terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

QUERIDINHA DA AMÉRICA

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Ser Presidente dos Estados Unidos não é coisa fácil. Lá sim, deve ser o caso mais clássico do que se costuma chamar "ser um pau mandado".

Porque vêm de tempos as histórias das imensas pressões sofridas pelos ocupantes da Casa Branca. Desde Nixon a Kennedy (que talvez tenha morrido por não concordar com algumas coisas), passando por Obama e até mesmo Bush filho.

Acontece que lá os interesses são imensos. O Presidente é mesmo, só mais um cara. O menos deles, talvez, no jogo de interesses do país mais rico e mais endividado do universo.

Dito isso, Obama vai à imprensa  lançar sua pílula de hipocrisia diária. Disse que os iranianos precisam continuar protestando contra seu governo.

Curioso vindo do país que mais exportou, implantou e financiou ditaduras em toda a história da humanidade. Nunca na história desse planeta, como diria Lula, um país fez tanta sacanagem com outros mais fracos.

E bacana mesmo, é a história contada pela Folha. Pela metade, naturalmente. Vejamos este parágrafo:

"Estados Unidos e Irã não têm relações diplomáticas oficiais desde a Revolução Islâmica, em 1979. Washington lidera o grupo de países que acusa Teerã de manter um programa nuclear militar, acusação que os iranianos negam."

A Folha esqueceu de dizer que os países são inimigos porque naquela ocasião, o Aiatolá Khomeini derrubou o ditador sustentado pela América, o então Xá Reza Pahlevi.
Um ditador derrubando outro. Mas os EUA ficaram tristinhos por perder a teta no Oriente Médio e mais, por colocar uma espada nas costas de Israel, seu eterno país protegido.

Assim, com notícias pela metade e com hipocrisias ao vento, avançasm nossos veículos midiáticos. Valeria a pena pensar o que ganha a mídia brasileira, em ser tão tendenciosa em favor dos Estados Unidos.

Devem achar mesmo, que a America lhe dará alguma coisa em troca.


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