domingo, 31 de março de 2013

2014: PROPAGANDA ANTECIPADA

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No Brasil, a Justiça Eleitoral impõe multas a candidatos que fazem campanha antecipada. No entanto, não faz nada em relação a meios de comunicação que empreendem também campanhas antecipadas, dos candidatos por eles escolhidos e contra claro, os que eles odeiam.

Por coincidência, normalmente os candidatos odiados pelo imprensalão são do PT ou seus aliados.

Nesta extração de uma página da Folha, vemos criticas contra Dilma. Nada contra, pode critiar. Mas fico me perguntando se só o governo do PT é incompetente ou corrupto, no país. 

Não me lembro, sinceramente, da última vez em que lí uma notícia qualquer, uma notinha que fosse, dando conta de um escândalo tucano.

Criticam o Lula porque ele viaja financiado por empresas. Ora, queriam que ele viajasse financiado pelo dinheiro dos impostos? Ele viaja para abrir mercados, pra ampliar as exportações do Brasil mas não pode. Lula só vai parar de incomodar quando morrer. Mesmo assim, dirão que ele é psicografado por alguém e que pretende dominar o mundo.

Este blog clama pela coerência de quem lê. Seja de direita, seja de esquerda. Você não acha realmente que tem algo estranho num país cuja imprensa atua em uma nota só? Sempre são os mesmos os culpados? Sempre o PT é ladrão?

Que preguiça dessa gente! Porque não fazem como alguns veículos americanos na campanha presidencial passada e retrasada? Porque não assumem que têm lado, de que gostam mais de um do que de outro e pronto. A audiência não terá a ilusão de que está sendo informado de maneira imparcial. Saberá que tudo aquilo tem um viés ideológico/financeiro e ok. Saberá escolher se acredita na bobageira ou não.

Clique aqui para ver que o FHC não quer mais que esqueçam o que ele escreveu. 
Clique aqui para ler a entrevista de Lula. 
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Clique aqui para ver como age a tucanada ao redor do mundo.
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sexta-feira, 29 de março de 2013

FHC: NÃO ERA PRA ESQUCER O QUE ELE ESCREVEU?

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Já que o imprensalão não faz questão de lembrar, porque ainda está em êxtase com a hipótese de FHC se tornar "imortal", nós fazemos as vezes de fiscal das palavras sem peso dos tucanos. As palavras que não precisam  ter peso porque ninguém vai cobrar depois, mesmo.

Não foi o FHC que pediu para esquecerem o que ele escreveu? Agora é pra lenbrar e dar pra ele uma boquinha na ABL?

Aliás, eu queria saber qual a parada dessa ABL. A julgar por pela mervalice de alguns dos ocupantes das cadeiras atualmente, penso que mesmo que me convidassem (ué, eu escrevo no blog), eu não aceitaria. Qualidade e inserção social (volume de leitores) seguramente não são requisitos.

Medíocre por medíocre, eu tenho mais leitores do que o livro do merval. Dizem que ele escreveu um, né?

Mas falando do FHC e sua memória deturpada, adendo que só quem não o leu, ainda pensa que ele foi um sociólogo brilhante. Quem se der ao trabalho, consulte seus discursos arquivados no Congresso de quando ainda era deputado. Ele dizia com todas as letras que a salvação do Brasil era sermos uma colônia dos EUA. Não dá pra dizer que ele traiu seus princípios quando ocupou a Presidência.

Em tempo cabe lembrar que a candidatura para a ABL foi entregue pelo Celso Lafer, aquele que levou ao máximo a subserviência tucana à Amércia. quando aceitou ordens de um funcionário "da limpeza" na alfândega estadunidense, e tirou os sapatos pra entra no país do Bush.

Que turminha!

Clique aqui para ler a entrevista de Lula. 
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Clique aqui para ler sobre a baboseira seletiva que falam sobre Lula e Dilma, mas não sobre a tucanada.
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quarta-feira, 27 de março de 2013

LULA: SERRA É CANDIDATO A SÍNDICO DE PRÉDIO

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LULA sobre o zé lelé: "Mas Serra quer ser candidato a tudo, até síndico do prédio acho que ele está concorrendo agora.".

Leia o resto da entrevista do ex-Presidente ao Valor Econômico:

