segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A OPOSIÇÃO E AS "REGRAS CLARAS"

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O vestal Arthur Virgílio falando sobre a "pressa" do governo em votar o pré-sal:

"Já existe uma pressa que é da importância da matéria. Se todos estiverem dispostos a fazer uma discussão séria, os projetos serão aprovados com agilidade. Mas colocar caráter de urgência é pensamento de tropa de choque. E, no Senado, eles não têm maioria, o tamanho da base e da oposição é equivalente. Se eles não discutirem com seriedade, não terão maioria para aprovar as matérias", afirmou Virgílio. "O pré-sal é um projeto de Brasil, o governo não pode discutir o assunto com cabeça de tropa de choque". Veja.

Cômico é perceber que, primeiro, o que esse homem fala, ninguém escreve. E segundo, usando nossos sistemas de decodificação de tolices, entendemos que a tal "discussão séria" a que se refere Virgilio na verdade pode ser traduzido por, pura e simplesmente, "privatização".

Explica-se. Virgilio e a oposição tem interesse em prorrogar ao máximo a discussão do pré-sal sem fechar negócio. Imaginam que se levarem a Presidência ano que vem, vão poder rifar as novas riquezas do petróleo como fizeram com as da Vale, vendendo por MIL vezes a menos do que o preço de valor real.

E como ele mesmo disse na matéria, a oposição vai barrar porque o governo não tem maioria no Senado. Traduzindo isso também, significa que ele e seus comparsas estão pouco se lixando para o que é nacional. Se utilizam do discurso truncado (para o povo) para dar o recado que é entendido pelos profissionais da área e os grandes especuladores: "Nos ajudem com muita grana a barrar esta discussão, que nós venderemos por preços de banana mais tarde pra vocês".

Era a mesma ladainha que Mirian Leitão usava, quando Don Corleone ainda era presidente, para dar o recado dos empresários ao governo. "Nós investiremos se tiverem regras claras". Não vá você imaginando que os contratos do governo eram mal redigidos, não; que eram confusos. Não eram. Com "regras claras"
Mirian queria apenas dizer regras "favoráveis" a nós.

Deu no que deu. Por pouco você não está sentado em um país inteirinho privatizado. E claro, pagando o altíssimo preço dessa pilantragem. Igualzinho um tal de pedágio, que tanto falaram que iria ser baixo por causa do número de carros e da concorrência.

Igualzinho.


E o  zé-povinho, será que cai nessa de novo?

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sábado, 29 de agosto de 2009

VASSALO

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Se você tiver 5 minutos, leia este fabuloso especimen de denúncia, mostrado pelo jornalista Luiz Carlos Azenha. Ele mostra documentos da inacreditável atitude vassala, do vassalo Fernando Henrique Cardoso e dos vassalos comparsas que por muito pouco, não venderam o Brasil inteiro. Vassalos, e na minha opinião, quem não tem o menor apreço pelo próprio país, sinceramente, não deveria viver nele.

Mas FHC e sua corja ainda vivem aqui, apesar do desprezo que sentem por tudo o que é nacional (inclusive falar em inglês ou francês enquanto era presidente, quebrando o protocolo internacional onde cada representante, em demonstração de SOBERANIA, fala em seu próprio idioma) porque têm esperança de continuar seu projeto subserviente. O único que eu não entendo é por qual razão os militares brasileiros, a despeito de serem de direia, apóiam esta cambada de vagabundos lesa-pátria. Os milicos podem ter todos os defeitos do mundo mas até onde me consta (salvo engano) são patriotas. E em sua época de governo, criaram uma infraestrutura fantástica ao arrepio do que queriam os americanos. Infraestrutura esta que foi quase inteira vendida a preço de banana podre aos gigantes do norte, por este grupelho de vendilhões.

Clique aqui e vá até o texto do Azenha.

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

CURIOSAMENTE, O MUNDO NÃO ACABOU!

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Algumas vezes a gente fica sem saber em quem acreditar quando lê ou assiste alguma coisa da chamada "grande" imprensa.

Apesar da especialista em meio ambiente (especialista em ambiente inteiro) da Globo viver dizendo que a Amazônia está acabando e que o planeta vai desaparecer em 35 dias, surge uma manchete dessas no Terra, um portal que não é atrelado a nenhum grande grupo de comunicação tradicional.

Desmatamento caindo e floresta se regenerando!

A Mirian não vai gostar nada, nada disso, na segunda-feira...

 
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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

SARNEY, LINA, GRIPE.

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Em uma acalorada discussão em uma padaria, entre uma garfada de empadão e um gole de suco, vi um amigo preocupado com a ridícula fanfarronice levada a cabo pela imprensa igualmente ridícula do Brasil, em relação ao encontro que nunca existiu da tal Lina com a Ministra Dilma.

Subvertendo toda a lógica do direito, a imprensa, o PFL (ops, DEM) e os tucanos esperneiam dizendo que é Dilma quem tem que provar que não houve encontro. E não o contrário. Isso porque em audiência no Congresso, a própria Lina, demonstrando que estava meio arrependida de ter embarcado nesta furada, se contradisse. Depois desdisse o que disse. Mais tarde voltou a dizer. E depois desdisse de novo.

Lina, cujo marido foi ministro de FHC (medíocre, diga-se) pela sua própria história, já deveria levantar suspeitas quanto à sua isenção e sua capacidade de acusação.

Depois, a vemos saindo da casa do demo Agripino Maia. Suspeitíssimo.

Mas ora, ainda que não se achasse nada estranho a esposa de um ex-ministro fiel a FHC, ser orientada por deputados e senadores da oposição, deveria ao menos a imprensa, SE FOSSE ISENTA COMO ADORA DIZER QUE É, levantar a seguinte questão:  "se é tudo verdade, porquê é tão difícil fazer prova, então?"

Comprovado está que a Ministra só esteve durante oito dias na cidade, ao mesmo tempo em que estava Lina. Mesmo assim, as agendas não batem, as câmeras de segurança não registram nada e nenhum passarinho azul tem alguma coisa mais chocante pra falar. Mas isso tudo não basta. Mesmo Lina tendo dito em seu depoimento que "achou" que a Ministra a pressionou, mas que poderia ter sido impressão dela, não é suficiente para a "grande" imprensa parar de publicar bobagens. Não é suficiente para os demo-tucanos fecharem o bico e tentarem pensar em alguma proposta decente para as próximas eleições.

Que nada! Querem é ganhar no tapetão.

Mas ao contrário do que afirmou o dono do Ibope ( o mesmo instituto que por coincidência sempre mostra a Globo vencendo em audiência, mesmo quando perde), José Chirico está no topo de seus votos. Justamente aqueles que teve nas eleições de 2002 e que seu colega narigudo teve nas de 2006. Ou seja, os magros trinta e poucos porcento de votos que não ganham pleito algum no Brasil.

O PSDB, para a desgraça da população (que merecia uma oposição aguerrida de propostas) não tem uma plataforma para 2010. O que vão dizer? Que os juros estão altos? Bem, NUNCA estiveram tão baixos. Que a economia está uma droga? Bem, NUNCA esteve tão bem. Que são competentes administradores? Claro, o Rio Grande do Sul que o diga.

Vê? O PSDB infelizmente pretende ganhar na base do grito. Com a ajuda da mídia, claro, que adoraria novamente se refestelar nas gostosas e generosas verbas publicitárias com as quais os tucanos sempre lhes presentearam.

