sábado, 31 de janeiro de 2009

TOYOTA FEZ O QUE É CERTO

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Quando ouvimos falar em crise e desmissões, 99% das vezes você tem certeza que quem está na reta não é um grande acionista, nem um administrador de cargo graduado na empresa.

Isso simplesmente pela lógica do capitalismo ocidental. A questão é a não diminuição da margem de lucro como já demonstraram tão bem nossos queridos Paulo Skaf, o presidente da Philips e tantos outros inauditos.

Hoje sai a notícia de que a Toyota (leia aqui no Terra) resolveu mudar um milímetro e anunciou o corte de 30% nos salários de seus diretores que naturalmente, já ganham bastante.

Antes de promover demissões, as grandes empresas deveriam pensar em agir desta maneira. Porque um cidadão que ganhe muito, continuará bem com um salário um pouco menor. Porém, um assalariado que perde o emprego para manter a margem de lucro dos acionistas, está matando a galinha dos ovos de ouro já que obviamente significa uma família a menos consumindo e uma reação em cadeia se ativando. 500 funcionários mandados embora de uma única fábrica, significam para o comércio local de uma cidade pequena (onde estão situadas boa parte das grandes ábricas hoje) a diminuição grosseira em seu comércio, porque ele deixa de faturar. Daí o próprio comércio é obrigado a demitir.

E por aí vai.

É numa grande crise que você percebe como são bonzinhos alguns do hipócritas que aparecem dia sim dia não no Bom Dia Brasil e correlatos. Estão pouco se lixando com a economia do país ou mesmo, se outras empresas vão quebrar. Tudo o que importa é sua margem de lucro que deve ser preservada a qualquer custo.

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

AUTO DETERMINAÇÃO DOS POVOS

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A Itália está sendo ridiculamente hipócrita sobre a questão de Battisti. Veja a manchete do Terra:

"Brasil tem fama por dançarinas e não juristas, diz deputado"

Ora, senhores. Se hoje Battisti fosse julgado, mesmo naquele país, sequer seria condenado, em virtude da ausência de provas.

Mas o pior não é isso. O pior é ver nossa imprensa torcendo contra nosso próprio país para favorecer um bando de facistóides ensandecidos (como é o caso de Berlusconi), que acham que somos todos macaquitos. Mainardi deve ser, Azevedo deve ser, Machado deve ser. Mas eu e você não somos e isso com certeza nos ofende e ofende muito!

Fora estes respeitáveis senhores da imprensa de latrina que nosso país infelizmente acolhe (pois destes não espero nada além da subserviência a qualquer dólar que lhes brilhe aos olhos), me chama a atenção o silêncio das autoridades judiciárias.

Por muito menos que isso, já ouví barulhos ensurdecedores. Nada falam agora que são chamados de bêbados de cabaré?

Isso se chama autodeterminação dos povos e respeito à democracia e às leis locais. Pena que tão poucos entendam.

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GATO ESCALDADO TEM MEDO...

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" O grande satã está abrindo suas garras!"
"E ele certamente quer nossas gargantas!"

Charge de Kal, para o Economist.

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A MESMA LADAINHA DE SEMPRE

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Quando se fala na blogsfera que a mídia tradicionail brasileira não presta, tem gente que acha que é exagero.

No caso específico da notícia do UOL, a seguir, a manchete já diz tudo:

"Israel bombardeia Gaza em resposta a ataque de foguetes do Hamas"

Por acaso você já viu alguma vez escrito algo diferente como "Palestina revida atrocidades israelenses"?

Não viu e não verá. Nossa mídia cola nos americanos que por sua vez, são descaradamente a favor de israel e contra os árabes. Por esta lógica, Israel nunca ataca de graça, são coitados que estão sempre se defendendo de alguma coisa, revidando alguma coisa.

Nossos jornalistas fizeram faculdade para aprender a copiar e colar histórias de outros noticiosos ou releases de partidos políticos que lhes apoiam. Pra copiar e colar, não precisava estudar.

Bem, aqui no caso do UOL, a notícia vem de graça, mas já imaginou você pagando 3 reais para comprar a Folha pra ser enganado?
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

CHE GUEVARA


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Segundo o escritor americano Jon Lee Anderson, autor do livro Che, Uma Biografia, o filósofo francês Jean Paul Sartre, (na foto também com Simone de Beauvoir), disse que Ernesto Che Guevara era a pessoa mais importante do século XX.

