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Moro em Curitiba há 34 anos e sou um cidadão extremamente crítico do que vejo por essas bandas. Aqui, ao contrário do que adoram dizer os políticos e a mídia, temos muito pouca coisa de primeiro mundo. Basta visitar uma favela. Aliás, primeiro mundo teria favela?
Talvez a cidade apenas não seja tão suja quanto São Paulo. Mas tem todos os outros problemas.
Lendo a versão eletrônica do jornal Gazeta do Povo, encontro o presidente do IPPUC (Instituto de Planejamento Urbano), Augusto Canto Netto dizendo a maravilhosa e sapiente frase:
“O viaduto do Capanema e da Rodoferroviária foram implantados em uma época que ali não era região central. Se fosse hoje, não faríamos”
Para quem não conhece a cidade, vou explicar. Os congestionamentos aqui são grandes. Na principal avenida da cidade (Av. Visconde de Guarapuava) em época de aulas escolares, se leva 6 minutos para atravessar cada quarteirão com um automóvel (dados do próprio jornal em outra edição). Para passar 10 quarteirões (cerca da metade da extensão da avenida), levamos mais de uma hora.
Mesmo assim, a Prefeitura e o IPPUC não vêem necessidade de tirar o canteiro de flores que divide a avenida em duas; ambas seguindo para o mesmo lado. Nem acha que é preciso construir viadutos e trincheiras em outros pontos críticos da cidade.
Como mesmo disse Canto Netto, viadutos ou trincheiras só devem ser implantados fora dos limites da cidade. Daí eu me pergunto por qual motivo, já que lá não tem congestionamento?
Eles acham feio. Dizem que viaduto e trincheira não é planejamento urbano.
E como alternativa, colocam centenas de semáforos novos a cada ano, travando cada vez mais nosso tráfego. Isso, para o IPPUC é planejamento urbano. Viaduto não é.
Moro em Curitiba há 34 anos e sou um cidadão extremamente crítico do que vejo por essas bandas. Aqui, ao contrário do que adoram dizer os políticos e a mídia, temos muito pouca coisa de primeiro mundo. Basta visitar uma favela. Aliás, primeiro mundo teria favela?
Talvez a cidade apenas não seja tão suja quanto São Paulo. Mas tem todos os outros problemas.
Lendo a versão eletrônica do jornal Gazeta do Povo, encontro o presidente do IPPUC (Instituto de Planejamento Urbano), Augusto Canto Netto dizendo a maravilhosa e sapiente frase:
“O viaduto do Capanema e da Rodoferroviária foram implantados em uma época que ali não era região central. Se fosse hoje, não faríamos”
Para quem não conhece a cidade, vou explicar. Os congestionamentos aqui são grandes. Na principal avenida da cidade (Av. Visconde de Guarapuava) em época de aulas escolares, se leva 6 minutos para atravessar cada quarteirão com um automóvel (dados do próprio jornal em outra edição). Para passar 10 quarteirões (cerca da metade da extensão da avenida), levamos mais de uma hora.
Mesmo assim, a Prefeitura e o IPPUC não vêem necessidade de tirar o canteiro de flores que divide a avenida em duas; ambas seguindo para o mesmo lado. Nem acha que é preciso construir viadutos e trincheiras em outros pontos críticos da cidade.
Como mesmo disse Canto Netto, viadutos ou trincheiras só devem ser implantados fora dos limites da cidade. Daí eu me pergunto por qual motivo, já que lá não tem congestionamento?
Eles acham feio. Dizem que viaduto e trincheira não é planejamento urbano.
E como alternativa, colocam centenas de semáforos novos a cada ano, travando cada vez mais nosso tráfego. Isso, para o IPPUC é planejamento urbano. Viaduto não é.
Califórnia, Tokio, Miami e até São Paulo estão errados. Certos somos nós. Só nós.
Não se dão conta que trânsito parado é economia estagnada, irritação, perda de tempo e consumo de combustível com emissões desnecessárias de gases na atmosfera.
Isso é o resumo de Curitiba. Uma cidade que se preocupa com a "beleza". E coloco a palavra entre aspas porque passo a imaginar que na visão desse pessoal, é bonito ver uma rua congestionada, gente estressada, meninos nos sinais pedindo esmola e uma nuvem de fumaça dos escapamentos pairando sobre nosso já cinzento e chuvoso céu.
Curitiba, que me perdoem aqueles que fogem desta regra, é uma cidade hipócrita. E dão vultuosas demonstrações disso a cada quatro anos quando são discutidos os problemas do municipio nos programas eleitorais.
Insistem em fazer parecer que somos todos moradores da Suíça. Vivemos em "Suitiba".
Não se dão conta que trânsito parado é economia estagnada, irritação, perda de tempo e consumo de combustível com emissões desnecessárias de gases na atmosfera.
Isso é o resumo de Curitiba. Uma cidade que se preocupa com a "beleza". E coloco a palavra entre aspas porque passo a imaginar que na visão desse pessoal, é bonito ver uma rua congestionada, gente estressada, meninos nos sinais pedindo esmola e uma nuvem de fumaça dos escapamentos pairando sobre nosso já cinzento e chuvoso céu.
Curitiba, que me perdoem aqueles que fogem desta regra, é uma cidade hipócrita. E dão vultuosas demonstrações disso a cada quatro anos quando são discutidos os problemas do municipio nos programas eleitorais.
Insistem em fazer parecer que somos todos moradores da Suíça. Vivemos em "Suitiba".
Clique aqui para ver o estadinho não falando nada da maquete do Serra, mas reclamando do Lula.
Clique aqui para ver Petkovic defendendo o socialismo e deixando Ana Maria Braga com cara de planta.
Clique aqui para ver o tolo Eestadinho falando para a meia dúzia de assinantes que tem.Clique aqui para ver que o Globo acha que é melhor o país parar de crescer.
Clique aqui para ver o sucesso de José Serra no carnaval do nordeste.
Clique aqui para ver que Serra firmou acordo com videntes quando era Prefeito.
Clique aqui para ver que a Folha também tenta criar um clima inexistente
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