terça-feira, 11 de agosto de 2009

YEDA E O CRIME ORGANIZADO

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Yeda Crusius era integrande de uma organização criminosa.

Esta foi a constatação da OAB do Rio Grande do Sul. Curioso que eu não ví e não verei a Veja estampar uma capa em alusão a Ali Babá e os Quarenta Ladrões. Também não verei Diogo Mainardi nem Reinaldo Azevedo cunharem termos como tucano-metralhas e coisas afins.

Também não verei o "sério" e "probo" senador papagaio da grande mídia (ou será "tucano"?), Pedro Simon, ir até a tribuna do Senado pedir que a governadora renuncie ao seu mandato.

Não verei Arthur Virgilio dizendo como são escandalosas as relações de seu partido no Estado sulista, em relação ao crime organizado e à corrupção.

Curiosamente, as críticas na chamada grande imprensa não passarão de notas no final da página, ou materiazinhas de 45 segundos exibidas 2 vezes por semana no jornalismo da Globo. Sempre evitando dizer a qual partido Yeda é filiada, como aconteceu largamente em Curitiba, onde o noticiário que tratava do escândalo de caixa 2 do Prefeito tucano Beto Richa, reeleito, conseguia dar as notícias sem dizer em MINUTO ALGUM que o acusado era o Prefeito e que a sigla de seu partido era PSDB.

Bons tempos aqueles da ditadura militar. Pelo menos naquela época, você ainda tinha a doce ilusão de que a imprensa PODERIA estar ao seu lado.

Hoje os grupos econômicos tomaram conta de determinados lugares neste país e vieram à tona as verdades sobre a participação dos nossos maiores jornais e revistas, na ditadura assassina e mutiladora que governou o Brasil por tanto tempo.

As máscaras caíram. Basta querer ver.

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