Para quem ainda não leu este livro, que é considerado pelos estudiosos a melhor e mais completa biografia do argentino-cubano, digo que é das leituras, umas das mais agradáveis. Mas só não digo que você lerá o livro em uma sentada porque ele tem quase mil páginas.

Convém dar uma olhada honesta para este mito, indo além da baboseira raivosa publicada volta e meia pela Editora Abril, que reconhecidamente ODEIA Che e qualquer outro revolucionário que possa ter existido ou venha a ser criado.

Depois de ler o livro, Assista ao filme da lavra de Steven Soderbergh com Benício Del Toro.

Se você ainda tem alguma dúvida sobre se Che era ou não era mesmo um homem especial, aposto que depois desta boa dose de história, nenhuma delas restará.

Asssita ao trailer do filme CHE, de Steven Soderbergh.
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DESEMPREGO EM DEZEMBRO É O MENOR DESDE 98

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O mundo não acabou como queria Mirian Leitão, nem o Brasil foi à lona como queria o PSDB e o PFL (aka Demo). Apesar de todo o esforço de dizer que a crise não era uma marolinha e sim um tsunami, apesar da potente máquina de propaganda dizendo que o governo é patético e imóvel, apesar de quererem debitar a responsabilidade pela crise em terras nacionais à pessoa de Luiz Inácio Lula da Silva, vejam a notícia que nos chega hoje sobre o desemprego:

"No dia 22 de janeiro, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou pesquisa apontando que o desemprego caiu de 7,6% em novembro para 6,8% em dezembro. (...) De acordo com o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz, um dos motivos que explica o recuo no desemprego em meio à crise financeira global são as contratações temporárias do mês de dezembro, principalmente no comércio, que admitiu mais em 2008 que em 2007.

Leia o artigo no Vermelho.


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VEJA MENTE. GRANDE SURPRESA

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Que a revista Veja não presta, qualquer cidadão mediano, com QI maior que zero já percebeu.

Assim, notícias de que seu jornalismo é farsesco, difamador e até plagiador, não surpreendem.

Contribuo aqui para mostrar aos nossos caros colegas, as informação de que Veja apropriou-se descaradamente de uma postagem de um co-irmão da blogsfera, desconsiderando a fonte, e tratando a matéria como se fosse "descoberta sua".

Como a revista Veja, seus controladores e muitos de seus assalariados desconhecem o que significa a palavra "ética", pois fazem do termo jornalismo o que bem entendem, não me assusta o ocorrido. Na blogsfera, temos o bom e saudável costume de redistribuir as notícias SEMPRE citando a fonte. Entregamos a César o que é de César.

Mas claro, cita a fonte quem não tem o ânimo de trazer para sí os louros de uma descoberta que não é sua. Não é o caso da Editora Abril, que além de tudo, irá cobrar pela informação contida em seu exemplar vendido em banca, informação esta que está disponível de graça na internet. E com infinitas vezes mais credibilidade, convenhamos.

Acompanhe os posts dos colegas do Olhos do Norte, e depois, de Caim, o que teve seu blog plagiado.

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BATTISTI E FHC

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Convenhamos, o caso do italiano Battisti virou pendenga política. A oposição está se apoiando nisso para criar uma nova crise já que a Itália insiste em vê-lo deportado.

Ora, se trata apenas do cumprimento da lei. A Constituição Federal exige a reciprocidade para as questões internacionais desse cunho.

E entre Brasil e Itália essa reciprocidade não existiu, começa por aí. O Brasil pediu a extradição de Cacciola e não a teve concedida pois a constituição italiana proibia. Teve que esperar o larápio ser pego em Mônaco para conseguir prendê-lo.

Simples assim, pois esse é o mais vigoroso dos argumentos. Os demais são de que se o processo fosse hoje, Battisti não seria condenado nem aqui nem na Itália por insuficiência de provas.

Daí, diversos mal intencionados espalham pela internet a seguinte frase "Governo Lula dá abrigo a terrorista italiano".

Eu diria o seguinte: cresçam amigos, se fosse o"governo FHC" a decisão seria a mesma. Aliás, me corrijo, seria a mesma se quisessem respeitar a lei e a soberania nacional, o que a se notar pela análise do país naquela época, não era coisa muito comum.

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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

EVO APROVA A CONSTITUIÇÃO

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Como nós estamos cansados de saber porque afinal, assistimos incessantemente a Globo e lemos a Veja e outros jornalões, Evo Morales é um radical ditador que assumiu o poder na Bolívia em virtude do fato de que lá, o povo é imbecil e apóia um índio como presidente.