Perde você, cidadão de bem, que liga o Jornal Nacional para saber de alguma coisa útil e só escuta da tal gripe (que mata 20 vezes menos que a dengue) e da história da Lina, a mulher do ministro do FHC, acusando uma Ministra de ingerência. Sem claro, provar uma vírgula.

Assim, até eu.

Ah, e claro. Tem o Sarney também. Porque óbvio, ele virou desonesto agora. Não era desonesto antes, quando fazia parte da base de apoio de Don Corleone.

O PSDB acha que ganha eleição assim. Não esquente a cabeça, meu amigo preocupado. O povo já não é mais tão burro como antes.

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A MÍDIA ACHA QUE VOCÊ É BURRO

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Do blog do Azenha, sobre a besteira da tal demitida da Receita Federal, Lina Vieira, que acusa Dilma:

"do blog do Ailton Medeiros, que fica aqui

A ex-secretária da Receita, Lina Vieira, consultou duas vezes o senador José Agripino Maia uma semana antes dela depor na Comissão de  Constituição e Justiça do Senado.

A primeira conversa foi por telefone. A segunda no apartamento do próprio senador em Natal.

Nota do Viomundo: A blogosfera faz o trabalho que a mídia corporativa deveria ter feito. Não faz por incompetência? Ou porque está engajada em um projeto político? Curiosamente, no sábado, 22, a Folha de S. Paulo publicou uma notinha dizendo que o marido de Lina Vieira foi ministro no governo de Fernando Henrique Cardoso. Uma notícia que o Viomundo tinha dado na noite do dia 20, baseando-se no blog Amigos do Presidente Lula. Folha, Estadão, Organizações Globo e Veja estão cometendo harakiri bem diante de milhares de leitores, ouvintes e telespectadores.

Se você acompanha o caso pela blogosfera, já sabe:

1. Lina viajou para Natal no dia 19 de dezembro, supostamente data do encontro entre ela e Dilma Rousseff. Dilma cumpriu agenda pública em Brasília. Quem deu essa notícia primeiro foi a CartaCapital;

2. Levantamento de Stanley Burburinho, publicado no blog do Nassif, a partir da análise das agendas de Dilma e Lina, mostra que nos meses de novembro e dezembro de 2008 houve apenas sete dias úteis em que as duas estavam ao mesmo tempo em Brasília, ou seja, só nessas datas o suposto encontro seria possível;

3. Blogueiros descobriram que Lina, além de casada com um publicitário que foi ministro de FHC, tem uma teia de relações com políticos de seu estado de origem, o Rio Grande do Norte. E agora, essa: foi à casa de Agripino Maia em Natal. Qual o motivo do encontro?  "

Tsc, tsc, tsc... nossa "grande" imprensa continua pensando que VOCÊ é um idiota. E que só se informa pelos veículos deles. Vivem num mundinho apartado, estes senhores. Pensam mesmo que não existe internet nem ninguém disposto a mostrar os fatos.

Clique aqui para ver a mesma ladainha. O Estadão falando para seu grupo de amigos.
Clique aqui para ver que o Estadão distorce até a lei brasileira pra fraudar manchetes. 
Clique aqui para ver o fútil mundo de Caras propagado por Ana Maria.
Clique aqui para ver o melhor de todos. Regina Duarte dizendo que tem medo do comunista Lula.
Clique aqui para saber mais sobre a Glasnost e a Perestroika.
Clique aqui para saber mais sobre o Capitalismo e o Comunismo.
Clique aqui para ler um pouco sobre a América.
Clique aqui pra ver Gorbachov, o que começou a destriuir o país de Pet, vindo ao Brasil falar pra tucanos.
Clique aqui para ver o pai dos jornalistas americanos, falando sobre socialismo.
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MARINA, A INGÊNUA

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A ex-Ministra Marina Silva é merecedora de respeito. Ela não é como Cristovam Buarque ou Heloisa Helena. Ela tem conteúdo, de verdade. Os outros dois saíram atirando do PT porque o partido não lhes deu o que eles achavam que mereciam. Buarque foi ainda pior, porque teve a pasta da educação nas mãos, e não conseguiu fazer uma vírgula, sequer.

Deixou claro que é apenas um tagarela que adora ser pedra. Quando vira vidraça, foge assustado.

Mas com todo o respeito que Marina merece, sua frase, de que é uma "mantenedora de utopias" causa certa estranheza. Primeiro porque não creio que a ex-Ministra seja ingênua. Talvez, vá lá.

Mas ir para o PV? O PV do Gabeira? O PV que apóia o Serra, Ministra? Um partido que tem como máxima a questão ambiental mas na prática não passa de um amontoado de embrulhões? Utopia, Ministra? Igual ao Roberto Freire ao sair do partidão e fundar o PPS?

Até o PSOL, com toda a ladainha que eles produzem magnificamente porque falam pelos cotovelos, seria capaz de levar a sério suas propostas para o meio-ambiente. Mas não o PV de Gabeira, o adorado pela Veja.

Marina infelizmente caiu no canto da sereia. Uma pena.

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sábado, 22 de agosto de 2009

IGUAL AO SERRA

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Vale a pena dar uma olhada neste vídeo sobre Aécio Neves. Qualquer semelhança com o modo Serra de governar (a imprensa) não é mera coincidência. É o "choque de gestão" que o brasileiro tanto já ouviu falar a respeito da "competência" tucana.



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ZELAYA, DÊ ADEUS À PRESIDÊNCIA

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Este blog já adiantou que seria bobagem esperar o retorno de Zelaya à presidência de Honduras. Obama não quer fazer pressão, porque ele mesmo está sendo pressionado pelos republicanos linha-dura que são quem verdadeiramente mandam na política externa estadunidense. E sem a pressão americana, claro, o presidente golpista daquele país se sente livre para agir.

Ele tem tanta certeza da impunidade, tanta certeza de que Cheney e McCain estão por trás lhe dando guarida que insultou Barack Obama chamando-o de "negrinho". E o que Obama fez? Rigorosamente nada.

Claro que aqui não se esperava um bombardeio sobre as casas dos hondurenhos, como fizeram com o Iraque e os moradores das cavernas do Afeganistão. Mas o mínimo que deveria haver seria uma chamada do embaixador dos Estados Unidos daquele país, como forma de dizer que não se pode ir falando o que quer, desse jeito. Instigando conceitos nazi-facistas. Mas qual o que... Obama não só não chamou o embaixador de volta, como foi este distinto senhor o que comprovadamente esteve por detrás do golpe, oferecendo informação e apoio logístico aos déspotas. Lembremos que por muito menos do que isto, Bush tirou o embaixador da Venezuela e da Bolívia. E olha que lá os presidentes foram eleitos democraticamente, não derrubaram ninguém do poder.

Verdade que Obama atravessa dias difíceis em seu governo. Segundo o Jornal Financial Times, apenas 49% dos estadunidenses apoiam seu governo. E boa parte disso ocorre por causa da política externa. O cidadão americano normal, está acostumado que seu presidente atue na base do "big stick", que é o porrete na mão, contra os países mais fracos (lembremos que os EUA jamais atacaram NENHUM país forte). E como Obama prometeu não invadir lugar algum, os noticiários inflamam sua suposta fraqueza. Pior, com a economia não estando lá aquelas coisas, o nobre Presidente americano tem muitas coisas para se preocupar, além de um "paiséco" produtor de bananas chamado Honduras.

