segunda-feira, 26 de novembro de 2012

FOLHA: ANONIMOS QUE NÃO FALAM O NOME

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Amigos ainda me dizem que eu exagero quando faço trollagem com o imprensalão, mas sinceramente, tem horas que nem sei se rio ou se choro.

Alguns momentos são tão únicos que você tenta imaginar se estes senhores foram mesmo à faculdade. Se estudaram, se lêem alguma coisa que não seja as próprias abobrinhas ou se assistem algo além da novela das nove.

Eis que lendo o diário oficial do PSDB de São Paulo, encontro a pérola de que um integrande do grupo Anonymous não quis revelar o nome. Seria por este insipiente detalhe que eles se entitulam anonimos?

Hã?

Já no pré-obituário de Joelmir Betting, fazem contas para afirmar que de 1970 a 1991, 21 anos foram embora.


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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ÁLVARO E O FACEBOOK

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Álvaro Dias é aquele Senador pelo Paraná que passou 23565 anos da vida dele, metendo o pau no Lula e no PT e que em breve, ao que tudo indica, ou se aposenta, ou muda de posição porque será jogado para fora do PSDB pelo atual dono da sigral, o Governador do Estado, Beto Richa.

Ocorre que antes da derradeira tomada de posição, ele está circulando (voluntariamente ou não) pelo Facebook com seu posicionamento vestal de sempre. Dando ripadas no PT e dizendo que são ditadores pela sugestão de investigação do editor chefe da Veja e do Procurador da República (???), o Gurgel.

Na figurinha em questão, soa como se fosse a mais pura verdade, que intimar os acima referidos, seja um atentado à democracia.

Mas o Garganta Profunda, aquele que entregou o presidente americano Richard Nixon nos dá a pista para descobrir quem de fato, está falando a verdade. "Siga o dinheiro", dizia ele. Pois bem, vamos seguir.

No púlpito do Senado, Álvaro subia semana sim, semana também, com um exemplar da Veja debaixo do braço, que usava como "prova" para atacar o governo. Numa republiqueta de bananas onde a reporcagem de uma revista serve de prova para o judiciário condenar um monte de gente, Álvaro estaria coberto de razão. Mas num país sério (que não parece ser o nosso), isso não passaria de fanfarronice e não seria sequer considerado.

Na outra ponta, o editor-chefe da tal revistinha era pautado pelo criminoso agora liberado (pela mesma justiça que condena uns sem prova e solta outros com prova), Carlinhos Cachoeira, que por sua vez, fazia tráfico de influência com o Senador cassado Demóstenes Torres (outro vestal).

Álvaro e Demóstenes sempre foram considerados pela Veja como suprassumos da honestidade e moralidade. Claro, nem poderia ser diferente. Trabalham em conjunto e colega não entrega colega.

Somando-se a este mui estimado grupo, o procurador geral da república (com letras minúsculas) parecia, ao que tudo indica, se associar ao bando, fazendo jogral. Não procurava as provas que precisava pra incriminar o pessoal do PT (porque pelo jeito sabia que estranhamente, seriam condenados mesmo sem provas) e engavetava os pedidos de investigação do mensalão tucano, carinhosamente chamado pelo imprensalão brasileiro de mensalão mineiro, pra tentar tirar o foco da quadrilha peessedebista, que tanto quanto a petista, comprou votos de parlamentares para aprovar o que lhes interessava.

Aí, com base em tudo isso, vemos como é complicada a situação de quem repassa esse blablabla de Alvaro Dias no Facebook. Alvaro não pode estar falando sério quando ataca uma intimação de um jornalista e de um suposto prevaricador. Ora, eles não estão acima da lei. Por acaso a imprensa acha que tudo pode? Que pode dizer e desdizer como bem entender? Não vamos nos esquecer do Cachoeira mandando plantar reportagens para atacar inimigos políticos da tucanada, o que era graciosamente acatado pela editora Abril. E isso não é teoria pois os grampos foram amplamente divulgados com áudio para provar.

E o procurador da república, em tese, de acordo com a intimação, deixou de fazer o que era pago pra fazer. E isso é crime previsto no Código Penal. E pior, com isso, favorecia altas figuras da república que se locupletavam com o dinheiro público descaradamente roubado do povo.

Na visão de Dias, a república tucana era santa, a petista é demoníaca.

Vamos e convenhamos, né Senador? Menos. Bem menos. Ou tudo mundo já esqueceu de como se deu a privataria tucana e os trilhões de reais (trilhões!) que sumiram do caixa do povo depois da entrega do patrimônio público aos amigos do então rei do Brasil? Ou esqueceram que em 1993 pagaram a bagatela de 200 mil dólares por cabeça de deputado para aprovar a reeleição de FHC, fato amplamente comprovado e que curiosamente, ninguém "pensou" em investigar no País?

Quem não ten conhece, que te compre, Senador. Ingênuo daquele que em vossas santas palavras, acredita e compartilha.

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

TUCANOS VENDEM IBIRAPUERA

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Para quem acha que este blogueiro não lido exagera quando reclama da sanha privatista da tucanada brasileira, aí vai uma notícia incontestável. 

O Geraldo quer vender o Ginásio do Ibirapuera.

Precisa dizer algo mais?

Parabéns ao imprensalão brasileiro por nunca contestar nada feito por essa gente. Parabéns por chamar o mensalão tucano de mansalão mineiro, numa tentativa de descolar os privateiros do escândalo original de compra de votos de parlamentares.

Claro que para não pegar mal, chamam a privataria, desta vez, de "parceria". Assim como o governo tucano do Paraná chamou a queima de patrimônio público de "terceirização". O resultado, meu caro Watson, é o mesmo. Entregar de graça o que foi construído com dinheiro do imposto do povo, e a ele deveria servir, ao invés de encher o caixa dos amigos do rei.

Três vivas ao povo brasileiro, que insiste em permanecer sob a tutela dessa gente!

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

JORNALISTA SE DEMITE POR ACUSAÇÃO FALSA. NÃO NO BRASIL.

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Quantas vezes você ouviu e até repetiu aquela máxima de que se no Japão ou  na China um político é pego roubando ele se mata? A vergonha é tanta que não vale a pena viver.

E se isso acontecesse no Brasil não sobrava nenhum político vivo?

