terça-feira, 5 de janeiro de 2016

JANOT, E O AÉCIO E O CUNHA? ELES PODEM CONTINUAR NOS ROUBANDO?

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É triste a constatação de que estamos numa nação de bobos.

O maior deles, naturalmente, é o povo. Eu e você, incluídos.

Aécio foi mais uma vez citado na Lava Jato. Janot e Moro fingiram que não é com eles, e passaram por cima da denúncia. Curiosamente, a simples menção de qualquer petista ou "amigo" do Lula, justificava manchetes garrafais nos jornais e operações fantásticas de prisão, tipicas de Hollywood.

Mas quando o bandido é tucano, o que o brasileiro tem que se contentar é meramente, continuar a ser roubados, pois para eles, impunidade 100%.

Que a impunidade no Brasil sempre imperou, não é novidade. Novidade é termos, como temos hoje, tanto acesso à informação para saber que TODOS os partidos estão envolvidos em roubalheira, e mesmo assim, continuarmos com uma parte importante da população, adorando ser roubada, desde que os ladrões sejam a nata da suja elite brasileira, petrificada no PSDB.

É lamentável que o povo não se incomode pois pela lógica, deveria odiar ser assaltado, independente do ladrão, já que é o seu dinheiro dos impostos que está sumindo. A classe média alienada reclama por não ter serviços públicos de qualidade, mas aceita que o tucanato acabe com escolas, postos de saúde e afins, sem dar um único pio.

Síndrome de Estocolmo é pouco.

O chato mesmo é que não adianta falar. É realmente frustrante ter que dizer o óbvio para pessoas que se dizem esclarecidas, que sacam as panelas dos armários e vão bater nas sacadas contra um povo ladrão, e fazem de tudo para que outros ladrões tomem o poder e continuem nos assaltando a todos.

Por quê o brasileiro é assim?

Toda vez que vejo um carro com o adesivo de apoio à Lava Jato, me reviro. Em verdade, não se trata de apoio à uma operação honesta, infelizmente. Se trata de apoiar uma justiça farsesca, que tira os inimigos do poder e limpa a barra para os ladrões amigos, assumirem. 

Com o único propósito de nos roubar, dia e noite.

E o brasileiro continua não vendo um palmo à frente do nariz. 

Por sorte ou azar, o tupiniquim não é o único alienado do planeta. Talvez a maioria dos países seja composta de gente sem noção.

Quando Macri, na Argentina, substituiu o Audi que Christina usava, por um carro nacional, as redes sociais bombaram. "Isso que é presidente". Mas quando Christina trocou outros serviços e produtos  importados por nacionais, a chamaram de populista. Ou seja, ele pode, ela não. O mundo é dos idiotas, mesmo, não há dúvida.

Gente que fala, fala e fala, e não diz coisa alguma.

Outro dia me liga um amigo que tinha deixado de falar comigo porque me achava "petista". Me pediu desculpas porque só agora, um ano depois de termos a economia inteira parada por causa de um fanfarrão que não sabe respeitar a regra democrática, é que ele percebeu que ninguém se salva nessa Nação de Idiotas (esse é o título brasileiro de um livro do americano Michael Moore, sobre os EUA, outro país de autômatos).

Esse amigo viu que o partido no qual está filiado, só quer saber de tomar o poder, e mais nada. Parar de roubar? Óbvio que não. Apenas colocar os parceiros no poder e poder assaltar o populacho sem ser importunado.

E 2016 começa como terminou 2015.

O PGR não pedindo a prisão de Cunha por obstrução nas investigações, nem pedindo a prisão da mulher dele por crimes 5 milhões de vezes piores do que os da mulher do Vacari. Mas Vacari é do PT, então a gente entende porque...

Nem pedindo a abertura de processo contra Aécio, mesmo ele já tendo sido citado outras vezes nos depoimentos, de forma idêntica à que mencionou petistas, que foram imediatamente presos ou destruídos publicamente. Mas Aécio é do PSDB, então a gente entende o porquê...

E o juiz Moro?

Esse já nem sei mais o que pensar. Pra mim, a frase dele o tem sibolizado. "Não vem ao caso", quando se trata da corrupção tucana. 

Parabéns, ô cidadão espertão desse Brasil varonil.

É você o culpado por morarmos numa república de bananas.

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Um comentário:

José Fernandes disse...

Essa reflexão me dar mais certeza, ou seja, corrobora minha forma de pensar e agir.
Tenho amigos que se dizem politizados, porém nunca faz uma discussão em cima dos temas, se valem de bordões para argumentar fatos e quando lhes apresento artigos como esse, eles dizem logo: "esse é comprado do PT é mais um PTralha" e coisas do gênero. Em sua maioria não têm o trabalho ou condições de interpretação para analisar uma linha sequer ou até mesmo não querem ver a realidade e se coloca no direito de aumentar o coro da "grande mídia" em acusações e condenações seletivas. Transcrevo um parágrafo do texto em que me identifiquei: "O chato mesmo é que não adianta falar. É realmente frustrante ter que dizer o óbvio para pessoas que se dizem esclarecidas, que sacam as panelas dos armários e vão bater nas sacadas contra um povo ladrão, e fazem de tudo para que outros ladrões tomem o poder e continuem nos assaltando a todos".