terça-feira, 24 de agosto de 2010

CURITIBA CIDADE DE PRIMEIRO MUNDO

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Se você é um daqueles que acham realmente que Curitiba é uma cidade modelo, que aqui é primeiro mundo, experimente as seguintes tarefas.

Tente andar por um mês de carro na cidade sem:

a) ficar horrorizado com a incapacidade do curitibano em guiar um automóvel

b) ficar indignado com a incapacidade da Prefeitura de gerenciar o trânsito.

c) ficar bestificado com a má-fé do poder público, ao gerenciar dolosamente o trânsito, para colocar o cidadão em uma cilada.

d) ir rápido a algum lugar. Curitiba não te dá mais essa opção.

e) não ser multado.

A Prefeitura (ou a autarquia que gerencia o trânsito na cidade) agem, na visão do cidadão curitibano, com a mais absoluta má-fé contra o coitado pagador de impostos. O próximo passo será o pedágio urbano. Espere e verá. Mas aqui é primeiro mundo. Tudo bem. Nós aceitamos o papel de trouxas.

É uma cidade que diz ter o maior número de carros registrados, no Brasil. Meia verdade. Pelo IPVA no Estado ser mais baixo, muitos frotistas apenas registram os carros aqui. Mas os carros não circulam na capital. De forma ou de outra, usam o número para justificar o congestionamento absolutamente desproporcional na cidade. Curitiba não é uma megalópole. É uma cidadezinha mediana como qualquer outra. Mas que o cidadão leva 6 ou 7 minutos para atravessar um único quarteirão, em horário de rush.

Depois vem a ladainha de deixar o carro em casa. Claro. Afinal, Curitiba é "verde". Se você puder contar com um transporte coletivo de boa qualidade. Mas se você mora em um bairro (não precisa nem ser bairro pobre, já que obviamente a Prefeitura não liga pra eles), sentirá na pele o que é pegar um ônibus e esperar por ele toda a eternidade. Se você, como eu, tem horários apertados pra cumprir, saberá que em Curitiba isso não passa de propaganda pra inglês ver.

Mas tudo bem. Aqui nós adoramos uma propaganda. É em cima disso, que fomos construídos.

Em seguida você verá os agentes de trânsito (ou da polícia) escondidos atrás dos postes ou nas esquinas, sedentos para te aplicar uma multa pelo mais leve deslize. E não, não confunda isso com obrigar o cidadão a ser civilizado e respeitador das leis. Chame isso de dolo. Porque é a indução ao cometimento do ilícito, para poder aplicar a penalidade. Pela cidade toda há radares de 60 km/h, o que leva a pessoa a imaginar que todos têm essa tolerância. Mas nos de 40 km/h a placa que indica a velocidade é tão pequena que seria uma sorte se você conseguisse ler enquanto está dirigindo. E é bem numa curva depois de um viaduto. Não parece má-fé? Vontade de lesar?

Depois de ser multado, experimente recorrer da multa.  Verá que vai gastar caneta e dinheiro. 99% das vezes o recurso é indeferido. Mesmo que você apresente a cópia do comprovante da maternidade para a qual você levava sua vizinha em trabalho de parto. O poder público não tem nada a ver com suas relações sociais.

Logo mais, tente estacionar na cidade. Verá que é impossível largar seu carro em algum lugar minimamente bem localizado, sem ter que pagar pelo serviço que a Prefeitura não te oferece. Ou seja, você deixará seu carro na rua, um bem público. E a Prefeitura não se responsabilizará se você for roubado ou tiver o carro riscado. Ela está alí apenas para cobrar pela vaga, sem prestar a contraprestação que a lei mais elementar exige. Se achar melhor, deixe em um estacionamento e pague a miséria de 10 reais pela primeira hora.

