sábado, 30 de julho de 2011

"CAPETÃO" AMÉRICA

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Como dizia o Silvio Santos (aquele cujo genro quebrou seu banco, "sem ele saber"): "Eu não ví o filme, mas minha filha viu, e disse que é muito bom!"

Pois bem, eu não ví o Capitao América, nem ninguém viu pra me contar. Talvez até vá assistir, porque não convém ripar alguém ou alguma coisa sem conhecer. Mas francamente, Capitão América, em 2011?

Sobre que bases o personagem vai atuar? Vai dizer que a América defende a liberdade, como quiseram fazer durante a Guerra Fria? Mentira da grossa pra conquistar corações e mentes?

O que ele fará? Vai esconder da mente do público mundial as torturas de Abu Graib? Os assassinatos de inocentes no Iraque, Afeganistão e Líbia? Vai esconder que o Tio Sam financiou e treinou milicias cruéis para assassinar civís e depor presidentes em toda a América Latina?

Vai negar que seu país entrou no Oriente Médio tão somente para roubar o petróleo e recursos naturais daqueles países atormentados?

Vai esqucer que Bush privatizou a ajuda do governo aos atingidos pelo furacão Katrina, e que dessa ajuda terceirizada, não chegou nem 15% do dinheiro aos verdadeiros necessitados, ficando o grosso da grana com os amigos e os amigos dos amigos?

Vai esquecer que as quadrilhas que tomaram o poder depois da Segunda Guerra quebraram o país de um jeito que nem falsificando balanços da dívida o país se livrou da quebradeira e hoje, no século 21, está a dois anos de dar o maior calote governamental de todos os tempos em todo o planeta Terra?

O herói da Marvel foi criado para espalhar os "ideais" americanos. Na verdade, hoje sabemos que tais ideais eram em sua maioria, boas desculpas para promover ocupações in loco, do capitalismo desenfreado defendido pela América. A história do capetão se passa num momento em que se lutava contra os nazistas, esta sim, uma boa guerra. Mas o que se viu depois, com a propaganta subliminar grosseira, é que os Estados Unidos não dão ponto sem nó. Como disse Milton Friedman, o inventor do capitalismo de patota (aquele onde só é favorecido pelo "livre mercado", quem faz parte do grupelho): "não existe almoço grátis".

Ainda que a história se passe nos anos 40, na luta contra Hitler, é difícil engolir o trololó estadunidense quando vemos hoje em dia, que tudo não passava (e não passa) de conversa pra boi dormir.

Será que o "capetão", o capeta mór, vai fazer um mea culpa e reconhecer e nos passagem a mensagem de que seu país vive há mais de cem anos da mera publicidade e da enganação, coisa pra inglês ver, e que não defende liberdade alguma e pouco se lixa para o povo, inclusive de seu próprio país?

Vamos assistir para saber qual é!


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quinta-feira, 28 de julho de 2011

CALOTE: O FIM DA AMÉRICA

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Este desacreditado escriba já afirmou, muito antes da temível crise de 2008, que os EUA eram o país com o maior potencial de calote em todo o planeta.

Foi motivo de olhada de soslaio por muitos. Riso por outros.

Mas era tudo questão de observar números. Não existe segredo nem mágica. Nada de futurologia. 

A América maquiou, inflacionou, deturpou e falsificou seus índices. Inclusive, subornou (na iniciativa privada) as empresas que deveriam ser encarregadas de atestar a veracidade dos balanços.

Especialmente o governo Bush, entregou a fiscalização do deus mercado justamente a quem nele estava e se beneficiava. O resultado foi a quebradeira que todos vimos.

Muitos países, China em especial, compraram zilhões de dólares em títulos do governo americano, para dar um fôlego ao país mais arrogante e sem noção de toda a esfera terrestre.

Só que a conta chegou. Os players (Brasil incluído) não querem mais brincar. Nós sustentamos a farra americana e no mínimo, deveríamos ter alguma coisa de volta. Mas não. Temos apenas a prepotência da América e o dedo em riste do Tio Sam.

Claro que os países credores não vão deixar os Estados Unidos se arrebentarem assim. Ainda que seja muito merecido, se ele for para o brejo, iremos todos na cola. Querendo ou não, eles ainda consomem muito e isso ajuda sobremaneira a sustentar muitos exportadores. Brasil entre eles.

Agora é esperar o próximo lance da camarilha que comanda a América. Obama até que insiste, mas os republicanos, que não estão nem aí para o que pensa e pede o resto do mundo, farão o possível para dificultar.

Este escriba tem a sorte de dizer que viu a queda de dois impérios. O soviético em 1991, queda esta de inteira responsabilidade dos EUA (mas não pelos motivos que eles gostam de se vangloriar); e a queda do império americano, esta também, de inteira responsabilidade da América.

Nós que vivemos, vimos!


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CURITIBA: CADÊ A GRANA DO POVO?

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A coluna Caixa Zero da Gazeta do Povo (PR) traz hoje uma pergunta interessante. Onde está a grana e cadê os comerciais produzidos com os 30 milhões de dinheiro que a Câmara Municipal de Curitiba destinou graciosamente à esposa de seu presidente?

O que chama a atenção é a simplicidade do caso. A certeza da impunidade era tão grande, que, sabedor de que ninguém daria muita pelota a eventuais maracutaias, o presidente da Câmara sequer se deu ao trabalho de bolar um estrataema que dificultasse o rastreamento por eventuais fiscais. A empresa de publicidade que levou a grana é da esposa dele,e o imóvel para o qual a empresa paga aluguel, é dele mesmo. Em outras palavras, significa que tinha, antigamente, a ciência absoluta de que ninguém jamais o investigaria. Curitiba é um feudo, só quem é de fora que não vê.

Até o dia em que resolveu fazer um vôo político mais alto e se dispor a ser candidato a vice-Prefeito da chapa apoiada pelo Governador Beto Richa. Os concorrentes subiram nas tamancas. Agora, com o peso das denúncias, sua pretensão foi por água abaixo.

Era só isso que seus inimigos queriam. 

Agora, por óbvio, denúnicas pararão de pipocar porque afinal, se continuarem, revelarão coisas ainda mais cabeludas no poder público municipal. E isso, obviamente, ninguém quer. Onde vai parar a imagem de cidade-paraíso que tem Curitiba?

De todo modo, se reforça aqui a pergunta feita pela coluna Caixa Zero. Onde estão os comerciais pelos quais os trouxas dos cidadãos pagaram 30 milhões de rais? Convém lembrar, 30 milhões é 50% a  mais do que Palocci recebeu (dentro da lei) por suas consultorias. Palocci recebia em razão de trabalhos feitos e pagos pela iniciativa privada e mesmo assim, seu cargo no Ministério foi pro buraco.

Os 30 milhões de Curitiba são grana do povo e o Presidente da Câmara continua lá.

Clique aqui para ver que o Prefeito de Curitiba vetou o afixamento dos horários de ônibus nos pontos.
Clique aqui para ver a memória curta de Pedro Simon.
Clique aqui para ver o estadinho falando bobagem, para variar.
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quarta-feira, 27 de julho de 2011

JORNALÕES MANIPULAM O DESEMPREGO

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O brasileiro médio já sabe como é que funciona a imprensa brasileira. É comprometida com os amigos e descomprometida com o povo. Noticia somente aquilo que vale a pena, e quando é obrigada, noticia do jeito que vale a pena.