Pois é. Daí aqui no país, em razão da não falsa impressão de que quase todos os políticos são corruptos, se instalou um vale tudo que só interessa a quem acusa. E um dos maiores interessados em acusar sem prova, é nosso imprensalão.

O mesmo imprensalão que não tolera a corrupção do PT (e nem deve tolerar, mesmo) mas que finge que não vê o descalábrio propagado pelo PSDB, com suas compras de voto pra reeleição, privatarias onde se entrega de graça o patrimônio do povo e as riquezes naturais do país a empresas estrangeiras, o nepotismo de certos governadores, a pouca vergonha, e por aí vai...

Mas eles têm um motivo muito bom para fazerem isso. Sempre sobra algum agrado no final. Seja uma gorda verba publicitária, seja um contrato fabuloso de fornecimento de revistas (basicamente inúteis) à rede estadual de escolas, seja a intermediação de um negócio da China. A vergonha na cara, a tal ética que tanto querem dos outros, que se dane.

Assim, eis que vemos que quase passa batido por nossos corsários midiáticos o caso da BBC de Londres, no qual os jornalistas se demitem após acusarem falsamente e sem provas um político. Caso não único, pois convém lembrar as empresas do mega-magnata Rupert Murdoch, dono de quase tudo o que é grande por lá, pegas no flagra plantando escutas em gente famosa e gente comum, para exigir propina e estampar tablóides sensacionalistas. 

Mas lá ainda prevalece a máxima japonesa e chinesa. Apenas não se matam, mas ao menso, se demitem. Fecham o estabelecimento de chantagem.

Aqui, nossos piratas fazem o que querem, mandam em todo mundo, acusam como bem entendem e como lhes favoreça mais, ordenam os Ministros do STF e tudo fica bem. Só o povo no meio da lambança, permanece sem saber direito para onde ir.  Se soubessem como funciona de fato a farsa da nossa mídia, poderiam decidir. Mas como não têm acesso, ainda acham que acusar falsamente um político, é dos males, o menor.  Não é, porque na verdade não se busca a moralização. Se busca apenas trocar o político do poder, para poder roubar sem ser incomodado ou sem ter que dividir com uma patota nova que chegou agora.

Ao povo, abramos os olhos!

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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

GRANA PÚBLICA, SUÍTES DE LUXO E BLABLABLÁ

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Deputado que não liga para o povo, tem em todo lugar. E eleitor que não entende muito bem de voto, também. Ora, o que leva alguém a ir até a urna e votar em fulano, cicrano ou beltrano? Diversas coisas. Desde o favorecimento pessoal atá a mais legítima crença de que o candidato realmente será bom para a coletividade.

Daí, quando vemos que o ilustre deputado do Paraná, Fábio Camargo, gastou 15 mil reais em diárias de hotel e que faltou a quase todos os dias de trabalho da Assembléia, nos entristecemos e nos sentimos supremos idiotas.

Porém, vamos raciocinar. O que falta realmente acontecer para um político trabalhar? Porque sim, tem gente boa na política. Eu conheço alguns. Verdade seja dita, não é a maioria, é a brutal e gritante minoria. Mas tem. E se tem, porque o resto também não pode ser bom?

Tudo isso passa pelo crivo do povo, passa pela sua vontade de ver o Brasil diferente e de ver uma classe que é absolutamente fantásticamente remunerada, fazer no mínimo, aquilo para o quê é paga. Mas não. O eleitor se exime, se esconde e reelege o cidadão que para ele, pouco se lixa.

E olha que nem estou falando do político que rouba. Até porque, o cara que não vai trabalhar mesmo ganhando a fortuna que ganha, já está roubando o dinheiro dos impostos. Chamo de ladrão neste momento,  aquele que simplesmente passa a mão.

Mas o ilustre parlamentar da denúncia da Gazeta do Povo, quando muito, se explica dizendo que é falso moralismo ir trabalhar, que o certo mesmo é estar junto ao "povo". Qual povo, cara-pálida, aquele que vota nele? É isso que chamam os deputados de estar perto das "bases"?

Caramba, são eleitos e gastam rios de dinheiro para isso. Claro, como ninguém é de ferro, dão um jeito de serem compensados depois. E quando lá estão, usam o dinheiro público somente para garantir a eternicidade no poder se reelegendo. Vão distribuindo cargos, incluindo obrinhas mequetrefe nos orçamentos, transformando o mundo numa palhaçada. Qual a contribuição? Leis medíocres, isso quando se dão ao trabalho de propor alguma. 

A culpa é nossa, claro. Porque na hora de votar não procuramos realmente saber se a pessoa presta? Lei da ficha limpa pouco importa se o cidadão quer votar em bandido.

Saímos de um período eleitoral onde (em Curitiba) mandamos embora uma corja de vadios, para colocar outra muito parecida no lugar. Isso claro, se as suposições forem confirmadas pois os que apoiam  o prefeito eleito são os mesmos que apoiaram o que está saindo. É mandatório viver pendurado nas tetas do poder público, corrompendo e sendo corrompido. E o eleitor? Nada. Apenas veste a camisa de um político aqui e outro alí e o edenusa, como se isso fosse uma partida de futebol que requer torcedores e não eleitores sérios e fiscalizadores.

O Brasil não é um circo político à toa. E a culpa, reitero, não é do político, não. É do povo.

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sábado, 10 de novembro de 2012

TUCANO NÃO APRENDE: DE NOVO CONTRA O POVO

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Nas postagens deste blog, são diversas as menções ao necessário pragmatismo político em terras brasileiras, pegando o lugar da trollada eternamente executada pelos fanfarrões da velha casta dominante.

Em razão deste pragmatismo, aqui se diz sempre que pouco importa se é vermelho ou azul, se é tucano ou petista. Importa que funcione. 

Até porque como sabemos brasileiro vota em pessoas, não em partidos. Deveria ser o contrário, mas não é.

Assim, leio nada surpreso a manchete do IG deste sábado, falando que o tucanato quer melhorar o marketing para vencer eleições presidenciais. Ora, ora. Realmente a única preocupação da tucanolândia é a imagem. É o parecer ser, e não o ser.. 

Quando vão aprender que o PT, gostem eles ou não, fez alguma coisa concreta pelo país no plano nacional? E é por isso que se reelege? Ou esqueceram que quando supostamente inventaram o plano real, o povo gostou e também lhes deu mais um mandato de crédito? E o que fizeram com o voto de confiança dado pelo povo? Usaram pra vender o pais. Aliás, vender, vírgula. Dar de graça porque se tivessem vendido, ao menos teríamos o dinheiro.

