segunda-feira, 7 de março de 2011

MÍDIA TENTA COOPTAR DILMA

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A imprensa brasileira tenta se reinventar.

É compreensível, afinal, nas vésperas da própria extinção e sabedora que seu ocaso vem por responsabilidade própria, a mídia sem vergonha do Brasil tenta de outras formas, cooptar o pensamento livre.

Ocorre que a mesma imprensa que pede a liberdade de expressão, julga que pode fazer o que bem entende, visando obviamente, unica e exclusivamente seus mais altos interesses, e os interesses de seus amigos e clientes.

Não faltam casos de mentiras divulgadas sem o menor compromisso. Não faltam casos de imagens e reputações estraçalhadas pela porca ideologia da mídia brasileira.

Ela quer tudo. Dane-se o resto.

Em um editorial sobre "Dilma e a liberdade de imprensa", desta vez o Estadinho (que elogiou durante tantos anos a ditadura brasileira, mas que agora se esqueceu de seu passado vergonhoso) reformula sua tática. Tenta primeiro, jogar Dilma contra Lula. Depois, dizer que ela é queridinha da mídia, reafirmando que ela sim, apoia a liberdade de expressão.

Tenta com isso seduzir a Presidenta. Tenta escrever nas entrelinhas que se Dilma fizer parte do esquema, a mídia a deixará em paz.

Esquecem que Dilma não é Lula. Se Lula reclamava da mídia (a imprensa não quer nem isso de quem é chicoteado por ela 24 horas por dia), Dilma apoia que façam denúnicas. Mas que não se iludam, quando as mentiras começarem a pipocar, ela não será diplomática como o mandatário anterior. E será aí que a porca vai torcer o rabo.

Pois para quem não lembra, Lula também foi deixado em paz durante exato um ano, antes de sofrer pauleira diária por sete anos. Era o período de acomodação das melancias no caminhão. Estavam tateando, como estarão a partir de agora, pra saber até onde podem ir.

A esperança da mídia na era Lula, foi de que toda a história de mudanças não passasse de trololó para a mera eleição. Como fazem os candidatos apoiados pela imprensa vagabunda do Brasil.

Quando a coisa começou a caminhar para outro lado, rodaram a baiana.

Com Dilma será igual. Basta notar que não há notícias ruins contra ela. Chegam no máximo, até a periferia. Batem no PMDB, e as vezes, em algum ministro. É o sinal que a Presidenta precisa receber. Se não fizer o nosso jogo, nós a jogaremos no mármore do inferno.

Porém, mesmo com tática nova, nossa mídia continua com a cabeça velha. Continua cega como sempre foi. Ela se atribui um papel muito mais importante do que o que efetivamente tem, hoje em dia.

Não conseguiram derrubar Lula, nem evitar a eleição de Dilma. Perdem leitores e seguidores a cada dia. E vão perder também na questão do marco regulatório, como perderam na questão da geração de conteúdo com as telefônicas e em tantos outros assuntos.

A imprensa morreu recentemente. Atualmente, sua alma vagueia pelo país, em busca de alguém que possa ser assustado com o seu arrastar de correntes. 

O povo hoje em dia, tem muito menos medo de fantasmas do que tinha antes.

Clique aqui para ler o tolo editorial do estadinho.
Clique aqui para ver o que Israel (e a Folha) acha da política do Brasil.
Clique aqui para ver Serra levando bordoada de um mexicano.
Clique aqui para ver a Folha censurando blog.
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4 comentários:

Vera Silva disse...

Penso que sua análise é correta.
Um dia o PIG aprende e vira gente.

Azarias disse...

Se o Malocci e o JohnJobim, não sairem do Governo, não sei não. A Grande Imprensa vai ter tudo para dar as cartas.

Wilson Garcia disse...

Acho que esta tatica ja foi pro brejo a muito tempo,eles agora estao agonizando porque nao conseguem mais nada,a nao ser restos,os concorrentes do pig, estao cada dia mais fortes.Chora apig choara!!!heheheheheheh!!!!!!

insequapavel disse...

Interessante a burrice do PIG. Em agosto/06, o IstoÉ publicou a entrevista dada a eles pelos Vedoin, com algumas cópias de depósitos bancários, sobre a propina que o Serra pagava pela compra das ambulâncias, para autonomear-se o melhor ministro da saúde. O PIC distorceu os fatos, e apresentou uma pilha de supostos US$ 1 milhão oferecido pelo PT em troca do "dossiê". Ano passado, repetiram, numa versão mais fajuta, a estória. O brasileiro já não é mais tão burro, e o provou nas urnas.