Dane-se a verdade dos fatos.

Então, este jornal tucanano curitibano resolveu falar da taxa de desemprego no Brasil. Pegou uma pesquisa localizada do DIEESE  e vendeu como se fosse nacional.

A taxa de 11% se refere tão somente a 7 regiões metropolitanas, mas a manchete trata como se fosse do Brasil todo.

A taxa de desemprego nacional é de 6,5%, o que garante ao Brasil o título de possuidor do "pleno emprego", galardão que poucos países no mundo conseguem ostentar.

Mas como a ordem é esconder o que for bom (para o povo) e ressaltar o que é ruim, é esta a manchete que temos que ler na mídia.

Uma pobreza de espírito fenomenal. E você cresceu ouvindo que nossa imprensa tem rabo preso com o leitor. De qual país?

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AZEVEDO: DEFESA INCONTINENTI DA SUÁSTICA

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Reinaldo Azevedo, para quem não conhece, é um senhor de certa idade, que deveria se dar ao respeito (mas não se dá) e escreve na latrina que se vangloria de ter a maior tiragem das revistas nacionais. 

Azevedo, para quem acompanha, espalha palavras de ódio através das páginas impressas e da internet, acobertado pelo marco da liberdade de imprensa, direito do qual ele abusa todos os dias para mentir, defenestrar, achincalhar e jogar na lama a reputação de todos aqueles de quem ele não gosta e especialmente, de todos aqueles de quem seus patrões não gostam. 

Afinal, como bem sabemos, nada melhor do que um cão sabujo para fazer as vezes de quem não tem a coragem de mostrar a cara e vestir a suástica.

A respeito do nazista norueguês que matou quase cem pessoas esses dias, Azevedo teve a coragem e a desfaçatez de desdizer aquilo que o próprio assassino disse. Azevedo falou que o discurso dele não tinha intenções políticas. Ora, como não tinha? Ele mesmo falou que queria interromper o crescimento das esquerdas em seu país e em toda a Europa, especialmente dos partidos trabalhistas! Isso não é político?

Na visão de Azevedo, claro que não. Ele usa as palavras como bem entende. Não se pauta por nenhum milímetro de ética ou profissionalismo. Se a parede é branca e para seus patrões, branco não serve, dirá que ela é preta.

Aliás, bem ao contrário. Na visão de Azevedo e seus mantenedores, preto não poderia nunca se sobrepor a branco.

Na esteira de sua perversa intenção, Azevedo ainda acusa as mesmas esquerdas que tiveram seus representantes brutalmente assassinados, de agirem fora da lei, enquanto os partidos de extrema direita da Europa agem sempre no "marco" da legalidade. O tal "marco" que o próprio Azevedo desrespeita todo santo dia.

Não dá pra acreditar como é que um cara desses empunha o teclado de seu computador, para falar tanta sandíce. Azevedo só não defende o assassino, porque óbvio, pegaria muito mal. Mas ele defende as idéias de um fundamentalista, que neste caso, nem era muçulmano e e momento algum, por setor NENHUM da imprensa, foi chamado de terrorista.

Terrorismo, como sabemos, é uma pecha destinada tão somente aos cidadãos provenientes de países pobres, que não têm direito à sobrevivência e à dignidade, e que quando se enchem de bombas no próprio corpo, por não terem aviões ou tanques de guerra para lutar contra a opressão, ousam desafiar o status quo. Status quo este, raivosamente defendido nas páginas da Veja e em sites correlatos.

Azevedo, no auge de um delírio quase lisérgico, consegue, dentro de sua torpe cabecinha, dizer que o terrorista loiro de olhos azuis é apenas um louco, sem conotações políticas. Apenas um "inconformado".

De fato, igual era Adolf Hitler. Outro inconformado com as esquerdas, os judeus e os comunistas. Também com os pretos, os ciganos e os homossexuais. Também com todos aqueles que em sua doentia mentalidade, eram responsáveis pela pobreza alemã.

Na cabeça de Hitler, os arianos eram sempre portadores da boa intenção, e ungidos pelo cálice sagrado de Deus. Nos textos de Azevedo, para quem consegue ler sem vomitar, se percebe o mesmíssimo pensamento.

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terça-feira, 26 de julho de 2011

CURITIBA: ATÉ TIROS DENTRO DOS ÔNIBUS

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Houve um momento em que o cidadão curitibano se sentia seguro. Mas lá se vão anos e anos. 

Apesar de a propaganda oficial continuar dando conta que a capital do Paraná é o paraíso na Terra, que é a cura para todos os males da civilização atual, os problemas na cidade pipocam em níveis já inaceitáveis e denunciam sem a menor sombra de dúvida, a inoperância do poder público, e a flagrante falta de vontade de resolver os problemas.

A administraçãomunicipal poderia dizer o seguinte, que segurança pública é responsabilidade do Estado e que a Prefeitura não tem polícia.

De fato, não tem mesmo. Mas tem guarda municipal, tem escolas e tem possibilidade de dar condições decentes de vida à população que um dia, vai ser propensa ao crime. Ao menos, a esse tipo de crime, pois sabemos que ricos também são propensos à criminalidade. Mas é uma de colarinho branco, que arromba cofres públicos e que, dependendo de quem forem os amigos desse criminoso, ficará tudo bem. Nem a mídia nem a justiça irão se manifestar vigorosamente denunciando ou pedindo punição.
O dado concreto é que Curitiba virou um balcão de negócios, o que faz com que qualquer decisão mais dura e mais profícua, seja extremamente difícil de ser tomada. A administração virou um paquiderme de milhões de toneladas, que para ir até a esquina, demora séculos.

Como visto na manchete, um maluco atirou em algumas pessoas, dentro de um ônibus na capital. Acertou um passageiro. Claro que essas coisas são impossíveis de prever. Mas o que é possível prever é um criminoso andando armado. Batidas policiais ostensivas existem pra isso, educação existe para possibilitar emprego ao invés de levar a pessoa ao caminho mais fácil. Saúde e dignidade social servem pra diminuir a possibilidade de um atirador maluco fazer o que fez o doente mental norueguês, que matou 93 pessoas. Impedir totalmente, não se impedirá, mas quantos outros noruegueses malucos fizeram o que este atormentado fez, nos últimos 60 anos? Qual o índice de criminalidade na Noruega? E o de corrupção?

O poder público cara-de-pau, que sempre quer se isentar, atribui estas maluquices à fatalidades. São e não são. Gente doida sempre vai existir. Criminosos sempre estarão por aí, à espreita. Mas e a prevenção?

Curitiba tinha nos anos 90, em cada escola, um guarda municipal instalado nos Faróis do Saber. Com a terceirização da segurança, quase que a Prefeitura tirou além dos guardas, os próprios Faróis. Os anos 2010 na visão da administração liberal que assolou a cidade, visam somente lucro. Por certo investir em guardas não dá muito retorno financeiro. Melhor pegar essa grana e comprar ônibus suecos e espalhar radares pela cidade. A comissão e a arrecadação aumentam bastante. O caixa engorda e a população empobrece brutalmente.

