FHC, UMA BIOGRAFIA

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Vassalagem na imprensa é uma constante no país chamado Brasil. De maioria psdbista, ela não pretende sequer esconder suas convicções políticas. Atualmente, estoura champanha para comemorar a queda na aprovação de Lula. E anuncia, agora que viram que dá certo, vão usar artilharia pesada para dizer que a crise do mundo, é culpa do operário ignorante.

Só Serra, salva!

Se querem ter lado, que tenham. Mas não venham com essa ladainha de que são isentos e estão aí apenas para denunciar e ajudar o Brasil a ficar melhor. Não querem! Como se diz nas páginas da neo-nazista Veja, "o Brasil que queremos ser." Me inclua fora dessa, cára-pálida. Eu não quero um Brasil onde uns morrem de fome para outros andarem de Rols Royce.

Sobre as declarações de FHC nesta terça a respeito de corrupção, a visão mostrada pelo Estadão é no mínimo curiosa.

Vejamos este parágrafo, um primor de adesismo:

"FHC ironizou as críticas feitas pelo presidente Lula, que disse ontem que ex-presidentes devem se manter calados. "Ai, que saudade do governo militar, em que eu podia falar", disse. Na década de 1960, o ex-presidente já era conhecido como sociólogo de renome internacional e ficou exilado no Chile e na França nos anos mais violentos da ditadura militar."

Bem, em primeiro lugar, fico pensando se alguém, por mais alienado que seja, realmente leva a sério o que este senhor diz por aí. A biografia de FHC e o que ele fez pelo Brasil lhe precedem.

E em segundo  lugar, pessoalmente não tenho dúvida de que Don Fernando, o Segundo, tem saudades do governo militar. Era filho de general e passou suaves anos na Europa no que resolveu chamar de exílio, enquanto a "ditabranda" usava os carros da Folha, as empresas da FIESP e as páginas do Estadão para assassinar, torturar e amputar pessoas por esse brasilzão de Deus. Mas tocante mesmo é o rabicho da matéria, onde se desfia rosas ao vendilhão mór da República. "Sociólogo de renome internacional"?

Ora, vamos...

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