sábado, 22 de novembro de 2008

GENTE ESTÚPIDA



A questão envolvendo o empréstimo do BNDES para a construção de uma hidrelétrica no Equador já é outro daqueles pratos cheios para nossa imprensa inútil dizer que a política de relações exteriores do Brasil é "fraca". Forte era quando Celso Laffer tirava o sapato para entrar no aeroporto dos Estados Unidos.


Existe a pendenga porque o Equador considera que os 240 milhões de dólares dados à Odebrecht para a construção são um débito assumido pela empresa e não por seu país. Além do mais, aparentemente a usina entrou em colapso e isso é atribuído a defeitos no projeto.

Naturalmente nós aqui não podemos opinar efetivamente de quem é a responsabilidade porque não temos acesso aos contratos. Isso é coisa que tenha que ser discutida no âmbito dos tribunais internacionais.

O que ocorre, como sempre, é que com aquela cara de "eu tinha razão, eu não te disse?", certos comentaristas "econômicos" vão dizer que o mundo acabou por causa disso e que o governo é inoperante.

É mais uma ladainha igual à da Bolívia.

Deveríamos invadir o Equador e estabelecer bases permanentes lá. O próprio governo de Rafael Correa já afirmou que isso não é coisa para ser discutida na imprensa, nem sequer pelo corpo diplomatico. Diz que não quer estragar as boas relações que mantém com Brasília.

Mas na outra ponta, as "Mirians" da nossa mídia não querem que o Brasil mantenha tropas associadas à ONU no Haiti oferecendo trabalho humanitário.

O lance concreto é o seguinte: qualquer coisa que esse governo faça, não presta. Só prestaria se fosse sob a égide de José Serra, o presidente eleito que sequer precisa de eleições. Precisa apenas tomar posse em 2010 e tá liquidada a fatura.

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