Hoje um homem atira dentro do ônibus na antiga cidade ecológica (que até esse título conseguiu perder). O que podemos esperar para amanhã?

Clique aqui para ver que o Ministro confirma que o eleitor é imbecil.
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

DNIT. CHEGOU A HORA DE A IMPRENSA CALAR

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"Todos os anos, no mesmo mês, os pássaros da região, migram em busca de comida, ao perceber que a fome se aproxima..."

Essa é uma introdução normal da Discovery Channel para falar do ímpeto migratório de determinadas espécies de aves. Mas o estilo introdutório pode também ser usado para outras descrições.

Algo como "todos os anos, após intensa revoada de denúncias contra seus adversários, e mídia tucana se cala ao notar que a corrupção também vai afetar os seus". O que se passa é sempre a mesma ladainha.

Nesse ano, como de costume, a imprensa mostrou a corrupção no Governo Federal. E tem que mostrar mesmo. Mas claro, se "esqueceu" das outras corrupções em praças administradas pelos amigos.

Dilma está fazendo uma limpa no DNIT, como nunca foi feita antes. E obvio, o bicho vai começar a pegar. Como mesmo já dito neste blog, cada obra do DNIT fica numa cidade, e as cidades são administradas pelos mais diversos partidos, ingenuidade achar que a sigla de Lula iventou e se favorece sozinho da corrupção.

Ainda que alguns renitentes setores da sociedade insistam em, no churrasco de domingo, se reunir para falar da última denúncia da Veja, a vida real destoa da orquestração midiática. Falaram, falaram, falaram da vergonha do Ministério dos Transportes e como que de repente, calarão a boca e as denúncias cessarão como num passe de mágica

A partir de agora os prefeitos vão ter que começar a se explicar. A partir de agora, os governadores vão ter que começar a se explicar.

E como bem sabemos, o PT não administra todas as prefeituras nem governa todos os Estados, então é bom começar a fechar o bico grande e fazer de conta que tudo termina alí, mesmo.

Em outras palavras, se prepare nas próximas semanas, para mais uma revoada de novas denúncias envolvendo exclusivamente o PT e seus aliados, e para o esquecimento das antigas, que já chegaram nas canelas da direitona raivosa, que nunca admitiu primeiro, perder o mando no país e segundo, perder os privilégios de poder roubar sozinha, sem ser incomodada.

Como o brasileiro já está acostumado, investigar muito não faz bem. Vai que pegam um dos "nossos", não é?


Clique aqui para ver quem é o queridinho da imprensa curitibana.
Clique aqui para ver a laranjada da mídia na questão do DNIT.
Clique aqui para ver qual a lógica da administração da capital paranaense.
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sexta-feira, 22 de julho de 2011

FHC E O MUNDINHO DE BOB

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FHC é um cara curioso.
Eu, dentro da minha ingenuidade, fico imaginando se ele pensa antes de falar, ou somente fala porque a boca mexe. Se é para satisfazer sua necessidade sobrenatural de estar na mídia.

O medo do ostracismo socrático assusta o ex-Presidente.

Pois bem. Diz a mídia nacional que ele lançou um site "apartidário" para discutir política. Estranho que só tenha chamado pensadores da direita para falar. Ok, é apartidário, mas é de direita, então.Vamos deixar a coisa clara. Mas não venha com o trololó de que não tem ideologia acoplada. Tem, e tem muita.

O Estado do Paraná, mostra alguns dos convidados. Todos egressos do PSDB ou que já figuraram em seu governo. FHC tenta enganar qual tipo de trouxa com isso?
Só o leitor de Veja cai numa lorota dessas. O de Veja e o da Folha, porque você sabe que quem lê a Folha é "chique". Faz parte de uma elite diferenciada e cheirosa de acordo com a colonista Eliane Cantanhêde (por coincidência, esposa de um marketeiro do PSDB).

E assim vamos nós, no mundinho de Bob da tucanolândia. 

FHC podia nos deixar dormir sem essa. Diga de uma vez que lançou um site para espalhar seu pensamento. Era mais honesto. Dizer que é apartidário é zombar da inteligência mediana do brasileiro.


Clique aqui para ver que o Estadinho também fala o que quer, sem nenhuma responsabilidade.
Clique aqui para ver que em Curitiba, as autoridades querem trazer o desemprego.
Clique aqui para ver a entrevista de um pré-candidato progressista, que a mídia boicota.
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quinta-feira, 21 de julho de 2011

MAIS UM ESCÂNDALO NO PARAÍSO

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O cidadão de Curitiba está tendo que engolir em seco seu mais recente desgosto. Descobrir que os administradores de sua cidade são tão corruptos quanto os outros que ele escuta falar na televisão.

Semana sim, semana também, uma nova jabiraca explode. Desde crateras que deveriam ser fiscalizadas pela Prefeitura, em obras que fazem afundar ruas importantes da cidade, passando por obras inacabadas e inúteis (Linha Verde), superfaturamento, descaso, degeneração do serviço público, indústria de multas, congestionamento proposital para justificar obras faraônicas, desvio na Câmara de Vereadores que faria corar o ex-Ministro Palocci (que sequer se tratava de pegar dinheiro público), e agora, nesta semana, "indícios" de sobrepreço e irregularidades em obras com grana emprestada do BID e que serviriam para a Copa.

O curitibano está pagando caro por ter acreditado durante tanto tempo que a capital do Paraná era o paraíso terrestre e que os políticos daqui eram incapazes de meter a mão na cumbuca. Por causa dessa crença, deram carta branca para fazerem o que quisessem, que tudo era graciosamente ratificado nas urnas. 

A fatura vem cara. 
Mas a pergunta agora é crucial. Como é que o Prefeito justifica tanto desmando? E esse desmando, por certo, não nasceu na administração dele, que começou em primeiro de janeiro deste ano. Já vem de tempos. Os veículos que oferecem a denúncia não gostam de Ducci, então se ocupam de fazer parecer que a pilantragem nasceu ontem. Mas ela já vem de anos e atinge também o ex-Prefeito hoje Governador, Beto Richa, que não está nem aí para dar explicações. Como foi o caso de dizer que contratar sua esposa rica não é nepostismo, só pelo fato de ela ser rica.

Cuspir para cima e cair na testa. Richa criticava o nepotismo do Governador anterior, mas faz exatamente igual. Qual a justificativa? Requião não podia, mas ele pode?

Tudo por certo, sob a complacência do silêncio criminoso da imprensa que só divulta o que interessa mas cala quando a água da enchente chega no quintal dos apaniguados.

Belo exemplo do que virou uma cidade que um dia, foi de vanguarda.


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quarta-feira, 20 de julho de 2011

BERNARDO CONFIRMA: ELEITOR É BURRO

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Outro dia um atento leitor acusou os Anais de querer subverter a lógica, de tentar levar petistas "que não são trouxas", a apoiar uma candidatura progressista em Curitiba, que não fosse a do próprio PT, em caso de pendência para um lado tucano.