Valor: Como está sua saúde?
Luiz Inácio Lula da Silva: Agora estou bem. Há um ano vou à fisioterapia todos os dias às 6h da manhã. Minha perna agora está 100%. Estou com 84 quilos. É 12 a menos do que já pesei mas é oito a mais do que cheguei a ter. Não tem mais câncer, mas a garganta leva um bom tempo para sarar. A fonoaudióloga diz que é como se fosse a erupção de um vulcão. Tem uma pele diferenciada na garganta que leva tempo para cicatrizar. Quando falo dá muita canseira na voz. Já tenho 67 anos. Não é mais a garganta de uma pessoa de 30 anos.
Valor: O senhor deixou de fumar e beber?
Lula: Não dá mais porque irrita a garganta.
Valor: Dois anos e três meses depois do início do governo Dilma, qual foi seu maior acerto e principal erro?
Lula: Quando deixei a Presidência, tinha vontade de dar minha contribuição para a Dilma não me metendo nas coisas dela. E acho que consegui fazer isso quando viajei 36 vezes depois de deixar o governo. Fiquei um ano imobilizado por causa do câncer. Estou voltando agora por uma coisa mais partidária. Sinceramente acho que no meu governo eu deixei muita coisa para fazer. Por isso foi importante eleger a Dilma, para ela dar continuidade e fazer coisas novas. O Brasil nunca esteve em tão boas mãos como agora. Nunca esse país teve uma pessoa que chegou na Presidência tão preparada como a Dilma. Tudo estava na cabeça dela, diferentemente de quando eu cheguei, de quando chegou Fernando Henrique Cardoso. Você conhece as coisas muito mais teóricas do que práticas. E ela conhecia por dentro. Por isso que estou muito otimista com o sucesso da Dilma e ela está sendo aquilo que eu esperava dela. Foi um grande acerto. Tinha obsessão de fazer o sucessor. Eu achava que o governante que não faz a sucessão é incompetente.
Valor: A presidente baixou os juros, desonerou a economia, reduziu tarifas de energia e apreciou o câmbio. Ainda assim não se nota entusiasmo empresarial por seu governo ou sua reeleição. A que o senhor atribui a insatisfação? Teme-se que esse governo não tenha uma política anti-inflacionária tão firme ou é pela avaliação de que o governo Dilma seja intervencionista?
Lula: Não creio que haja má vontade dos empresários com a presidente. Passamos por algumas dificuldades em 2011 e 2012 em função das políticas de contração para evitar a volta da inflação. Foi preciso diminuir um pouco o crédito e aí complicou um pouco, mas Dilma tem feito a coisa certa. Agora tem conversado mais com setores empresariais. Acho que os empresários brasileiros, e eu vivi isso oito anos assim como Fernando Henrique também viveu, precisam compreender que uma economia vai ter sempre altos e baixos. Não é todo dia que a orquestra vai estar sempre harmônica. O importante é não perder de vista o horizonte final. O Brasil está recebendo US$ 65 bilhões de investimento direto. Então não dá para se ter qualquer descrença no Brasil nesse momento. Nunca os empresários brasileiros tiveram tanto acesso a crédito com um juro tão baixo. Vamos supor que a Dilma não tivesse a mesma disposição para conversar que eu tinha. Por razões dela, sei lá. O dado concreto é que, de uns tempos para cá, a Dilma tem colocado na agenda reuniões com empresários e partidos políticos.
Valor: Os empresários acham que ela é ideológica demais…
Lula: O que é importante é que ela não perde suas convicções ideológicas, mas não perde o senso prático para governar o país. Ela não vai governar o país com ideologia. Se alguém ainda aposta no fracasso da Dilma, pode começar a quebrar a cara. Ela tem convicção do que quer. Esses dias liguei para ela e disse para tomar cuidado para não passar dos 100%. Porque há espaço para ela crescer. Vai acontecer muito mais coisa nesse país ainda. Não adianta torcer para não ter sucesso. Não há hipótese de o Brasil não dar certo.
Valor: A queixa é de que tudo que eles [os empresários] precisam têm que falar com a presidente porque os ministros não têm autonomia para decidir, ela não delega. É isso?
Lula: Se isso foi verdade, já acabou. Sinto, nos últimos meses, que a Dilma tem feito muito mais reuniões. Tem soldado muito mais o governo. A pesquisa mostra que o governo vem crescendo e vai chegar perto dela nas pesquisas. E os ajustes vão acontecendo. É a primeira vez que a gente tem uma mulher. O papel dela não é tão fácil quanto o meu porque 99% das pessoas que recebia eram homens, e homem fala coisa que mulher não pode falar, conta piada. Não há hábito do homem ainda perceber a mulher num cargo mais importante. Mas os homens vão ter que se acostumar. Uma mulher não pode se soltar numa reunião onde só tenha homem. Então acho que as pessoas têm que aprender a gostar das outras pessoas como elas são. A Dilma é assim e é assim que ela é boa para o Brasil. A mesma coisa é a Graça [Foster]. É uma mulher muito respeitada também. Não brinca nem é alegre, mas cada um tem seu jeito de ser.
Valor: Seu governo viabilizou projetos essenciais para o rumo que a economia pernambucana tomou, como o polo petroquímico e a fábrica da Fiat. A pré-candidatura Eduardo Campos, que agrega adversários fidagais de seu governo, como Jarbas Vasconcelos e Roberto Freire, e anima até José Serra, é uma traição?
Lula: Não. Minha relação de amizade com Eduardo Campos e com a família dele, que passa pela mãe, pelo avô e pelos filhos, é inabalável, independentemente de qualquer problema eleitoral. Eu não misturo minha relação de amizade com as divergências políticas. Segundo, acho muito cedo pra falar da candidatura Eduardo. Ele é um jovem de 40 e poucos anos. Termina seu mandato no governo de Pernambuco muito bem avaliado. Me parece que não tem vontade de ser senador da República nem deputado. O que é que ele vai ser? Possivelmente esteja pensando em ser candidato para ocupar espaço na política brasileira, tão necessitada de novas lideranças. Se tirar o Eduardo, tem a Marina que não tem nem partido político, tem o Aécio que me parece com mais dificuldades de decolar. Então é normal que ele se apresente e viaje pelo Brasil e debata. Ainda pretendo conversar com ele. A Dilma já conversou e mantém uma boa relação com ele.
