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Em primeiro lugar, este blog pede desculpas por usar no título o termo "favela". Hoje em dia é políticamente incorreto falar assim. Mas "comunidades do Rio" seria muito grande pra caber no curto espaço de uma manchete, além do que, seria incompreensível para os leitores de outros países.
Dito isso, aquilo que você conhece por imprensa está com os dias contados. Os motivos são diversos, mas todos igualmente alviçareiros.
Pode ser o fato de que a internet já tem mais audiência do que a televisão, pode ser porque nos EUA (por exemplo) existem mais computadores do que TVs, pode ser porque no Brasil (mas não só aqui) o grande público já percebeu que a mídia tradicional manipula de acordo com seus próprios interesses; pode ser também porque cada vez menos pessoas compram jornais e revistas, sabendo que a mesma informação, só que muito mais independente de transparente, pode ser obtida na rede, e praticamente de graça.
Por que gastar dez reais num exemplar da Veja para ter a certeza de que está sendo enganado e levado a pensar como a Editora Abril quer que você pense e assim, favoreça e contribua com o que é vantajoso para ELA? Não tem lógica.
O Folhetim deste sábado nos traz uma nota interessante. Um tuiteiro da favela do Alemão lança um portal de informações das comunidades pobres do Rio. Claro que a Folha observa apenas pelo prisma dela, seja por cegueira, seja por má intenção. Mas o dado concreto é que um portal de informações das favelas traz a notícia que possivelmente a imprensa comum, não se interessa em dar. E não dá por "n" razões.
Se o portal traz outras notícias, significa que o povo provalemente o lerá, deixando de lado a mídia comum e, quando perceber que o mesmo fato é tratado de forma diferente pela imprensa tradicional e pelo novo portal, tendendo a acreditar muito mais naquilo que lhe está próximo e ao menos num primeiro momento, livre de interesses escusos.
O que a Folha não analisa é que este portal, assim como os blogs progressistas, os tuiteiros e uma rede fabulosa de emails, lhes tira fantasticamente o público. E mais, obriga a mídia tradicional a ser menos canalha, já que sabe que é muito fácil atualmente para o cidadão comum, fazer o comparativo de uma notícia através de diversos meios de informação e até de sites distintos.
Não é à toa que o imprensalão quer por todos os meios frear o Plano Nacional de Banda Larga. Com mais banda larga acessível, menos o povo está na mão das 8 famílias que comandam a grande mídia do país.
Não é à toa que o imprensalão quer por todos os meios frear o Plano Nacional de Banda Larga. Com mais banda larga acessível, menos o povo está na mão das 8 famílias que comandam a grande mídia do país.
Dois urras para a boa iniciativa do rapaz da comunidade. A mídia vai cavando sua própria cova a cada dia, em consequência de sua própria fanfarronice.
Clique aqui para ver que o paraíso existe. E fica no sul.
Clique aqui para ver Geraldo dando um pé no traseiro de quem foi seu capacho na campanha.
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