Faço coro com o Azenha e divulgo o pedido da Eliane Cantanhêde feito a você (e todo cidadão de boa-fé, mas na visão da nossa imprensa, um trouxa em potencial) para se vacinar contra a febre amarela (veja o original).
Mais tarde ficou comprovado, como o Ministério da Saúde cansou de alertar, não existiu epidemia nenhuma. E a overdose de vacinação causou a morte de 2 pessoas e o intenamento de centenas.
A intenção de Cantanhêde (cujo marido é o marketeiro oficial de José Serra) era claro, dizer que o governo falava que não existia epidemia porque era irresponsável.
Assim, segundo os dados disponíveis, sabemos que o volume da vacinação quadruplicou em todo o território nacional. Inclusive naqueles lugares onde você sempre soube que não havia a mínima possibilidade de encontrar o mosquito.
Filas imensas se fizeram frentes aos postos.
O Ministério Público apura a responsabilidade da imprensa neste golpe midiático. Mas você e eu sabemos que não dará em nada. Primeiro porque todo mundo morre de medo de desafiar a imprensa, especialmente a de São Paulo que é pautada exclusivamente pelos interesses do presidente eleito José Serra. Ela age coesa. E em segundo lugar, porque se alguém teria que julgar um eventual litígio nesta seara, seria o judiciário...
Bem, nem temos que dizer nada a respeito.
Vamos ao texto, e repare que no último parágrafo, ela chama nominalmente o Presidente da República à responsabilidade.
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09/01/2008 - Alerta Amarelo
Com sua licença, vou usar este espaço para fazer um apelo para você que mora no Brasil, não importa onde: vacine-se contra a febre amarela! Não deixe para amanhã, depois, semana que vem... Vacine-se logo!
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por vírus e pode ser fatal. Hoje mesmo (terça, 08/01), morreu um homem de 38 anos em Brasília, plena capital da República, com febre alta, dores musculares, náuseas e vômitos. Possivelmente, foi vítima da doença. O alerta nem é mais amarelo, já é vermelho. E a vacina é altamente eficaz. Tomou, está livre da doença.
Desde 1942 a febre amarela urbana era considerada extinta no Brasil, onde ainda ocorrem casos esporádicos de febre amarela silvestre, ou seja, originada nas matas e florestas. O vírus causador, os sintomas e os riscos são praticamente iguais nas duas formas, que se distinguem apenas pela área geográfica da contaminação.
As pessoas não transmitem a doença umas para as outras. A via de contaminação é o mosquito, inclusive aquele nosso já bem conhecido Aedes aegypti, agente transmissor também da dengue. Se alguém vai a uma bucólica cachoeira em Mato Grosso, sem vacina, pode voltar contaminado de lá e sair espalhando o vírus para os mosquitos urbanos que tanto nos incomodam - e podem nos matar. Foi só o Aedes voltar ao Brasil, lá pelo final da década de 80, para que a dengue voltasse junto com ele e que o fantasma da febre amarela viesse novamente nos assustar.
Agora, ele está aí, pairando não apenas nas áreas mais habituais, que são Norte e Centro-Oeste (regiões de extensas e lindas florestas e matas), mas sobre todo o país, tanto nas regiões silvestres como nas urbanas e rurais. Com o detalhe de que essa maldita doença é restrita à América do Sul, à América Central e à África. Tanto que a vacina já é obrigatória para quem vai à Venezuela, por exemplo.
Além da vacina, o Estado é responsável pelo "fumacê" para matar os mosquitos, mas você também tem de fazer a sua parte e tomar todos aqueles cuidados que cada um de nós deve também ensinar às pessoas próximas, especialmente às que não tenham bom grau de acesso à informação. São os mesmo cuidados para a dengue: evitar água parada em jarros, pneus, pratos, poças, além de usar sacos fechados para jogar o lixo fora.
Bem, o Orçamento, os impostos e os cortes de gastos estão a mil por hora em Brasília neste pós-CPMF, com ministros do Executivo, todo o Legislativo e o Judiciário em pânico diante da tesoura da área econômica do governo.
O fantasma da febre amarela, portanto, paira sobre o país como um alerta num momento crucial, para que a saúde e a educação sejam preservadas antes de tudo o mais.
Senão, Lula, o aedes aegypti vem, pica e mata sabe-se lá quantos neste ano --e nos seguintes."
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Se existisse o Conselho Nacional de Jornalismo, como existe a OAB, o CRM e não sei mais o quê, isso já poderia começar a ser punido administrativamente, o que certamente renderia uma pequena dose de vergonha na cara de nossos VENDIDOS jornalistas.
Mas o Conselho não existe. Porque a imprensa disse, e você possivelmente acreditou, que se tratava de censura prévia por parte do Governo.
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