Valor: O Fernando Henrique teve como candidato um ministro e o senhor também. O senhor acha que ainda é possível demover Eduardo Campos com a proposta de que ele se torne um ministro importante no governo Dilma e depois seu candidato? É possível se comprometer com quatro anos de antecedência?
Lula: Somente Dilma é quem pode dizer isso. Não tenho procuração nem do Rui Falcão [presidente do PT] nem da Dilma para negociar qualquer coisa. Vou manter minha relação de amizade com Eduardo Campos e minha relação política com ele. Até agora não tem nada que me faça enxergá-lo de maneira diferente da que enxergava um ano atrás. Se ele for candidato vamos ter que saber como tratar essa candidatura. O Brasil comporta tantos candidatos. Já tive o PSB fazendo campanha contra mim. O Garotinho foi candidato contra mim. O Ciro também. E nem por isso tive qualquer problema de amizade com eles. Candidaturas como a do Eduardo e da Marina só engrandecem o processo democrático brasileiro. O que é importante é que não estou vendo ninguém de direita na disputa.
Valor: Já que o senhor tem uma relação tão forte de amizade com ele, vai pedir para Eduardo Campos não se candidatar?
Lula: Não faz parte da minha índole pedir para as pessoas não se candidatarem porque pediram muito para eu não ser. Se eu não fosse candidato eu não teria ganho. Precisei perder três eleições para virar presidente. Eu não pedirei para não ser candidato nem para ele nem para ninguém. A Marina conviveu comigo 30 anos no PT, foi minha ministra o tempo que ela quis, saiu porque quis e várias pessoas pediram para eu falar com ela para não ser candidata e eu disse: “Não falo”. Acho bom para a democracia. E precisamos de mais lideranças. O que acho grave é que os tucanos estão sem liderança. Acho que Serra se desgastou. Poderia não ter sido candidato em 2012. Eu avisei: não seja candidato a prefeito que não vai dar certo. Poderia estar preservado para mais uma. Mas Serra quer ser candidato a tudo, até síndico do prédio acho que ele está concorrendo agora. E o Aécio não tem a performance que as pessoas esperavam dele.
Valor: Quem é o adversário mais difícil da presidente: Aécio, Marina ou Eduardo?
Lula: Não tem adversário fácil. O que acho é que Dilma vai chegar na eleição muito confortável. Se a gente trabalhar com seriedade, humildade e respeitando nossos adversários e a economia estiver bem, com a inflação controlada e o emprego crescendo, acho que certamente a Dilma tem ampla chance de ganhar no primeiro turno.
Valor: Como vai ser sua atuação na campanha de 2014? Vai atuar mais nos bastidores, na montagem das alianças, ou vai subir em palanque em todos os Estados?
Lula: Eu quero palanque.
Valor: Vai subir em Pernambuco e pedir votos para Dilma?
Lula: Vou. Vou lá, vou em Garanhuns, vou no Rio, São Paulo, na Paraíba, em Roraima…
Valor: Seus médicos já liberaram?
Lula: Já. Se eu não puder eu levo um cartaz dela na mão (risos). Não tem problema. Acho que ela vai montar uma coordenação política no partido e eu não sou de trabalhar bastidores. Eu quero viajar o país.
Valor: Nem às costuras de alianças o senhor vai se dedicar?
Lula: Não precisa ser eu. O PT costura.
Valor: Quais são as alianças mais difíceis? Como resolver o problema do Rio?
Lula: No Rio tem uma coisa engraçada porque nós temos o Pezão, que é uma figura por quem eu tenho um carinho excepcional. Nesses oito anos aprendi a gostar muito do Pezão, um parceiro excepcional. E tem o Lindbergh.
Valor: Ele disse que vai fazer o que o senhor mandar…
Lula: Não é bem assim. Eu não posso tirar dele o direito de ser candidato. Ele é um jovem talentoso, um encantador de serpentes, como diriam alguns, com uma inteligência acima da média, com uma vontade de trabalhar, como poucas vezes vi na vida. Ele quer ser. Cabe ao partido sempre tratar com carinho, porque nós temos que ter sempre como prioridade o projeto nacional. Ou seja: a primeira coisa é a eleição da Dilma. Não podemos permitir que a eleição da Dilma corra qualquer risco. Não podemos truncar nossa aliança com o PMDB. Acho que o PT trabalha muito com isso e que Lindbergh pode ser candidato sem causar problema. Acho que o Rio vai ter três ou quatro candidaturas e ele, certamente, vai ser uma candidatura forte. Obviamente Pezão será um candidato forte, apoiado pelo governador e pela prefeitura. Na minha cabeça o projeto principal é garantir a reeleição de Dilma. É isso que vai mudar o Brasil.
Valor: Aqui em São Paulo o candidato é o Padilha?
Lula: Olha, acho que a gente não tem definição de candidato ainda. Você tem Aloizio Mercadante, que na última eleição teve 35% dos votos, portanto ele tem performance razoável. Tem o Padilha, que é uma liderança emergente no PT, que está em um ministério importante. Tem a Marta que eu penso que não vai querer ser candidata desta vez. Tem outras figuras novas como o Luiz Marinho, que diz que não quer ser candidato. Tem o José Eduardo Cardozo, que vira e mexe alguém diz que vai ser candidato e você pode construir aliança com outros partidos políticos. Para nós a manutenção da aliança com o PMDB aqui em São Paulo é importante.
Valor: Isso passa até pelo PT aceitar um candidato do PMDB?
Lula: Se tiver um candidato palatável, sim. Nós nunca tivemos tanta chance de ganhar a eleição em São Paulo como agora. A minha tese é a mesma da eleição de Fernando Haddad. Ou seja, alguém que se apresente com capacidade de fazer uma aliança política além dos limites do PT, além dos limites da esquerda. Como é cedo ainda, temos um ano para ver isso. Eu fico olhando as pessoas, vendo o que cada um está fazendo. E pretendo, se o partido quiser me ouvir, dar um palpite.
