SAYAD NA TV CULTURA

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Uma coisa é preciso reconhecer na mídia oficial tucana, de SP. Ela está perdendo a vergonha de se reconhecer. De escancarar. De mostrar a todos que não é isenta e que tem sim, partido político.

Afinal, esse negócio de imprensa isenta é pra trouxa, né?

Cada um faz o que é necessário pra se manter no poder. Pra receber verbas públicas. Se tiver que rasgar o véu e se embrenhar em uma luta partidária, assim será. 

Nessa entrevista com o novo presidente da TV Cultura (o braço midiático televisivo -público- da tucanagem), fica bem claro e indubitável como é feita a mídia na tucanlândia. Partidarizada, tendenciosa ao extremo e totalmente desconectada do pensamento popular, como se imagina, deveria ser uma TV pública.

Mas aqui cabe a ressalva. TV pública não é TV estatal. São coisas diferentes. Público não significa estar atrelado ao Governo. Mas no caso de SP, está. Primeiro, por causa das verbas e segundo, por causa do pensamento de seus dirigentes.

Paulo Markun, o presidente anterior, não foi tão bem sucedido na árdua tarefa de transformar o canal da Fundação Padre Anchieta em um anexo do PSDB de São Paulo. Mas ele tentou e isso ficou claro em seus anos de administração. Tentou arduamente.

Agora assume Sayad, ex -secretário de Governo de Serra. Mais apropriado, impossível.

E singelo é o último parágrafo de seu estatuto, divulgado pelo estadinho:

"Que peso José Serra dará para a Cultura se vier a ser o futuro presidente?

Ele está sensibilizado, tanto que multiplicou por quatro o orçamento do setor. Muitos dos projetos que toquei foram ideia dele: a escola de teatro, o Museu do Futebol, o Museu da História de São Paulo, a desocupação do Detran... Quem tirou aqueles delegados com pinta de banqueiro lá de dentro do Detran não fui eu. Foi ele (ri)."

Assim, o próximo tolo que disser que público e estatal NÃO são a mesma coisa, se arrependa imediatamente! Na tucanolândia, são idênticos!

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