sexta-feira, 21 de novembro de 2008
A MÃOZINHA PARA OS AUTOMAKERS
"Você se incomodaria em me dar um empurrãozinho?"
Interessante, mas pra essas horas o Estado serve, com todo seu tamanho, sua burocracia e especialmente, seu dinheiro.
Mas na época da bandalheira, o Estado tinha que ser mínimo e os fiscais deviam sumir porque tudo se regulava com a "mão invisível do mercado".
Esta absurda baboseira, esta distorção malévola do que no economicismo sério se chama de livre mercado foi inventada por quem não tem o menor escrúpulo e só pensa no benefício próprio e no de seus "clientes". Enriquecer é muito bonito sim, desde que seja por méritos próprios e não baseado unicamente no vilipêndio do bem público.
Pena que aquele que se beneficia desta condição, não vá pretender mudar nada. Daí restam outras três classes. O que não se beneficia porque não consegue mas gostaria muito de ter um pedaço dessa teta para mamar, e os outros, que não concordam, mas também não entendem de nada muito bem para poder estabelecer um raciocínio e argumentar contra. Uma quarta classe, os que entendem e não concordam com a solapada do bem público são uma minoria tão inexpressiva que daí se começa a entender porquê neste aspecto, quase nada mudou no planeta nos últimos 500 anos.
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A charge original está no Economist.
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