Depois tente chegar no horário em seu compromisso, se utilizando das vias mais comuns (afinal, quem é você que não tem um GPS pra te indicar um atalho?). Verá que é uma tentativa inútil. Além de radares escondidos atrás dos postes, onde você não poderá vê-los, irá se deparar com um semáforo por quadra. Mesmo naqueles cruzamentos onde a rua que cruza, nunca tem nenhum carro para justificar o sinaleiro. É só pra gerar dinheiro. Primeiro, pra empresa que o instalou e que faz a manutenção. Depois, para gerar a grana da multa, caso você resolva avançar porque percebeu que está parado à toa em um lugar deserto, sem trânsito vindo e correndo o risco de ser assaltado à meia-noite.

Mais tarde, tente ficar calmo. Afinal, você verá centenas de faixas espalhadas pelas ruas dizendo que aquele trecho está em obras. Mesmo que você acha que aquela rua não precisava ser pavimentada de novo, porque o piso está bom. Especialmente pavimetnada em uma segunda-feira pela manhã, onde o tráfego por sí, já é um caos. Que é isso? Obrigar os funcionários das empreiteiras a trabahar em horários alternativos pra não penalizar o burro que paga impostos? Bobagem.

Adiante, você se pergunta. Ué, mas Curitiba é uma cidade como as outras, então?

Bingo. Igualzinha. Bem distante portanto, do que a propaganda oficial te diz.

Mentiram pra você, então?
Sim.

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Clique aqui para ver que Serra diz que é o legítimo herdeiro de Lula.
Clique aqui para ver FHC dizendo que Serra fez as privatarias. 
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7 comentários:

Anônimo disse...

Esse texto descreve exatamente São Paulo no final dos anos 80, bastaria ler "São Paulo" onde estiver escrito "Curitiba".

E concordo que os curitibanos são péssimos motoristas, digo isso pq freqüentava o litoral catarinense e via as atrocidades cometidas por eles nas BR's 101 e 376; digamos que, para um curitibano, basta virar o volante para mudar de faixa, não é necessário olhar no retrovisor, nem usar seta... acostamento é pista, canteiro central também é pista e, caso o curitibano esteja de moto, aquele pequeno espaço entre a faixa da esquerda e a mureta central da BR-101 também é pista!

A cidade de São Paulo olha para Curitiba e diz: EU SOU VOCÊ AMANHÃ!!!

Anônimo disse...

Pois esse tudo isso descreve exatamente a Maringa de hoje

Anônimo disse...

Sinceramente, acompanho este blog e moro em curitiba. Vejo que você tem algum tipo de rancor, não é a primeira vez que você diz algo contra a cidade.
Como todas as cidades que eu saiba, todas deveriam encobrir os problemas que tem para que os cidadãos estejam felizes, mesmo com esses problemas... O trânsito realmente é um caos, visto isso, implantar vários jeitos de "fiscalização" poderia mudar um pouco o costume do curitibano de dirigir ou sei lá o que. Tenho carro mas trabalho sempre de ônibus, porque é menos um carro nas ruas e porque fui incentivado pra isso, pegar um ônibus não é tão ruim assim como você diz, basta você tentar, porque aposto que está acostumado a dirigir no conforto.
Já este negócio de cidade verde, realmente eu acho que se auto-intitularam, mas sendo curitibano a gente sente orgulho por nós mesmos porque a gente tenta mesmo continuar se "auto-intitulando"(não sei se é assim que se escreve), porque nos satisfáz e motiva a continuar este título. Seja menos sensacionalista.

Anônimo disse...

se vc acha curitibano mal motorista você precisa ver os cariocas .. aqui no rio é muito pior acredite eu sou curitibana mas moro no rio a 1 ano e 9 meses, aqui simplismente as pessoas não sabem dirigir, não sabem as leis de transito, é um bando de maluco passam ela calçada pra desvia do enagarrafamento... aqui é terra sem lei agradeça a Deus por morar em curitiba pois aqui é um inferno na terra ....

Anônimo disse...

