sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O DITADOR OBAMA

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Soube mais miudamente do "filósofo" Olavo de Carvalho através de um grande amigo meu, com quem já travei ótimas e proveitosas conversas de bar a respeito de quase tudo. Normalmente sobre política.

Eu já tinha ouvido falar desse senhor diversas vezes, mas sobre ele, pouco conhecia. Então meu amigo me fez a gentileza de jogar luzes sobre os escritos de Carvalho. Deste então, acesso eventualmente o blog dele para estar familiarizado aos nonsenses magnificos imortalizados na rede. Acho bem gostoso ler suas opiniões porque juro que me divirto. No decorrer do texto vou saboreando uma imagem mental, onde vislumbro um "filósofo" partidarizado, de direita; raivoso, babando sua ira sobre o teclado de uma máquina com Windows com a qual (suponho eu), ele não saiba lidar de maneira satisfatória.

Mas sou precavido. Não leio mais do que um texto por vez. Tenho medo de ser contaminado pela raiva ensandecida que ele alimenta por todos que não são como ele.

Bem, estou escrevendo isso agora como prólogo a um dos seus últimos textos, que transcrevo a seguir. Nesse texto,ele chama Barack Obama de ditador.

Curioso é ver o motivo pelo qual ele diz isso sobre Obama. Não é porque ele pretenda vigiar e-mails, cortar direitos individuais, mandar pessoas para uma prisão sem acusação prévia, torturá-las, alimentar uma guerra estúpida matando gente inocente para roubar as riquezas naturais de seu país (como Bush fez). Não, não é por este motivo.

Por favor, leiam este grande vislumbre do "filósofo" Olavo de Carvalho e façam vocês mesmos seu julgamento a respeito da saúde mental deste fantástico senhor.

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Sendo o presidente da República um funcionário pago com o dinheiro do Estado, é direito inalienável de qualquer contribuinte certificar-se de que o beneficiário dos seus impostos preenche todas as condições para ocupar o cargo, condições que não se resumem à vitória eleitoral, mas abrangem também as exigências constitucionais definidas dois séculos antes das eleições. Tal como em qualquer concurso público, o ônus da prova aí incumbe integralmente ao candidato: cabe a ele apresentar os documentos que atestem suas qualificações, não ao Estado ou ao contribuinte provar que ele não as tem.

Se alguns juízes têm sentenciado ao contrário, é porque os cidadãos americanos que vêm questionando a eleição de Obama nos tribunais erram ao usar como argumento principal as dúvidas quanto à nacionalidade do presidente eleito. Mesmo que Obama houvesse nascido no Capitólio em 4 de julho, seria dele a obrigação de prová-lo com documentos válidos. A simples recusa de atender a essa obrigação bastaria para evidenciar o desprezo do candidato pela Constituição, desqualificando-o automaticamente para o cargo de supremo defensor dela e das leis. Colocando no centro da discussão o problema da nacionalidade em vez da falta de documentos, os queixosos atraem sobre si próprios o ônus da prova, enfraquecendo uma cobrança que, sem isso, nenhum juiz teria como deixar de atender.

Por mais razoáveis que sejam em si mesmas, dúvidas são apenas isso: dúvidas. A recusa de mostrar documentos, ao contrário, é um fato, o fato mais comprovado ao longo de todo esse episódio. Na verdade, é mais que simples recusa: é toda uma engenharia da ocultação, montada simultaneamente nos EUA e no Quênia, para impedir qualquer acesso não só à certidão de nascimento, mas a quase todos os documentos do presidente eleito, sem os quais nada que sua propaganda afirme sobre ele pode aceitar-se como verídico, exceto por um ato de fé irracional.

A anormalidade da situação não consiste tanto na possível presença de um estrangeiro na presidência, quanto no fato de que esse ato de fé vem sendo exigido de todos os cidadãos americanos como se fosse um dever óbvio e inquestionável, ao ponto de qualquer tentativa de resistir a ele por via judicial ser condenada oficialmente como "lixo" (sic) pela assessoria de Obama.

Diante desse estado de coisas, não tem sentido perguntar se o novo presidente "vai" ou "pretende" instalar na Casa Branca um governo ditatorial. Antes mesmo de ele tomar posse, um gigantesco esquema ditatorial, concebido deliberadamente para colocá-lo fora do alcance da Constituição e das leis, já está em pleno funcionamento, com a cumplicidade ativa da grande mídia inteira e de uma boa parcela do Partido Republicano. Mais grave ainda: tão logo o comando obamista se certificou de que a blindagem montada em torno de seu líder fora aceita passivamente pela maioria do eleitorado, a proibição de perguntar foi imediatamente ampliada para outros domínios. Primeiro, o Federal Reserve anunciou que não ia mais divulgar os nomes dos recebedores de dois trilhões de dólares em "empréstimos de emergência", tornando virtualmente impossível a identificação dos responsáveis pela crise financeira. Segundo, a Comissão Federal Eleitoral recusou-se a investigar os 63 milhões de dólares em contribuições ilegais do exterior recebidas pela campanha de Obama.

Inacessível e intocável, o homem que não pode ser investigado já tem livre acesso aos mais altos segredos de Estado e prepara-se para reinar sob a dupla proteção da militância armada, transfigurada em “força civil de segurança pública”, e da Fairness Doctrine, que acabará com os programas radiofônicos de oposição.

Enquanto isso, os candidatos às sete mil vagas abertas no funcionalismo público federal são esquadrinhados nos mínimos detalhes das suas vidas (vetando-se desde logo os proprietários de armas), e toda expressão de hostilidade a Obama surgida na internet é vasculhada pelo Serviço Secreto em busca de sinais de "racismo".

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Não é estupendo?

Caso queira se divertir mais, vá direto ao site de Olavo de Carvalho.

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