Não conseguem entender que só um branco, com ascendência européia, estudado na França e falador de 4 idiomas poderia consertar o país.

Ocorre que este troglodita de esquerda conseguiu aprovar através de REFERENDO a Nova Constituição de seu país.

Leia o artigo do Vermelho:

"Os neoliberais, os vende-pátria, estão sendo derrotados permanentemente", afirmou Evo, falando para milhares de militantes reunidos em frente ao palácio do governo em La Paz.

O presidente também celebrou o fim do "latifúndio" e dos "grandes proprietários de terra", lembrando a aprovação da proposta, contida na nova Constituição, de limitar para 5 mil hectares as dimensões das propriedades.

Segundo Evo, "terminou o estado colonial, acabou o colonialismo interno e o colonialismo externo, também terminamos com o neoliberalismo, acabou o leilão dos recursos naturais".

O presidente, no entanto, afirmou que o desafio do governo agora será "aplicar" a nova carta constitucional e agradeceu o apoio dos movimentos sociais e da Central Operária Boliviana no processo.

Evo indicou que será preciso "mais comunicação" com governadores e prefeitos, a quem fez um apelo para que formem um "conselho de autonomias" para ajudar a implementar a nova Constituição.

O presidente boliviano ressaltou a importância da aprovação do referendo para o "campesinato indígena", que foi a população "mais excluída" na história do país. "Com o apoio do povo, seguiremos aprofundando as transformações estruturais e sociais para o bem de todos os bolivianos", disse.

Evo pediu que a população "se organize para levar em frente a nova Constituição" e convidou os governadores a iniciarem o processo de implementação.

O presidente agradeceu especialmente o apoio dos Estados de La Paz, Oruro, Potosí e Cochabamba, onde, segundo a pesquisa de boca-de-urna, a vitória do governo foi determinante para garantir a aprovação do referendo."

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PALESTINA DE CORAGEM

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Este vídeo mostra uma mulher palestina enfrentando soldados israelenses.

E deixemos claro, eles teriam atirado nela se não houvesse um cinegrafista filmando alí, do lado deles.

Não sei dizer o que aconteceu depois já que não falo coreano (a língua da televisão que filmava tudo). Mas não acredito realmente que ela tenha sobrevivido muito tempo após o fato. A covardia israelense já se mostrou tão brutal em todos esses acontecimentos, que se alguém me disser que ela foi fuzilada eu não terei nenhuma surpresa.

Convém notar ainda que os palestinos lutam arremessando pedras e artefatos rudimentares em pequenas atiradeiras enquanto obviamente os judeus atiram com fuzís e metralhadoras modernos e caros.

E naturalmente, esta não era uma guerra covarde e desigual. Não se tratava de aniquilação por motivos vís.

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DESCONTRAIA E ESCUTE O QUE MERCURY TEM A DIZER

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A banda inglesa Queen sempre foi um expoente. Neste vídeo mostram o entrar e o sair de umas crises. Freddie Mercury sabia o que dizia.

Descontraia e curta o som original de Under Pressure com a participação de David Bowie.



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"Mm ba ba de
Um bum ba de
Um bu bu bum da de
Pressure pushing down on me
Pressing down on you no man ask for
Under pressure - that burns a building down
Splits a family in two
Puts people on streets
Um ba ba be
Um ba ba be
De day da
Ee day da - that's o.k.
It's the terror of knowing
What the world is about
Watching some good friends
Screaming 'Let me out'
Pray tomorrow - gets me higher
Pressure on people - people on streets
Day day de mm hm
Da da da ba ba
O.k.
Chippin' around - kick my brains around the floor
These are the days it never rains but it pours
Ee do ba be
Ee da ba ba ba
Um bo bo
Be lap
People on streets - ee da de da de
People on streets - ee da de da de da de da
It's the terror of knowing
What this world is about
Watching some good friends
Screaming 'Let me out'
Pray tomorrow - gets me higher high high
Pressure on people - people on streets
Turned away from it all like a blind man
Sat on a fence but it don't work
Keep coming up with love
but it's so slashed and torn
Why - why - why ?
Love love love love love
Insanity laughs under pressure we're cracking
Can't we give ourselves one more chance
Why can't we give love that one more chance
Why can't we give love give love give love give love
give love give love give love give love give love
'Cause love's such an old fashioned word
And love dares you to care for
The people on the edge of the night
And loves dares you to change our way of
Caring about ourselves
This is our last dance
This is our last dance
This is ourselves
Under pressure
Under pressure
Pressure"

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

OBAMA TELEFONE PARA LULA E PEDE REUNIÃO DE TRABALHO

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Obama tomou posse no dia 20, no dia 26 ligou para Lula para combinar uma reunião de trabalho onde serão discutidos temas relevantes para o comércio entre os dois países.