Assim os dias vão passando. Os presidentes dos outros países das Américas, por mais que discursem, não dispõem de instrumentos de pressão eficazes para o retorno da democracia a Honduras. Quase todo o comércio hondurenho está atrelado aos EUA e portanto, só eles tem poder diplomático para fazer alguma coisa. Até porque nós aqui também temos outras coisas graves para nos preocuparmos. Por exemplo, a instalação das bases americanas na Colômbia, sob os augúrios do ex-narcotraficante Álvaro Uribe (veja porque) que ocupa a presidência daquele país.

Aliás, Uribe vem tentando um plebiscito que mude a constituição para que ele possa se candidatar a mais um mandato. Até a presente data, não ví ninguém chiar. Não ví os abobalhados da Band News falarem nada. Não ouvi nossa mídia reclamar.

Afinal, para quem não se lembra, o argumento dos golpistas de Honduras era justamente esse. O Presidente Zelaya ter tentado fazer um plebiscito para descolar mais um mandato. Coisa que eles achavam absurdo. Boris Casoy também achou, mas não disse nada quando FHC pagou 200 mil dólares para cada congressista aprovar a reeleição.

Como a Colômbia é apoiada pelos EUA e por algum motivo que eu realmente desconheço, nossos jornalistas adoram fazer papel de capacho da América, os dois pesos e duas medidas na nossa imprensa, vão continuar prevalecendo. E também vão continuar prevalecendo os dois pesos e as duas medidas da política externa americana.

E Zelaya vai se esquecendo que um dia foi Presidente de seu país.

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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O CANTO DA SEREIA

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Marina Silva não é duas caras como HH. Mas infelizmente, está fazendo papel igual. Apenas para aclarear, veja nesta ótima entrevista, para qual partido a ex-Ministra, ingênua e bem intencionada de nascença, está indo (aqui, o original no Outro Lado da Notícia).

"Deputado rompe com o PV e alerta Marina

Em entrevista ao Brasília Confidencial, o deputado estadual Major Olimpio, de São Paulo, acaba de romper com o PV. Ele afirma que o PV abre mão até de seus projetos ambientais em nome de um “apoio cego” à aliança PSDB-DEM. Rebelado desde o início do mandato, em 2006, Major Olímpio aponta o fisiologismo do partido e a censura que o PV impôs a suas denúncias contra o Governo José Serra (PSDB). Para a senadora Marina Silva (PT), que pode fazer o caminho contrário, aderindo ao PV para concorrer à Presidência da República, ele manda um recado: “Você não merece esse engodo”.

Policial militar por 29 anos, eleito em 2006 pelo PV com 52.386 votos para a Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado fez um acordo com o partido e ficou com o mandato, depois de alegar justa causa para deixar a legenda. PT, PDT, PSOL e PTB estão sondando o deputado, que adianta: “Não vou simplesmente trocar de cela”.

O senhor deixou o PV ou foi o PV que o deixou?
Eu deixei o PV. Entrei com uma ação na Justiça, inclusive, alegando justa causa. Depois, recentemente, eles me procuraram para um acordo. Fiquei com o mandato e retirei a ação.

O que o senhor alegou nessa ação?
Até as censuras e discriminações que sofri. Para você ter uma idéia, eu fui proibido de fala em nome do partido. Fui excluído da vice-liderança… O caso é que, nas eleições passadas, o PV teve candidato próprio em São Paulo e, portanto, não compunha a base de apoio do José Serra (PSDB). Então, legal e moralmente, não há nenhum compromisso do PV com esse governo.

O senhor faz oposição isolada ao governador Serra. Como isso começou?
Eu não poderia jamais, como filho de servidor, como policial durante 29 anos em São Paulo, me prostrar diante desse desmonte, desse absurdo que o governador tem feito no serviço público, na polícia. Eu não me elegi para me prostrar diante do governador. O PV fez isso em troca de um cargo, de uma Secretaria de Assistência Social. E em troca de duas secretarias do aliado de Serra, o prefeito Gilberto Kassab (DEM). Eu descobri que a candidatura do PV foi um jogo de cena. Eu entrei nessa porque nunca tive muita habilidade política, nessa política de cartas marcadas. Em minha vida, eu passei 29 anos na polícia, correndo atrás de bandidos. Eu não soube entender que era tudo uma grande armação. Foi uma campanha armada para que eles se jogassem depois nos braços de Serra e Kassab.

Como o senhor percebeu isso?
Logo no começo do mandato eu entendi. Meus sete colegas de bancada votaram em favor de vetos de Serra a projetos ambientais. Um deles era para a despoluição dos rios. Olha, eles se esqueceram até dos princípios ambientais. É uma obediência cega ao Serra. Chega ao absurdo, ao desrespeito absoluto ao eleitor. Eles (os deputados do PV) nem comparecem muito às sessões. Por causa do meu comportamento, fui destituído da condição de vice-líder e nem podia mais falar pelo partido nas sessões. Eu virei um deputado zumbi. CPIs, então, nem pensar. A coisa que eu mais aprendi na minha carreira policial foi investigar bandidos. Mas nunca vi uma CPI nessa Assembleia de São Paulo. Até meus projetos o PV mandou que eu retirasse. Um deles, por exemplo, previa melhorias nas condições salariais dos policiais, que é o meu setor eleitoral. Queriam me destruir no meu segmento.

O senhor propôs uma CPI para investigar o Governo Serra?
Sim, em 2007. Vou falar disso porque tenho informações fidedignas. As tropas me informam de tudo e eu documento. Mas não consegui assinaturas suficientes para uma CPI. O fato é que os helicópteros da Polícia Militar viraram táxi-aéreo de “aspones” e secretários do governador. Para você ter uma idéia, houve um sábado (em 2007) que o Goldman (Alberto Goldman, vice-governador de São Paulo) pegou seus chinelinhos e seu cachorro e chamou um “táxi-aéreo do governo”, que era, na realidade, um helicóptero de resgates da PM, para ir passear em Campos do Jordão. E isso ainda acontece nesse governo. As madames, mulheres dos usuários desse “serviço”, reclamaram então que nos helicópteros havia fuzis e elas não gostavam dos fuzis no seu táxi-aéro. Mandaram tirar; e a PM teve que retirar. Olha, isso é o fim do mundo. Fico revoltado, porque esses helicópteros devem servir para as ações policiais, não para transportar madames nem gente que quer passear com o cachorrinho em Campos do Jordão, nos sábados ensolarados. Mas o PV me mandou calar a boca.

E o senhor não denunciou de outra forma?
Sim, pedi a CPI e também denunciei o caso à Procuradoria da Justiça do Estado de São Paulo. Sabe qual foi o resultado? O parecer foi de que esse uso dos helicópteros pelo governo é legítimo. Mesmo com as aeronaves de socorro. Então, o governador pode tudo.