FHC foi à mídia, logo depois da derrota de Serra, dizer que os tucanos precisam se renovar. Verdade. A primeira renovação seria tirar a ele mesmo e seus comparsas das cabeças. Ora, Fernando, não é de imagem que deve viver um país, não é de vender sonhos que deve sobreviver uma nação. É de realização concreta. Veja a Europa, veja os EUA. Quando começaram a falar mais do que fazer, quando começaram a dar mais crédito pro especulador do que para o produtor, os países foram quebrando.

Não existe magia. Basta acordar cedo e trabalhar, coisa que os dirigentes tucanos atuais, parecem ter medo de fazer. Causa urticária deixar de ir aos prêmios de Fórmula 1 pra governar, deixar de empregar parentes nos altos escalões do governo, deixar de subornar a imprensa e reealmente fazer alguma coisa que se preste.

A última gestão lernista no Paraná, dizem os espertos, entregou o equivalente a 500 milhões de dólares ao imprensalão do Estado. Mais de cem milhões só para a afiliada da Globo. Na TV o Estado ia que era uma maravilha. Na vida real, afundava. 

E o povo é besta, por acaso? Só até certo ponto, a partir daí, ele começa a notar que está sendo enganado.

Amigos tucanos e neotucanos. Parem de trololó e façam alguma coisa por seu país. Não tenho dúvida de que conquistarão votos.

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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

E AGORA, ÁLVARO DIAS?

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Boa parte dos políticos brasileiros aprenderam ao longo da história, que podiam fazer o que fizessem, que  nada tinha consequência.

Na questão ideológica então, nem se fala.

Álvaro Dias, o vestal do Senado, que ao lado de Demóstenes Torres e outros similares posaram sempre de guardiões da moralidade sem no entanto dar muita bola para o que faziam eles mesmos ou seus partidos, está agora num dilema.

Como fará para arranjar um partido que lhe abrigue agora que o dono do PSDB do Paraná resolveu dizer que não quer mais lhe emprestar a sigla para ele ser candidato de novo a Senador vitalício da república de bananas?

Como adiantado por este não lido blog há mais de um ano (nesta postagem), Álvaro está em palpos de aranha. Saindo da tucanolândia terá necessariamente que se abrigar em um partido da base de apoio do PT. E como é que ele vai fazer se passou metade de sua vida útil (?) metendo o pau na petezada?

Vai fazer como Gustavo Fruet que fez de conta que tudo não passou de má interpretação do eleitor, que é burro por natureza? Não é isso que pensam de nós?

Mesmo assim, tem gente que ainda dá voto pra esse tipo de político. Assim o figura se sente estimulado a fazer o que bem entende porque a vida não tem consequência no reindo da politicagem rasteira.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

PSOL: MAIS UMA MÁSCARA QUE CAI

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Este insosso escriba pode estar enganado, mas deve ter sido Michel Focault quem disse que não importava qual o sistema político, e sim, importava que funcionasse.

Ele se referia a capitalismo ou comunismo, porque ambos na teoria são ótimos. Na prática é que reside o demônio.

Mas infelizmente no mundo moderno, seja no Brasil, seja no Tibet, as eleições são vencidas com base em muito dinheiro, muita hipocrisia e muito discurso retórico. Cabe ao povo ir identificando os espertinhos e verificar se realmente servem para alguma coisa ou se não passam de falastrões.

Quando discuto com amigos sobre política, não raramente surge a mesma ladainha de tanto tempo. "O PT isso, o PT aquilo". O PT deveria ser honesto, o PT deveria ir pra cadeia, o PT prometeu que seria diferente. Sempre o PT. Esquecem do resto e se concentram nas contradições do único partido que bem ou mal, fez alguma coisa diferente para o Brasil. Gostemos ou não gostemos, o PT mudou o rumo do país. Para a maioria pobre, foi ótimo, para a minoria rica, não fez diferença. Mas para a elite intelectual ou suposta elite intelectual, para quem só importa o pensamento único vindo do norte (mesmo que nunca saiamos do sul), tudo o que tem lá fora é bom e tudo o que temos aqui, não presta. Pra essa gente o PT nunca vai superar suas contradições. A tucanada e o resto que nunca prometeram ser honestos, podem deitar e rolar.

Quando Heloisa Helena falava pelos cotovelos na eleição presidencial na qual concorreu, metia o pau no mesmo PT que lhe deu projeção. Esqueceu tudo o que viveu e cuspiu no prato que comeu. HH defenestrava o PT contraditório, mas para defenestrá-lo, se aliava a ACM, Arthur Virgílio e tudo o que nossa política sempre mostrou de podre. Contradição maior que isso, era difícil, mas como HH era uma tagarela útil, o imprensalão nunca lhe cobrou coerência. Nem o imprensalão nem a chamada elite intelectual (seja pobre, rica ou de classe média).

O mundo girou e a sabedoria popular mostrou que Focault parecia estar certo. A "gentalha ignorante" que eram os eleitores do país, tão deplorada pelas pessoas "sérias" do Brasil, achou melhor mesmo largar bandeiras inúteis e se apegar ao que funcionasse. Reelegeu Lula e elegeu Dilma. No norte sem defeitos da nossa imprensa, o povo reelegeu Obama agora, também.

O velho trololó da esquerda e o da direita vão caindo por terra e vão sendo transformados em nada. 

Basta uma boa dose de realidade para que o governante em questão, mude de discurso. Para melhor ou para pior. Mas claro, isso que eu tô falando se aplica a governantes, não a fanfarrões que entram no governo para viajar aos grandes prêmios de Fórmula 1, empregar parentes e fechar escolas alegando que elas não dão lucro. Esses não têm jeito. Vão ser fanfarrões sempre.