Infelizmente os fatos se encarregam de contestar o indignado leitor. Esta reportagem mostra isso.

Como já dito aqui outras vezes, o PT de Curitiba muitas vezes demonstrou não querer vencer as eleições. E os motivos são muitos. Também nunca fizeram muito esforço em tentar tirar da cabeça do eleitor curitibano  a imagem estranha que o partido tem por aqui.

E parece que agora, desistiram de vez, mesmo.

O grupo que aparentemente domina o PT na cidade, o grupo de Paulo Bernardo e de Gleisi Hoffmann está declarando que poderia apoiar Fruet para a Prefeitura. Francamente, isso sim, é chamar os petistas de trouxas. Fruet até outro dia, metia o pau no partido de Lula, e em tudo que fizessem. Até outro dia, se comportava como se a corrupção tivesse sido inventada no PT e só a tucanalha fosse honesta e boa administradora. 

Sabemos como os tucanos são bons administradores. 

E vale lembrar. Fruet é o mesmo cidadão que saiu atirando do PMDB porque queria disputar a Prefeitura e não deixaram. Não deixaram para que o PMDB desse apoio ao PT. Em outras palavras, além dos subterrâneos, Fruet também tem esse e outros motivos pra odiar a sigla de Dilma.

Então, caro e indigitado leitor. Quem é o trouxa? O eleitor petista que se dispusar a apoiar um legítimo tucano, meramente para chegar ao poder através de uma aliança (se duvidar, até sem a vice candidatura), ou aquele eleitor atento, que, ciente da manobra funesta do partido por essas bandas, resolver bater o pé e procurar apoiar uma outra candidatura progressista e de esquerda?

Na opinião deste ingênuo escriba, trouxa será o petista que topar dar o apoio a esse legítimo golpe contra-ideológico.

Clique aqui para ver mais um escândalo no paraíso.
Clique aqui para ver o trololó do livro didático, que esquece o que convém esquecer.
Clique aqui para ver que você não é nada mais do que um caixa eletrônico para sustentar certas prefeituras.
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ALCKMIN QUER MUDAR A IMAGEM

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Depois que dizemos que a política nacional é composta em sua maioria por seres primários, tem gente que acha que estamos errados.

Essa notícia do Paraná Online dá a exata conta disso. O grão-tucano vai até um sociólogo para que ele lhe responda porque o PSDB não ganha mais eleições nacionais. O sociólogo dirá o óbvio, que a tucanalha se aproveita do poder para fazer sua farra pessoal, vender o patrimônio público e bater continência à América.

O povo, que não é mais tão imbecil, percebe e não gosta.

Precisa de um sociólogo para dizer que os tucanos afundaram o país? Até hoje se jactam da "invenção" do Plano Real (que foi na verdade feito no governo de Itamar Franco e FHC participou tanto quanto Ciro Gomes, ambos Ministros da Fazenda, mas só FHC se apropriou da idéia). O que se esquecem é que depois de "inventarem" o Real, dilapidaram a pátria, entregando aos amigos todos os ativos em troca de meros tapinhas nas costas. O prejuízo ficou com o povo.

E apenas para relembrar qual foi o prejuízo, convém ressaltar que um país sem ativos, é um país sem indústria, com economia fraca e necessidade de capital externo. Alguém aí lembra de quanto era a dívida externa quando FHC assumiu e quanto ele deixou quando saiu? E a dívida interna? E a taxa de juros?

Alguém se lembra qual era a taxa de desemprego quando FHC entrou e quando saiu? E hoje? Hoje estamos em virtual desemprego zero. Façanha alcançada por pouquíssimos países no mundo. Nenhum deles, parte do tal G7.

Alguém se lembra quantos jovens pobres tinham acesso à faculdade? E às casas populares, quantas pessoas conseguiam comprar? E eletroeletrônicos? E a automóveis? Até o acesso ao crédito era infinitas vezes mais difícil.

O PSDB quer ir a um sociólogo para tentar entender a cabeça do povo. O povo quer apenas não ser tratado como imbecil. 

É que a cantilena tucana não muda nunca. Nas eleições prometem mundos e fundos e ao entrarem no poder, executam seu plano fiel de subserviência. Vendem tudo, fecham escolas (porque não dão lucro), retiram policiais das ruas e sucateiam hospitais, terceirizando tudo. Como se a iniciativa privada tivesse interesse em atender aos pobres. Vão atender somente a quem pode pagar. Está feita a receita do caos.

Quando um país é governado apenas para quem tem dinheiro, a economia afunda. O Brasil só cresceu porque a baixa renda está consumindo como nunca. Dinheiro na mão do pobre, é dinheiro injetado diretamente na indústria, no emprego, na prestação de serviços. Até a arrecadação aumenta com o giro maior da economia.

O perigo disso tudo é o esperado. A tucanalha vai, muda sua imagem mas não passa de uma estratégia de marketing. Se um dia assumirem o poder de novo, voltam a fazer o que fazem tão bem. Dar as costas ao povo.

E antes que terminemos. Qual é a formação de FHC, mesmo? Não é sociologia? Adiantou? A direita só vê o que ela quer ver. 

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terça-feira, 19 de julho de 2011

METAL: QUE SAUDADE DO SERRA!

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Blogs "sujos"* como os Anais, vivem de política e eleição. Então é duro que isso só aconteça de dois em dois anos. Tem horas que falta assunto e temos que recorrer ao vasto conteúdo latrínico da revista Veja, ou às insanidades da Folha com seu cortume de idéias estapafúrdias e xenófobas. Nos estertores do não termos o que falar, somos impulsionados a compulsar o cabedal da Gestapo proferido todos os dias por Reizinho Azevedo e sua ausência de escrúpulos.

Assim, entristecidos pelo trololó diário da mídia que sempre já tem escolhidos os seus candidatos, e que deles não conta nenhum escândalo, resolvemos fuçar nas postagens de nossos companheiros. Qual não foi minha satisfação quando encontrei a preciosidade escrita no Metal Cadente, que vocês lerão em seguida! Deu saudade mesmo do último período eleitoral, quando tinhamos uma profusão de idiotices prontinhas toda manhã para criticar.

Vamos ao texto. Leia com vívido sabor.

"Tenho que admitir: estou com saudades do Serra.

Poucos dias se passaram depois da derrota de Serra, e eu já sinto falta das palhaçadas que acabaram por entrar para a história, além de fornecer matéria prima essencial para nós, blogueiros, que passamos meses olhando para esta figura caricata e, mais do que ninguém, acabamos por nos acostumar com aquelas olheiras, aquela incrível cara de pau e a incrível capacidade de nos surpreender todos os dias, com uma nova declaração totalmente descabida, sempre recheada de preconceito, mentira e hipocrisia.

Depois de tanto tempo acompanhando a vida desta figura bizarra e sua trupe, ficou difícil acordar de manhã e saber que Serra ( talvez ) não nos brinde com suas asneiras e sua falta de educação, absolutamente inesquecíveis.

Durante estes meses, Serra, como se fosse um pombo com diarréia, despejou sobre nossas cabeças e sobre todo o Brasil, toda espécie de sujeira que seu cérebro (ou seus intestinos?) conseguiram produzir.