Houve alguma outra situação em que o senhor ficou indignado?
Muitas. Quando houve a inundação no Maranhão, São Paulo mandou 30 bombeiros para lá. Eles foram enviados em um avião da FAB. Ajudaram e tal. Na volta, não tinha mais como eles voltarem no avião da FAB. Sabe o que o governo paulista fez? Nada. Os 30 bombeiros passaram três dias molhados, feridos, cansados, no aeroporto do Maranhão. O governo paulista não queria pagar passagens para os 30 bombeiros voltarem para suas casas, depois dessa missão autorizada. No último dia 3 eu fiz essa denúncia no Plenário. Sabe como eles voltaram? Nós, policiais, pagamos as passagens para os colegas com um fundo nosso mesmo, que mantemos para garantir café e bolachinhas nos quartéis. Nós, policiais, pegamos desse dinheiro e pagamos as passagens para os colegas. Na volta, eles nos contaram que não receberam sequer as diárias pelos dias que passaram lá, ajudando a salvar vidas. Como é que eu, um policial por 29 anos, posso apoiar esse governador?

O senhor já decidiu seu futuro político? Vai se filiar a um partido de oposição?
Olha, por enquanto, só tenho duas certezas: nunca mais o PV nem o PSDB e seus apoiadores. Eu não posso sair de uma cela para entrar em outra cela. Tenho até o dia 30 de setembro para decidir. Fui convidado pelo PT, PSOL, PDT, PTB. Eu me dou muito bem com o PTB, por exemplo, mas eles também apóiam o Serra. Então, eu vou avaliar isso muito bem, porque agora o mandato é meu, não do PV.

Nesse momento em que o senhor rompe com o PV, a senadora Marina Silva (PT) avalia a sua adesão ao partido para garantir uma bandeira ambiental para disputar a Presidência da República. O senhor daria algum recado à senadora?
Muito claramente: Marina, pense muito bem. Você tem uma história de vida… Os princípios do PV são fantásticos no papel, na conversa. Mas não são reais. Você não merece esse engodo."

 
Clique aqui para ver como Serra trata quem ousa lhe desafiar.
Clique aqui para ver que o Vox Populi diz que Dilma pode vencer já no primeiro turno.
Clique aqui para ver que o estadinho publicou que a maioria prefere candidato de Lula. 
Clique aqui para ver o estadinho não falando nada da maquete do Serra, mas reclamando do Lula.
Clique aqui para ver o desespero do Estadão para dizer que Dilma não está empatada.
Clique aqui para ver Petkovic defendendo o socialismo e deixando Ana Maria Braga com cara de planta.
Clique aqui para ver o tolo Estadão falando para a meia dúzia de assinantes que tem.
Clique aqui para ver que o Globo acha que é melhor o país parar de crescer.
Clique aqui para ver que nem Serra defende FHC.
Clique aqui para ver o tapa de luvas em "nazy" Casoy. Dilma samba com garí no carnaval.
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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

GLOBO X RECORD. NOVO ASSALTO

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O site do Azenha traz um ótimo texto sobre a "democracia" da mídia, notadamente da Globo. Muitos já disseram que o Azenha é suspeito, bem como o Rodrigo Vianna. Afinal, os dois trabalham para a Record, leia-se Igreja Universal, leia-se Edir Macedo.

Talvez sejam suspeitos em razão da guerra fratricida entre os Marinho e Macedo. Por vontade própria ou não, tomaram partido.

Tarde dessas conversava com um amigo. Ele me perguntou o que eu achava de tudo isso. Se eu estava do lado de alguém. Eu disse que não, pois quero em verdade, que ambos se explodam e em razão disso, tornem o mundo um lugar melhor. Mas se eu tivesse que escolher (a muito custo, claro) ficaria com a Record e o Macedo.

Até onde eu sei (bem dito, até onde eu SEI) Edir Macedo não emprestou carros pra ditadura torturar e esconder pessoas como fez a Folha de S. Paulo, não apoiou abertamente o golpe assassino no país como fizeram as Organizações Globo e o Estadão nem bajulou descaradamente os Estados Unidos, às custas de vender o Brasil e a riqueza dos brasileiros, como fizeram esses três juntos, mais uma cambada de bandidos que mantém o poder há séculos e que agora, estão loucos para retornar, pintados de carneirinhos sem sombrancelha ou gordos boquirrotos nas tribunas do Senado.

Sorte a nossa que estamos em 2009 e existe a internet. Se fosse 15 anos atrás eles já tinham tirado o Presidente (como fizeram com Collor, a quem ajudaram e depois se cansaram) e colocado algum laranja para continuar a dilapidação da pátria.

Clique aqui para ler o artigo do Azenha.

E aproveite e assista a maravilha que é a televisão para a cultura e a democracia do mundo. Perceba o que um órgão privado faz com uma concessão pública, que é de todos os brasileiros. Veja como é possível falar 4 minutos sem dizer absolutamente nenhuma palavra verdadeira. E estar no programa mais assistido do país. E querer supor (e muitas vezes conseguir) que alguém esteja de fato, acreditando.

ISSO é a "grande" imprensa do seu país. É NISSO que muita gente confia.



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JOSÉ SERRA

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A teoria evolutiva de Darwin!


Clique aqui para saber porque nossa imprensa prefere que o Brasil seja sempre de Terceiro Mundo.
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

FLÁVIO ARNS

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Você sabe que o mundo é dos espertos. E na política o que voa mais alto, rasteja.

Flávio Arns, senador pelo PT do Paraná já há algum tempo queria deixar a sigla. Mas por causa da fidelidade partidária e o medo de perder o mandato, ficou na dele. Só que esta semana fez uma ceninha básica no Congresso pro causa do arquivamento das denúncias contra Sarney. Disse que o partido jogou a ética no lixo.

Justiça seja feita, o PT não é santo, e por causa disso, muita coisa rola. Um dia ouvi um filiado falando para outro, que acabava de entrar na legenda, mas estava meio chateado com certas coisas. O filiado disse, tentando colocar panos quentes, "Não mude "de" partido, mude "o" partido". Por esta indignação, onde o cara já queria sair da sigla antes mesmo de entrar, dá pra ter uma base que certos políticos não são lá o que gostam de fazer parecer na mídia.

De toda forma, nosso assunto era o Senador Arns. É "deste" tipo de político que estamos falando.

Ele, com seu rompante de ética desta semana, falou que vai recorrer ao TSE pra poder deixar o partido sem perder o mandato.

Ele sabe bem o que fala porque não seria a primeira vez que sai de uma sigla. Pra quem não se lembra, Arns era oriundo do PSDB. De verdade, nunca deixou de ser tucano, apenas tinha pintado as penas de vermelho. Não foram poucas as vezes que votou contra as diretrizes do partido. Se não me engano, fez que nem o Gabeira. Foram pra onde o vento soprava. Mas depois se arrependeram e quiseram picar a mula. Gabeira foi mais rapidinho e conseguiu até ser eleito vedete da Veja e da Globo. Arns comeu bola. Perdeu o bonde.

Mas ele está louco pra voltar pra casa, esta é a verdade. Só que ia ficar meio estranho sair do PT e voltar pro tucanato, até porque tem que saber se os bicudos o querem de volta. Questões eleitorais, naturalmente, pois o amor e o comprometimento de idéias continuam os mesmos. Possivelmente tentará ir pro PDT.

A "vergonha" de Arns talvez tenha outras justificativas além do arquivamento das denúncias contra Sarney. O banho de ética que ele resolveu tomar agora, de uma hora pra outra, deve ter algo a ver com o fato de ele estar preocupado porque teria que disputar à faca a vaguinha para as proximas eleições. Aqui já estão com meio pé na vaga pela candidatura do PT ao Senado, Gleisi Hoffman, ex-candidata que quase levou, há quatro anos e o próprio marido dela, o Ministro Paulo Bernardo (hipótese menos provável).