No destaque vemos que o partido de um dos maiores trololós brasileiros, resolveu mudar o discurso. Agora o PSOL, que finalmente ganhou alguma coisa, diz que passou a concordar com grana de empreiteiros e bancos na campanha. Nem entro no mérito se o prefeito eleito vai ser bom ou ruim. Não tenho aliás, idéia de quem ele seja. Me concentro apenas no blablablá que faz tanta gente ainda perder tempo com discussões inócuas, absolutamente sem sentido e pior, desatualizadas. Não estamos mais no contexto de 1919 quando Lênin fundou a União Soviética. Estamos no século 21 do pragmatismo político. Você queira ou não, já se passou um século e os livros na nossa prateleira ficaram velhos. São úteis como aprendizado para o futuro, não como um espelho do presente. O presente não é mais o que tem naquelas linhas.

Preocupe-se com o que funciona, caro eleitor. É isso que vai definir se você terá emprego ou comida na mesa amanhã. Deixe o trololó da ideologia de botequim de lado, levante cedo, trabalhe muito e contribua com a sociedade.

O PT que se vire com as contradições dele, porque se formos nos preocupar com elas, deveriamos nos preocupar também com as contradições tucanas, do PSOL, dos conservadores e dos liberais. Deveriamos nos preocupar com as contradições do imprensalão que fala bem de quem lhe paga e mal de quem não paga. Da Globo, que mudou de idéia rapidinho sobre grana alienígena nas empresas de comunicação, quando viu que gigantes da internet mundial estavam aportando no Brasil e tirando fatias substanciais de sua verba publicitária, audiência e especialmente, prestígio e poder político. Hoje as pessoas conseguem procurar informação de verdade, ao invés de serem obrigadas a engolir o que W. Bonner arrota no Jornal Nacional. A internet através dos emails e especialmente das redes sociais, pauta o imprensalão. Pela primeira vez na história desse país, podemos ver a luz no fim do túnel, livre das correntes das famiglias Marinho, Mesquita, Saad, Abravanel, Frias e Civita.

Onde já se viu, um país inteiro na mão de 6 grupelhos?

Três vivas para a trôpega democracia brasileira, que apesar de ser odiada por boa parte dos jornalistas "cabeças" da nossa mídia (Boechat, Casoy, et caterva) ainda consegue dar demonstrações inequívocas de representatividade social, ao contrário de "certos países" adorados pela imprensa que nunca, desde que são república, conseguiram eleger um candidato que não fosse filiado aos grandes sistemas econômicos, ou conseguiu sequer, promover eleições diretas. Ficam como era a nossa, na época da ditadura, quando um bacana escolhido pelos manda-chuvas, decidia quem governaria o país.

Sim, caros amigos.O Brasil tem problemas, temos muitos defeitos. O Lula tem milhões de contradições, a Dilma não é santa.  Ou eu tô errado e estávamos no paraíso antes de 2002?

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

SUCURSAL DA AMÉRICA

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Meus amigos jornalistas ficam no veneno toda vez que eu critico o imprensalão e a vendilhança de quase uma classe trabalhadora inteira, aos interesses alienígenas. Pois é.

Primeiro vamos às explicações deste quadro que você enxerga logo acima da postagem. Na parte maior, você vê a capa absolutamente estadunidense feita pelo diário oficial da tucanolândia de São Paulo. Tudo bem que os EUA são um país importante na geopolítica mundial, mas nem nas eleições brasileiras fizeram uma capa tão caprichada. Depois, você vê circundado em amarelo, a manchete do colunista Clovis Rossi, e novamente circundado em amarelo, seu ato falho (falho?) que é a palavrinha "por".

Em seguida, mais abaixo, você vê circundado em verde, uma imagem qualquer retirada do google, que mostra como se escreve "vote EM Obama" em inglês.

Quando você quer dizer que vai votar em alguém, e se você está falando a língua do Brasil ou de Portugal, você dirá justamente, votar EM alguém. E não, votar POR alguém.

Mas no inglês americano e do Reino Unido, quando você quer dizer a mesma coisa, você fala votar POR alguém ("vote for")*, e não, EM alguém.

São tipos linguísticos que costumeiramente traem a língua para a qual você pretende traduzir a frase. Como fugir da arapuca? Traduzir de acordo com o que é costume no país que lerá a tradução, para que a frase fique dentro do contexto local. Ou seja, para que o leitor saiba do que você está falando.

Mas temos um tipo de gente que adora parecer o que não é. A literatura da psicologia ensina que quando você usa o sotaque de uma região que não é a sua, que você se veste imitando um costume que não é do seu local ou país, você pretende na verdade, emular aquela situação. Em resumo, você queria ser, mas não é. E normalmente não se dá conta que fica passando ridículo porque todo mundo nota que você está se esforçando para simular uma realidade que nem de longe se faz presente.

Clovis Rossi, um escrevedor da Folha, deu mostra de seu "wanna be" (querer ser) neste dia de eleições dos EUA. Falou que Dilma votaria POR Obama.

Não, Clovis, você está fazendo isso errado!

Se Dilma votasse lá, ela poderia votar EM Obama. E não POR ele. Votar POR ele, como diria o Pasquale, seria algo como falar que Dilma vota porque Obama pediu, ou por uma causa nobre. No Brasil, Clovis, votamos EM pessoas e não POR pessoas.

É que não basta escrever no D.O. do PSDB, que tentou vender a integralidade do Brasil ao interesse externo (e infelizmente conseguiu muita coisa). Tem que tentar parecer americaninho, também.

O chato é ser visto de fora, passando ridículo. Um amigo nascido nos EUA, que mora no Texas e que vem sempre ao Brasil me falou há alguns anos (no auge da época da privataria que o engavetador geral da República não vai denunciar nunca) que achava realmente estranho um país, especialmente sua imprensa que em tese, deveria refletir o que pensa o povo, ser tão submisso à América. Isso não seria visto jamais lá pra cima e só transforma os submissos em bajuladores patéticos. Lhes retiraria o pouco de respeito que eventualmente poderiam ter.

Mas nosso imprensalão está repleto de "wanna be". Querem ser o que não serão jamais. Amigo Clovis. Nasceu no Brasil, você é brasileiro, não há o que fazer. Se não está contente, há solução jurídica pra isso. Primeiro, tente a cidadania estadunidense. SE conseguir, renegue a cidadania brasileira, que uma vez deferida, é irrevogável.

Até lá, evite passar por bobo na frente dos leitores. 

É dos atos falhos e das tentativas de parecer chique, que nascem os grandes bobos da corte.

