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Quem já leu alguma coisa nessa vida sobre sociologia, história contemporânea, economia, jazz, capitalismo e comunismo, já deve ter ouvido falar em Eric Hobsbawn. É um grande pensador inglês. Quem já leu seus livros, sabe que ele pode ter um pensamento de esquerda, mas é extremamente isento em seus textos. Nunca deixou de criticar a União Soviética por exemplo, por suas burradas. Mas também nunca deixou de criticar os Estados Unidos.
Eric Hobsbawn é reconhecidamente um dos maiores nomes da literatura de história, mundial. Seus livros venderam milhões de exemplares no mundo todo.
Mas Reinaldo Azevedo, um cara que escreve para a Veja, uma publicaçãozinha que alcança tão somente a República da Daslu, como diz PHA, acha que sabe mais do que ele. Azevedo quer descredibilizar Hobsbawn.
Como Azevedo fala qualquer coisa, justamente porque estamos numa democracia (e ele acha que não), vou republicar seu amontoado de tolices, pra não dizerem que eu estou mentindo ou exagerando. Azevedo pensa mesmo, que é o gás da Coca-Cola. Com ironia, faz troça dos dizeres de um senhor respeitado pelas esquerdas e pelas direitas de todo o planeta. Veja:
"Na manhã de hoje, publiquei um trecho da entrevista que Eric Hobsbawm, historiador marxista inglês, concedeu ao jornal Guardian, reproduzida pela Folha. Trata-se de uma cascata fenomenal, em que Karl Marx, o próprio, é reapresentado como visionário porque teria antevisto a globalização. Uau! Para quem não sabe, trata-se de uma alusão a um trechinho do pequeno Manifesto Comunista. Imaginem! Marx esmagou seus furúnculos anos a fio para escrever montanhas de páginas, coitado!, e acaba sendo exaltado por causa de umas três ou quatro. Sem contar que Camões previu a mesma coisa, mas em versos… Hobsbawm também é saudado como aquele que nunca desistiu da tese das crises cíclicas do capitalismo — e seria igualmente um visionário por isso. Pois é!
Se não me engano, e eu não me engano, na teoria marxista, as tais crises conduziriam esse “modo de produção” ao colapso. No mundo real, quem colapsou com as crises do capital foi o… socialismo! Algo saiu pela culatra… Mas os ingleses têm o direito de ter rainha, seus táxis, seus ônibus, sua batata com peixe e seus marxistas. Os povos e suas tradições… Encantador mesmo foi o elogio que o historiador fez à América Latina, onde, ele deixou claro, Lula é o grande destaque, a saber:
“Um bom exemplo é o Brasil, que tem um caso clássico de partido trabalhista nos moldes do fim do século 19 - baseado numa aliança de sindicatos, trabalhadores, pobres em geral, intelectuais e tipos diversos de esquerda - que gerou uma coalizão governista notável. E não se pode dizer que não seja bem-sucedida, após oito anos de governo e um presidente em final de mandato [a entrevista foi feita no final de 2010] com 80% de aprovação. Ideologicamente, hoje me sinto mais em casa na América Latina. É o único lugar no mundo em que as pessoas fazem política e falam dela na velha linguagem - a dos séculos 19 e 20, de socialismo, comunismo e marxismo”
Comento
Hobsbawm está coberto de razão. O PT é mesmo um partido típico do fim do século 19, e a América Latina é a única região do mundo onde se faz política falando a “velha linguagem”. O chato vai ser quando o século 21 vier cobrar o seu preço. Demora ainda um pouco, mas chega a hora.
Aplausos a Hobsbawm: Lula é um vanguardista do século 19!"
Se não me engano, e eu não me engano, na teoria marxista, as tais crises conduziriam esse “modo de produção” ao colapso. No mundo real, quem colapsou com as crises do capital foi o… socialismo! Algo saiu pela culatra… Mas os ingleses têm o direito de ter rainha, seus táxis, seus ônibus, sua batata com peixe e seus marxistas. Os povos e suas tradições… Encantador mesmo foi o elogio que o historiador fez à América Latina, onde, ele deixou claro, Lula é o grande destaque, a saber:
“Um bom exemplo é o Brasil, que tem um caso clássico de partido trabalhista nos moldes do fim do século 19 - baseado numa aliança de sindicatos, trabalhadores, pobres em geral, intelectuais e tipos diversos de esquerda - que gerou uma coalizão governista notável. E não se pode dizer que não seja bem-sucedida, após oito anos de governo e um presidente em final de mandato [a entrevista foi feita no final de 2010] com 80% de aprovação. Ideologicamente, hoje me sinto mais em casa na América Latina. É o único lugar no mundo em que as pessoas fazem política e falam dela na velha linguagem - a dos séculos 19 e 20, de socialismo, comunismo e marxismo”
Comento
Hobsbawm está coberto de razão. O PT é mesmo um partido típico do fim do século 19, e a América Latina é a única região do mundo onde se faz política falando a “velha linguagem”. O chato vai ser quando o século 21 vier cobrar o seu preço. Demora ainda um pouco, mas chega a hora.
Aplausos a Hobsbawm: Lula é um vanguardista do século 19!"
Como visto, Hobsbawn não sabe nada. Azevedo sabe tudo.
Se ele soubesse como é patético, talvez melhorasse um pouqinho.
Clique aqui para ver o que falou Prates.
Clique aqui para relembrar o que falou Boris Casoy sobre o mesmo tema.
Clique aqui para ver a Veja entregando o jogo.
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Quem sabe tudo é o Pelé tukano,o FHC e o mais preparado.A VEJA sabe adoçar a mente da elite com suas atitudes entreguistas.
ResponderExcluiresse já está com os dias contados na sua "caluninha", o Mainardi já foi...
ResponderExcluiro último apague a luz e fecha a porta.haha
Caramba! o Hobsbawn, o mundo, o FMI, a ONU, o Financial Times, o The Economist, a APBBB(Associação dos Papudinhos do Bar do Bate-Bate), todos estão errados, precisamos rasgar tudo e seguir a cartilha do Reinaldo Azedo.
ResponderExcluirFrancamente, qual e a desse cara?
É o típico jornalistazinho de ultima geração, a geração dos que nada sabem além de papaguear os jornais reacionários, sobretudo dos EUA. Que simplista sua análise sobre o fim do socialismo no leste europeu. Sobre as elocubrações do Papa Karel Vojtila com a CIA, envolvendo milhões de dólares para comprar os já corrompidos políticos daqueles países, a começar por Gorbachev e Yeltsin, nem uma palavra. Sobre o fato de a maioria das populações daqueles países estarem na época, ao contrário de seus governos entreguistas, a favor de reformas e não do fim do sistema, nenhuma referencia. E que hoje, depois de vivenciar as "maravilhas" que a volta ao capitalismo lhes proporcionou e comparar com a sua vida anterior,a maioria (inclusive jovens que não se recordam ou não vivenciaram o siostema,deseje a volta do socialismo, menos referencias ainda.
ResponderExcluirAlém de desinformado e péssimo profissional, é um autentico entreguista e puxa-saco dos EUA.