terça-feira, 13 de janeiro de 2009

OLHOS DO NORTE: QUEM GOVERNA ISRAEL

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Sabemos que o assunto da Palestina e de Israel é repetitivo,cansativo até, para alguns. Mas não tem como não falar disso hoje em dia. Além do mais, informação além de não ocupar espaço, no nosso caso custa quase nada e vale muito em aprendizado.

Especialmente para ver se criamos, quem sabe um dia, a tal "democracia" que nos disseram que existia e era desejável. E se separamos o joio do trigo, tendo os subsídios para identificarmos efetivamente, quais são os países democráticos e os que apenas se utilizam desta palavra para enganar sorrateiramente seu povo, e todos aqueles outros sob sua influência.

Um bom artigo do blog Olhos do Norte nos dá uma preciosa pista sobre quem governa Israel. Convém saber disso para equalizarmos o que de fato, é terrorismo.

Veja:

Com base em informações do Wikipédia e instigado pela artigo de TÁLIB MOYSÉS MOUSSALLEM publicado na Folha é possível observar qual o passado daqueles que hoje governam Israel e lideram suas forças militares. Estes parecem que abandonaram o terrorismo civil pelo terrorismo de estado.

Irgun (em hebraico, ארגון‎, “organização”, forma abreviada de הארגון הצבאי הלאומי בארץ ישראל, translit. HaIrgun HaTzva’i HaLe’umi BeEretz Yisra’el; em português, “Organização Militar Nacional na Terra de Israel”, também chamada ארגון צבאי לאומי, transliterado como Irgun Tsvai Leumi; em português, “Organização Militar Nacional”) foi uma organização paramilitar sionista que operou durante o Mandato Britânico da Palestina (1931 - 1948). Em Israel, é comumente referida pelo acrônimo lexicalizado Etzel (אצ”ל), a partir da contração das iniciais hebraicas I.Z.L..

Foi criada em 1931, como resultado de uma cisão da Haganá, e, a partir de 1943, foi dirigida por Menahem Begin.

A Irgoun organizou a imigração clandestina de judeus na Palestina, assim como operações de represália e atentados contra civis árabes. Também lutou contra a presença britânica na região. Foi classificada pelas autoridades britânicas com organização terrorista.[1]

Após a proclamação do Estado de Israel, em 1948, a maior parte dos integrantes da Irgoun foi integrada ao exército regular. Antigos membros da organização também eram maioria entre os fundadores do partido Herut (”Liberdade”), criado no fim do mesmo ano. O Herout foi a matriz do atual Likud, partido de direita israelense.

O Haganá (em hebraico: ההגנה, “defesa”, também conhecida pela grafia inglesa Haganah) foi uma organização paramilitar judaica de cárater sionista, que se iniciou ainda na década de 1920 e lutava contra os pogroms árabes e a ocupação britânica na Palestina.

Foi com base no Haganá que as Forças de Defesa de Israel foram formadas, não só pelo treino militar dos seus membros, como pela sua proximidade com a Agência Judaica, de Ben-Gurion.

Vários israelitas conhecidos e que ocuparam postos importantes na vida de Israel fizeram parte do Haganá, como Yitzhak Rabin, Ariel Sharon, Rehavam Zeevi, Dov Hoz, Moshe Dayan, Yigal Allon e Ruth Westheimer.

Palmach: Foi fundado por Yitzhak Sade em 1941, com o objectivo de defender a Terra de Israel de qualquer ataque vindo das Forças do Eixo. Eram as forças regulares de combate da Haganá, o exército não oficial do Yishuv (comunidade judaica), durante o Mandato Britânico da Palestina. Foi constituída em 15 de maio de 1941 e pela guerra de 1948 já contava com três brigadas e auxiliares combates aéreos, navais e serviços de informação. Em novembro de 1947, o Palmach chegou a ter 5000 membros e foi de importância fundamental para o estabelecimento do Estado de Israel. Unidades de comando do Palmach integraram a Haganá e acabaram por se tornar o núcleo das Forças Armadas de Israel a partir de 1948.

Estas forças foram responsáveis pela seguinte ação militar:

Deir Yassin (em árabe دير ياسين), era uma vila palestina situada a cinco quilometros a oeste de Jerusalém. Deir Yassin ficou conhecida pelo massacre nela ocorrida por forças sionistas durante a guerra árabe-israelense de 1948.

Na vila com este nome, haviam casas de teto plano que enfileiravam-se num morro. Seus habitantes cultivavam damascos, azeitonas e vinhas em terraços na encosta da montanha. Como a vila encontrava-se próxima a diversos assentamentos judaicos e poderia facilmente ser cercada pelas forças sionistas, o muctar ou prefeito havia feito um acordo de não-agressão com os judeus dos assentamentos vizinhos-e, apoiado nesse acordo, havia negado permissão para que forças árabes usassem a cidade como base.

