sexta-feira, 25 de junho de 2010

COMO DIZER QUE SERRA PERDEU?

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A mídia da tucanolândia está com um problema sério pela frente. Como dar a notícia de que Serra não está (nem nunca esteve) realmente na frente das intenções de votos para as eleições?

Era uma coisa tacanha. Querer fazer crer que o bonitão das gengivas estivesse realmente liderando se tornou um exercício de contorcionismo. 

Ninguém da imprensa tradicional falava que Serra jamais passou do percentual de votos que teve em 2002 e seu desafeto (Geraldo) teve em 2006.

Ninguém ousava reconhecer que o PSDB tem um teto muito claro de votos, como o PT teve durante muitos anos.

Ninguém ousava falar a verdade, porque havia o medo de que se o inaudito fosse dito, o povo mudaria de vez de lado nos pleitos eleitorais.

Mal sabiam eles que o zé povinho já tinha mudado de lado ao notar que o mundo mudou e saiu do eixo do higienópolis.

Agora a imprensa tem esse problema pela frente. Como dizer que Serra dançou, sem dizer que Serra dançou?

Nas redações, aliás, no chão de fábrica das redações, os jornalistas já viram o óbvio. Resta o clima de luto nas diretorias da imprensa. Aquele pessoal que insiste em imaginar que o Brasil continua sendo deles por capitanias hereditárias. Vírgula. Deles não, dos patrões deles. A quem servem com muita humildade e presteza.

De agora até o dia D, vai ser cômico acompanhar o exercício de contorcionismo chinês, que fará nosso imprensalão.

Clique aqui para ver Dunga detonando a Globo.
Clique aqui para assistir o vídeo do Cala a Boca Galvão.
Clique aqui para ver Reizinho Serviçal ficando chateado com Amorim.
Clique aqui para ver que o Vox Populi diz que Dilma pode vencer já no primeiro turno.
Clique aqui para ver que a Folha livra a cara do Serra de toda forma.
Clique aqui para ver com Zé Chirico é amado por todo lugar onde vai.
Clique aqui para ver que o Financial Times não acha São Paulo a maravilha que Nosferatu faz crer.
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