Valor: Em 2012, em São Paulo, o senhor defendeu a renovação do partido, com um candidato novo. Essa fórmula será mantida para o governo do Estado?
Lula: Hoje temos condições de ver cientificamente qual é o candidato que o povo espera. Por exemplo, quando Haddad foi candidato a prefeito, eu nunca tive qualquer preocupação. Todas as pesquisas que a gente trabalhava, as qualitativas que a gente fazia, toda elas mostravam que o povo queria um candidato como ele. Então era só encontrar um jeito de desmontar o Russomanno, que em algum lugar da periferia se parecia com o candidato do PT. Na época eu não podia nem fazer campanha direito. Estava com a garganta inchada. Eu subia no caminhão para fazer discurso sem poder falar, mas era necessário convencer as pessoas de que o candidato do PT era o Haddad, não era o Russomanno. Quando isso engrenou, o resto foi mais tranquilo. Para o governo do Estado é a mesma coisa. Não é quem sai melhor na pesquisa no começo. É quem pode atender os anseios e a expectativa da sociedade.
Valor: E quem pode?
Lula: Não sei. Temos que ter muito critério na escolha. A escolha não pode ser em função só da necessidade da pessoa, de ela querer ser. Tem que ser em função daquilo que é importante para construir um leque de aliança maior. Temos que costurar aliança, temos que trazer o PTB, manter o Kassab na aliança e o PMDB. Precisamos quebrar esse hegemonismo dos tucanos aqui em São Paulo, porque eles juntam todo mundo contra o PT. Precisamos quebrar isso. Acho que temos todas as condições.
Valor: Desde que deixou a Presidência, o senhor tem sido até mais alvejado que a presidente. Foi acusado de tentar manter a chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo. Agora foi acusado de ter suas viagens financiadas por empreiteiras. Como o senhor recebe essas críticas e como as responde?
Lula: Quando as coisas são feitas de muito baixo nível, quando parecem mais um jogo rasteiro, eu não me dou nem ao luxo de ler nem de responder. Porque tudo o que o Maquiavel quer é que ele plante uma sacanagem e você morda a sacanagem. É que nem apelido: se eu coloco um apelido na pessoa e a pessoa fica nervosa e começa a xingar, pegou o apelido. Se ela não liga, não pegou o apelido. Tenho 67 anos de idade. Já fiz tudo o que um ser humano poderia fazer nesse país. O que faz um presidente da República? Como é que viaja um Clinton? A serviço de quem? Pago por quem? Fernando Henrique Cardoso? Ou você acha que alguém viaja de graça para fazer palestra para empresários lá fora? Algumas pessoas são mais bem remuneradas do que outras. E eu falo sinceramente: nunca pensei que eu fosse tão bem remunerado para fazer palestra. Sou um debatedor caro. E tem pouca gente com autoridade de ganhar dinheiro como eu, em função do governo bem-sucedido que fiz neste país. Contam-se nos dedos quantos presidentes podem falar das boas experiências administrativas como eu. Quando era presidente, fazia questão de viajar para qualquer país do mundo e levar empresários, porque achava que o presidente pode fazer protocolos, assinar acordo de intenções, mas quem executa a concretude daquilo são os empresários. Viajo para vender confiança. Adoro fazer debate para mostrar que o Brasil vai dar certo. Compre no Brasil porque o país pode fazer as coisas. Esse é o meu lema. Se alguém tiver um produto brasileiro e tiver vergonha de vender, me dê que eu vendo. Não tenho nenhuma vergonha de continuar fazendo isso. Se for preciso vender carne, linguiça, carvão, faço com maior prazer. Só não me peça para falar mal do Brasil que eu não faço isso. Esse é o papel de um político que tem credibilidade. Foi assim que ganhei a Olimpíada, a Copa do Mundo. Quando Bush veio para cá e fomos a Guarulhos, disse a ele que era para tirarmos fotografia enchendo um carro de etanol. Tinham dois carros, um da Ford e um da GM, e ele falou: “Eu não posso fazer merchandising”. Eu disse: “Pois eu faço das duas”. Da Ford e da GM. E o Bush tirou foto com chapéu da Petrobras. Sem querer ele fez merchandising da Petrobras. Você sabe que eu fico com pena de ver uma figura de 82 anos como o Fernando Henrique Cardoso viajar falando que o Brasil não vai dar certo. Fico com pena.
Valor: O senhor acha que São Paulo corre risco de perder a abertura da Copa porque o Banco do Brasil não vai liberar dinheiro sem garantias?
Lula: Sinceramente não acredito que as pessoas que fizeram o sacrifício para chegar onde chegaram vão se permitir morrer na praia agora. A verdade é que o Corinthians precisa de um estádio de futebol independentemente de Copa do Mundo. São Paulo não pode ficar fora da Copa. Acho que seria um prejuízo enorme do ponto de vista político e simbólico o Estado mais importante da Federação, com os times mais importantes da Federação – com respeito ao Flamengo – esteja fora da Copa do Mundo. É impensável. Eles que tratem de arranjar uma solução.
Valor: O senhor voltará à política em 2018?
Lula: Não volto porque não saí.
Valor: Voltará a se candidatar?
Lula: Não. Estarei com 72 anos. Está na hora de ficar quieto, contando experiência. Mas meu medo é falar isso e ler na manchete. Não sei das circunstâncias políticas. Vai saber o que vai acontecer nesse país, vai que de repente eles precisam de um velhinho para fazer as coisas. Não é da minha vontade. Acho que já dei minha contribuição. Mas em política a gente não descarta nada.
Valor: Que análise o senhor faz do julgamento do mensalão?
Lula: Não vou falar por uma questão de respeito ao Poder Judiciário. O partido fez uma nota que eu concordo. Vou esperar os embargos infringentes. Quando tiver a decisão final vou dar minha opinião como cidadão. Por enquanto vou aguardar o tribunal. Não é correto, não é prudente que um ex-presidente fique dizendo “Ah, gostei de tal votação”, “Tal juiz é bom”. Não vou fazer juízo de valor das pessoas. Quando terminar a votação, quando não tiver mais recursos vou dizer para você o que é que eu penso do mensalão.

