domingo, 10 de julho de 2011

CURITIBA: UMA DAS CIDADES MAIS VIOLENTAS

.

Muito raramente conseguimos encontrar na mídia engajada do Paraná, alguma crítica pesada sobre a administração de Curitiba, e agora, ao Estado. Digo agora, porque até o ano passado quando ele era administrado por Roberto Requião, as críticas vinham em borbotões. O governo vira tucano e os problemas "desaparecem".

Não era diferente quando Beto Richa era o Prefeito de Curitiba. Como agora o queridinho da mídia é Gustavo Fruet, e o atual alcaide, Luciano Ducci tem o carisma de uma carambola, convém mostrar umas verdades. Mesmo que Ducci seja o preferido de Richa na sucessão, o imprensalão ainda não comprou totalmente esta idéia. Assim, até segunda ordem, solta as tais verdades.

Dessa forma, cabe a nós garimparmos em busca das realidades nos jornalões enfadonhos. A novidade de hoje é uma que o cidadão comum já sabia há alguns bons anos. Curitiba é uma cidade violenta e nem tudo aqui é o Jardim do Éden. Figura como uma das piores do Brasil neste quesito.

Este escriba atua nas áreas criminais da advocacia e já teve a oportunidade de ver como o negócio aqui é pesado, indo muito além da propaganda oficial espalhada graciosamente pela mídia conivente.

O que ocorre é que na ausência do poder público, a cidade vira um gueto. A Prefeitura faz uns ensaios de revitalizar determinadas zonas centrais marginalizadas, mas tudo não passa de um teatro para inglês ver. Foi assim com o bairro Rebouças, antes entregue à prostituição descarada. Hoje, alguns postes com luzes novas depois, o trotoir só mudou de rua. Não raras as mercedes-benz estacionadas esperando garotinhos pobres para serem subtraídos da vida infantil e cair na lascívia de uma "elite" desavergonhada. 

Cracolândia? Temos também. E das "boas". Favelas? Sim, e não são poucas.

Alguns meses atrás a Prefeitura podia alegar que o problema da segurança pública é competência do Governo estadual. Como agora são todos do mesmo grupo político, ficou mais difícil jogar a culpa em alguém.

Curitiba se tornou uma cidade extremamente violenta porque as autoridades são ausentes. As crianças nascem na pobreza e assim permanecem. As famílias vivem em favelas e assim permanecem. A saúde municipal, principal gargalo que congestiona as filas no SUS, tem piorado a olhos vistos. Não é de surpreender que o cidadão ache uma boa idéia partir para o crime.

A partir do momento em que a Prefeitura se esquece das praças, ruas e bairros, valorizando a construção de shoppings e "bolhas de segurança", a marginalidade se sente estimulada a tomar conta do espaço público. Afinal, se você não ocupa, alguém ocupará.

Clique aqui para ver que um tucano gosta mesmo é de um bom autoritarismo.
Clique aqui para ver que os nordestinos deveriam abandonar São Paulo.
Clique aqui para ver que BlablabláRina, a mulher árvore, tem que se explicar.
.

2 comentários:

  1. Neoliberal é sempre igual.......está "defecando e caminhando' para os pobres.

    ResponderExcluir
  2. Curitiba uma cidade triste!
    Quando se joga inseticida sem efeito no sótão da casa, as baratas não morrem mas migram para a sala.
    Os números não mentem. Quando avisaram os bandidos do Rio que seriam atacados e deveriam sair das favelas, escolheram a Curitiba, famosa cidade sorriso e despreparada para combater os bandido. Não foi só Curitiba, Balneário Comburiu os recebeu graças o seu pacato povo. Percebi isto quando morava lá.
    Mas agora em Curitiba, tive saudade da cidade sorriso que se tornou triste, amarga e violenta. Por descuido dos governos, as quadrilhas acharam nesta terra seu quintal preferido. Hoje tem quadrilhas que assaltam a sangue frio, dificilmente você encontra um estabelecimento comercial que não foi assaltado. O governo Paranaense se descuidou por demais do item de segurança. O rio tem menos bandido agora porque o sistema de segurança do Paraná é falho. Ouvi anuncio paliativos de segurança e que também servirão somente para assustar as baratas que certamente migrarão para cidades mais pacatas do estado. O Brasil precisa de medidas mais drásticas contra a bandidagem – eles ou nós.

    ResponderExcluir