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O prezado leitor que assistiu ao debate da TV Band no dia 2 de agosto ouviu o prefeito deitar maravilhas sobre suas obras. Que tem isso, aquilo e aquele outro. Se abraçou, como Ratinho e Fruet na grana do Governo Federal e de repente, todos viraram dilmistas desde pequenininhos.
Mas parece que não é bem assim quando vamos constatar os fatos e fuçar nas notícias normalmente escondidas dos jornalões. Parece que tudo é meio que um trololó de campanha porque Dilma liberou o dinheiro para as gestões estaduais e municipais fazerem centenas de obras, mas elas ficam todas paradas por pura sacanagem. Qual a sacanagem? O Estado e as cidades não entregam projetos e claro, sem projeto, não podem usar a grana.
O que querem estes senhores que se dizem probos e santos, se nem construir casas com um dinheiro que já está liberado, são capazes? Veja bem, leitor, a grana já está lá, disponível para o saque e para aplicação imediatos e mesmo assim estes compromissados gestores não entregam o mísero projeto? A coisa mais básica do mundo que é dizer como pretendem gastar as centenas de milhões de reais que a Presidenta está liberando a fundo perdido?
Mas obras para a Copa, um metrô que é impossível de se fazer e uma ponte estaiada no meio da cidade, para isso tem projeto, para isso tem procura.
A pergunta é, para o Governador e para os prefeitos (inclusive o de Curitiba). Qual a justificativa de mais este estelionato eleitoral perpetrado contra o pagador de impostos? Contra aqueles que os elegeram?
Será possível que custa fazer uma obra que servirá para alguma coisa, para variar? Ou tem que fazer sempre elefantes brancos inúteis que vão apenas enriquecer empreteiras?
Depois não sabem porque Maluf ficou tão famoso com a máxima de Ademar de Barros, "rouba mas faz".
Ora, a gente sabe muito bem qual vai ser o destino da grana. Será que então ao menos dava pra realizar alguma coisa importante e que faça diferença na vida das pessoas?
Lembre disso nas urnas dia 7 de outubro. Pare de ser trouxa.
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