SERRA E O FIM DO MERCOSUL

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Recentemente, no périplo que Barack Obama fez em seu país para aprovar a criação de um SUS estadunidense, foi acusado de tudo. Até do pior dos males, que é ser socialista. Na América essa palavra tem a mesma conotação de que ser filho do capeta.

Nos discursos republicanos, diziam que não queriam porque não queriam a instalação de um sistema universal de saúde, que fosse gratuito para todos. Certo ou errado, estavam sendo francos. Querem sustentar que o sistema deles é de "livre" comércio e quem não tiver dinheiro, que se lasque. Simples assim.

Muita gente embarcou nessa, inclusive muitos pobres. 

Mas é necessário se respeitar a opção. Pelo menos não estavam sendo enganados. Os republicanos não estavam passando por santinhos nem defenestrando sua ideologia separatista. Eles podem até ser um bando de preconceituosos safados,  mas pelo menos, não queriam disfarçar nada.

Já no Brasil, o equivalente (piorado) da direita americana, que se autoentitula de "social democrata", tem uma mentalidade e uma forma de agir diferentes. Eles simplesmente enganam. Tentam passar uma imagem que não é verdadeira. 

A declaração de Serra falando que não quer acabar com o Mercosul é simplesmente uma afronta a qualquer pessoa que tenha cérebro e esteja disposta a usar (o que não é o caso de um determinado segmento da nossa sociedade).

Serra, que esteve no governo FHC como Ministro por 8 anos (e foi de tudo um pouco) quer negar o passado de depredação do Mercosul, quer negar que queriam aos 48 do segundo tempo, assinar de todo jeito a ALCA, aquele acordo fabuloso que só favorecia os EUA e que arrebentou com a economia do México e do Canadá.

Serra quer fazer crer que é santinho e que realmente tem uma visão social da coisa. Devia chegar em público e ser honesto, dizendo "eu não quero essa droga porque achamos que o Brasil deve fazer acordo só com os EUA, a quem juramos lealdade".

Era mais simples. Preto no branco. Ele arregimentaria uma parcela da sociedade que acha isso mesmo e afugentaria o resto, que não pensa assim. E que ganhasse quem tivesse mais votos.

Mas não, a tucanolândia tem a clara certeza de que o eleitor é estúpido, sem memória e sem noção. Acha que ninguém ficou sabendo por exemplo, da reação argentina ao que foi dito pelo "competente economista" (cadê o diploma?) bonitão, que passa a rasteira em gente até do próprio partido .

Agora usa sua mídia oficial para tentar livrar a cara. Dizer que não disse o que disse, tentar novamente passar a perna em todo mundo, como fez seu patrono Don Fernando, O Esquecido.

Se o Zé assumisse a Presidência, a primeira canetada que daria seria como um chute no traseiro dos países do Conesul e África e se abraçaria novamente nas confortáveis benevolências concedidas pelos norte-americanos a quem está disposto a vender a própria pátria aos seus desígnios comerciais.

Serra não deveria negar o que é, pois sempre há quem goste de vendilhões. O país está cheio deles.

Clique aqui para ver que o Globo não acha errado ter mansões nos morros. Só favelas. 

Clique aqui para ver que o estadinho publicou que a maioria prefere candidato de Lula. 

Clique aqui para ver o estadinho não falando nada da maquete do Serra, mas reclamando do Lula.

Clique aqui para ver o desespero do Estadão para dizer que Dilma não está empatada.

Clique aqui para ver Petkovic defendendo o socialismo e deixando Ana Maria Braga com cara de planta. 

Clique aqui para ver o tolo Estadão falando para a meia dúzia de assinantes que tem.

Clique aqui para ver que o Globo acha que é melhor o país parar de crescer.
Clique aqui para ver o "sucesso" de José (quem?) Serra no carnaval do nordeste.
Clique aqui para ver Serra e ACM Neto de mãos dadas em Salvador.
Clique aqui para ver que Serra firmou acordo com videntes quando era Prefeito.
Clique aqui para ver que a Folha também tenta criar um clima inexistente

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