sábado, 22 de novembro de 2008
THAT´S ABOUT MONEY. NOTHING PERSONAL
Numa sociedade capitalista, ninguém espera que as empresas trabalhem sem pensar em seus ganhos. Mas existe um meio termo saudável, que é justamente, aquele que sustenta a própria lógica do capital. Muita gente desempregada é menos gente consumindo, menos gente consumindo é menos capital girando e menos empresas ganhando. Foi justamente o erro dos EUA nos anos 70. Mandar pra fora suas linhas de montagem*.
A Philips (que no Brasil liderou através de seu presidente o pedido de impeachment de Lula no fracassado movimento "cansei"), mostra quais são seus únicos fins, de acordo com o que diz seu porta-voz Arent Jan Hesselink:, logo após anunciar a demissão de 1600 pessoas:
"Queremos tomar medidas que nos permitam, em tempos de grandes cortes de despesas, manter nossas margens de lucro em certo nível e inclusive aumentá-las onde for possível"
Não se dão sequer ao trabalho de serem hipócritas como os banqueiros do Itaú ao dizerem que manterão os empregos do proletariado após a compra (chamam de fusão) do Unibanco.
Quando você perder o emprego, não se desaponte com nossos mega-empresários. Trata-se apenas de lucro, não é nada pessoal.
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Verdade seja dita, graças à política tacanha do governo americano, é que o sudeste asiático e outros países do terceiro mundo, inclusive o Brasil, começaram a ter mais indústrias de ponta. Eram os capitalistas procurando novas praças que pagassem menores salários. Os mais espertos (Coréia do Sul, China, Brasil) se apoderaram da tecnologia e começaram eles mesmos a produzir os bens de consumo.
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