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segunda-feira, 25 de março de 2013

AECIO NAO SABE O QUE É POVO

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Que a tucanada não gosta de povo é óbvio. Que só querem o eleitor pra ganhar eleição também é óbvio. Política tem corrupyos em todos os partidos e o PT não está fora da lista, mas o desapego que o PSDB demonstra em relação ao brasileiro comum é fabuloso. Mesmo assim, curiosamente, a grande massa de trabalhadores da nossa imprensa nacional ainda os adula, tudo na medida do que interessa só aos ricaços, como se eles, os jornalistas comuns (não me refiro aos super salários), ganhassem com isso. É pau no PT, em Lula e Dilma todo santo dia.

Acompanhe neste vídeo a resposta de Lindbergh Farias ao neocandidato da tucanolândia ao poder no Brasil.Que Deus nos proteja e guarde de gente assim.




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domingo, 24 de março de 2013

VÍDEO: A DOUTRINA DO CHOQUE

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Se você tem um amigo tucano, envie este link da postagem pra ele. Quem sabe ele tenha a paciência e a boa vontade de aprendar um pouco mais sobre o que tem acontecido ao nosso mundo, sob a égide de gente como a que ele atualmente adora.

E se ele tiver uma hora do dia sobrando, talvez pense sobre a hipótese de usá-la pra aprender um pouco sobre a Doutrina do Choque descrita pela jornalista canadense Naomi Klein. A Doutrina é um grande livro que descreve muito bem como certas teorias econômicas infalíveis nos são empurradas goela abaixo para favorecer não a quem eles dizem que favorecerá (nós, o povo) e sim, tão somente um grupelho de afortunados que por ser parte de um govrno, ou por ter comprado (a peso de ouro) essa proximidade, lucrará trilhões.  Sim, trilhões.

Esse documentário que você pode assistir aqui embaixo, foi dirigido por Alfonso Cuarón e pela própria Klein e faz um resumo do livro, mas não o substitui. A peça escrita é riquíssima em detalhes e é coisa fundamental para quem pretenda se dizer com cérebro, para discutir economia muito além do que é falado nas páginas idióticas da revista Veja e assemelhados.

Como diz a brilhante jornalista curitibana, miss Lemos, desembrulhe o cérebro do plástico de bolinhas e coloque-o para matutar. Não tenha vergonha de destoar da massa de ignorantes que insiste em reinar em nosso planeta e que abomina tudo o que não seja massificado ao melhor estilo BBB.
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Clique aqui para ouvir Lula falando do canalha assassino ditador da Venezuela (segundo a mídia, claro).
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sexta-feira, 22 de março de 2013

DIREITONA: SANTA PACIÊNCIA

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Circula na internet um email enviado por um advogado trabalhista a um colega das antigas. Particularmente não sei se o email é fato ou mais um dos criacionismos da rede, mas pouco me importa. O que me interessa é seu conteúdo, que é ipsis literis o que tanto já publiquei neste blog, desde os tempos que era bastante lido até hoje, quando beira o ostracismo por pura negligência de seu operador de timão (não, não me refiro ao Curíntia).

O email fala da hipocrisia de nossa classe média abestada. Triste, feia, decrépita. Pobre, em todos os sentidos. Deveria ela assumir seus delírios e devaneios e realmente colocar às claras o que pensa. Mas ficam se escondendo atrás de figuras patéticas como o errante FHC e o agonizante José Serra, que tanto desserviço já prestaram a esta nação.

E acrescentaria mais. Se realmente a maioria das pessoas engolisse o trololó preconceituoso que tanto se espalha hoje em dia, especialmente pelas vias eletrônicas (email e Facebook), Lula e Dilma não teriam vencido as eleições. Ou seja, na prática o povo até arrota caviar, mas no escondido das urnas, prefere comer sardinha porque sabe que assim está garantindo um futuro para o país, emprego e escola para seus filhos. 

Como sempre digo e este texto a seguir repete igualzinho, gostemos ou não, o país mudou. Isso não é discurso da esquerda. Só não vê quem não quer.

