.
.
Uma pesquisa recente mostrou que a ficha dos eleitores começou a cair. Em diversas cidades onde o vice assumiu a Prefeitura para o antigo titular do cargo concorrer a outra cadeira, houve num primeiro momento, uma estabilidade na aprovação ou desaprovação.
Ocorre que a maioria das pessoas não se apercebeu que o anterior alcaide já não ocupa mais a função. Ou seja, o vice atuava mas o povo ainda pensava que era o antigo. E isso para bem, ou para o mal.
Em Curitiba não foi diferente. Saiu Beto Richa para ser Governador e na primeirissima pesquisa logo depois do início do ano, o atual Prefeito, Luciano Ducci, foi absolutamente bem avaliado. Coisa que não correspondia com a verdade, considerando que boníssima parte dos entrevistados sequer sabia quem era ele.
Em outras palavras, o povo não sabia que o Prefeito tinha mudado.
Agora as melancias no caminhão começaram a se acomodar. O povo de Curitiba, que não é cego por natureza (apenas por opção), olhando para as imensas deficiências da administração pública municipal, começou a se dar conta que a culpa não é do antigo cara, mas sim, do novo. E por "culpa", havemos de compreender que é a responsabilização natural promovida pelo cidadão sobre aquela pessoa que ganha uma certa e boa quantia em dinheiro pra resolver seus problemas (do povo, não dele mesmo), mas não resolve.
Não é que Curitiba não tivesse problemas antes de Ducci. Curitiba era rigorosamente a mesma. Mas aí entra a psicologia cotidiana. Richa era um cara boa praça, carismático e bonitão. Ou seja, o curitibano médio, seria incapaz de culpá-lo de alguma coisa. Ducci não é nada disso. É inclusive visto como arrogante e distante do povo. Ou seja, não circula em suas veias muita capacidade para ser político.
E em verdade ele não é, mesmo. Era um técnico (médico) até pouco tempo atrás, mas as reviravoltas do mundo o levaram à primeira cadeira da Capital do Paraná.
Agora Ducci está tendo que lidar com a verdade verdadeira, aquela que é horrorosa para um político.
E quem vai pagar o pato? O povo, óbvio.
Acontece que como ele tentará a reeleição, pipocarão obras na cidade, incluindo as inúteis. Proliferarão em Curitiba as táticas populistas visando somente a conquista dos corações e mentes.
Quem anda na cidade atualmente se depara com coisas estapafúrdias. Obras que começaram há muito mais de um ano, estão ainda praticamente do mesmo jeito. E assim continuarão, por óbvio, até a próxima chamada às urnas. O calvário do curitibano não termina nunca. Depois que você vê nos jornais que o Japão reconstruiu uma estrada inteiramente destruída pelo terremoto em apenas 6 dias, é que você começa a se sentir ridículo como brasileiro.
E isso ocorre porque claramente, o cidadão não sabe votar. E acha que é pecado exigir trabalho rápido e de qualidade, daquele que foi empossado.
Ducci não tem carisma e o morador de Curitiba será responsabilizado por isso.
Uma pesquisa recente mostrou que a ficha dos eleitores começou a cair. Em diversas cidades onde o vice assumiu a Prefeitura para o antigo titular do cargo concorrer a outra cadeira, houve num primeiro momento, uma estabilidade na aprovação ou desaprovação.
Ocorre que a maioria das pessoas não se apercebeu que o anterior alcaide já não ocupa mais a função. Ou seja, o vice atuava mas o povo ainda pensava que era o antigo. E isso para bem, ou para o mal.
Em Curitiba não foi diferente. Saiu Beto Richa para ser Governador e na primeirissima pesquisa logo depois do início do ano, o atual Prefeito, Luciano Ducci, foi absolutamente bem avaliado. Coisa que não correspondia com a verdade, considerando que boníssima parte dos entrevistados sequer sabia quem era ele.
Em outras palavras, o povo não sabia que o Prefeito tinha mudado.
Agora as melancias no caminhão começaram a se acomodar. O povo de Curitiba, que não é cego por natureza (apenas por opção), olhando para as imensas deficiências da administração pública municipal, começou a se dar conta que a culpa não é do antigo cara, mas sim, do novo. E por "culpa", havemos de compreender que é a responsabilização natural promovida pelo cidadão sobre aquela pessoa que ganha uma certa e boa quantia em dinheiro pra resolver seus problemas (do povo, não dele mesmo), mas não resolve.
Não é que Curitiba não tivesse problemas antes de Ducci. Curitiba era rigorosamente a mesma. Mas aí entra a psicologia cotidiana. Richa era um cara boa praça, carismático e bonitão. Ou seja, o curitibano médio, seria incapaz de culpá-lo de alguma coisa. Ducci não é nada disso. É inclusive visto como arrogante e distante do povo. Ou seja, não circula em suas veias muita capacidade para ser político.
E em verdade ele não é, mesmo. Era um técnico (médico) até pouco tempo atrás, mas as reviravoltas do mundo o levaram à primeira cadeira da Capital do Paraná.
Agora Ducci está tendo que lidar com a verdade verdadeira, aquela que é horrorosa para um político.
E quem vai pagar o pato? O povo, óbvio.
Acontece que como ele tentará a reeleição, pipocarão obras na cidade, incluindo as inúteis. Proliferarão em Curitiba as táticas populistas visando somente a conquista dos corações e mentes.
Quem anda na cidade atualmente se depara com coisas estapafúrdias. Obras que começaram há muito mais de um ano, estão ainda praticamente do mesmo jeito. E assim continuarão, por óbvio, até a próxima chamada às urnas. O calvário do curitibano não termina nunca. Depois que você vê nos jornais que o Japão reconstruiu uma estrada inteiramente destruída pelo terremoto em apenas 6 dias, é que você começa a se sentir ridículo como brasileiro.
E isso ocorre porque claramente, o cidadão não sabe votar. E acha que é pecado exigir trabalho rápido e de qualidade, daquele que foi empossado.
Ducci não tem carisma e o morador de Curitiba será responsabilizado por isso.
Clique aqui para saber dos radares de Curitiba. Coisa de "primeiro mundo".
Clique aqui para ver a maravilha dos guardadores de carro em Curitiba.
Clique aqui para ver o motivo da falência da viabilidade de Curitiba.
Clique aqui para ver a maravilha dos guardadores de carro em Curitiba.
Clique aqui para ver o motivo da falência da viabilidade de Curitiba.
.
Sou paulistano, mas moro em Curitiba a tanto tempo que já considero Curitiba a "minha" cidade. Minha esposa & familia são curitibanas.
ResponderExcluirE por isso mesmo, tenho como comparar o curitibano com o paulistano classe média. Ambos são tremendamente conservadores, morrem de medo de mudanças, de caras novas, e ainda acham que os comunistas são aqueles que comem criancinhas.
Preferem entregar a administração da cidade aos "de sempre", à mesma patotinha que vêm dilapidando o erário há séculos, do que tentar uma administração nova, com gente nova e bem intencionada.
Tanto em Sampa como aqui, as "elites" de origem européia preferem continuar sendo roubadas e manter as aparências, do que tentarem algo novo e descobrirem que foram feitas otárias por tanto tempo...