* Acrescentando a ótima percepção do amigo Carlos CWB, adendamos que "for" pode significar "por" ou "para" no português, dependendo de como se traduz. Acentuando ainda mais o erro de Rossi.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O PREÇO DA GASOLINA, O CARTEL E O MP

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Na semana passada Curitiba viveu  uma experiência que está longe de ser isolada. E em cada fase dessa experiência, infelimente, nenhuma surpresa. Aliás, talvez uma única.

Essa única surpresa foi a mobilização instantânea perpetrada pelos consumidores, fosse através da rede social, fosse fisicamente, exigindo e protestando contra o aumento absurdo ordenado pelo sindicato dos postos de gasolina da cidade. Houve filas de motoristas pedindo para abastecer 50 centavos e pedindo nota fiscal para isso.

Ocorre que em um mesmo dia, da tarde para a noite, TODOS os postos da Capital do Paraná tinham alterado os preços, e curiosamente quase 100% deles, para o mesmíssimo valor da gasolina, quer seja, 2,89 por litro. Na tarde do dia do aumento, quase a totalidade dos estabelecimentos vendia o litro a 2,39, chegando a 2,29. Ou seja, aumento de pelo menos, 20% numa tacada só. O equivalente a 4 anos de inflação acumulada.

Inegável o cartel, visto que subiram todos ao mesmo valor e no mesmo dia. Nas mesmas horas, praticamente.  E o cartel foi reconhecido até por uma dona de estabelecimento ouvida pela rádio BandNews FM.

E sabe o que o Ministério Público, o legítimo guardião da lei, fez? Rigorosamente nada. Se limitou num primeiro momento a dizer que estava tudo bem porque os preços tinham apenas voltado ao "normal". Normal de quê, cara-pálida? A gasolina em Curitiba jamais custou nem perto dos 2,89 por litro.

Então, pressionados pela opinião pública, Procon e MP fizeram o manjado joguinho para a platéia. Aplicaram uma multa que parece salgada mas que na prática se resume a nada. Impuseram punição de 1,2 milhão de reais ao sindicato dos postos, que determinou o aumento, mas não obrigaram que os preços voltassem ao status quo anterior. Ou seja, a multa ficou absolutamente leve, comparada aos brutais lucros desmedidos do aumento dos combustíveis de uma hora para a outra.

Na lei brasileira não falta tipificação para o que houve. Mesmo assim, os jornais praticamente esqueceram o assunto e os fiscais da lei definitivamente se calaram. Para piorar, a multa aplicada pelo Procon é administrativa e dela cabe recurso. Perdendo também na esfera administrativa do Procon, o Sindicombustíveis poderá recorrer à Justiça.

Em outras palavras, sabe quando vão pagar esta multa? Nunca. Sabe quando os preços vão baixar? Jamais.

E é a mesma instituição (o MP) que faz firula em razão do suposto trabalho de menores de idade no Natal do HSBC. É a mesma instituição que cai no pelo de alguns políticos (mas não de outros) e é a mesma instituição que teve muito respaldo da sociedade ao pretender denunciar certos esquemões de corrupção no passado.

Talvez por medo de que se repita o que já houve em MG quando promotores foram assassinados ao investigar o cartel dos postos de combustíveis, e mesmo em Curitiba, quando bombas explodiam em postos que se negavam a aplicar os reajustes abusivos propugnados pela entidade de classe.

Nesse meio tempo, só quem perde é o povo.

Na manchete do destaque, pessoas pegando fila para abastecer no posto da Bandeira dos Supermercados Extra, que ainda mantinha preços mais baixos no momento da publicação deste post, mas que depois da veiculação da reportagem acima, também resolveu subir um naco, para aumentar os lucros. Não chegou ao preço orndenado pelo sindicato, mas também não ficou como era uma semana antes.

Disseram a este insosso escriba que o Extra não se viu obrigado a resjustar no patamar pedido pelo sindicombustíveis porque tem por trás de sí uma empresa gigantesca e porque o gerente do posto não tem margem de ação, nem para muito mais, nem para muito menos.

Daí nasce outro questionamento a ser considerado. Estariam os donos de postos também eles com medo das consequências de desafiar o poderoso sindicato?

Quem vai fazer a lei ser aplicada, então?

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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

IMPRENSALÃO: FUTILIDADE

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Você aí, que acha que está mal representado pela imprensa, mas ainda acredita, é o público alvo dessa postagem.

Amigo, perca as esperanças. O imprensalão só é movido a duas coisas. Futilidade e interesse.

Quanto ao interesse, normalmente ele está no campo da política, detonando pessoas que destoam do que a mídia entende como bom. Podem ser sérios ou corruptos, não importa. A imprensa se encarregará de transformá-lo naquilo que para ela é melhor.

Já a futilidade, é isso que vemos no destaque. 

Ora, o que um jornal pseudo sério está fazendo dando margem a esse tipo de reportagem pequena? A mulher de 46 anos que usa shortinho? O ator da Globo que precisou tomar um ônibus?

Não tem privataria suficiente no mundo pra inspirar novidades, ou denúncias políticas só se justificavam até as eleições para ver se atingiam o PT? 


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terça-feira, 30 de outubro de 2012

RICHA VIAJA PRA VER FÓRMULA 1

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Caro eleitor trouxa, pagador de impostos. Você tem a certeza de que não passa de um imbecil a sustentar os fanfarrões da política quando lê uma nota destas aí de cima, na Gazeta do Povo.

O Governador do Estado, que deveria no mínimo parecer sério, resolve viajar e curtir a Fórmula 1 nos Emirados Árabes. Isso tudo no meio de uma viagem de "trabalho". Viagem esta, claro, paga com dinheiro público. É que coincidência das coincidências, a viagem dele que não ia passar no lugar onde será realizado o grande prêmio, agora vai.

E mesmo que não fosse com grana do povo, é uma vergonha!

Na imprensa curitibana tiveram alguns articulistas, a cara de pau de dizer que isso é vida pessoal do governador e que o povo estaria indo muito longe ao querer saber detalhes. Falaram inclusive de sua suposta relação estremecida com sua esposa. Coisa pra tirar o foco, óbvio.

E o quê nós queremos saber dele e da esposa? Queremos saber se no meio do expediente, de uma viagem que em sí, já soa como truta, o primeiro mandatário do Estado, reconhecido apreciador de corridas de carro, vai se desviar do (suposto) trabalho para assistir Fórmula 1.

