domingo, 16 de novembro de 2008

GM E O SOCORRO PÚBLICO

NY Times:

"DETROIT — The rapidly deteriorating finances of General Motors are forcing the federal government to decide whether to bail out the largest American automaker or face the prospect that it might go bankrupt (...)"

"A rápida deterioração das finanças da General Motors estão forçando o Governo Federal (dos EUA) a decidir se ajuda a maior montadora americana ou enfrenta a possibilidade de sua falência (...)"

Dois dias atrás, o Presidente Bush afirmou categoricamente que o livre mercado era o melhor sistema que existia, de modo que eu não consigo entender por que empresas tão grandes como a GM que possivelmente são pessimamente administradas precisam ter socorro dos impostos para não irem à falência.

"Os empregos", você dirá. Mas se nós aqui debaixo do equador sofremos pressões absurdas durante tanto tempo para não subsidiarmos nossas empresas, não seria justo que lá eles também não subsidiassem? Eis aí a Embraer e nossa agricultura, que não nos deixam mentir.

Ora, se é livre mercado, deixe falir. Do contrário, não é tão livre assim. Certamente alguém pretenderá comprar por um preço módico daqui um tempo.

Se houve gestão temerária ou fraudulenta, que se apure de maneira séria, meta na cadeia os responsáveis e faça com que respondam com os bens pessoais por todas as dívidas trabalhistas e mercantís eventualmente restantes.

Ou aquele país não é sério o suficiente para fazer isso? Será que a justiça lá, também é só para os pobres, como na América Latina, as eternas repúblicas de bananas? Afinal, não posso crer que a revista Veja esteja mal informada e os Estados Unidos não sejam o melhor lugar do mundo pra se viver, onde tudo funciona e tudo é perfeito. A "maior democracia do mundo".

Quero ver o que dirá ao longo da semana a toda sapiente Mirian Leitão, a respeito do caso. Tenho pleno convencimento que ela terá a mesma opinião que tenho eu.


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