Muita coisa que você fala é a pura realidade. Mas não acho que a maioria dos curitibanos sejam mal motoristas. Se assim fosse, teriamos muito mais acidentes devido às arapucas montadas pela Prefeitura. Ruas que se estreiram, burados, lombadas sem sinalização, etc. O problema é que há muitos engenheiros e urbanistas incompetentes no IPPUC. Os quais, aliás, são crias de anos e anos do mesmo grupelho que administram a cidade. O que eles sabem fazer como ninguém é multar quem eles querem. Tanto que até o diretor da CONSILUX confirmou que eles apagavam multas dos radares. O Ribas Carli passou a 180km/h pelo radar (com mais dois carros fazendo racha) e a corujinha não pegou. Todos amigos e políticos...

Anônimo disse...

Eu sou paranaense, nasci em Maringá, e morei durante 7 anos em Curitiba. Foram os piores anos da minha vida, pois de fato os "curitibocas" são misântropos, ignorantes, mal educados, antipáticos, têm aversão ao ser humano, e agem como se fossem os donos da razão, querendo impor seu modo de pensar. Raramente há alguma exceção!

Dos 7 anos que fiquei em Curitiba, jamais fiz alguma amizade concreta, tive que me isolar, pois é um lugar sem calor humano, as pessoas não vivem, apenas sobrevivem, sem contar os inúmeros estelionatários que se disfarçam de pessoas "sérias" atrás de um terninho.

Já fui assaltado a mão armada no centro! Segurança pública deixa muito a desejar! Raramente vi policiamento nas ruas, e se o centro já é caótico, imagine a periferia e as várias favelas "omitidas" da cidade!

O curitiboca é extremamente atrasado, pois quando as pessoas são fechadas no próprio "mundinho", deixam de absorver conhecimento, cultura, aceitação da diversidade, deixam de analisar os vários pontos-de-vista, não têm argumentos para entrar em um debate . São da época do "não conversar com estranhos". Se não conversarmos com extranhos, jamais vamos conhecê-los e ampliar as nossas relações interpessoais, fazer amizades, conhecer melhor o outro!

Dizem que a cidade é limpa... Claro! Tem garís 24 horas por dia! É difícil não ser limpa assim! Qualquer cidade com limpeza pública funcionando durante 24 horas seria "limpa".

Enquanto à "beleza"... é bonita apenas dos bairros centralizados para cima. Os bairros da zona sul são horríveis, cheios de favelas, alta criminalidade, péssima arborização ou praticamente nenhuma e sem planejamento. A beleza de Curitiba é localizada nos bairros mais "tradicionais" e centrais, e mesmo assim não é lá essa coisa!

Enquanto ao transporte coletivo: HIPERLOTADO! Sem contar que as pessoas morrem derretidas de tanto calor dentro desses tubos, verdadeiros fornos e sem ventilação alguma! Os terminais de transporte urbano são construções baratas e descartáveis, e além de serem extremamente apertados não comportando os passageiros, quanto chove molha todo mundo que está dentro!

De fato, o curitibano não sabe aceitar seus defeitos e os tratam como inexistentes. Mais uma vez, ressalto que são raríssimas as exceções! Não respeitar as diversas opiniões, é não ter capacidade inclusive de auto-compreensão, pois jamais nos auto-conhecemos sem que tenhamos referências ou comparações!

Honestamente, vendi todos os imóveis que eu tinha investido nessa cidade "idealizada", e que não tem absolutamente NADA a oferecer! Ideologia pura!

Uma dica aos curitibocas: se libertem desse mundinho! Vivam intensamente, viagem, conheçam melhor o país que vocês vivem, o mundo, ampliem seus conhecimentos, agreguem um pouco do outro à vocês, sejam livres de preconceitos, não exaltem aquilo que vocês não aceitam comparar!
Resumindo o curitiboca: "gente que se acha e nada tem!" Em todos os sentidos!

Parabéns ao post!

Anônimo disse...

tudo que vc diz ñ é verdade isso é dispeito no minimo vc ñ deve ser curitibano a cidade q vc discreve é são paulo basta mudar o nome do post.