terça-feira, 26 de maio de 2009

LAFER E HERÁCLITO

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Sei que ficar falando cobras e lagartos da oposição é meio cansativo. A gente acaba fazendo o que eu sempre critico na direita brasileira. Que eles ficam falando para seus iguais. Ficam falando para eles mesmos.

De toda forma, pra não perder a mania, vamos mostrar mais uma patacada da oposição radical e raivosa brasileira. Ela é tão ensandecida que costumeiramente esquece o bom senso. Aliás, será que já teve bom senso algum dia?

Essa notícia do Vermelho nos traz nossa querida direita dando palpite sobre política externa. Dando palpite sobre os apoios do Itamaraty.

E pasmem, quem deu palpite? Celso Lafer! Aquele cidadão que não se incomodou em tirar os sapatos para entrar nos EUA. Se pedissem, aposto que baixava as calças também. Praxe naqueles tempos obscuros onde o Brasil estava condenado a ser um ator coadjuvante e sem talento, tal qual as novelinhas Malhação da Rede Globo.

Legal saber que quebraram a cara de novo. Ótimo ver que isso tem acontecido mais e mais vezes nesses últimos 6 anos.

Pois a lógica é esta mesma: Se eles estão quebrando o bico, é porque o país está indo pra frente. Quando não quebram, é porque estão vendendo algum patrimônio de nosso povo, por preço de banana, para algum bilionário estrangeiro. Especialmente se for americano.

Vejam o texto:

"A resistência inicial à candidatura egípcia se deveu a denúncias publicadas pela imprensa internacional de que Farouk Hosni seria um anti-semita – inimigo dos judeus. O apoio de Israel, o único Estado judeu em todo o mundo, contraria as acusações de anti-semitismo e pode assegurar a vitória do egípcio nas eleições da Unesco, previstas para setembro.

O apoio judeu ao nome de Farouk Hosni joga por terra os argumentos da oposição, que criticou a decisão da diplomacia brasileira de apoiar Farouk Hosni. O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) disse neste mês que Hosni era considerado um inimigo do povo judeu. O professor Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores no governo Fernando Henrique Cardoso, chegou a classificar o candidato egípcio como “obscuro e discutível”.

Atual ministro da Cultura do Egito, Farouk Hosni é um intelectual moderado que se opõe aos extremistas do mundo islâmico e do mundo hebraico. Ele defende a convivência pacífica entre Israel, os palestinos e as nações árabes. Farouk Hosni participa do “Encontro das Civilizações”, promovido pelo primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, para aproximar a Europa das nações muçulmanas.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirma que o apoio brasileiro a Farouk Hosni é uma decisão coerente. “É uma decisão política, de Estado, em função de uma política de aproximação com o mundo árabe. O grupo árabe nunca teve (candidato), diferentemente do grupo das Américas, do grupo da Europa, até do grupo da África”, afirmou Amorim.

Segundo o ministro, o Brasil não apresentou candidato à direção da Unesco por entender que “seria a vez de ter um candidato árabe”. “O Brasil tem uma política de aproximação com o mundo árabe muito forte”, disse o ministro.

A expectativa é de que a eleição de Farouk Hosni renda dividendos políticos ao Brasil, como o apoio dos países árabes e africanos à candidatura brasileira ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). “A retirada do veto de Israel significa que as acusações de anti-semitismo eram infundadas. Isso reforça a opção táctica da diplomacia brasileira de fortalecer os vínculos com as ações do mundo árabe, o que pode favorecer a posição do Brasil em articulações futuras”, avalia o deputado Maurício Rands (PT-PE)."



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