Ele se comportou como um ator, variando seus papéis entre um palhaço, um tirano, um doente mental e até mesmo um santo !

Então, como poderíamos ficar sem ele?

Quem nos ensinará a calcular percentagem?
 
Quem nos ensinará a não beijar os porquinhos?
 
Quem ensinará nossas crianças a tirar catota do nariz?
 
Quem cuidará dos jornalistas, para que eles não façam perguntas que não foram ensaiadas?
 
Quem ensinará aos nossos filhos como brincar com bolinhas de papel?
 
Este homem tornou-se um marco na história do Brasil. Após estas eleições, as palavras "hipocrisia", "mentira", "cretinice", "traição" e "palhaçada" terão, cada uma delas, um novo significado.
 
Serra deixou uma lição para a esquerda, pois agora sabemos onde pode chegar alguém sem escrúpulos e que nós podemos, e devemos, esperar por muito mais."


* Blog sujo, para quem não lembra, foi o termo usado pelo querido faltante, acima referido, ao mencionar os blogs que desmascaravam suas pilantragens apoiadas pela imprensa bandida, no período eleitoral, como foi o impagável caso da bolinha de papel, em razão da qual, JS se submeteu a uma tomografia computadorizada. Cretino é um termo leve a lhe denominar.


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PT X PT

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Este modesto escriba sempre achou que o PT do Paraná sempre foi meio avestruz. E o de Curitiba, nunca teve realmente, vontade de ganhar as eleições municipais.

Isso, somado ao pensamento popular, redunda sempre num partido que se mantém longe dos votos nas urnas.

Um amigo "apolítico" (como gosta de se classificar aquele que de modo geral não tem paciência para fiscalizar quem define o seu destino) certa vez me disse. "O PT na Prefeitura, não! Ah, ele serve pra ser Presidente, mas pra cuidar da cidade, de jeito nenhum".

E não podemos dizer que não há nada de lógica nessa sabedoria popular. O povão da capital do Paraná realmente acredita que o PT não tem cacife pra mandar no lugar. Primeiro porque o Sul maravilha se acha mesmo no paraíso. Depois porque na visão do cidadão comum do lugar, o PT ainda é visto como "radical" e que vai barrar os "avanços" que a cidade obteve.

Convém tentar imaginar quais avanços seriam esses, considerando que há mais de uma década Curitiba não tem um "a" de novidade. A verdade é que o curitibano se estagnou e não tem idéia de que sua cidade não é mais o que ele imagina.

O PT de Curitiba se perdeu durante muito tempo em tolas lutas internas, muitas protagonizadas por sindicalistas que se tornaram viúvas da velha esquerda, não sintonizada com os tempos vindouros. Muita gente da estirpe de Heloisa Helena se engalfinhou em tramas internas, tristonhas por perderem das mãos as pedras, e passarem a ser vidraça. Boa parte não aguentou e debandou. HH é o caso mais ilustre, talvez.

E HH morreu sozinha, como merecido.

Mesmo assim, o PT sempre teve candidatura própria para a Prefeitura da cidade. Mas como já dito, boa parte dos interessados, não tinha de verdade, vontade de chegar à Prefeitura. Era visível que muita gente dificultava até mesmo o trabalho da militância, que era, de forma geral, engajada, trabalhava de graça e com ganas.

A militância foi sendo esvaziada e substituida por panfleteiros pagos. O eleitor sentiu isso. Não deixou de votar na sigla, mas passou a considerar que era apenas mais uma entre tantas. No plano federal o PT vai bem, e é até o momento, imbatível. No plano municipal o PT busca urgentemente por uma carteira de identidade com foto.

Na intenção de fazer essa carteira de identidade, as duas únicas personalidades resistentes do PT em Curitiba lançaram a necessidade de candidatura própria. Tadeu Veneri e Dr. Rosinha, que praticamente levam nas costas a sigla usam de seu bom nome e cabedal quase incontestável de votos e seriedade, para tentar dar um rumo ao partido. 

Mas a questão é. Nesse momento, ter candidatura própria vale a pena? Ela provavelmente seria de novo, mais uma figuração só pra "não dizer" que não tentaram. Num momento onde a imprensa (que já escolheu seus candidatos) afirma como se fossem favas contadas que o segundo turno será entre Gustavo Fruet, que sequer tem um partido, e o atual Prefeito, é a visão de uma parcela substancial de quem acompanha política, de que o PT deveria direcionar seus 30% de votos a uma candidatura mais forte, mas legitimamente de esquerda.

Outra vertente, esta dentro de uma ala abertamente entreguista afirma que o PT deveria apoiar Gustavo Fruet só porque ele seria oposição à turma do Governador que é tucano.

Oposição de mentirinha, óbvio. Fruet é tão tucano quanto Beto e Aécio.

Ora, de uma insensatez fabulosa. Ganhar o poder vale qualquer coisa? Vale inclusive jogar no lixo o restolho de ideologia que a sigla no Paraná ainda tem?

Veneri e Rosinha não querem jogar fora seu bom nome. Mas precisam perceber que não há só duas alternativas. A candidatura própria ou apoiar Fruet. O apoio pode sim se dar a alguém que possa efetivamente contribuir com o futuro da cidade, e que ao mesmo tempo, tenha chances concretas de vencer as eleições. Se jogarem fora essa oportunidade e apoiarem Fruet, ainda que em um eventual segundo turno, é de se conclamar as fileiras para atear fogo no Panteão.

Mas com o desenrolar dos fatos, é que veremos o que pensa quem realmente manda nas cabeçoas petistas da cidade.


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segunda-feira, 18 de julho de 2011

O AMOR DA MÍDIA POR UM CANDIDATO

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Na manhã de segunda, ao ouvir a entrevista de Gustavo Fruet para a BandNews de Curitiba, inescapável verificar algumas coisas.

Primeiro. A imprensa lhe tem uma deferência curiosa e insuspeita. Fruet é tratado como um príncpie injustiçado, um Rei Arthur incompreendido.

Segundo. Apesar de a mídia nacional ser absolutamente acoplada ao PSDB e à direita brasileira, em Curitiba, por obra do acaso, a imprensa não gosta do indicado tucano à Prefeitura. É mais ou menos assim, a mídia é "ariana" e Ducci, o escolhido do hoje Governador Beto Richa, não se enquadra no quesito "puro sangue" exigido pela tucanada. Dessa forma, a mídia destoou. Muito justo, afinal, como anexo do PSDB, ela tem direito de não gostar. Ela é a linha de frente, o braço armado dos tucanos. Ela se acha no sim, no direito.

Terceiro. Fruet quer porque quer ser Prefeito. É questão de vaidade. Ele quer e pronto. Ao ouvir a entrevista fica muito claro que as necessidades do povo estão em segundo plano. Verdade que ele ao menos, não foi hipócrita, como a maioria é. Mas isso não o absolve. 

