quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

FOLHA: EM DEFESA DA PRIVATIZAÇÃO

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A Folha bem que tentou, mas tá muito difícil (na companhia de seu grupelho de mídia), defender as privatizações. Nesta pesquisa com os proprios leitores, boa parte deles partidários da tucanada, votaram em peso pela estatização da banda larga. Resultado acachapante, 94% contra 6%.

No quadro acima vemos a pesquisa mencionada, mais a manchete amedrontadora contra Dilma, dizendo que ela é o capeta da estatização, e o papel ridículo de Alckmin vestindo uma jaqueta das emrpresas que ainda haviam sobrado nas privatizações, mas que não durariam um mandato tucano.

Há muito já se discute neste modesto espaço que a imprensa perdeu a noção. Perdeu inclusive o contato com o povo. Ficam só lá, encastalados, os editores, os jornalistas, os baba-ovos de plantão tentando meter goela abaixo da população um discurso que já está fora de senso no mundo todo.

Após a queda da URSS em 1991 ficava feio defender o socialismo. Bem verdade que muitos não souberam defender. Usavam mais a tagarelice tola de uma Heloisa Helena que o pragmatismo coerente de Lula.

Os radicais não souberam perder, naquela época. Não souberam se reinventar. Desses, poucos sobraram. E alguns, para não morrerem politicamente, debandaram para o outro lado, como foi o caso de Roberto Freire, então "chairman" do partidão, que ele desmembrou e criou o PPS. Um partido de sigla socialista mas que prega a direita mais raivosa.

Isso é que é o chato na política. O lobo em pele de cordeiro.

De toda forma, depois da crise do ano passado, o mundo mudou. E o capitalismo parece que não consegue se reinventar. Não larga o ranso privatizante por nada no mundo e tenta amedrontar a população com isso. Como não falam a língua do povo porque não a compreendem, jamais serão levados em conta.

Certa vez, em reunião com o governador de uma provínia da Geórgia, o páis do leste europeu que um dia fez parte da União Soviética, eu, que funcionava de tradutor, explicava para o ilustre presente que não devia usar aqueles sinais que ele fazia com as mãos, perto de uma mulher. Ela poderia pensar que ele estivesse se referindo ao derriére dela, o que não era o caso. Então, ele, ao pé do meu ouvido disse, "preciso aprender a língua do seu país, senão seu povo vai me crucificar por minhas maneiras".

Mais ou menos o que os jornalões brasileiros deveriam fazer. Ouvir a voz das ruas. Mas não ouvem porque como já dito, querem meter garanta abaixo do zé povinho, aquilo que é melhor para seus patrões.

E lá vão os jornalistas buchas de canhão falar sobre o que nem eles acreditam.

Então, é possível defender uma internet privada, caríssima, como é essa que cada um de nós paga em detrimento de uma pública, de melhor qualidade e de melhor preço?

Pra satisfazer a quem, os donos da Telefônica?

Alguém aí está disposto a pagar mais caro pra essa gente andar de jatinho? Eu não estou.

Clique aqui para ver que Zé Alagão diz que algum dia já disparou nas pesquisas.
Clique aqui para ver que para um setor da mídia, Eua e Cuba não se acertam por culpa do Lula.
Clique aqui para ver que no último Datafolha, Dilma empatou com Serra.
Clique aqui para ver Leitão defendendo a privataria e dizendo que Lula é "demodé".
Clique aqui para ver o Estadão falando para seu grupo de amigos e também defendendo a privataria.
Clique aqui para ver que o Estadão distorce até a lei brasileira pra fraudar manchetes. 
Clique aqui para ver o fútil mundo de Caras propagado por Ana Maria.
Clique aqui para ver o melhor de todos. Regina Duarte dizendo que tem medo do comunista Lula.
Clique aqui para saber mais sobre a Glasnost e a Perestroika.
Clique aqui para saber mais sobre o Capitalismo e o Comunismo.
Clique aqui para ler um pouco sobre a América.
Clique aqui pra ver Gorbachov, o que começou a destriuir o país de Pet, vindo ao Brasil falar pra tucanos.
Clique aqui para ver o pai dos jornalistas americanos, falando sobre socialismo.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Privatizações:

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/02/dilma-fala-verdade-e-oposicao-mente.html
http://www.fazenda.gov.br/portugues/fmi/fmimpe02.asp