Ou seja, Arns precisa de um partido pelo qual possa concorrer. Se bem que se eu fosse ele, tentava ser deputado. A briga pelo Senado no Paraná vai estar bem feia.

O PDT por exemplo, não tem ninguém para a disputa porque o único nome realmente forte da sigla, é o Osmar Dias, que já é Senador e que está com um pé no Palácio do Governo, pois tem chances concretas de ser apoiado pelo próprio Lula ao governo do Estado.

Outra legenda de aluguel por estas parangens, é o PSB. Partido do ex-deputado Carli Filho, que bêbado, atropelou e decapitou dois jovens em um acidente de carro em maio. Se não tiver outra escolha, Arns poderia bater na porta deles, também. Eles o aceitariam, claro.

Mas tem que combinar com o TSE, que se continuar com o ímpeto moralizador que tem tido ultimamente, negará o provimento de Arns e sustentará que se ele sair da sigla, perderá o mandato.

Ou seja, o "envergonhado" Arns tá num mato sem cachorro! Nessas horas, nada como um bom teatrinho pra ver se engambela alguém.

Clique aqui para ler no Terra a lenga-lenga do envergonhado Senador petista.

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

DILMA E LINA

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Lula sobre o tal encontro de Dilma com Lina, a mulher que não gostou de ser demitida e resolveu tacar fogo no circo (veja).

"Seria tão mais simples e mais fácil se a secretaria mandasse a agenda que encontrou com a Dilma. Não precisaria gastar dinheiro, pagar passagem ou ir ao Congresso. Era só pegar as duas agendas e ver o que aconteceu. Toda vez nesse país que se começa a fazer Carnaval com as coisas que não dão samba, as coisas vão ficando cada vez mais desacreditadas na opinião pública. Qual a razão que essa secretária tem para dizer que conversou com Dilma e não mostrar a agenda. Se as duas se encontraram é só ver a agenda. A Dilma já disse que não teve agenda com ela. Só tem um jeito de saber, abrir a mala que ela levou a agenda e mostrar para todo mundo"
(...)
"A Dilma já disse que não tem agenda com ela. Como não sei da vida das duas e não tenho propensão a ser mexeriqueiro como dizem no Nordeste brasileiro. Ou seja, se as duas se encontraram e só ver a agenda e não precisa fazer um cenário de crise entre duas pessoas que conversaram desnecessariamente. Eu sinceramente acho que o país tem coisa mais séria para discutir, tem conversas mais sérias que o Brasil gostaria de saber. O Brasil tem coisas mais sérias que esse assunto. Acho uma pobreza muito grande um assunto como esse estar na pauta da política brasileira", afirmou o presidente. "

Pois é. E está na pauta porque a imprensa é pobre, destinada a gente pobre e inflada por gente pobre. Que tem como o único objetivo de vida, reconduzir "certos" pobres novamente ao poder.

Por isso essa lenga-lenga. Se a imprensa no Brasil fosse séria, e não o ridículo panfleto político do PSDB em ela se tornou, veríamos um debate mais proveitoso nos jornais e nas revistas. Se a imprensa fosse séria, ela estaria denunciando o Sarney e toda a corja de salafrários que fizeram igual ou pior do que ele, mas posam de santinhos no Jornal Nacional.

Ridícula é o que a grande mídia do Brasil, é.

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sábado, 15 de agosto de 2009

GRIPE SUÍNA, MITOS E VERDADES

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A gripe suína conseguiu o que a crise mundial não conseguiu. Diminuir o ritmo de nossa economia. E tem gente, uns encastelados no Jardim Botânico no Rio, na Barão de Limeira ou na Marginal Tietê em São Paulo, achando isso ótimo.

Por isso não param de alarmar o povo. São sirenes ligadas o dia todo, é o "alerta laranja" inventado por Bush e propagado pela Fox News, soando o tempo todo.

Outro dia um amigo conversou comigo sobre os arrombos de denuncismo da mídia curitibana, sobre o Prefeito Beto Richa, e seu escândalo de caixa 2. Na visão dele, a imprensa estava batendo no Prefeito para assim, ter audiência. Eu disse a ele que não fosse ingênuo. Na matemática da vida real, isso está a centenas de quilômetros de ser verdade.

Mas sim, no imaginário popular, a mídia ainda faz essas traquinagens em busca de ibope.

Em busca de ibope, a mídia coloca mulher pelada na tv, faz telenovela estúpida ou joga os big brothers no ar a cada período. Mas ela não denuncia políticos em troca de audiência. Seria desperdício de seu poder.

Ela ataca este ou aquele político em troca de consequências eleitorais. E em virtude destas consequências, ela ganha ou perde dinheiro.

Afinal, todos sabemos que certos veículos da imprensa costumavam encher as burras de verdinhas, baseados na benevolência deste ou daquele governante.

O que acontece hoje tem um lado muito perverso. A mídia que se veste de democrática, que diz ser isenta e ter rabo preso com o leitor, na realidade só existe para propagar os interesses de seus patrões. São veículos privados, ora bolas. É tão difícil entender que eles não estão a serviço da coletividade?

Não estão nem nunca tiveram.

Não sei de onde o cidadão comum deste planeta tirou a idéia de que a imprensa é sua aliada. Ela só será sua aliada no dia em que, o que você quiser, for coincidente com o que ELA quiser. E como esta possibilidade é normalmente remota, eu sugeriria a todos que começassem a reavaliar as tolices lidas ou ouvidas nos meios de comunicação.

Atualmente temos esta telenovela mexicana da gripe suína. Os especialistas garantem que a letalidade dela é muito menor do que uma pá de outras doenças disponíveis no mercado. Mas é difícil de fazer convencer a pessoa comum que por mais que ela seja uma "reedição" da gripe espanhola, que matou milhões no século passado, morrer de gripe em 1919 era uma coisa. Morrer de gripe em 2009 é outra.

As condições de higiene, alimentação, saúde e educação há 90 anos eram consideravelmente diferentes. Trocando em miúdos significa dizer que se você for MINIMAMENTE cuidadoso, não ficará doente.

Mas se estiver se baseando só pelo que você vê sendo martelado todo santo dia na imprensa brasileira, se prepare, pois vamos morrer todos em no máximo, 30 dias.

E naturalmente se você está com tanto medo de morrer, é claro, não sairá, não irá às compras, não dará as caras no shopping, nem nos bares (ainda que sejam abertos) ou nos restaurantes. Ficará em casa. Não gastando dinheiro, obviamente.

E se não gasta, a roda da economia não gira. E se a roda não gira, você corre o sério risco de não ter emprego daqui a pouco, afinal, como o teu patrão vai pagar o seu salário se ele não vendeu um quilo de arroz o mês inteiro?

O que eu estou tentando fazer aqui, é explicar um contrasenso. Porque a mídia sabotaria um mercado que para ela é tão importante? Afinal, em tese a mídia vive do mercado, não vive? Ela vive das receitas publicitárias, e se as empresas não vendem (porque o cidadão tem pavor de ir ao shopping) ela mesma, a mídia, não sairia prejudicada?

Eu diria sem nenhum medo de estar errado, NÃO, cara-pálida. A grande mídia não vive disso. Ou pelo menos, não vivia até pouco tempo atrás. E ela está ansiosa pra que tudo volte a ser como era antes.