Acompanhe as palavras que faço minhas:

"Caro Lara:
Tenho, quase que diariamente, recebido os seus e-mails, que trazem piadas, “fotos interessantes”, e  propaganda daquilo que, politicamente, você acredita. Quero crer que estou me dirigido à pessoa certa, ou seja, ao Lara que conheci em Pompéia, na infância e adolescência. Se assim é, tenho algumas gratas recordações, de nossa convivência que, ao tempo, pela idade e sem as agruras que viríamos a experimentar durante a vida, era muito boa. Recordo-me mesmo que uma das suas habilidades, invejada por todos nós da mesma classe ginasial, era a incrível capacidade que tinha de “colar”,  já que você se abastecia  de um grande estoque das “sanfoninhas” (era o tipo de “cola” da época), que escondia perfeitamente em sua  mão direita e que lhe permitia  -grande perfeição !- colar sem interromper a escrita e, -perfeição maior !-, até mesmo diante do olhar atento do professor. Ao que me recordo, nunca, nenhum dos professores, na fiscalização que faziam, conseguiu algum êxito  diante de você. Nesse partícular, você era imbatível.
Mas, deixando-se de lado tais reminiscências, eu estou me dirigindo à você para tratar de assunto que, diante de sua volumosa correspondência eletrônica, parece lhe interessar: trata-se de questões que envolvem a visão que temos da forma como vem sendo dirigido este país,  melhor dizendo, a questão política. Para se ter uma conversa franca, devo dizer que temos uma visão de mundo muito diferente. Acho mesmo, oposta. Em minha profissão (sou advogado) acabei aprendendo a conviver na divergência, já que, diariamente, senta do lado de  lá da mesa de audiência, ou dos autos do processo, um colega de mesmo grau de escolaridade que defende justamente o contrário. Adversário. Mas, terminada a audiência, retomamos o relacionamento, ou seja, é um aprendizado constante e permanente, a nos ensinar que devemos respeitar os que pensam de forma diversa. Transposta tal relação para a política, também aprendi a respeitar aqueles que tem uma visão de mundo diferente da minha,  embora com eles não concorde. Entre tais “adversários” de pensamento existem dois tipos: os que assim agem por convicção, e os que agem por interesse. Creio que você se  enquadra entre os primeiros, ou seja, você tem ideias, a meu ver,  que eu classifico como “conservadoras”, mas que são catalogadas no jargão político comum  como  “reacionárias”, ou por alguns “direitistas”, ou, se formos levar ao extremo a sociologia política, “fascistas”. Para  mim, no entanto, você é um  “conservador”, por convicção. E é aí que eu quero conversar com você.
Existe  no Brasil uma forte corrente de pensamento conservador. Sempre existiu, aliás, durante o império e durante a república,  todos os presidentes e Governos , até 2003, sempre tiveram um perfil conservador, uns mais outros menos. Todos. Getúlio Vargas (1º Governo, ditadura) liderou uma “revolução” -que não era revolução no sentido sociológico do termo- contra práticas condenáveis da República Velha, só isso.    Pertencia a elite agrária, era fazendeiro e fez um Governo ambíguo, criando uma  legislação trabalhista (que estava sendo criada, ao tempo, por quase todos os países de mesmo grau de desenvolvimento que o Brasil),  e criou dois partidos políticos  – o PTB, para lhe servir – e o PSD, conservadoríssimo, para ajudá-lo a governar. No mais, encarcerou a oposição e restringiu as liberdades públicas.. Em 45 foi substituído pelo Dutra (outro conservador), que dissipou todas as reservas cambiais  que havíamos acumulado com a substituição das importações, durante a guerra. Getúlio volta em 1950  e aí, após um início de governo meio indefinido, começa a aproximar-se de  ideias progressistas, mas não conseguiu implementá-las, já que, ameaçado de deposição, suicidou-se. Juscelino foi um inovador em realizações, mas seu governo, embora aparentemente liberal nos costumes, sempre  foi um produto das classes dominantes e um fiel seguidor da política americana. Jânio se foi muito rápido , e Jango também nada tinha de progressista: era filho de uma família  de riquíssimos fazendeiros, era despreparado para a função e sua queda  dá bem a medida de seus compromissos de classe: preferiu viver rico no exílio, do que participar ou liderar uma revolução popular com a qual não se identificava. Seguiram-se  os governos militares, Sarney,  Collor, Itamar e  Fernando  Henrique. Se examinarmos todas as medidas tomadas por tais governos (algumas muito boas, até) veremos que  nenhuma delas teve a preocupação ou conseguiu alterar o sistema de distribuição de renda no país, -um dos mais injustos do mundo. A dívida externa sempre em patamares impagáveis, o salário mínimo medeando entre U$ 80  a U$ 120 dólares,  lenta queda da mortalidade infantil, poucos avanços na afalbetização, grande transferência de rendas para o exterior, sistema de saúde pública catastrófico, destruição da escola  pública,  gigantesca falta de moradias e favelização, polícia corrupta, Justiça que não funciona,  previdência privada mais cara do mundo, seguros mais caros do mundo, alta tributação e assim foi. Só discursos, só demagogia,  e muita roubalheira.