Quarto. Supondo que Fruet seja eleito Prefeito, por qualquer partido, ao sentar da cadeira municipal, o PSDB lhe dará apoio. Fruet deixou muito claro e as palavras são dele: O projeto que ele tinha para o Paraná e para o Brasil, eram José Serra e Beto Richa. Claríssimo, José Serra! Convenhamos, se nem o PSDB aguenta mais o Serra (nem a presidência do partido lhe deram), Fruet declarar em ode seu amor pela direitona, cai muito mal.

Ainda no quesito de amor à ideologia tucana, o curitibano pode tirar o cavalinho da chuva no que se refere a mudanças estruturais na administração da cidade, motivo de toda a desgraça vivida pela capital do Paraná nos últimos anos. Prova disso é que Fruet disse que não existe dinheiro para as trincheiras que resolveriam o problema do congestionamento absurdo da Linha Verde. Ora, até o mundo mineral sabe que não eram necessáras as tais dez pistas se desde o início, tivessem feito apenas viadutos e trincheiras. O trânsito não congestiona pelo excesso de carros, congestiona porque há semáforos demais, PARANADO esses carros, numa via que pretende ser considerada "rápida". Em outras palavras, a Prefeitura fez uma obra faraônica que é em suma, inútil e agora, quer resolver o problema criando os viadutos e as trincheiras que deveriam ter sido constuídos lá atrás. Se todos nós, Fruet, o Prefeito Ducci e o ex-Prefeito (hoje Governador) Beto Richa, sabemos que a solução para a Linha Verde eram os viadutos e as trincheiras, por qual motivo gastaram centenas de milhões de dólares fazendo as tais dez pistas (que em verdade só existem em um único trecho)?

Fruet por acaso está com vontade de enfrentar o esquemão de obras no qual está submetido a cidade de Curitiba? No meu ponto de vista, não, não está.

Quinto. Se por alguma ironia do destino o PT do Paraná apoiar Fruet eventualmente no PDT, que todos peguem as bandeiras vermelhas e ateiem fogo. Fruet passou 8 anos caceteando Lula e o PT. E deixou muito claro que seu projeto de Brasil é de ideologia tucana. O PT vai lhe dar apoio?

Sexto. Fruet saiu do PMDB e do PSDB pelo mesmo motivo. De quantos outros partidos ele sairá se não "lhe derem espaço", como ele mesmo reclamou?

Sétimo. Na visão exclusiva deste ordinário blogueiro, Curitiba corre um sério risco elegendo uma pessoa que se preocupa somente com o cargo. Fruet atira em todos que não o acolhem. Mas a questão que tem que ser observada é, se ele é tão bom, por que ninguém lhe dá espaço?

Oitavo. O que acontece com a âncora da BandNews, que odeia tanto o Senador Roberto Requião? Cada vez que ela o menciona, dá pra ouvi-la espumando pelos cantos da boca. Eu sempre ouvi propaganda que a imprensa é isenta. Até parece.

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sábado, 16 de julho de 2011

O DNIT E AS PREFEITURAS

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Você que está lendo estas tolas e ingênuas linhas, e que por acaso mora no Sul maravilha, sabe que por aqui não tem corrupção, que todo mundo é rico, não existem favelas e o povo é melhor e menos burro que os do resto do país.

Baseado nisso, nesta expressão de superioridade quase ariana, ao fazer um trajeto citadino nesta manhã ensolarada de sábado, me deparo com um caminhãozão de água potável estacionado em uma das intermináveis obras presentes na cidade de Curitiba. Neste caminhão havia uma plaquinha que trazia a sigla do DNIT, o departamento de infra-estrutura assolado pela corrupção e por óbvio, bola da vez nas denúncias da imprensa tucana do país.

Antes que você balbucie, já vou me explicando. Não é que a imprensa não deva denunciar os desvios havidos no Governo Federal. O curioso é que ela só denuncia até onde isso não atinge seus financiadores Brasil afora. Ela pega, claro, só o PT e seus aliados. Deixa de investigar no exato momento em que a falcatrua bate na porta dos apaniguados.

E vendo aquele caminhão, me toquei do óbvio. Ora, a maioria das obras federais neste país, têm parcerias com Estados e municípios. Em outras palavras, estão entranhadas com governadores e prefeitos, das mais diversas siglas partidárias. Na "capital ecológica" (um dia, foi) do Paraná, a Prefeitura é do PSB. O governo do Estado é do PSDB. Ambos recebem verbas, parcerias, diretrizes e etecéteras do DNIT. 

E como no Paraná e em Curitiba, zilhões de cidades e diversos Estados da Federação sofrem do mesmo problema. 

Então, acho que cabe a pergunta. Será mesmo que NINGUÉM desta caterva fabolusa e vascularizada pátria adentro, que pertença a outros partidos, pegou NENHUM naco, participou de NENHUM pedaço, maior ou menor, da bandalheira promovida pelo Partido da República?

Na imagem do destaque, você vê que o editorialzinho queria, na sigla, falar sobre os quadrilheiros do PR, o partido. Mas a alusão serve também, para aquilo onde a imprensa não mira, mas que para o bom entendedor, está óbvio. E os quadrilheiros das cidades do PR, o Estado? E para os quadrilheiros do resto da nação, que receberam as obras do DNIT?

Não nos esqueçamos. Qualquer obra, SEMPRE fica em alguma cidade. Vale a pena começar a prestar atenção nos jornalões, para ver o que eles dizem sobre isso.

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sexta-feira, 15 de julho de 2011

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL

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A cidade de Curitiba está passando por um processo curioso e quase inédito. Está começando a ser discutida de maneira endógena. 

Como a capital do Paraná sempre teve um pensamento conservador, acabava por recusar mudanças muito drásticas e em razão disso, renegava a esquerda quase que prontamente quando se tratasse da Prefeitura.

Porém, como de 15 anos pra cá a cidade passou a ser maltratada pelos Prefeitos e por seus vereadores, que transformaram a administração pública num eterno "comprar" de produtos que pouco ou nada beneficiavam a população, e como o povo começou a se dar conta que a indústria da multa e os congestionamentos absurdos (desproporcionais para o tamanho da cidade) não eram mera obra do acaso, ou do excesso de carros, uma luz amarela ascendeu no semáforo.

E olha que semáforo para atrasar o trânsito, não falta em Curitiba. A cidade é especialmente prodigiosa em colocar esses luminosos em todos os lugares, inclusive aqueles cruzamentos onde trafegam 20 carros a cada hora.

A população começou, nos cafés, nos bares e nas canchas de futebol, a considerar que o ex-Prefeito Rafael Greca tinha feito uma administração que privilegiava a vanguarda, ao passo que seus sucessores ficaram apenas doirando a pílula, mas não moveram uma palha em termos de inovação. Dessa repercussão popular, nasceu o apelo para que ele concorresse novamente à Prefeitura. Em razão disso o PMDB municipal resolveu pedir que fosse o pré-candidato para o próximo pleito.

Na entrevista coletiva onde o partido expôs sua visão de administração para 2013, este ordinário blogueiro fez questão de presenciar para ver como é que a imprensa trataria posteriormente do assunto, já que por óbvio, Greca não está entre os "alinhados".

