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Fazer a leitura do imprensalão brasileiro todas as manhãs é um périplo que nos traz, na maioria das vezes, um certo desconforto. Por alguma razão que se desconhece, a mídia brasileira tem uma servidão eterna com os Estados Unidos tão forte, que chega a doer nos ossos.
É curiosa a vassalagem por estas bandas. Não estão ganhando nada, mas mesmo assim, prometem lealdade eterna ao Tio Sam como se isso simplesmente, fosse o certo a fazer.
Não importando se para isso, será preciso jogar na lama, primeiro, a verdade dos fatos, e em segundo lugar a soberania do próprio Brasil.
Na entrevista que FHC deu para a Folha esses dias (que foi republicada pelo site do PSDB), o vendilhão mór da pátria resolveu timidamente reconhecer que a poderosa América não é mais o que era nos bons tempos. Ainda assim, lhe faz juras de amor e fidelidade. Pudesse, diz ele nas entrelinhas, entregava o país de bandeija já que os EUA ainda são a maior economia do mundo.
E ele diz textualmente que é contra a filosofia sul-sul implantada por Lula. Reclama da queda no comércio brasileiro com os Estados Unidos, mas não vê o estupendo aumento do comércio com os outros países. O que Lula fez foi o certo, tirou todos os ovos de uma única cesta, como era na época dos tucanos. Se a crise de 2008 tivesse pegado quando FHC ainda era Presidente, era bem capaz de sequer termos uma internet hoje em dia pra poder meter o pau. O país inteiro teria fechado as portas.
A dependência da América era fabulosa. E basta ver o que aconteceu com o Méxido há 2 anos. O último a sair, apagou a luz do país (mas não pagou a conta). O Brasil não quebrou, mas FHC se lixa para o país. Quer mesmo é continuar sua sina de mordomo inglês. Isso ele sabe fazer bem. Dizer sim senhor e não abrir o bico.
De todo modo, voltando a falar da imprensa patética e de seu servilismo safado, vemos a notícia de hoje veiculada pela Folha. Ela dá conta que um aviao dos "EUA" caiu. Vejamos, qual a probabilidade de um avião de guerra simplesmente "cair"? Pouca, considerando os aspectos que precisam ser considerados. Obviamente a notícai da Folha apenas reproduz um press-release do governo americano. E os americanos não vão reconhecer de forma alguma, que foram abatidos em pleno vôo.
Mas e a mídia brasileira, porque não cria coragem e ao menos, faz a ressalva de que a máquina poderia ter sido alvejada? Não faz, porque isso seia reconhecer que verdadeiramente o país para o qual juraram serviços, não é perfeito.
Na outra ponta, a mesma mídia detona o Governo Dilma porque pede cessar fogo na Líbia. Ou seja, pede que as potências parem de bombardear um povo inocente. Se a intenção da América e de seus lacaios e clientes fosse mesmo acabar com a ditadura de Kadafi, é estranho imaginar porque esperaram a "deixa" de um mundo árabe se revoltando. Como já advertiu Fidel, os mandões do mundo querem é o petróleo da Líbia. Ditador por ditador, porque os EUA não bombardearam o Egito? A resposta é simples, o ditador egípcio era financiado e apoiado pelo governo americano. Já Kadafi, era uma pedra no sapato americano desde sempre.
A política internacional é bem simples de se entender. O que não dá pra compreender é o comportamento ridículo de nosso imprensalão.
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