Aí vieram a eleição em 2003, reeleição do Lula e eleição da Dilma. Muitos erros, houve e há corrupção, muitas coisas não deram certo, os quadros do PT, em grande parte,  eram despreparados para administração, enfim, as coisas não saíram como o PT pregava.  No entanto, o salário mínimo triplicou (em dólares), a renda familiar cresceu, a dívida externa foi paga, o consumo aumentou muito, o emprego cresceu ( e o desemprego despencou)  e o Brasil conseguiu crescer,   ao meio de uma grande crise internacional .Caro Lara, esses são fatos . Fato é fato, não é discurso, nem proselitismo político, nem palavrório. FATOS. O País está em regime de pleno emprego ( é a 1ª. vez em nossa história que isso acontece), e no ano de 2011, em um universo de 200 países,  fomos o 4º. País do mundo em receber investimentos externos, só atrás dos Estados Unidos, China e Hong Kong (notícia do Times, reproduzida no Estadão e Folha na semana passada, com pouco destaque). A arenga  de que o Governo, em 2003, pegou uma condição internacional favorável é coversa para boi dormir:  muitos outros países não progrediram, muitos  entraram em crise, o sistema financeiro internacional  em 2008 quase ruiu, enfim, o Brasil navegou muito bem por sua conta e seus méritos. Pensar de  modo diverso é revolver a mentalidade colonialista.
Mas, estou eu a pretender que você se torne um apoiador do Lula e da Dilma ? É claro que não, até porque na nossa idade ninguém muda mais. É que eu acho que essa sua “cruzada” contra,  poderia ser muito mais consequente e séria. Já que na clássica definição “partido político é a opinião pública organizada”, porque vocês, conservadores, não fundam um partido que expresse tal  ideologia ? A grande farsa que existe é que os conservadores, ou os direitistas, ou os neoliberais, não assumem o próprio rosto. O PSDB (neoliberal) não se diz neoliberal, diz que vai mudar, que é de centro esquerda, que é progressista, e outras baboseiras mais.    Porque não se diz  neoliberal, e faz um programa neoliberal ?. E vocês, conservadores, porque não se assumem, e fazem um programa com o conteúdo daquiIo que vocês acreditam; contra as cotas, contra o aborto, contra o casamento gay, pela redução dos direitos trabalhistas, dos impostos, por uma política externa mais invasiva, etc, etc, , tal qual o Partido Republicano (Conservador) dos Estados Unidos ? Se você fizer as contas, aqui como lá,  o eleitorado se divide, o que, aliás, ocorre em todos países civilizados  (França Inglaterra, Austrália, Itália, Espanha, Alemanha, Austria, etc, etc, etc). Ou seja, no mundo todo, o eleitorado se divide em conservadores e progressistas. Mas, aqui não, em razão da hipocrisia política da direita, a luta não é limpa.  Estimule a criação de um  verdadeiro partido conservador, que defenda  as teses conservadoras e o modo de governar  conservador e aí, sim, teríamos um debate limpo, direto, sem enganações, sem subterfúgios. A meu ver, essa situação da direita esconder suas verdadeiras propostas,    de vestir um manto progressista quando não o é,  é a pior  forma de trapacear uma nação, posto que esconde seus verdadeiros desígnios.  Em suma,já é tempo de  sair do armário e vir corajosamente para o  debate de ideias.
O outro ponto que gostaria de conversar com você  é sobre a forma negativa e pejorativa de sua “crítica” política. As piadas, imagens, dizeres, etc, que se referem aos que não pensam como você, revelam um rancor que tem de tudo: preconceito, desinformação, insultos, etc. Se você acha que este tipo de crítica desperta alguma simpatia para as suas ideias, ou fazem mal a figura dos  criticados, então está na hora de você fazer algumas reflexões sobre o que muda as pessoas. Uma pessoa decente muda de opinião quando você demonstra que ela está errada. Só não mudará se tiver “interesses” em se manter  no erro, ou, então,  se por  alguma razão (preconceito, ignorância, intolerância, irracionalidade, etc) não entender o seu erro e o significado da mudança.  Fora disso, a  “propaganda” pejorativa  contrária é um tiro na culatra. E isso é tanto no aspecto individual como coletivo. O Lula cresceu eleitoramente depois que mudou sua imagem para o “Lula, paz e amor”. Antes, o eleitorado  preferia  o FHC, com sua voz e modos blandiciosos. Serra com sua linguagem belicosa só perdeu votos. Obama derrotou duas vezes os seus adversários com um discurso suave,  sofrendo agressões de todo os  lados. O Berluscomi e Sarkosi, na  Itália e França,  perderam as eleições, em razão de suas práticas autoritárias e arrogantes.     Enfim, na medida que a sociedade evolui, essa linguagem truculenta, ofensiva,  enganosa, que intui uma falsa moralidade e prega medidas radicais  extremadas (para os outros, nunca para si) vai caindo em desuso, não engana mais ninguém. Pode ter servido em outra época, chegou a levar os hitlers  e mussolinis ao poder, mas, hoje em dia, ninguém mais cai neste canto de sereia. As pessoas querem é ser convencidas, sem imposições.
Bem, fico por aqui. Se você quiser prosseguir mandando-me os e-mails, gostaria que não mais me enviasse os relativos à política, a não ser quando nesta terra tiver um partido conservador, ou direitista, ou de natureza fascista ( o Plínio Salgado pelo menos teve coragem e  honestidade criando os “camisas verdes”), para que se possa ter um debate decente e honesto. Daí sim, quem sabe, talvez até eu me convença de que existe alguma verdade nessas ideias trapaceadas e escondidas sob o manto de uma falsa moralidade. Ideias tão escondidas, tal   como você fazia com as colas  e era invejado por toda  classe.
Abraços  e saudades.
Valter Uzzo
PS:   Se você não é a pessoa que eu penso, peço desculpas."

