sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

TUCANOS SEM BANDEIRA. A MÍDIA TENTA SE MOBILIZAR

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A imprensa engajada por todo o Brasil (afinal, não nos esqueçamos quantos Depuados e Senadores são donos de jornais e TVs por este país afora) começa a mexer os tentáculos no sentido de minar a candidatura de Dilam e exaltar a de Serra.

Mas mesmo ela reconhece que o PSDB não tem mais bandeira. Que tudo o que reclamam, foi feito. E o que se vangloriam de ter criado, foi mantido e melhorado.
Então na cabeça do leitor, porque a mudança? Básico, foi assim que o eleitor pensou em 1998. O Real ía bem, o Brasil parecia estabilizado. Os brasileiros não quiseram correr o risco. Claro que um mês depois das eleições o castelo de areia começou a ruir. Quem lembra para quanto foi o dólar na época? Naquele dia nosso país caiu de joelhos perante a comunidade internacional. Consequência da irresponsabilidade de uma paridade monetária irreal (sem trocadilhos) que por pouco não nos deixa como a Argentina, que teve a mesmíssima política econômica. Paridade com o dólar, privatização, perda de poder do Estado e tudo abandonado na mão da iniciativa privada, que ora, claro, visa somente o lucro.

O segundo mandato de FHC foram os piores quatro anos do Brasil em muitas décadas, piores até do que na época da inflação desabalada. Quebradeira geral, desemprego, juros estratosféricos. Dívia pública aumentada em 10 vezes, investidores fugindo do país. O governo priorizava o que vinha de fora e dava emprego os estrangeiros, especialmente quando comprava máquinas e equipamentos pesados. Nada que fosse fabricado no país era bom. As plataformas da Petrobrás naquela época vinham todas de fora.  O governo gerava emprego na Ásia. A P36 afundou em uma lacônica demonstração de desleixo governamental. 50 bilhões de dólares em ferro submersos no mar, enferrujando e virando casa para tubarões.

O jornal Tribuna do Norte, um desses jornais mencionados no início, publica um artigo raso sobre o que deveria o PSDB fazer para voltar aos tempos gloriosos.

Mas já derrapa no começo, ao descrever a biografia de Serra. Os vícios retirados dos jornalões de São Paulo, que publicam o que querem e inventam o que bem entendem, são mantidos. Típicos de gente que não tem o que escrever e quer enfeitar o texto.

Vejamos o primeiro parágrafo primoroso:

"O governador de São Paulo, José Serra, tem aproximadamente 40%  (superfaturou. Serra nunca chegou a isso em toda sua vida política) das intenções de voto para as eleições à presidência em 2010. Seu governo é bem avaliado (bem avaliado por quem? Pelo higienópolis? A mesma pergunta fora da capital mostra outra coisa) nas pesquisas e ele conta com uma invejável biografia política, que inclui exílio durante a ditadura militar (para Dilma, exílio significa ter sido terrorista, segundo o "prontuário" falso que a Folha publicou. Para Serra é bom?), carreira ilustre de economista (onde está o registro no MEC do tal diploma de Serra) e uma disputa eleitoral contra Lula em 2002 (na qual ele perdeu fragorosamente, tanto que sequer teve coragem de concorrer no pleito seguinte) No entanto, tanto o PSDB quanto o governador não parecem ainda saber qual será sua bandeira para as eleições."

A última frase é a mais sensata. Mas mostra o desespero, o medinho do articulista de que Serra não vença. E ao longo do artigo ele vai tentando dizer, construir o perfil de Serra no mínimo, como melhor do que o de Dilma. Jogue fora 5 minutos da sua vida e leia aqui o artigo pra ver que eu não estou mentindo e saber que mesmo no interior, os deputados e senadores mexem seus pauzinhos tentando pegar os incautos.

Independente do que ele escreva, ele não é burro. Sabe e reconhece que os tucanos não têm bandeira. Vão falar o quê no horário eleitoral gratuito?

Isso em campanha política significa que em 5 minutos os financiadores de campanha começarão a pular fora da barcaça. Foi assim em 2002 e em 2006. Alckmin foi o único prodigioso "na história deste pais"  a conseguir ter menos votos no segundo turno do que no primeiro. Mostrava bem a populridade da governança tucana no país que eles quebraram.

Vale a pena relembrar os feitos da mídia e dos tucanos ao longos dos anos, nos links abaixo:

Clique aqui para ver o Estadão tentando dizer que Dilma é o bicho-papão 
Clique aqui para ver que nem Serra defende FHC.
Clique aqui para ver o papel ridículo do Estadão ao manipular as manchetes..
Clique aqui para saber da cara de pau de Pedro Simon, que defende Yeda Crusius.
Clique aqui para ver o tapa de luvas em "nazy" Casoy. Dilma samba com garí no carnaval. 
Clique aqui para ver a popularidade de que o artigo falou, de José (quem?) Serra no carnaval do nordeste.
Clique aqui para relembrar sobre o filho de FHC com a jornalista, que a Globo escondeu.
Clique aqui para ver a ótima charge americana sobre o dinheiro na cueca.
Clique aqui para ver algumas diferenças da mídia brasileira e da americana
Clique aqui para ver o fabuloso discurso de Arruda (ex vice de Serra) no plenário, na época, negando tudo.
Clique aqui para ver o que a Globo falou sobre a polícia de Arruda e os manifestantes contra a corrupção.
Clique aqui para ver que a Globo, mesmo depois de saber das imagens, tentou desviar o foco.
Clique aqui para ver o dinheiro na meia.
Clique aqui para ver o aliado de Serra, embolsando ele mesmo o dinheiro
Clique aqui para ver a pocilga que virou o Brasil nas mãos desta gente.
Clique aqui para ver FHC surrupiando obra de um colega, e dizendo que é dele.
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