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O discurso de Dilma na ONU foi contundente. Sem meias palavras, quebrou o jogo de cintura de Obama e claro, deixou um clima de constrangimento para o presidente estadunidense.
Como não poderia ser diferente, Veja criticou Dilma. O resto da imprensa foi contido, porque sabe que a população está ao lado dela neste caso (e em outros). A desculpa de quem adora uma subserviência internacional, de quem adora baixar as calças e tirar os sapatos para o antigo "primeiro mundo", é que a mandatária está fazendo isso por motivos eleitoreiros.
Claro, tudo é eleitoreiro na visão da imprensinha brasileira. Melhorar a economia, gerar empregos e providenciar médicos para os pobres, é tudo proselitismo, tudo demagogia, tudo eleitoreiro.
É por isso que a direita capitaneada pelo PSDB não voltará ao poder no Brasil por um bom tempo. O plano real também era eleitoreiro e mesmo assim, claro, o povo apoiou.
FHC ganhou uma eleição e foi reeleito em outra (para a qual, comprou votos, segundo declarações de Paulo Maluf na Folha nos anos 90). Ou seja, pouco importa se é eleitoreiro. Importa que funcione.
FHC ganhou uma eleição e foi reeleito em outra (para a qual, comprou votos, segundo declarações de Paulo Maluf na Folha nos anos 90). Ou seja, pouco importa se é eleitoreiro. Importa que funcione.
Contrariu sensu, a tucanada quando assume algum posto relevante, toma como primeirissima medida, escancarar as portas da soberania nacional, privatizar tudo, aumentar os juros e esculachar o zé povinho.
Isso gera desemprego e queda nos salários. Depois não sabem porque o povo lhes desgosta.
Clique aqui para ver a Veja tendo espasmos porque Dilma não se curvou a Obama.
Clique aqui para ver mais uma do Boris, o odiador profissional de pobres.
Clique aqui para ler sobre o descobrimento do Brasil.
Clique aqui para ver o jeito tucano de governar.
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Um comentário:
Eu penso que a Dilma fez muito bem. Se peitar o país (ainda) mais rico e poderoso do mundo pode não ser uma atitude interessante para alguns, muito pior é se rebaixar e enfiar a viola no saco, como fazíamos até o governo FHC.
Ministro tirando os sapatos no aeroporto, nunca mais.
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