Alguém aí que esteja lendo estas linhas conspirativas (na visão de uns) é capaz de imaginar qual era o tamanho da verba publicitária do Estado brasileiro há dez anos? E seria capaz de supor para quantos veículos de comunicação ela seria destinada?

Você sabe na mão de quantas famílias está dividido o controle da "grande" imprensa? Se não sabe, eu te convido a dar uma olhada no site Donos da Mídia (veja) para ter uma idéia.

São bem poucos os veículos que recebiam quase toda a verba nacional. Por causa delas, as empresas não precisavam se preocupar tanto em vender anúncios. Elas tinham à sua disposição as verbas governamentais.

E nisso, não me refiro somente às de abrangência nacional. Falo das locais também. Um feudo fenomenal. O que você encontrará nas redes de comunicação locais? Apenas aqueles veículos que são contra um governo ou a favor de um governo. Se são contra, é porque não estão recebendo nada. Se são a favor, é porque estão. Isenção neste campo, não existe.

Não existe estas coisa de almoço grátis, como dizia Milton (Friedman).

E estes caras não estão nada contentes com o fato de atualmente, a mesma verba publicitária oficial que estava disponível em 2001 e era dividida em "x" famílias, estar sendo repartida agora com DEZ vezes mais gente. Isso mesmo, DEZ vezes mais gente comendo o mesmo bolo.

Trocando em miúdos, os mesmos R$ 100 que antes eram repartidos para dez veículos, agora são repartidos para 100. Trocando em mais miúdos ainda. O veículo que antes ganhava R$ 10 por ano de presente do governo, agora só ganha R$1.

Triste.

Mas talvez você fique pensando se seriam capazes, estes donos do poder, de fazer tudo isso só pra ganhar mais poder e mais dinheiro, só pra descredibilizar um governo, só pra enriquecer um ou dois laboratórios.

Bem, o que eu sei é que quando Bush fez o que fez com a América, quebrou dezenas de centenas de empresas. Inclusive algumas bem grandes, como certas companhias aéreas. Afinal, quem tinha coragem de voar naqueles tempos? Mas Bush não estava ligando pra elas, ou para o povo que perdeu o emprego ou toda sua poupança. Ele estava ligando apenas para o dinheiro de sua família e de alguns amigos políticos. Ele ligava somente para o dinheiro do petróleo que sua família e seus amigos refinam no Oriente Médio. Ele ligava somente para a indústria bélica de seus companheiros que agora produziam como nunca.

Ele ligava para os 10 bilhões de dólares que a Halliburton lucrou somente nos primeiros 4 anos de assassinatos no Iraque (Clique aqui para lembrar de quem é a Halliburton).

E Bush não foi contestado NENHUMA vez nos primeiros anos de governo, por NENHUM órgão da chamada grande imprensa americana. Não só não foi, como a Fox, antes de ele ter vencido as eleições de seu primeiro mandato, já o dava como vitorioso. E o anúncio não tinha nada a ver com contagem de votos ou pesquisa boca de urna. Tinha a ver com um jogo de cartas marcadas. A Fox simplesmente "sabia" que ele venceria. Bush não foi contestado como Collor também não foi por aqui. Mas quando a coisa ficou feia porque ele resolveu pisar nos calos errados, a mídia inteirinha o deixou ser massacrado em praça pública. A mesma mídia que o elegeu, quando chegou a hora, o entregou aos abutres.

O Carniceiro da Casa Branca subiu ao pódio e ZERO dos grandes veículos de comunicação se importaram com a tal democracia que todos sabiam, estava sendo vilipendiada. Para quem já esqueceu, Bush não foi realmente vitorioso naquele pleito. Como viemos a saber pouco tempo depois, Al Gore tinha ganhado. Mas Bush estava do lado das pessoas certas e por isso ficou com o cetro.

E porque os democratas não botaram a boca no trombone? Pelo mesmo motivo que Arthur Virgílio, o arauto da decência do Senado, vai ficar quietinho daqui a pouco. Porque ele também tem o rabo preso.

A tal "maior democracia do planeta", viemos a saber, era uma grande farsa.

E Bush não se incomodou com as liberdades civís que eram cassadas. Não se importou com os milhares de soldados americanos e "aliados" que morreram no Iraque.

Tampouco se incomodou com os 1 milhão de iraquianos inocentes mortos desde aquele tempo.

Do mesmo jeito que Hitlher não ligou para os tais 6 milhões de judeus. Nem Stalin para os tantos milhões que morreram sob suas mãos. Da mesma forma que a mídia inglesa não deu bola para Margareth Tatcher rifando todo o patrimônio público dos britânicos. Nem a imprensa brasileira falou um "a" quando FHC vendeu praticamente tudo o que era público no Brasil e deixou que os amigos embolsassem o dinheiro.

Nenhum deles realmente se importou com as consequências do que estava fazendo, pelo simples fato de que sabiam, tinham certeza absoluta, nada aconteceria com eles. Collor foi preso? Teve que devolver o dinheiro? E Tatcher, o que aconteceu com ela? E FHC? E Nixon? E Bush, tá na cadeia?

E a Folha de São Paulo que emprestava seus automóveis para a ditadura? E o Estadão e O Globo que apoiaram abertamente o regime assassino no Brasil?

Algum de seus diretores foi preso? Teve que se explicar para alguém?

A Fox foi obrigada a se retratar ou seu dono, o triliardário Ruppert Murdoch foi preso por apoiar um presidente não-eleito e por distorcer as notícias para beneficiá-lo?

Não meus amigos. Nada disso aconteceu. Mas, você continua acreditando em papai noel.

Achando ingenuamente que existe, na mente destes ilustrados donos do poder e da mídia, algum interesse público.

Na próxima vez em que ligar o rádio ou a tv, tente se questionar: QUEM está ganhando com o seu pânico?

Clique aqui para ver mais sobre a imprensa partidarizada do país.

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A GRIPE SUÍNA E AS MORTES

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Esta manchete deu no Terra.

Mas não saiu com o destaque que merecia nos "grandes" veículos da imprensa vagabunda que infesta nosso país. Imprensa que adora um escândalo, que adora um circo. Pegando fogo.

Felizes estão, quando fazem como fizeram como no caso da febre amarela, que dezenas de pessoas morreram por causa da overdose de vacina.

Os jornais e seus lacaios diziam textualmente para o povo "Não acredite no governo, que é mentiroso. Existe SIM um surto de febre amarela. Corra tomar a vacina".

Muitos foram e não voltaram.

Hoje em dia, o MP investiga a atitude criminosa da imprensa, que tudo o que pode, faz, pra tentar desmoralizar o governo. Inclusive se isso puder causar a morte de alguns.

Tanto faz.

Leia também.os mitos e verdades de gripe suína.

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

YEDA E O CRIME ORGANIZADO

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Yeda Crusius era integrande de uma organização criminosa.

Esta foi a constatação da OAB do Rio Grande do Sul. Curioso que eu não ví e não verei a Veja estampar uma capa em alusão a Ali Babá e os Quarenta Ladrões. Também não verei Diogo Mainardi nem Reinaldo Azevedo cunharem termos como tucano-metralhas e coisas afins.

Também não verei o "sério" e "probo" senador papagaio da grande mídia (ou será "tucano"?), Pedro Simon, ir até a tribuna do Senado pedir que a governadora renuncie ao seu mandato.

