quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O QUE ISRAEL QUER DO BRASIL

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Na diplomacia mundial a qual estamos acostumados, pregada especialmente pelos EUA, existe uma bipolaridade. Ou se é pró Estados Unidos ou se é contra eles. Inventaram essa ladainha durante a Guerra Fria porque inventaram de dividir o mundo em dois feudos. O que a América mandava e o que a União Soviética mandava.

Então o resto das nações tinha que ir, como gado, para um lado ou para outro do pasto.Os donos do curral não aceitavam vacas que preferissem ficar no meio

Na América Latina, curral dos EUA eramos tratados como a escória do mundo, um completo lixo.Os americanos vinham pra cá, tiravam presidentes financiando golpes de estado de direita e assim, conseguiam o alinhamento dos países aos seus propósitos imundos. Não foram poucos os padres católicos assassinados por agentes da CIA ou mercenários treinados por eles, só porque davam abrigo a um povo que lutava contra a opressão. Todos os países da região sofreram com isso.

E o Brasil seguia sua linha bovina até pouco tempo. O que a América mandasse, nosso Presidente fazia. Não foi a toa que Celso Laffer, ex Ministro das Relações Exteriores de FHC tirou os sapatos no aeroporto para poder entrar nos EUA, mesmo gozando de imunidade conferida a um diplomata. Até lí outro dia algo escrito por um cidadão inconsciente, que se tratava de respeito à América. Verdade suprema. Respeito à América e desrespeito ao seu próprio país. Coisas como essa, na diplomacia são consideradas submissão e humilhação. A mesma coisa que sair do Brasil o dirigente máximo do país, e ir para fora falar em outra língua. Isso em diplomacia significa que você dá mais valor aos costumes do outro do que aos seus próprios.

Vassalagem era a tônica do Brasil até 2003.

Eis que agora Shimon Peres de Israel, vem dizer que o Brasil devia tomar uma posição sobre EUA ou Irã. Na realidade, ele quer dizer posição entre Israel ou Irã. já que os EUA só fazem o que Israel manda. A nação mais poderosa do mundo come na mão de um pequeno país fundamentalista do Oriente Médio. Nem Obama mudou um centímetro dessa política ridícula que os donos do financiamento de Washington (judeus americanos) impõem à Casa Branca.

Shimon Peres que espere mais quatro anos, ou oito para fazer de novo esse pedido. Ele pensa que nossa diplomacia e nossa Presidência  ainda estão na época dourada de Don Fernando, onde tudo o que era pedido, era prontamente atendido.

O Brasil está se lixando para a questão árabe-israelense. Isso é uma guerra deles, por motivos que só interessa a eles e aos Estados Unidos. Não queiram nos meter nesse embrulho. Nossa diplomacia não precisa tomar partido e sinceramente se for tomar, optará pelo lado que está levando mais pauladas no momento. Afinal, basta considerar o que Israel faz com a Palestina. O mesmo que Hitlher fez com os judeus. Na América do Norte, nenhuma palavra sobre isso. Os poucos que se levantam quanto à questão, são defenestrados e ridicularizados na imprensa. A tal "imprensa livre" americana.

Somos um país pacato e queremos tão somente comprar e vender produtos por aí. Agora, se tiver que decidir quais países têm direito a ter bomba atômica, nossa diplomacia já deixou muito claro, sim. Perez não viu ou fingiu que não viu com seu discurso lenga lenga publicado no Globo (onde claro, o repórter Carlos Alberto Sardenberg não tem colhões pra fazer pergunta alguma que realmente valha a pena). Se tiver que dizer quem pode ter a bomba, a posição brasileira é clara. Sim, o Irã pode ter. Por qual razão EUA e Israel podem e o Irã não pode? Porque a América do Norte continua achando que o mundo é seu quintal e assim deverá continuar?

Pra variar, nossa imprensa, ao cobrir fatos como esse, e ter a boa oportunidade de falar com o Presidente Israelense, poderia ter feito jus ao título de imprensa isenta, que tanto se vangloria aqui no Brasil. Mas claro que não. Sardenberg aproveitou a viagem paga por Israel para se fazer de pagem para a política internacional. Tudo em troca de uns dias no hotel e umas comidinhas.