Em abril, comandantes locais dos grupos terroristas Irgun e Stern procuraram o comandante da Haganá em Jerusalém, David Shaltiel, desejando tomar parte na operação destinada a abrir um corredor entre Jerusalém e Tel-Aviv. Embora receoso, Shaltiel acabou por autorizar o ataque, embora argumentasse que haveria outros motivos mais valiosos do ponto de vista militar. A operação foi chamada de Unidade, por reunir numa só ação os três setores das forças judaicas—Haganá, Stern, Irgun—, embora a primeira entrasse, a princípio, apenas com apoio “logístico” e armamentos, além de enviar um “observador”, o jovem oficial Meir Pa’il. Nos dias seguintes, os líderes dos dois grupos terroristas reuniram-se para planejar o ataque, que visava “quebrar” o moral árabe e criar pânico entre os árabes palestinos. Segundo um comandante da Irgun, a maioria dos comandantes presentes às reuniões “decidiu pela liquidação de todos os homens da aldeia e quaisquer outros que se opuséssem a nós, mesmo que fossem velhos, mulheres ou crianças”.

Na madrugada o dia 9 de abril de 1948, a força de assalto sionista, com 120 homens, aproximou-se da aldeia. Os sentinelas, armados com velhos rifles turcos, alertaram a população, que rapidamente começou a fugir para as aldeias vizinhas, enquanto alguns homens faziam frente aos invasores. No começo, os sionistas fizeram pouco progresso; segundo o observador da Haganá, Meir Pa’il: “Eles conseguiram ocupar apenas a metade oriental da aldeia, não conseguindo ocupar a parte ocidental. Dez ou doze árabes atiravam contra eles usando apenas rifles, não tinham armas automáticas, e seguraram-nos do lado oriental”. Percebendo a dificuldade dos invasores sionistas, o próprio Pa’il enviou um mensageiro a uma base próxima da Haganá, solicitando reforços. Logo, um pelotão da Palmach (a força principal da Haganá) chegou aldeia, ocupando-a em poucos minutos e sem nenhuma baixa. Com a vitória, o pelotão da Palmach retirou-se, deixando as ações sob responsabilidade dos comandantes terroristas.

O que se seguiu na aldeia foi a mais brutal selvageria, e embora até hoje a literatura sionista e israelense divida-se quanto aos seus motivos e consequências, há unanimidade entre historiadores árabes e ocidentais, e entre observadores de organizações humanitárias. de que o que houve em Deir Yassin foi uma matança deliberada e cruel da população civil com o objetivo de atemorizar os habitantes de toda a região e provocar sua fuga. Anos depois, o jornal judaico-americano Jewish Newsletter relatou:

” Depois que os homens da Haganá se retiraram, membros da Irgun e do Grupo Stern perpetraram as mais revoltantes atrocidades: 254 homens, mulheres e crianças árabes foram massacrados a sangue frio e seus corpos mutilados foram atirados em um poço; mulheres e moças árabes capturadas e trazidas para Jerusalém em caminhões e conduzidas em parada pelas ruas, onde eram humilhadas e cuspidas. No mesmo dia, os irgunistas deram uma entrevista à imprensa na qual disseram que a matança coletiva era uma “vitória” na guerra de conquista da Palestina e da Transjordânia”.

Para completar a ocupação, os terroristas jogavam granadas pelas portas das casas e metralhavam indiscriminadamente a todos os que viessem pela frente. mulheres tiveram suas barrigas rasgadas por baionetas, e crianças foram mortas em frente a suas mães. Uma comissão inglesa que entrevistou sobreviventes alguns dias depois, conclui que “muitas atrocidades sexuais foram cometidas pelos atacantes judeus. muitas mulheres foram estupradas e depois trucidadas. Mulheres idosas também foram molestadas”. Alguns corpos foram encontrados com mais de 60 tiros, ou com membros amutados. Quinze casas foram dinamitadas, incluindo a casa do muktar, enquanto as demais foram saqueadas.

De acordo com o médico da Cruz Vermelha, Dr. Jacques de Reynier: “A limpeza foi feita com metralhadoras e depois granadas de mão. Foi terminada com facas, qualquer um podia ver isso”. O médico suíço ficou particularmente chocado por uma das terroristas que segurava uma faca. “Uma bonita jovem israelense com olhos criminosos, mostrou-me uma faca com sangue ainda pingando, ela me mostrava aquilo como se fosse um troféu”. O comportamento dos terroristas sionistas lembrou o médico da Cruz Vermelha de seu serviço durante a segunda guerra mundial, quando lhe veio a mente uma cena em que viu “uma jovem nazista apunhalar um casal de velhos sentados em frente de sua cabana”.

O saldo do massacre foi de 254 civis palestinos mortos, grande parte constituída por crianças, mulheres e idosos. Os sobreviventes fugiram aterrorizados, abandonando a aldeia e disseminando o pânico entre a população palestina. Entre os invasores, o número total de mortos foi de QUATRO.

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