Você aí, pode largar seu trabalho pra viajar quando bem entende pra ver uma corrida de automobilismo? Isso porque até onde consta, não é a primeira vez de nosso piá de prédio predileto.

E o paranaense, notadamente o curitibano, deitado em berço esplêndido. Dando-lhe popularidade e aprovação.

Nunca o ditado "o povo tem o governo que merece" foi tão adequado!

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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

EU, CIDADÃO, EXIJO PUNIÇÃO DE FHC E DOS PRIVATEIROS

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Fabuloso o comentário de Bob Fernandes (roubado do site do Polaco Doido) sobre a farsa do julgamento do mensalão. Como se diz aqui o tempo todo, é curioso que o imprensalão, por interesses escusos, alimentado pelas barbaridades da Veja e especialmente da Globo (os maiores cânceres que sempre impediram o Brasil de avançar), resolva atribuir a uns um crime estupendo e a outros, a santidade e a incolumidade. Como sempre reforçamos, se é pra julgar e condenar, coisa que estimulamos e queremos, que o façam com todos porque a sociedade assim o requer, e não só com a patota que está agora no governo e contraria os interesses da mídia e da oligarquia histórica do Brasil. Ao contrário, o folhetim da editora Abril estampa em suas páginas semanais lixoe mais lixo, transformando em heróis bravos bandidos, corruptos e corruptores; manipulando a mentalidade do cidadão comum que não tem acesso à informação verdadeira e portanto, não consegue decidir de forma isenta. Veja já endeusou Collor, Demóstenes e Daniel Dantas. Isso só para citar 3, do batalhão de corruptos que abrilhantam o cotidiano nacional.

Passadas as condenações dos petistas, eu, como cidadão deste país, exijo também o julgamento dos anteriores, notadamente os casos da privataria que entregou a preço de pinga 51, estatais bilionárias ao controle estrangeiro, dilapidando nossa riqueza e nosso solo (no caso da Vale do Rio Doce). Há quem diga que a gigante dos minérios foi vendida por um milésimo do valor real.

Se faltam provas, como poderia alegar o ilustre Procurador (engavetador ) Geral da República, que se use o "domínio do fato", como está sendo usado contra os corruptos do PT. Afinal, todo mundo sabe das pilantragens, mas só eles fazem de conta que não viram.

FHC e sua turma compraram a peso de ouro o Congresso Nacional (muitos deputados ainda estão na ativa), e aprovaram a PEC da reeleição que lhe deu mais 4 anos para se esbaldar na bandalheira e nos desvios monumentais. O imprensalão solenemente, se cala. E se cala porque ganhou sua parte. Você que nos lê, não imagine ingenuamente que algum órgão de imprensa em âmbito nacional, sobreviva sem as vultuosas verbas vindas dos governos. Lícitas e ilícitas.

São todos bandidos se locupletando com o seu e com o meu dinheiro, que deveria ir para o que realmente faz falta. Em vez disso, vai para o bolso dos já muito ricos.

Assista ao vídeo e espalhe a informação. Chega de impunidade e de transformar em santos estes hipócritas notáveis,EU pilantras da política nacional. Cadeia para os petistas corruptos, mas também, para os tucanos bandidos e para os integrantes de todos os partidos que se fizeram na dinheirama desviada do povo brasileiro.




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domingo, 28 de outubro de 2012

RESULTADO DAS ELEIÇÕES, A MÍDIA E A DEMOCRACIA

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Lendo diversos noticiosos nesta manhã de eleições municipais no Brasil, me deparo com  uma notícia sobre alguém que já foi "esquecido". É o Julian Assange, o cara que botou a boca no mundo e através do Wikileaks vazou para quem quisesse ver, informações importantes e secretas dos governos mundiais. Notadamente, no governo americano. Vazou também bandidagens da direita brasileira, capitaneada pelo PSDB, como detalhes da entrega do patrimônio a estrangeiros, a facilitação e a farsa das licitações e a vergonhosa submissão que os mandatários tucanos levaram a cabo durante seu tempo no poder.

Denunciou também que um certo âncora global era informante do governo americano, em detrimento de seu próprio país. Coisa que claro, ninguém jamais duvidou. Só faltava a prova.

Por causa disso, governos de todo o planeta querem sua cabeça. Ele precisou refurgiar-se na embaixada equatoriana em Londres, para, sem acordo de extradição com tais países, ele possa não ser encarcerado sob falsas alegações que lhe imputam, já que "falar a verdade" não é considerado crime em quase nenhum lugar da Terra. Arranjaram pra ele (da mesma forma que contra Dominique Strauss-Khan) a pecha de assaltante sexual. No caso  do ex-chefe do FMI e então virtual candidato à presidência da França, a verdade veio à tonta (mas lhe custou a corrida para a cadeira). Assange não teve, nem terá a mesma sorte. Seu crime (o de falar a verdade) não prescreve jamais e a bandidagem governamental não pensa em lhe poupar a vida..

Em razão disso a idéia do que seria democracia me veio imediatamente ao cérebro. Não sem antes passar pela vergonhosa situação em que se encontra o Supremo Tribunal Federal brasileiro, com suas condenações no caso do mensalão, feitas sob encomenda pela imprensa que manda no país. Condenações para, na grande maioria dos casos, atribuir pena sem prova consistente, solapando as garantias constitucionais que demoramos séculos para conseguir, não sem muitas mortes e tortura. Condenações por "indícios" não encontram precedentes nem na época da ditadura, mas agora acham eco, conduzidas por uma mídia e por uma elite que não admitiram serem contrariadas por trabalhistas que precisaram subornar o Congresso para ele fazer aquilo que já era obrigado pelo dever do ofício. O mensalão não foi outra coisa que isso. Pagar deputados para que trabalhassem, já que amor à causa e ao Brasil, não tinham nenhum.

Se isso é crime, coisa que eu não questiono, deveria então ao menos, punir todos aqueles que o cometem. Ao invés disso, FHC e sua trupe, que pagaram 200 mil dólares por cabeça para a aprovação da reeleição, passarão impunes sem sequer o oferecimento de denúncia pelo emérito procurador geral da República. Tampouco merecerá alguma denúncia o mesmíssimo mensalão iniciado pelo agora condenado Marcos Valério, só que em favor de um governo tucano, o de Eduardo Azeredo, em Minas Gerais.