Grosso modo, foram fidedignas as reproduções. Ele falou que pretende acabar com a indústria da multa, eliminando muitos radares e onde for essencial, substituir por uma lombada eletrônica, que não fica escondida atrás de um poste ou de uma árvore, como hoje é comum. Típica arapuca pra arrecadar dinheiro. Também disse que reabrirá a Pedreira Paulo Leminiski, palco nos anos 90, de imensos shows nacionais e internacionais que transformavam a cidade em um polo efervescente de cultura. Do mesmo modo, disse que estimulará a produção local de arte, coisa abandonada pela gestão atual, que prefere gastar o tempo e o dinheiro público fechando bares que usam piano como instrumento musical, alegando que fazem algazarra demais (o caso do conhecidissimo Beto Batata).

Curitiba deixou de ser progressista para ser um avestruz que constrói obras inúteis e caras, além de prometer outras que jamais sairiam do papel, e disso se tinha conhecimento prévio.

É o caso do tal metrô encantado. Uma obra de bilhões de reais para a qual a cidade, se fizesse, se endividaria para a eternidade e que por óbvio, não resolveria os problemas da população, já que no projeto da Prefeitura, se fala somente em 14 quilômetros de linhas. Rafael sinaliza com obras muito mais futuristas e funcionais do que escavar túneis pela cidade e pagar zilhões de reais em indenizações. Ele propõe a implantação de monorails, muito usados na Europa, em Dubai e nos Estados Unidos, que além de 3 a 5 vezes mais baratos, não destroem a cidade, não promovem indenizações trilionárias e de quebra, fazem menos da metade do barulho de um metrô convencional.

Ademais, Curitiba passaria a contar em suas paragens, com belas paisagens aéreas, muito mais bonitas e avançadas, do que uma estrutura enterrada.

Curitiba tem priorizado permanecer atrelada aos grandes interesses. É a partir de agora que começaremos a discutir o que realmente interessa, e se o povo está de verdade, tão contente assim com a administração, quanto a milionária propaganda oficial quer fazer crer.

O curitibano está enfim percebendo que fazer críticas a quem administra, não é deixar de gostar da cidade. É gostar e querer devolvê-la para quem realmente a construiu. Seu povo.

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A CIDADE DE MENTIRA

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Se você é um cidadão comum, que trabalha em algum lugar, e tem compromisso com horário, responda a seguinte pergunta. O que você prefere. um sedã nacional, zero quilômetro e razoavelmente confortável mas que demore 50% a mais do tempo para te levar ao serviço, ou um mesmo sedã nacional, um pouco mais velho, também razoavelmente confortável, mas que faça o mesmo percurso no tempo necessário?

A resposta da maioria das pessoas seria o óbvio. A maioria prefere mesmo, o carro praticamente igual em termos de conforto e segurança, alguns anos mais velho, mas que cumprisse sua função a contento. Ou seja, que levasse ao trabalho economizando tempo e claro, dinheiro, já que um está invariavelmente ligado ao outro.

Agora adapte a mesma lógica ao transporte coletivo. Existe uma mítica na administração pública moderna, especialmente em algumas cidades do país, que é a do "comprar, comprar, comprar". O administrador quer seduzir seu povo do mesmo modo que os portugueses seduziam os indígenas na época do "descobrimento". Entregando espelhinhos reluzentes, que de valor efetivo, tinham muito pouca coisa.

Ora, claro que é importante para uma cidade poder contar com ônibus novos em sua frota. Mas será que tratar isso como se fosse a revolução industrial não é chamar o pagador de impostos de idiota?

Ou será mesmo que o transporte coletivo de Curitiba está assim tão bom, é assim tão de vanguarda que pode se dar ao luxo de meramente comprar ônibus novos ao invés de quem sabe, aumentar as linhas ou propor soluções efetivas de mobilidade?

Porque não é nada disso que se vê na prática. Curitiba é um lugar que se jacta de ser a vanguarda no transporte público de pessoas já há algumas décadas, quando na verdade, não passa de mais um mito. Hoje, depender de coletivos públicos para a locomoção na capital do Paraná é tão ruim quanto a mesma necessidade na maioria dos outros lugares.

O ponto é que o povo está começando a se dar conta que essa história não passa de um trololó para conseguir reeleições, uma atrás da outra. A história do metrô por exemplo, data de muito tempo, mas iniciou sua ladainha midiática na gestão (?) de Cássio Taniguchi, no século passado. A administração jogava na imprensa projetos futuristas que, mesmo sabendo que jamais seriam realizados, eram tratados como a panacéia. Curiosamente sempre perto das eleições centenas de obras eram realizadas, a cidade virava um inferno, sempre na intenção de passar a impressão que daquela vez, o negócio ia decolar.

E não decolava, por óbvio. Como nunca decolou. Curitiba não tem recursos nem possibilidades reais de construir um metrô, conforme a propaganda oficial insiste em nos fazer crer.

Haveria sim, diversas outras opções a serem levadas ao cabo. Opções realistas e seguramente, mais baratas. Porém, a administração permanece imbecilizando o cidadão e impedindo a discussão honesta sobre o que realmente o cidadão precisa.

O povo se transformou no provedor de um balcão de negócios operado fantasticamente, balcão este que o obriga permanentemente a usar seus impostos para comprar, comprar, comprar, enquanto a qualidade de vida cai em ritmo alucinado. 

Será mesmo que estamos assim tão bem que não precisamos discutir seriamente nenhum problema da cidade?

Ou será que estamos sendo enganados e vivemos numa cidade que se transformou em uma obra de ficção?

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

PARANÁ: INDÚSTRIA DA MULTA

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Este escriba percebeu que realmente, não passa de um trouxa a sustentar os bolsos de um certo náipe de administradores públicos.

Trafegava calmamente por uma avenida de Curitiba, quando se deparou com um banner em cima de um carro da polícia de trânsito. No banner dizia qualquer coisa a respeito da preferência que o pedestre tem na faixa.

Justissimo.

Devagar e dentro da lei, este escriba observou que havia uma moça na calçada, falando ao celular. Ela estava substancialmente distante do meio-fio e portanto, de me deixar imaginar que ela pretenderia atravessar. Além do mais, estava parada e assim continuou. 

Apenas frisando, ela estava parada no meio da calçada (e não perto do meio-fio) e falava ao celular.

Olhei para os lados, avistei o policial com o caderninho na mão e como a moça sequer se mexeu, ou fez sinal de que pretendia atravessar, passei eu sobre a faixa.

Qual não foi minha surpresa quando ví pelo retrovisar que o policial me multou?

Estacionei o carro e voltei para tentar arrazoar. Dizer que de forma alguma a moça demonstrava que atravessaria, e que para a aplicação da lei pelo agente público, é necessário o bom senso. Inclusive porque não houve prejuízo e no caso, não incidí eu, na tipificação presente no Código de Trânsito Brasileiro.

Acha que adiantou?

Para que serve o agente público, senão para dar a razoabilidade na aplicação da pena, isso, QUANDO é o caso de aplicar pena?

Uma coisa é você ser multado quando comete a infração. Outra, é isso.

Besteira. A determinação do poder público estadual, ao que me disseram, é atualmente a mesma do que era a determinação da Prefeitura de Curitiba nos tempos de Beto Richa (e ainda continua): Fazer caixa!