Não verei Arthur Virgilio dizendo como são escandalosas as relações de seu partido no Estado sulista, em relação ao crime organizado e à corrupção.

Curiosamente, as críticas na chamada grande imprensa não passarão de notas no final da página, ou materiazinhas de 45 segundos exibidas 2 vezes por semana no jornalismo da Globo. Sempre evitando dizer a qual partido Yeda é filiada, como aconteceu largamente em Curitiba, onde o noticiário que tratava do escândalo de caixa 2 do Prefeito tucano Beto Richa, reeleito, conseguia dar as notícias sem dizer em MINUTO ALGUM que o acusado era o Prefeito e que a sigla de seu partido era PSDB.

Bons tempos aqueles da ditadura militar. Pelo menos naquela época, você ainda tinha a doce ilusão de que a imprensa PODERIA estar ao seu lado.

Hoje os grupos econômicos tomaram conta de determinados lugares neste país e vieram à tona as verdades sobre a participação dos nossos maiores jornais e revistas, na ditadura assassina e mutiladora que governou o Brasil por tanto tempo.

As máscaras caíram. Basta querer ver.

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

OS DOSSIÊS DE JOSÉ SERRA

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Quando o zé povinho diz que não assiste mais telejornal porque não aguenta tanto trólóló, a elite ressentida, o chama de ignorante.

Claro, é só nossa elite que sabe tudo. O pobre não sabe nada, e porque não tem mais fígado para ler a Veja (nem bolso, afinal, custa caro), nem estômago para ver o JN, ele continua votando no Lula.

Por certo, todo mundo já ouviu que só ignorante vota no Lula.

Bom, um dos motivos da indigestão da pessoa comum com o noticiário é a tolice do momento. Segundo a ex-secretária da Receita Federal, que foi DEMITIDA por Dilma, a Ministra Chefe pediu pra agilizar a investigação do filho do Sarney. E claro, a demitida, "negou" porque é honesta.

Bem, esta tese só resiste mesmo ao tutano dos telespectorantes do JN e dos leitores do folhetim da Abril.

Francamente, que vantagem Maria (no caso, a Dilma) leva mandando encerrar a investigação sobre o filho do Sarney? Sabendo que no dia seguinte isso iria pra mídia?

Que é isso, em rio de piranha, jacaré nada de costas. Dilma não é nada burra.

Mas eu não me assustaria se visse em algum lugar que o zé chirico mandou investigar o rapazote. O zé sim, tem interesse em desmontar a base de apoio da Ministra.

E provém dele, todo esse carnaval. Os cães de assalto do PSDB e do PFL não nos deixam dúvida.

Mas claro, a mídia brasileira, isso não mostra.

Vai ficar que nem o tal caseiro do Palocci. Hoje sabemos que a história não era bem aquela que a imprensa mostrou, e que custou o cargo do Ministro. Mas eram outras épocas. Lula ainda tinha que jogar fora o lastro. Política tem dessas coisas. Quem entende, sabe.

E o que vai acontecer então? O zé chirico vai se dar mal, porque neste joguinho que ele pensa que joga bem, vai atraindo cada vez mais inimigos querendo seu pescoço. Vamos ter um repeteco da eleição de 2002 e da de 2006. O zé vai perder de novo por 66 a 34.

O zé, depois de tanto tempo de política devia ser mais esperto. Mais experimentado. Não dá pra atirar em todo mundo e depois fingir que nada aconteceu. A política pode ser um mundo de faz-de-conta, mas ele guarda sim, ressentimentos. Na primeira bobeada que você der, babáu.

Então, já vou emendando. Bye Bye Serra 2010, como diz o PHA.

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sábado, 8 de agosto de 2009

COM O SEU DINHEIRO

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Já que não dá pra usar o original, usam uma cópia do preferido da midia. Nesta campanha do metrô veiculada no Estadão, o slogan não deixa dúvida. A intenção fazer lembrar de você-sabe-quem...

Depois tem gente que ainda tem dúvida da promiscuidade de um certo partido do passarinho, com o dinheiro público e a mídia. Claro, só o PT é desonesto e faz mensalão. Claro...

Clique aqui para ver que na Coréia, por MUITO MENOS do que nossa mídia faz todo dia, um "inocente" blogueiro acabou atrás das grades.
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

DIAS, SIMON E SUPLICY: FORA DA (SUA) REALIDADE

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Fabulosas as declarações de Álvaro Dias e de Pedro Simon sobre a crise no Senado. A crise aliás, que eles mesmos inventaram, porque curiosamente, ninguém está preocupado com a desonestidade dos outros integrantes da casa. Ao que parece, só o Sarney fez coisas vergonhosas.

"Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Alvaro Dias (PSDB-PR) atribuem a crise política do Senado ao apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa. "O chefe, o comandante, é o presidente Lula. Ele foi o responsável. Se não tivesse o presidente Lula, o Sarney não seria candidato (à presidência do Senado), e o Sarney teria ido para casa", disse Simon, em referência à eleição para o comando da Casa, quando Sarney foi apoiado pelo presidente Lula e venceu a disputa contra o candidato petista Tião Viana (AC)" (leia aqui no Yahoo Notícias).

Simon vai mais além, disse ao Terra que a CPI contra Yeda Crusius em seu Estado é instrumento do PT para tripudiar no Rio Grande do Sul. Nada a ver com a barbaridade que assola o lugar.

Realmente é o caso deste honorável senhor rever seus conceitos. A popularidade de Yeda é uma das piores do país e os escândalos atingem todos os escalões de seu governo. Inclusive ela mesma, que não se sabe de onde, tirou dinheiro para comprar uma determinada casa, zilhões de vezes mais cara do que as suas (alegadas) possibilidades financeiras (veja).

Ora, se a popularidade é tão baixa, parece que até o povo, que é sempre um detalhe na mente de certos políticos, já começou a se flagrar.

Mas dando uma de desentendido, falou que é hora do PMDB sair do governo tucano de seu Estado. Claro que não é pra não afundar junto com Yeda. Imagina. (veja aqui)

Mas óbvio, é tudo culpa do Lula.

Enquanto isso, o psdbista Eduardo Suplicy (curiosamente filiado ao PT), o que nunca se envolve em nada, vai ao plenário cantar Cat Stevens, como se não houvesse nada mais importante para ser feito naquela ilha da fantasia (aqui).

Convém prestar muita atenção na próxima vez em que digitar seu voto na urna. Pode ser que o seu político tenha muito medo de não ser reeleito. E por causa disso, comece a não dar muita bola para o que você pensa. Ele pode começar a imaginar que você é um total idiota.

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

COLLOR, RENAN, SIMON

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Muita coisa tem circulado sobre o tal "dossiê" do PMDB contra o PSDB. Especialmente contra Arthur Virgílio.

Um certo setor da imprensa está "horrorizado" com isso. Achei engraçado, porque não estavam horrorizados ANTES disso. Na minha cabeça, corrupção deveria deixar horrorizadas as pessoas o tempo todo, e não só quando é o partidário do time contrário que a pratica.

De toda forma, esperar bom senso na imprensa que cobre a política é bobagem. Especialmente esta, que é subordinada a José Serra e a seus comparsas. E também, esperar bom senso dos políticos, eles mesmos, seria a mais pura perda de tempo.

