quarta-feira, 10 de junho de 2009

BRASIL, FMI

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Como o mundo dá voltas!

Me lembro como se fosse ontem, que dez anos atrás eu assistia ao Bom Dia Brasil e ouvia a sabe-tudo Mirian Leitão falar que o Brasil estava passando novamente por dificuldades por causa da crise internacional.

Naquele momento eram uns paísécos da Ásia mais a Rússia dando seus problemas. Naqueles tempos, qualquer espirro de um zé-mané no país mais longe do mundo, era capaz de nos deixar de joelhos.Um distante 1999. Quem tem mais de 30 anos de idade, já é capaz de raciocinar a respeito.

E hoje leio no UOL que o Brasil está emprestando dinheiro para o FMI. Bem ao contrário do que víamos naquela época. Antigamente tínhamos que rastejar e pedir clemência. Pelo amor de Deus para nos emprestarem algum. E nossas empresas eram vendidas para cobrir os rombos da dívida. Em 2000 por uma questão de meses, a Petrobrás não foi vendida.

Se isso tivesse acontecido, estaríamos pagando R$ 4,50 pelo litro da gasolina atualmente, e não teríamos carros flex circulando nas ruas. Convém lembrar que os motores flexíveis surgiram em 2003 em um esforço do governo para estimular e popularizar sua fabricação.

Também vale lembrar que em 2003 não estávamos mais nas mãos de "certos" senhores que pintaram e bordaram, mas que esqueceram tudo e volta e meia aparecem na televisão ou nos jornais tentando dar alguma lição de moral.

Ok, não viramos ainda um país rico. Mas se tudo continuar assim, em menos de 5 aninhos, vejam bem, 5 ANOS, já estaremos entre as 6 maiores economias do planeta.

Basta lembrar que nesta mesma data em 99, éramos a décima-quinta economia mundial, e tudo caminhava para sermos a 16a. Hoje os tempos são outros, voltamos a estar em oitavo lugar, posição que os militares nos deixaram e que Sarney, Collor e FHC fizeram a gentileza de jogar no lixo.

E pra quem pensa que isso significa muito pouco, vá refazendo as contas. As 6 maiores economias do mundo têm muito pouca gente na rua, pouco desemprego e escola para quase todo mundo.

É tudo uma questão de visão. Tinha gente que achava que era preciso fazer o "bolo crescer" antes de dividí-lo. Ele crescia e dividiam só com os amigos, claro. Hoje notamos que o certo é primeiro dividir, para que todo mundo ajude a colocar fermento nessa massa.

Clique aqui para ler a notícia do UOL sobre o Brasil emprestando dinheiro para o FMI.

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