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Johnny Woodface foi um personagem criado nos anos 80 para designar um cidadão cara-de-pau, que falava uma coisa hoje, e fazia outra amanhã. Falava hoje e fazia de conta que não tinha sido ele. Johnny marcou uma era de imbecís que pulularam na política brasileira, sempre cartorária, sempre repleta de amigos dos amigos dos amigos.

Os Johnnys tinham uma coisa em comum. Torciam contra o Brasil. Assim podiam se perpetuar no poder através dos currais eleitorais. Pensavam que o clássico "ruim com ele, pior sem ele" duraria pela eternidade.

Mas os Johhnys tiveram suas pernas arracadas um tempo atrás. Na política surgiu um grupo que dizia "ruim com eles, melhor sem eles". E os Johhnnys foram ficando pra escanteio, foram ficando acuados e entristecidos.

Muitos dos Johnnys, desde sempre instalados nos partidos de apoio à ditadura brasileira (PDS e afins), foram tendo que migrar para outros lugares, com medo de obviamente, morrer, politicamente falando. Um dos Johhnys é o "prefeito" de São Paulo, o Gilberto Taxab. Outras centenas de Johhnys ainda se sustentam no partido dos tucanos, o mesmo que na crise global de 2008, previu que o Brasil iria quebrar porque Lula é um irresponsável ao dizer que a crise para nós, não passaria de marolinha.

Foi o que aconteceu. Foi só marolinha, e os Johhnys fizeram de conta que não era com eles. Que não foram eles os que alardearam pânico, pra ver se o país se desconstruia e eles poderiam dizer "eu não falei?".

Os Johhnys, que estavam, debaixo das pedras no lodo do grande nada político dos útimos meses, por literalmente, não terem o que criticar, vislumbraram uma boa oportunidade de serem novamente, os profetas do caos (caos que provavelmente, não ocorrerá de novo).

Com o Japão ruindo, colocam um artigo em sua página da internet, onde ambiguamente, advertem o governo brasileiro sobre sua "imprevidência". Não falam, óbvio, qual imprevidência seria. Nem dão idéias do que fazer. Mas num determinado trecho, até elogiam Guido Mantega por sua cautela. 

Não sabem o que falam. Ou melhor, sabem. E fazem de propósito. Se colar, colou. Se os alienados de plantão comprarem a idéia, melhor. Se não, tudo bem. Se não tiver nada melhor pra fazer na hora do almoço, clique neste link e vá atá a página da sigla, para ver como se faz um discurso sem pé, nem cabeça, especial para servir de pauta para comentaristas econômicos do Jornal Nacional e da Folha, inatacáveis aliados do Brasil. Imprensa boa, pra ninguém botar defeito.

Mas se você acha que não precisa perder tempo com isso, porque já sabe o que vai ler, melhor assistir  a este vídeo, que demonstra muito bem como foi que o PSDB torceu para o Brasil desmontar dois anos atrás, na esperança mór, de vencer as eleições, e terminarem de vender a nação para seus patrões americanos, como fica comprovado nos links mais abaixo, de telegramas vazados pelo WikiLeaks.

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Clique aqui para ver a vegonha alheia. Serra vendendo a mãe para os gringos.

Clique aqui para ver o pastelão insosso de Azevedo, o poodle da Veja e dos ricos.

Clique aqui para rir do novo partido que uma parte dos demos quer construir.

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