De todo modo, estão falando de um possível acordão que livraria a cara de Sarney, se em troca, o PMDB deixasse de jogar querosene na fogueira da mesma corrupção que cerca Arthur Virgilio, aquele que não tem sombrancelhas e que disse um dia ter sido de esquerda.

Como é sabido até pelo mundo mineral, Virgilio contou com a compreensão de todos, quando o Senado bancou o tratamento de saúde de sua mãe, de quase um milhão de reais. Também colaboraram os pagadores de impostos, quando Virgilio resolveu bancar um amigo em Paris, que estava lá somente estudando.

Sem mencionar a própria ajudinha do Agaciel Maia, o mesmo defenestrado pelo homem sem sombrancelhas, que quando o Senador batia perna em Paris, lhe enviou um "extra" de 10 mil dólares. Dinheiro claro, que Virgilio esqueceu de devolver.

Convenhamos, que não esqueceria de devolver uma quantia tão baixa?

Mas sabemos de onde o dinheiro vinha. Porque se dariam ao trabalho de devolver? Aquilo é uma ação entre amigos, mesmo!

Assim, nossos comentaristas das rádios e das TVs estão boquiabertos com tudo o que está se passando. O Boechat está tendo crias porque não entende a razão de Lula defender Sarney.

Mas claro, a imprensa não "entende" um monte de coisas. Ela entende em verdade, o que ela quer entender. Nada mais, nada menos. Baseado nisso, vão se criando os papagaios da mídia, que repetem sem se dar conta dos fatos, o que a "grande" imprensa propaga.

Eu não sou nem nunca fui de defender o Collor. Mas eu gostei do que ele disse ao bufão Pedro Simon, outro que convenientemente, só "vê" aquilo que lhe interessa. Quando FHC estava no cargo, ele como que por coincidência, não "via" nada. Pois bem, outro dia, quando Simon da tribuna do Senado pediu pela enésima vez para que Sarney renunciasse, citou de maneira pejorativa Fernando Collor de Mello. Disse que Calheiros tinha feito um acordo com Collor e depois o teria deixado na mão.

Visivelmente alterado, Collor tomou a palavra e por pouco, não partiu para a violência. Se consegue notar que ele estava bufando no microfone.

O resumo da ópera é que "pela primeira vez na história dese país", o Senado realmente está em crise. E a crise não é do Sarney, que tava quieto. A crise é dos que querem bombardear o governo e por isso miraram na Presidência da Casa. Ledo engano imaginando que os Marimbondos de Fogo ficariam calados. Agora, as vetustas "reservas morais" da Casa terão que pensar mais de uma vez antes de usarem os holofotes para atacar (e se projetar).

Pode ser que do outro lado, haja alguém descontente. E disposto a revidar.

Assista o vídeo do bate-boca a que Simon deu causa. Repare na hora em que Collor fala de uma "parcela" da imprensa que quer ver o circo pegar fogo. E no final, uma pena. Collor não deu nome aos bois e não contou os esqueletos presos no armário de Simon. O país inteiro agradeceria ter mais um bufão vestido de santo, desmascarado.

Ps. Antes que me perguntem, não, eu não estou do lado de ninguém. Lá quase todos são iguais. Mas também não estou do lado da mídia carnavalesca e hipócrita. Se depender dela, você só verá os podres de uns, e dos outors, nada.



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sábado, 1 de agosto de 2009

GENTE HIPÓCRITA

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É triste ver que tem gente que não se emenda, mesmo. A pobreza de espírito impera em determinados cérebros deste país.

Veja só o que disse esse leitor visivelmente alienado, em um blog do UOL (tinha que ser do Grupo Folha), a respeito da cerveja do Obama:

"Quanto custa um
Enviado por Anônimo em sab, 28/02/2009 - 14:57.

Quanto custa um "churrasquinho" do "nosso querido" presidente Lula? Quem paga? Garanto q a cervejinha do Obama foi paga do bolso dele, e não do contribuintes sem escolha. Se eu pudesse, não permitia que meu dinheiro dos impostos pagasse cachaça, cerveja e carnes nobres prum churrasco caríssimo que não sou convidado." (veja aqui)

Francamente, achar que a cervejinha do Obama foi paga por ele e não pelo orçamento da Presidência é de uma estupidez tal, que dá até vergonha de chamar um cidadão que fale uma asneira deste tamanho, de compatriota.

Certamente esta pessoa também tinha certeza absoluta que o uísque importado e o champanhe caríssimo entornado por FHC quando ocupada o Planalto, também era pago por ele próprio.

Dói reconhecer que tem gente estúpida assim no Brasil.

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AS BASES AMERICANAS NA COLÔMBIA

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Prova de que este blog não estava enganado em relação às atitudes de Obama frente ao Plano Colômbia, foi o post publicado em 9 de novembro de 2008. Portanto, três meses antes da posse do Presidente estadunidense. Alí diziamos que nada mudaria nesta seara. Obama continuaria a patifaria norte-americana em terras alheias, ameaçando a soberania de todos os países da região. Inclusive do Brasil, que faz fronteira com a Colômbia bem na região amazônica.

E não deu outra. Com a desculpa do combate ao terrorismo e ao tráfico, resolveu instalar 3 bases no país governado por Alvaro Uribe.

Uribe, que já havia vendido seu povo aos soberanos de Washington, especialmente quando a grande nação ainda estava sob o controle de Bush filho, com este ato de profunda falta de patriotismo, acabou por entregar seu país à vassalagem internacional.

Saiba aqui quem é o presidente da Colômbia que diz combater o narcotráfico. Não era ele competidor do falecido Pablo Escobar no comando da distribuição da droga em seu país e em toda a América?

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SARNEY E A CORRUPÇÃO (FORA SARNEY)

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Não há dúvida que vivemos no país da piada pronta. E o Congresso Nacional não perde tempo em se fazer, efetivamente, de palhaço.

Fico imaginando quantos parlamentares em seu jogo ridículo de brincar de ser honesto, estão realmente achando que o zé povinho dá algum crédito ao que eles estão dizendo.

Veja esta manchete saída do Yahoo Notícias:


"Senadores repudiam censura feita ao "O Estado"
A decisão judicial que proibiu o jornal O Estado de S. Paulo de publicar reportagens sobre a investigação da Polícia Federal contra Fernando Sarney foi repudiada por senadores. (leia aqui na íntegra).

Ora, fico pensando quantas vezes Nosferatu, por exemplo, teve que recorrer à justiça para calar algum jornalão brasileiro. Provavelmente nunca. Não é necessário já que do tucanato de alta plumagem, eles não falam nada, de graça.

Quer dizer, "de graça", não, né? Afinal, a imprensa sempre foi bem recompensada pelos bons serviços prestados ao PSDB.

Se for pensar bem, Sarney pedir para que a Justiça ordene um calar de boca, é menos feio do que telefonar para o dono do jornal para se certificar que nada será dito.

E novamente pipoca o Senador Pedro Simon, falando do alto de sua estatura, a respeito de Sarney. Mas claro, nunca responde nada nas (pouquíssimas) vezes em que é perguntado sobre o escândalo no RS que afeta todos os escalões de sua aliada Yeda Crusius.

Sarney é coronel? Sim! É corrupto? Vixi, e como! Mas pra quem lê a imprensa nacional, parece ser o único em um mar tucano de honestidade e competência.

É o país da piada pronta, onde estes senhores gagás, realmente imaginam que o povo lhes dá ouvidos.

Leia mais sobre a mídia de partido.
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