Trazendo essas considerações para os dias atuais, se vai percebendo que de verdade, a noção de democracia é claudicante no mundo todo. Talvez ela realmente nunca tenha existido, nem existirá da forma que imaginamos. Aqueles que deveriam ser os guardiões da liberdade, vendem o voto, a ideologia e o apoio, pelo melhor preço, disponível no mercado.

Candiatos que até ontem criticavam o governo federal brasileiro, agora aparecem de mãos dadas justamente em nome da tal "governabilidade" que tantas barbaridades legais, justificou. Quando convém, o imprensalão denuncia. Quando não convém, tudo passa encoberto. Não sem antes deitarem-se sob o imenso cobertor de hipocrisia, hipocrisia esta que ensaboa os ânimos e conduz uma fatia substancial dos apaniguados brasileiros em cargos públicos comissionados. Ideologia é uma tolice reservada a poucos "bobos". Ética, nem existe. Tudo depende de em qual lado a pessoa está.

As eleições brasileiras nas cidades, neste domingo vieram para reforçar duas coisas. Lula elege sim, postes ao longo do Brasil. A outra é que nossa democracia é 50%, farsa descarada, com juízes regionais subornados, rasteiras, compra de votos e uma bandidagem sem precedentes, tudo disfarçado por campanhas televisivas trilionárias.

Pare o mundo que eu quero descer!

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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CIRO GOMES, CID GOMES, O AVIÃO E O CQC

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Ciro Gomes é um político que fala muitas verdades, mas só quando lhe é conveniente. É autor de memoráveis porradas em J. Serra. Também é um severo crítico da imprensa (coisa que também somos). Ciro foi interpelado por Danilo Gentili do CQC e como lhe foi conveniente, teve um surto de ignorância, especialmente no que se refere a seu irmão e viagem dele para a Europa com a sogra, tudo pago pelos trouxas aqui.

Acompanhe a "o desconhecimento" de Ciro, e logo mais, um ótimo momento quando presta um serviço ao país, falando a verdade sobre outro político bem conhecido em eleições presidenciais.


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CAMPANHAS: SUJEIRA PESADA DIÁRIA

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Eleições são um evento que vem se tornando sinônimo de jogo pesado, baixaria, pancadaria e roubo, muito roubo.

É sintomático. Se o povo votasse com a cabeça, nada disso aconteceria. Mas vota com o fígado, imaginando que estão em uma partida de clássico de futebol. Escolhem um fulano, pelo motivo que for, e o defendem até a morte. Esquecem o principal, que é cobrar do então eleito, se ele realmente faz aquilo que prometeu.

Curiosamente o cidadão o assume como se dele fosse. O defende sem cobrar, pra não deixar à mostra que ajudou a eleger um idiota.

Este segundo turno por exemplo, vem se convertendo em um dos mais viscerais dos últimos anos. E com a força da internet, pipocam barbaridades, preconceitos e mentiras deslavadas contra todos. Pululando na rede social, circulam vídeos muito bem montados, com músicas feitas especialmente para o evento e que tentam fazer parecer ser obra feita em casa, por eleitores comuns, quando na verdade sairam quentinhas do estúdio da campanha adversária, ele sim, com capacidade para dar cabo de tais coisas com tanto profissionalismo.

Assista ao vídeo abaixo para ver que a música, com aquela qualidade, não se faz em casa com microfone de computador. Se trata de um material engraçado e bem conduzido, com bom arranjo. Por isso mesmo, levanta muita suspeita.
E o povo assiste e replica, sem se importar se é verdade ou não. Novamente, o fazem com o fígado e com o fígado votam no dia da encosta.

Nada mais são do que manipulados. E assim serão por mais 4 anos.




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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CANDIDATOS PRET À PORTER

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Uma amiga importante do ramo da moda me disse ontem que estava fazendo uma associação entre as candidaturas atuais à Prefeitura e o mundo fashion.

Especialmente o mundo pret à porter, que é aquele tipo de roupa vendida no varejo, em larga escala, não confeccionada sob medida. Na verdade, são roupas que precisam agradar a maioria, mas para garantir que essa agradabilidade seja alcançada, as grandes maisons se encarregam de ditar o que será moda.

Sendo assim, com alguém lá de cima dizendo o que é bonito usar, correm menos risco de fazer um monte de roupas que talvez não agradem ao povo. Por isso tem aquela coisa de uma roupa dos anos 80 ter sido considerada brega nos anos 90 e voltado à moda nos anos 2000. Ela não ficou mais bonita com o tempo passando, ela apenas foi reimplantada como sendo o tom do momento.

Em Curitiba, disse ela, ocorre o mesmo. Candidatos pret à porter. Especialmente o que sempre foi o queridinho da mídia (temporariamente abandonado quando pensaram que ele sequer iria par ao segundo turno). Dizer que se vota no filho do ratão virou blasfêmia e coisa de pobre. Na visão de quem dita a moda por estas bandas, é preciso votar no candidato chique.

E sem entrar no mérito se o filho rato, ratinho é, chega a ser ridícula essa tendência. De nada adiantou tirar o atual prefeito do cargo em face de sua visível incapacidade, desleixo e comprometimento com interesses estranhos. Novamente o curitibano quer o candidato que pose melhor na foto. Se ratinho não fosse filho de ratão, talvez até tivesse chances, afinal, rico ele é. Teve dinheiro suficiente pra despejar na campanha. Mas carrega em seu lombo o peso de ser filho de um quase circense que zomba da classe média e dos ricos (apesar de ter se tornado milionário). Isso a "elite" curitibana não suporta.

De novo pelo jeito, pagaremos o preço da notória falta de escrúpulo do morador da capital paranaense, em votar. E digo isso sem me debruçar sobre as qualidades individuais de cada candidato. Digo isso baseado meramente na massiva campanha de desmoralização do rapaz, pelo simples fato de ser quem ele é.

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domingo, 21 de outubro de 2012

SERRA, DIMENSTEIN E A JUSTIÇA

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Muita gente acha que a Justiça eleitoral não deveria intervir diretamente no cotidiano das campanhas. Humildemente discordo porque se com a Justiça a baixaria rola solta, imagine sem ela. 

Fosse só a baixaria de contar os podres da vida do adversário, não haveria problema e acho inclusive que isso sim, é democrático. Mas normalmente existe a mentira deslavada. Isso, já é um problema.

