O TSE cassou a candidatura de Jackson Lago, do PDT por suas atribuídas fanfarronices em abuso do poder econômico e irregularidades ao governar.
Nenhum comentário a respeito até porque nós aqui debaixo não dispomos dos autos do processo para serem lidos e consequentemente, se poder emitir opinião.
Mas o que me tem chamado a atenção é a absurdice em que se transformaram as eleições no Brasil. Ontem ouvi no rádio que um comentarista da BandNews Curitiba disse que o Governo Federal só estaria disposto a construir em parceria com o Governo do Estado um milhão de casas populares até 2010 porque esse será um ano de eleição.
Ora, temos eleições a cada dois anos. Se for assim, nada poderá nunca ser feito.
Mas o que convém destacar é que de fato certa parcela da imprensa não consegue sossegar até que os seus escolhidos estejam no poder. Pode faltar 3 anos e 11 meses para o próximo pleito. Já se começa a falar, a martelar, a buzinar a tal da sucessão.
Isso, amigos, é falta de notícia. Naturalmente que o meio político se movimenta desde o minuto seguinte ao resultados das urnas. Assim como o meio futebolístico também se movimenta na entresafra dos campeonatos. Isso não significa que tudo seja reportável.
Mas existem colunas políticas e desportivas para serem preenchidas todos os dias nos jornais, 365 dias por ano. Se não tem notícia, o jeito é inventar alguma. Por isso, não devemos nos assustar ao ver tolices das mais absurdas serem publicadas e divulgadas na mídia cotidiana.
Especialmente quando favorecem os queridinhos da imprensa.
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