Gostaria de saber como nossa "grande" imprensa vai tratar as atitudes do governador cassado, do PSDB da Paraíba. O que tenho visto até agora, são notícias tímidas a respeito do carnaval que ele está fazendo com o dinheiro público poucos dias antes de deixar o cargo. Naturalmente se fosse alguém da esquerda, a culpa além de tudo, seria do Presidente da República.
Guarde essa atitude deste senhor para a próxima vez em que ele se candidatar. Ele quer deixar o pepino de pagar as contas no lombo de seu sucessor.
Na outra ponta, me pergunto por qual razão a publicação e a intimação da sentença judicial não se dá de maneira urgente. Do jeito que está, não haverá como declarar ilegais suas atitudes irresponsáveis.
"Com os dias contados para deixar o Palácio da Redenção, o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu abrir os cofres do governo e enviou para a Assembléia Legislativa um pacotaço, que garante aumento de salário para diversas categorias de servidores, como procuradores e controladores do Estado, professores universitários e até jornalistas das repartições públicas.
Com as propostas aprovada ontem, os salários dos procuradores vão dobrar, passando de R$ 4 mil para R$ 8 mil.
A toque de caixa, os deputados estaduais realizaram dez sessões extraordinárias, na manhã de ontem, que duravam no máximo cinco minutos cada. A cena era inusitada. Com maioria no Legislativo, Cunha Lima conseguiu aprovar todas as propostas.
Os aumentos salariais serão sancionados por ele antes de sua saída. À noite, os deputados, em novas reuniões extras, votariam até o Orçamento para 2009, o que normalmente só acontece em dezembro.
No fim do dia, o governo anunciou a contratação imediata de 854 concursados na área de saúde, que aguardavam a nomeação há meses. Na semana passada, o governador tucano, também após sua cassação pelo TSE, já havia anunciado a antecipação salarial do pagamento do 13º salário.
A iniciativa do governador irritou deputados da oposição, que não compareceram às votações extraordinárias.
Para os aliados do senador José Maranhão (PMDB), que tentará assumir o governo esta semana, Cunha Lima quer inviabilizar a gestão do sucessor, criando despesas que não estavam previstas.“Isso é um escândalo! Se o governador já está cassado, e aguarda apenas uma publicação para sair fora, deveria negociar uma transição”, protestou o deputado estadual Jeová Campos (PT), aliado de Maranhão."
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