Qual o meio mais rápido de botar a mão no bolso de um idiota pagador de impostos?


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terça-feira, 12 de julho de 2011

FRUET: DIDÍ MOCÓ CURITIBANO

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Didi, o palhaço bufão representado por Renato Aragão nos Trapalhões fazia o seguinte squetch: Na situação de uma briga, para a qual ele não queria ir, ele se agarrava nos braços de um amigo e dizia "não me segura, não me seguraaaa". Era apenas um mise en scène bobo, para simular que não o deixavam brigar, quando na verdade, ninguém estava ligando pra ele.

Esta nota da Gazeta do Povo mostra que Gustavo Fruet, vestido de Didi Mocó tem feito o mesmo há meses na política do Paraná. Vai para a imprensa e grita "olha que eu saio do PSDB. Olha que eu saio!". Mas ninguém do PSDB está ligando. Vai na beira do prédio e diz que vai pular, enquanto os espectadores lá embaixo dizem "se joga logo e pára com essa folia!".

Fruet gostaria muito de concorrer à Prefeitura de Curitiba pelo tucanato com a benção do padrinho Beto Richa, recém convertido em todo-poderoso do Paraná. Mas Richa vai pagar a promessa que fez ao seu ex-vice, enquanto ocupava a cadeira de alcaide na capital paranaense. Vai apoiar Luciano Ducci, conforme manda o figurino e conforme reza a boa prática de não prometer uma coisa agora, e descumprir na primeira oportunidade.

Fruet, tal qual menino mimado, quer que todos desrespeitem as promessas só para agradá-lo. Quer que Beto mude o combinado. Na falta, quer que Requião o aceite no PMDB após ele ter saído pela porta dos fundos anos atrás, atirando em todos. Na falta, quer que o PT lhe apóie mesmo ele tendo pertencido à oposição e falado muita asneira por uns oito anos contra o partido de Lula e Dilma.

Política, é necessário lembrar, nos bastidores é uma coisa. Na imagem que vai para o povo, é outra.

Fruet não pode ser ingênuo ao ponto de pensar que essas nove horas que ele fica ensaiando na mídia, não terá consequências. Não é assim que funciona. Fruet deveria mesmo ir para o partido de Kassab (o que filia mortos para ter número), já que tem tanta gana de concorrer à Prefeitura. Deveria ir e provar a todos se tem mesmo o tanto de musculatura política que ele pensa que tem.

Seria um favor à democracia.

Na falta, então, deveria ficar quieto no tucanato e tentar disputar a próxima cadeira no Senado daqui 4 anos.


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segunda-feira, 11 de julho de 2011

TUCANO MANDA E CONSELHEIRO DO TCE OBEDECE

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Chega a dar uma dózinha ver como a direita brasileira é sem noção, e se entrega rapidinho.

Um Tribunal de Contas tem (de acordo com a lei) a função de fiscalizar, entre tantas coisas, as contas do Governo.

O último eleito para o TCE no Paraná foi um apadrinhado do Governador Beto Richa. E foi eleito porque o tucano bateu na mesa e mandou elegerem o rapaz.

Acusado de ser chapa branca, o eleito foi logo se defendendo: "O Governador me autorizou a fiscalizar!".

Quer dizer que o Governador precisa autorizar um Conselheiro do TCE a fiscalizar? E se ele não autorizar, o fiscal faz o quê?

Bonilha aos 15 segundos do primeiro tempo já fez um gol contra. Já confirmou que está lá ao encargo do Poder Executivo. Como se a gente não soubesse.

Caso queira rir mais, vá direito ao sítio do jornal reparar em cada palavra da declaração juvenil.

Clique aqui para ver sobre a memória fraca de um peemedebista tucano. 
Clique aqui para ver como Curitiba trata seus concidadãos.
Clique aqui para ver o estadinho falando mais uma bobagem.
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domingo, 10 de julho de 2011

GERALDO NÃO BATE NOS CRIMINOSOS DO HIGIENÓPOLIS

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A lógica tucana as vezes é capenga. Nos escapa pelos dedos.

Quando São Paulo teve a marcha da maconha, Geraldo mandou descer a ripa no pessoal. Afinal, pela lei, é proibido fazer apologia às drogas, então, estavam os marchadores todos cometendo um crime.

Desta vez, pegos em flagrante cometendo outro crime, Geraldo não mandou bater em ninguém. A Constituição Federal diz que a República Federativa do Brasil é una e indivisível. Pedir para ela se separar, é tão crime quanto pedir pra legalizar as drogas.

Um amigo advertiu que baseado nos mantras da Opus Dei, Geraldo não seria coerente em mandar bater por pedirem o separatismo, nos eugenistas de São Paulo. Mas teria lógica em bater em quem pede para liberar as drogas.

Incongruências à parte, desta vez Geraldo não entraria em conflito ideológico com FHC (que vagueia pelo mundo pedindo o liberou geral, porque não tem mais discursos bons). Ambos querem que a República do Higienópolis saia do papel para ir direto ao céu da chiqueza européia.

Ao menos assim pensam eles.

Não sabem fazer conta, por certo. São Paulo é o único lugar do Brasil cuja economia decresce.

Iriam direto para o latão da história com uma economia em desindustrialização, impostos altos (apesar de a tucanada viver dizendo que é contra imposto, é isso que sustenta seus cabidões de emprego) e mão de obra desatualizada. Ademais, o resto do Brasil não teria porque comprar seus produtos já que, estrangeiro por estrangeiro, melhor comprar da China, que é realmente barato. Parece brincadeira, mas não é. São Paulo tem a visão errada, achando que leva o Brasil nas costas, que sustenta os nordestinos. Muita coisa mudou desde a invenção do tear, mas a elite paulista não costuma se informar das atualizações com o mesmo vigor que costuma empregar em seus discursos classistas.

São Paulo independente como economia de primeiro mundo é mais uma lenda urbana que povoa as reuniões enfadonhas do aristocrata quatrocentona. Acima de tudo, uma economia avançada precisa de compradores para seus produtos. São Paulo como um país, teria lá seus 30 milhões de consumidores. Seria do tamanho de uma Venezuela. A riqueza do Estado está concentrada em meia dúzia de milionários e mal distribuída para milhões de miseráveis. Se miseráveis não têm grana pra consumir, não tem economia girando. É essa conta que os retrógrados do Higienópolis não sabem fazer. Ademais, não se dão conta que hoje em dia, boa parte do PIB está no setor de serviços e da construção civil, setores estes que só crescem de verdade fora de São Paulo porque lá, já estão saturados.

Pra ser honesto, era melhor deixar São Paulo se separar, mesmo. Se isso ocorresse, levariam com eles, se tudo desse certo, a sede da Globo, do Estadão, da Folha e da Abril. Ficaríamos livres da república de pensamento único dos tucanos e não seríamos obrigados a aguentar a novela trololó, das nove.

Pensando melhor, seria bom nós mesmos pedirmos o rompimento!


Clique aqui para ver Obama condecorando um assassino.
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Clique aqui para ver a Folha e o Geraldo atuando em consonância. 
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