Então, o negócio não está em a Justiça não intervir. Está em intervir sem ser parcial. E infelizmente vemos isso cada vez menos, especialmente nos locais onde a campanha é mais milionária e os interesses são outros. Isso claro, sem mencionar o bando de comissionados da política, que podem perder os carguinhos se o seu candidato for derrotato (e os que podem ganhar cargos, caso seu candidato vença). Tudo isso tem o condão de influenciar as decisões judiciais em favor ou desfavor desse ou aquele candidato Brasil afora.

A decisão que suspendeu a exibição da propaganda de Haddad, onde se exibia uma entrevista de Serra ao jornalista Gilberto Dimenstein é um exemplo do que não deveia ser feito jamais pela Justiça. Serra, como é de costume, destratou e ofendeu o jornalista que lhe perguntou algo que ele não gostou. Ele é truculento assim e a cada campanha isso se vê mais nitidamente. Quando ele é contrariado, fica doente de raiva e distribui sopapos em quem estiver na frente. Dê poder a um homem destes para ver o que o país vira. 

O programa do petista apenas reprisava a bobagem que Serra mesmo cometeu. Como isso poderia ser proibido? Sob quais argumentos?

Não, caro leitor. Argumento pra isso não existe. 

Além de tudo, existe uma pequena jogadinha no âmbito eleitoral. Como se aproxima o dia das eleições e o tempo de veiculação da propaganda vai terminando, a parte interessada se utiliza disso em seu favor para que não seja possível em tempo hábil, se recorrer da decisão e tornar a propaganda novamente exibível. Mesmo com a Justiça Eleitoral trabalhando ininterruptamente até a votação.

É com esta e outras artimanhas que se solapa a democracia. Nossos Tribunais deveriam passar ao largo desta tramóia.

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sábado, 20 de outubro de 2012

RATÃO E RATINHO

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O mundo tem particularidades curiosas. O ser humano, dono do planeta Terra, é em verdade um bicho medroso, preconceituoso e ensimesmado. O preconceito se vê em todas as partes.

Dia desses, este escriba ouviu de uma pessoa com quem tem algum contato, que a casa ao lado da dela, tinha sido invadida por um "navio da África". Ela se referia aos trabalhadores negros que, vindos de outras partes do país para o labor daqui na construção civil, haviam alugado uma boa e confortável casa nas cercanias. Na visão dela, negros e pobres precisam estar onde ela não os visse. Na visão dela, negros e pobres não são como ela e portanto, não podem ter os mesmos direitos, não devem ir à mesma padaria, nem usar a mesma calçada que suas filhas usam.

Os Estados Unidos venceram o medo e o preconceito elegendo Obama. O Brasil elegeu Lula e Dilma. A Alemanha, Angela Merkel e por aí foi. Curitiba, uma cidade que antes era expoente, continua pregada em seus velhos medinhos. Agora, com a passagem para o segundo turno de um integrante da oligarquia política municipal e outro, o filho do apresentador Ratinho, se começa de novo a rever o velho filme da tal "mudança segura". Em outras palavras, "vamos mudar para que nada mude".

Triste é ver que o mesmo PT de Lula e Dilma que venceu o preconceito, está sendo um dos artífices desta patranha. Aliaram-se a Gustavo Fruet, um neotucano, e tentam colar na testa do pequeno rato a pecha de incompetente, de ignorante e despreparado. Como se nossa cidade tivesse sido governada por gente muito competente, nos últimos anos. 

Se isso fosse verdade, não chegaríamos onde chegamos. Uma cidade abandonada.

Curitiba só viu seu estrelato decair vertiginosamente. E pelo jeito, quer continuar vendo.

Elegendo Fruet (o ex-tucano que levará consigo toda uma trupe de mal quistos), pelo que falam as pesquisas (manipuladas?), fará a cidade voltar à estaca zero no quesito mudança. De nada adiantou tirar o atual prefeito da corrida eleitoral, e colocar de novo na Prefeitura outro integrante da mesmíssma patota.

Mas do que o curitibano tem tanto medo?

De que a cidade perca em qualidade de vida? Que a criminalidade aumente? Que o consumo de drogas exploda? Que o trânsito fique impraticável?

Ora, tudo isso já aconteceu, justamente nas mãos de quem deveria ter cuidado tanto de nosso legado, o legado de cidade do primeiro mundo. Pode ficar pior? Pode. Mas será mesmo que é o novato quem vai deixar a cidade cair na ribanceira ou seriam os velhacos da política que já a venderam e agora, só falta entregar?

Curitiba vai deixar por mais 4 anos a chance de voltar a ser o que era?

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

MENSALÃO DE FHC COMPLETARÁ 20 ANOS

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Logo, logo fará 20 anos que o mais escandaloso caso de mensalão de que se tem (pouca) notícia na história desse país, começou a ser engendrado.

Se trata naturalmente, da vergonha para a aprovação da reeleição de FHC. Coisa que a maioria da mídia ou ignorou solenemente, ou noticiou muito pouco. Pois claro, estava no bolso do rei daquela ocasião. E como imprensa NENHUMA no Brasil sobrevive sem mamar (seja de que forma, for) nas tetas de qualquer governo, claro, calaram a boca.

Mas o mensalão chinfrim do PT, virou tese de doutorado e debate diuturno já há 7 anos. E como bem foi noticiado, o mensalão do PT pagava uns míseros 2, 3 mil reais por mês para o deputado aprovar programas de governo, para os quais tais parlamentares deveriam votar (a favor ou contra) no simples exercício da função de legislador. Em outras palavras, o Governo subornava os parlamantares para eles trabalharem, já que apesar de ganharem muito bem pra isso, não faziam.

Não é que devamos ser tolerantes com alguma corrupção só porque ela é menor do que outra. Ao contrário, temos que ser taxativos e intolerantes contra qualquer corrupção, inclusive aquela feita pelas elites toscas deste país chamado Brasil. 

Mas pelo que vemos, nem o STF, nem os "procuradores" federais (o que será que eles procuram?) estão interessados num mensalão que não lhes renderá holofotes, visto que a imprensa não noticiará, porque atinge seus maiores financiadores.

E o zé povinho, ingênuo de tudo e manipulado, faz auê no Facebook a cada condenação ou absolvição contra o partido do Zé Dirceu.

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