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Os dois pesos e duas medidas da nossa mídia não são motivo de surpresa pra ninguém do Brasil. Só pra quem vem de fora, que fica horrorizado com a capacidade de dissimulação de nossa imprensa, pois, de modo geral, isso é passado nos países desenvolvidos. O povo já não aceita jornalão larápio e televisão mentirosa.
Aqui nas terras tupiniquins no entanto, como nosso povo ainda idolatra empresas sonegadoras de bilhões de reais, revistas baba-ovo e jornais que servem de diário-oficial para certos partidos políticos, temos que nos acostumar com as bobagens proferidas todo santo dia.
Hoje pela manhã, no Jornal da CBN, das Organizações Globo (claro), o âncora Milton Jung perguntava ao Ministro Dias Toffoli se ele não se sentia constrangido em ser eleito presidente do TSE em ano eleitoral, tendo sido durante tanto tempo, advogado do PT.
Ele, obviamente, disse que não. Até porque, ser advogado é uma coisa, e ser Ministro é outra bem diferente. Além do mais, ao longo de uma carreira jurídica sólida, é a coisa mais comum do mundo você atuar em diversos lados, em momentos diferentes. Faz parte do jogo, é totalmente legal e nem um pouco imoral.
A dissimulação da CBN reside no fato de não questionarem o igualmente Ministro Gilmar Mendes, por ter sido procurador geral da República no governo de FHC, e ter segurado o que pode das bombas que vinham contra o governo. Mesmo tendo a obrigação de fazer o contrário.
Nem tampouco perguntam a Joaquim Barbosa se ele se sente constrangido em ter um filho trabalhando na Globo, que deve mais de um bilhão em impostos sonegados ao povo brasileiro, cujo processo da Receita Federal, simplesmente "desapareceu".
E por aí, vai.
No Direito, existe uma máxima baseada num princípio elementar das repúblicas, que trata da separação dos poderes, e sua harmonia entre sí. Quer dizer, um poder não interfere no outro, não dá palpite, não desrespeita. Evidente que isso no Brasil, como tantas outras coisas, não funciona.
Isso começaria a mudar se tivessemos um povinho um pouco melhor e mais bem informado. Ao contrário, a grande massa nacional se contenta com o que certa parte da mídia diz que é moral ou imoral e certa parte do judiciário julga como sendo culpado ou inocente.
Evidentemente e infelizmente, cada povo tem os governantes e a imprensa que merece.
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Não enxerguei essa isenção q o Sr.tentou passar do Tofoli. Ele não consegue preencher o requisito basico do notorio saber juridico, foi reprovado em mais de 1 concurso pra juiz
ResponderExcluirRinaldo, o fato de ter sido ou não reprovado em um concurso pra juiz, não demonstra ausência do notório saber jurídico, até porque, no momento em que ele foi escolhido Ministro, já tinha anos de carreira e aí sim, acumulou o conhecimento necessário. Ninguém nasce sabendo. De resto, isso em nada desmerece a isenção dele atualmente, até porque, foi aprovado com 100% dos votos dos senadores tucanos. A própria mídia é quem faz esse papel ridículo de tomar partido. Nem o PSDB achou ruim a indicação dele.
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