sexta-feira, 7 de agosto de 2009

DIAS, SIMON E SUPLICY: FORA DA (SUA) REALIDADE

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Fabulosas as declarações de Álvaro Dias e de Pedro Simon sobre a crise no Senado. A crise aliás, que eles mesmos inventaram, porque curiosamente, ninguém está preocupado com a desonestidade dos outros integrantes da casa. Ao que parece, só o Sarney fez coisas vergonhosas.

"Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Alvaro Dias (PSDB-PR) atribuem a crise política do Senado ao apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa. "O chefe, o comandante, é o presidente Lula. Ele foi o responsável. Se não tivesse o presidente Lula, o Sarney não seria candidato (à presidência do Senado), e o Sarney teria ido para casa", disse Simon, em referência à eleição para o comando da Casa, quando Sarney foi apoiado pelo presidente Lula e venceu a disputa contra o candidato petista Tião Viana (AC)" (leia aqui no Yahoo Notícias).

Simon vai mais além, disse ao Terra que a CPI contra Yeda Crusius em seu Estado é instrumento do PT para tripudiar no Rio Grande do Sul. Nada a ver com a barbaridade que assola o lugar.

Realmente é o caso deste honorável senhor rever seus conceitos. A popularidade de Yeda é uma das piores do país e os escândalos atingem todos os escalões de seu governo. Inclusive ela mesma, que não se sabe de onde, tirou dinheiro para comprar uma determinada casa, zilhões de vezes mais cara do que as suas (alegadas) possibilidades financeiras (veja).

Ora, se a popularidade é tão baixa, parece que até o povo, que é sempre um detalhe na mente de certos políticos, já começou a se flagrar.

Mas dando uma de desentendido, falou que é hora do PMDB sair do governo tucano de seu Estado. Claro que não é pra não afundar junto com Yeda. Imagina. (veja aqui)

Mas óbvio, é tudo culpa do Lula.

Enquanto isso, o psdbista Eduardo Suplicy (curiosamente filiado ao PT), o que nunca se envolve em nada, vai ao plenário cantar Cat Stevens, como se não houvesse nada mais importante para ser feito naquela ilha da fantasia (aqui).

Convém prestar muita atenção na próxima vez em que digitar seu voto na urna. Pode ser que o seu político tenha muito medo de não ser reeleito. E por causa disso, comece a não dar muita bola para o que você pensa. Ele pode começar a imaginar que você é um total idiota.

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