MIRIAN CHORA. OS EUA CEDEM AO BRASIL

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Quando foram anunciadas as permissões de retaliação do Brasil contra os EUA a respeito dos subsídios do algodão, a mídia tucana quase teve um treco. Onde já se viu, o Brasil retaliar os EUA?

Onde já se viu mostrarmos as manguinhas?

Ora, os EUA são muito fortes, vão revidar. Trololó, trololó, trololó.

Ficava a me perguntar, será que tem algum vestígio de brasilidade correndo nas veias dessa gente que cobre as redações desses jornalecos nacionais? Será que não são todos agentes da CIA infiltrados e ganhando por fora só pra prejudicar os interesses da pátria em detrimento da grande América?

Afinal, não é possível que nada que o Brasil faça, esteja certo. Especificamente, não é possível que tudo o que Lula e seu chanceler, o Amorim, façam, esteja errado. Nem o mais imbecil dos homens erra o tempo todo.

Daí eis que na hora da pressão, os EUA recuam. Ora, só não vê quem não quer. Os EUA de hoje não são os mesmos de 10 anos atrás. E o Brasil também não é mais o mesmo. Certamente se isso fosse feito em 2000, as coisas seriam diferentes. O Brasil era mesmo um capacho da América e a América sabia muito bem disso.

Quem acha que é exagero, dê uma lida, especialmente no primeiro capítulo do livro A Melhor Democracia que o Dinheiro Pode Comprar, do americano (radicado na Inglaterra) Gregory Palast. Lá ele dá o caminho as pedras sobre a tal democracia americana, e dedica o capítulo de abertura ao Brasil e mostra quem mandava em nosso país sob a era Bill Clinton e seu amigão, o FHC.

Pra piorar nossa situação, bem na hora em que os EUA cedem, o Presidente Russo, Dimitri Medvedev resolve dar um pulo na região e passar uns momentos com Lula, pra aproximar relações.

Pra Mírian, se o mundo não acabou ainda, acabará neste mês.

Clique aqui para ver que o Globo não acha errado ter mansões nos morros. Só favelas.
Clique aqui para ver que nem Serra defende FHC.

Clique aqui para ver o "sucesso" de José (quem?) Serra no carnaval do nordeste.

Clique aqui para ver Serra e ACM Neto de mãos dadas em Salvador.

Clique aqui para ver algumas diferenças entre a imprensa brasileira e a de fora.

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