Vassalagem pior, não existe.

Nos links abaixo, mais demnstrações comuns da isenção da nossa imprensa:


Clique aqui para ver a Veja entregando o jogo.
Clique aqui para ver outra de Reinaldo Azevedo.
Clique aqui para ver mais outra cômica do insano Reizinho..
Clique aqui para ver a Globo escondendo um protesto contra o Serra.
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5 comentários:

Sidonio Silva disse...

Roberto Marinho e Lilly Marinho são Judeus alemães, Silvio Santos é Judeu Grego, Civita é Judeu Italiano...o sobrenome Sandenberg tambem é judeu.
Acorda criatura !

Roder Rock disse...

Olá. Eu li o que escreveu.

Vejo que você, como muitos no mundo, não tem idéia do que é ser um Judeu ou Israelense, muito menos sabe o que realmente ocorre por lá.

1- Hoje, os árabes-palestinos e seus descendentes que aceitaram a criação do Estado em 1948 e ficaram em Israel são 25% da população israelense. São cidadãos comuns, com todos os direitos, seja de que religião for, inclusive têm representação política no parlamento israelense.

** Mas os árabes-palestinos que se refugiaram no Líbano, na Jordânia e na Síria, por exemplo, não foram admitidos como cidadãos nessas nações e ainda hoje vivem como refugiados e não podem ter cidadania em nenhum desses países árabes acima.

2- A Palestina nunca foi uma nação, sempre foi um região no oriente médio denominada "Palestina" e coabitada tanto por judeus quanto por árabes durante centenas de anos após a região ser conquistada pelos otomanos. A partilha não foi escolha dos judeus, foi uma escolha dos ingleses que dominavam a região na época e da ONU em 1948.

3- Os países árabes em geral não acolheram a resolução da ONU e decretaram guerra contra o recém criado Estado de Israel e incitaram os 'árabes-palestinos" que viviam por lá a deixarem a região, prometendo-lhes a reconquista da região pela força, o que não aconteceu.

4- Nesse espaço de tempo, até os dias de hoje, os denominados "árabes-palestinos" não criaram uma nação constituída nas regiões da Cisjordânia e Gaza (regiões que lhes coube na partilha de 1948 por serem maioria).

5- Seus lideres, nestes 62 anos não fundaram sua nova nação na Cisjordânia e Gaza mas optaram pelo terrorismo e a guerra, sempre contando com o apoio de nações árabes (as mesmas que negam aos "árabes-palestinos" direitos que Israel lhes concede há dezenas de anos.

Israel nunca agrediu nenhum dos países árabes (veja a história recente). Israel defende o direito de seu Estado e de sua população, formada por todos que lá habitam, inclusive árabes-palestinos, judeus, imigrantes de todos os cantos do mundo e das mais diversas religiões.

Sobre o Irã e Israel, a escolha é não por um país ou um povo, mas escolher entre a barbárie ou a civilização moderna.

Israel em 62 anos criou uma nação próspera e moderna, que cuida de seus cidadãos e combate o terrorismo financiado por países que não dão liberdade ao seu próprio povo, países que são controlados ou por monarquias absolutistas ou por fundamentalistas Islâmicos guiados por cléricos radicais.

Israel atacou o Hamas em 2008 (em Gaza) após o terror lançar mais de 8 mil foguetes contra a população israelense. Israel não tem culpa se os lideres do Hamas usam a população como escudos humanos e se escondem como ratos no meio da população. Veja um exemplo: Antes de um ataque a IDF informa e pede a rendição ou que abandonem o lugar com 15 minutos de antecedência, mas dentro de uma casa de um alto líder terrorista do Hamas foram encontrados mais de 20 corpos, eram suas esposas e os filhos que ele teve com elas. Claro que ele sabia que iria morrer, então covardemente deu seu último golpe pela causa, fez dos filhos inocentes mártires do Islã.


Abraços.

Roder Rock disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

sidono silva,mas marinho não tem nada de alemães

Anônimo disse...

De espionagem, fabricação de armas, morte de inocentes, agiotagem e roubo de terras os judeus entendem como ninguém.