Se quiser ver o original no blog do Nassif, clique aqui.

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sábado, 16 de março de 2013

VÍDEO: O DIA QUE DUROU 21 ANOS

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Se tiver uma hora sobrando na sua vida, aproveite para assistir este documentário muito bom, com áudio e vídeo originais, sobre como os sempre democráticos EUA ajudaram e deram suporte à ditadura brasileira, commo o fizeram em todo o ocidente. Veja e espalhe. Quem sabe nossos jovens entendam um pouco mais de política antes de postarem besteiras no Facebook.


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domingo, 10 de março de 2013

FOLHA QUER AUMENTAR O BOLSA FAMÍLIA

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Você que é brasileiro, respira, sabe ler e não é surdo já cansou de saber pela imprensa que o PT no Governo Federal é uma desgraça, que é populista e que cria vagabundos com a bolsa família e correlatos. 

Não é mesmo?  Que o diga o Ali Kamel, da Globo, que acha que o Brasil não é racista e que pobre não pode ter geladeira em casa.

Mas daí eu me pergunto. Por qual razão o imprensalão não cria ao menos, um padrão para as críticas? Se é azul, criticam porque é azul. Se tiram o azul, criticam porque tiraram.

Veja esta manchete do diário oficial da tucanolândia de São Paulo. A "bolsa miséria" não paga nem comida nutritiva. Ué, mas não diziam que era pra acabar com a esmola pros pobres? Eles que morram de fome?

Como é que agora querem que o Governo pague uma bolsa mais alta?

Minha sugestão. Deixe de ler e ouvir esse lixo. Eles só vão sossegar a cauda quando conseguirem tirar o PT do Planalto e colocarem alguém que sirva melhor aos interesses de classe da nata dominante. Nem que isso custe regredir a economia e transformar de novo o Brasil numa nação rural, subserviente, cujo Ministro das Relações Exteriores tira o sapato pra entrar nos EUA e que por fim, deva até a alma ao FMI. 

Três vivas aos vendilhões da pátria!

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sexta-feira, 8 de março de 2013

LULA FALA DO DITADOR CRUEL DA VENEZUELA

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Lula fala do ditador cruel que mesmo depois de morto, obriga milhões de pessoas a irem para a rua exortá-lo.



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quinta-feira, 7 de março de 2013

BLOGUEIRO BURRO ACERTA NA MOSCA

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Este ignorante blogueiro falou um tempo atrás, que havia um grande ataque especulativo sobre a Petrobrás. Foi crucificado e chamado de ignorante por uma parcela substancial de pessoas inteligentes de seu convívio. Afinal, você que me lê já deve estar acostumado a ouvir que os povos de esquerda nunca sabem nada. São apenas radicais falando com o fígado. Somos todos uns ingênuos precisando ser conduzidos pela mão pelos sábios neolibelês. 

Mas não é que este burraldo aqui estava certo?

Neste link, você vê que eu avisava que o tiroteio sobre a petroleira brasileira tinha motivo e endereço certo. A desvalorização das ações para futuros ganhos de determinados espertinhos. Esse é um expediente antigo no meio bursátil. Um povo influente se utiliza da sempre disposta imprensa vagabunda, para criar factóides contra quem quer que seja. No caso de uma empresa tão grande, bombardeiam para que os investidores de final de semana vendam as ações com medo de perderem mais. Daí os vilões compram ações dela na baixa para logo em seguida, quando voltarem a subir, ganharem bastante. 

E como eu bem disse naquela postagem, as ações SEMPRE vão subir. Se trata de uma petroleira estatal, uma das maiores do planeta.

Em se tratando de Petrobrás, os neolibelês ganham duas vezes. Na compra na baixa e no aumento do preço dos combustíveis, já que a empresa tem capital aberto.

Parece que os sabichões que me acusaram, não são tão sabedores assim. Jornalista não sabe tudo, não, e nossa mídia é sim, composta de imensa parte de penas de aluguel. Tristeza e vergonha para quem se acha tão importante para a sobrevivência da democracia.

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terça-feira, 5 de março de 2013

DUELO NO PARANÁ: RATO X AVATAR

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Este não lido blogueiro tem saído eventualmente das catacumbas para postar uma ou outra coisa que julgue interessante nesse marasmo político que virou a tucanolândia das araucárias.

O mais novo episódio foi a desautorizada, na cara dura, do "governador" ao Secretário de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Jr. 

Lembrando que o "governador" zombou nas eleições passadas, da pouca idade do rapaz e o chamou de, se não imberbe, de inexperiente e moleque. 

Mas como sabemos que período eleitoral é similar a um picadeiro circense, temos que relevar esses detalhes.

Ontem o roedor disse que se o "governador" tirar o subsídio da passagem de ônibus para a região metropolitana (aqui as linhas são integradas), haverá uma catástrofe política. Já o "governador" parece que pouco se lixa, pois ainda está irritado com o fato de seu candidato ter sido massacrado nas urnas por todo mundo, ano passado. Inclusive pelo mesmo rato que ele hoje chamou para ser seu secretário. O ex-"prefeito" que era apadrinhado do "governador", e como a cidade virou um lugar sem dono sob sua gestão, o povo de Curitiba, acostumado a reeleger eternamente seus candidatos, não quis correr o risco de ter que aguentar mais 4 anos de assaltos a cofres públicos, de obras intermináveis e de incompetência generalizada.

Aliás, incompetência não. Falta de vontade. Ninguém que chega lá em cima é incompetente ou burro. É só safado, mesmo.

Agora eu to querendo saber o que vai dar se o secretário roedor continuar peitando o "governador" em suas entrevistas à imprensa. O rato tem sonhos políticos e ainda estou tentando entender por quais cargas de água ele aceitou ser secretário de um governo moribundo, que jamais foi além do trololó da propaganda, característico dos tucanos.

O Paraná afundando e o "governador" no país das maravilhas, falando que Aécio deveria se lançar candidato agora à Presidência. É falta do que fazer, é falta de noção, ou o quê?

O "governador" é um avatar de administrador. Tudo só no mundo virtual, nada de concreto.

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