O que José Serra, Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone têm em comum além dos músculos e da beleza física?
O posicionamento político.
É sabido que o pai de Arnold (o exterminador é austríaco) fez parte do exército nazista de Hitler. Como político na América, Arnold se filiou naturalmente ao partido republicano, mesmo sendo casado com uma sobrinha de Kennedy (que era democrata). E aí vai a ressalva. Em termos de política externa, democratas e republicanos não têm muita diferença. Basta ver a "brilhante" administração Obama em relação ao Irã, Coréia do Norte e Venezuela.
Sylvester Stallone é o cara que achava verdadeiramente que todos os russos eram maus e por causa disso, tinha como missão de vida informar a todo o planeta ocidental esta grande verdade. Um dia, após alguns anos de perversa burrice, Stallone contou à revista Veja (pasmen. Mas naquela época Veja não era tão grosseiramente estúpida como é agora) que Ronald Reagan o tinha convencido disso. E que ele havia sido manipulado. Depois daquilo, deixou de fazer filmes com ideologia e Rambo IV deixa claro em seu texto que o personagem era ingênuo, mesmo. Inclusive ele fala isso diversas vezes no filme.
Mea culpa feita, a verdade verdadeira é que apesar de hoje em dia saber que os soviéticos não comiam criancinhas (quem comia era um americano nascido negro, convertido em branco, e que andava para trás), Stallone ainda não cresceu ao ponto de saber que o mundo vai além das fronteiras de Portland (que era o lugar onde ele queria ir em Rambo I, e não o deixavam, por isso ele ficou tão irritado). Sylvester continua achando que o terceiro mundo é terceiro mundo, e a América é o último vestígio de civilização do planeta, já que por aqui, você sequer pode tomar água potável com medo de pegar febre tifóide.
Stallone está 20 anos atrasado em história e geografia.
E nós temos macacos nas ruas, também. Como disse Stallone na tontería que postou em seu twitter.
Isso que dá twitar sozinho, sem a ajuda de assessores de imprensa, que são politicamente corretos. Stallone ganha dinheiro fazendo filmes, não usando o cérebro e lendo Karl Marx ou Eduardo Galeano. Então, ele não tem a obrigação de além de tudo, ser inteligente. Devia pagar alguém pra isso.
Como Serra, ambos acham que a América Latina é na verdade, América Latrina.
Como Serra, ambos acham que a América Latina é na verdade, América Latrina.
Serra, Stallone e Arnold querem acabar com o Mercosul. Os três também querem que a política externa brasileira seja automaticamente alinhada aos Estados Unidos.
Afinal, tudo pela pátria mãe. Tudo por quem lhe paga os salários.
Serra é o cara que fez questão de se mostrar ao mundo como fala inglês fluentemente, e arriscou perguntar ao grandalhão alguma bobagem sobre o discurso dele, que obviamente, Schwarzenegger sequer se deu ao trabalho de ouvir. Respondia "yeah, "thank you", "yeah". No fundo, queria dizer "Seu idiota. Só que aparecer do meu lado pra dar manchetes no seu país. Vou curtir com a sua cara".
Tiraram fotos e Serra voltou pra casa tentando falar que não é só Lula que é famoso lá fora. Tudo bem que os artistas de cinema como Sean Penn e Oliver Stone e vocalistas de banda de rock engajados como Bono Vox é que pedem pra Lula uma audiência. Mas a mídia tucana, sempre sevil e dócil, ía esconder o fato de que foi o seu Zé é que correu atrás de Arnold, como bom cachorrinho que é. A mídia iria pintar a imagem de que o Zé também é pop, apesar de não ser tão bonito.
Arnold não deu muita bola para o Zé. Mas sua política higienista na Califórnia é a mesma (salvas as proporções) que Serra teve em São Paulo. As cidades aliás, têm muito mais em comum. Ambas vivem e propagam apagões por causa da privatização das companhias elétricas. Serra deveria ter discutido isso* nos 34 segundos que esteve com o seu herói exterminador. Mas seu inglês não iria tão longe assim, e seu "diploma" de economista (que ele disse ao TSE que tinha, mas que nunca mostrou de qual faculdade é) não lhe permitiria competir com um cara formado em administração e negócios pela UCLA.
O Twitter já está bombando no "cala a boca Stallone". Também pegou fogo com o "cala a boca, índio". Serra deveria aproveitar a oportunidade e ficar quieto, ao invés de dar declarações políticas sobre as tais Farc, sem ele sequer saber direito o que isso significa.
Veja aqui neste vídeo, o brilhante encontro entre os dois exterminadores do futuro. Um no filme, o outro, de verdade.
Tiraram fotos e Serra voltou pra casa tentando falar que não é só Lula que é famoso lá fora. Tudo bem que os artistas de cinema como Sean Penn e Oliver Stone e vocalistas de banda de rock engajados como Bono Vox é que pedem pra Lula uma audiência. Mas a mídia tucana, sempre sevil e dócil, ía esconder o fato de que foi o seu Zé é que correu atrás de Arnold, como bom cachorrinho que é. A mídia iria pintar a imagem de que o Zé também é pop, apesar de não ser tão bonito.
Arnold não deu muita bola para o Zé. Mas sua política higienista na Califórnia é a mesma (salvas as proporções) que Serra teve em São Paulo. As cidades aliás, têm muito mais em comum. Ambas vivem e propagam apagões por causa da privatização das companhias elétricas. Serra deveria ter discutido isso* nos 34 segundos que esteve com o seu herói exterminador. Mas seu inglês não iria tão longe assim, e seu "diploma" de economista (que ele disse ao TSE que tinha, mas que nunca mostrou de qual faculdade é) não lhe permitiria competir com um cara formado em administração e negócios pela UCLA.
O Twitter já está bombando no "cala a boca Stallone". Também pegou fogo com o "cala a boca, índio". Serra deveria aproveitar a oportunidade e ficar quieto, ao invés de dar declarações políticas sobre as tais Farc, sem ele sequer saber direito o que isso significa.
Veja aqui neste vídeo, o brilhante encontro entre os dois exterminadores do futuro. Um no filme, o outro, de verdade.
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* Schwarzenegger se elegeu prometendo acabar com os apagões. Como Serra, que prometeu cumprir todos os seus mandatos até o fim, Arnold deu o calote no californiano.
Clique aqui para ver que Serra não precisa provar nada do que fala.
Clique aqui para ver como a Veja é patética.
Clique aqui para ver como Serra pode falar o que quer, mas Dilma não pode.
Clique aqui para ver o editorial raivoso do estadinho contra Lula.
Clique aqui para ver o índio falando que Dilma é traficante.
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Quando um americano vê uma foto do presidente deles (o tal do Bill) montando cavalinho nas costas de um presidente brasileiro (FHC), é natural que eles pensem que o Brasil é um pais sem dono. Ainda mais tendo a Globo como maior empresa de televisão do pais.
ResponderExcluirNossa resposta pode ser direta :
ResponderExcluir"Nåo assistam o filme"