Ainda que uma certa elite brasileira odeie isso, o Brasil já se tornou um país importante no cenário mundial. A síndrome de coitado deixou definitivamente essas terras. Jornais do mundo todo relatam com coerência a nova posição ocupada pelos brasileiros.

6 anos atrás tinhamos um status onde o chanceler Celso Lafer tirava o sapato para entrar nos Estados Unidos. Subserviência total. Hoje naturalmente não somos tratados como iguais, não sejamos ingênuos. Mas somos tratados como alguém que promete. E a filosofia americana sabe reconhecer alguém que promete. Quem os conhece, sabe disso. É investimento.

Nos anos 60, antes do golpe militar em nosso país, o então Secretário de Estado Henry Kissinger disse ao Presidente Richard Nixon, numa conversa de gabinete relatada pela BBC: "Temos que nos preocupar com o Brasil. Se o Brasil virar comunista não será uma Cuba, será uma China!".

Isso significa que eles tinham ciência de nosso potencial, e que por isso não podíamos cair na mão de governantes de esquerda. Assim, financiaram o golpe e a ditadura que toda a América Latina conhece muito bem.

Graças a Bush a máscara estadunidense caiu. E a isso devemos ser eternamente gratos. Se tudo correr bem, agora com os Estados Unidos fragilizados perante o mundo, e se o Brasil eleger um próximo Presidente também de esquerda, alcançaremos e sedimentaremos, enfim, nosso lugar no Olimpo.

Porém, sejamos honestos. Se alguém do PSDB assumir o poder, perdemos tudo o que conquistamos pois a filosofia deles sempre foi vender o que é nosso para quem é de fora e claro, embolsar algum, porque ninguém é de ferro.

Leia aqui a notícia do Terra sobre o convite de Obama.

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A ISLÂNDIA FALIU?

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Lentamente, um depois do outro, nos chegam os exemplos de países que estão indo à lona por causa da barbaridade do neoliberalismo.

Enquanto isso acontecia na América Latina, onde somos "todos idiotas", era perfeitamente compreensível. Afinal, o que sabemos nós, imbecís, sobre capitalismo e livre mercado?

As esquerdas retrógradas deste canto perdido do mundo continuavam com sua cantilena stalinista, comunista, ditatorial, de que era preciso conter o mercado pois ele não seria capaz de se regular sozinho. Haveria ganância envolvida e uma hora ou outra, alguém passaria a mão, falsificaria balanços, venderia o que não existia para vender. Éramos todos dinossauros margendo as ilhas de prosperidade da América e da Europa.

Como nada mais éramos que imbecís, elegemos gentes claras, eruditas, estudadas na França e em Harvard. Demos a eles cargos importantes e as chaves de nossos cofres. Elevamos o deus mercado ao mais alto nível de nossa crença.

E assim continuamos. Primeiro foi um país, depois outro. Em pouco tempo quase todos os integrantes deste "outro" continente perdido (já que o primeiro, como sabemos, é a África) eram de ideologia à esquerda.

Como pudemos? Nos restava, que sorte, nossa bem intencionada e ilibada imprensa, a nos abrir os olhos e mostrar como estávamos no caminho errado. Como estávamos ficando para trás enquanto o mundo inteiro corria a passos largos em direção ao eterno clímax financeiro, onde todos ficam milionários, e abrem mão desapegadamente de seus direitos trabalhistas, de suas necessídades básicas.

Mas agora estou confuso.

A Islândia faliu? Um país faliu? Aquele que chegou a ser o exemplo de qualidade de vida na ONU não tem mais nada a nos ensinar sobre o deus mercado?

Não bastava a América? Depois venho a Inglaterra, Japão? Agora a Islândia?

Alguém pode me dar uma luz?

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DEMOCRACIA MINEIRA E DEMOCRACIA PAULISTA

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"Existe um acordo comercial por trás disso, né? Então os donos dos veículos são co-responsáveis"

Convém dar uma olhada neste documentário, sobre um certo grupo político que promove um grosseiro cerceamento da imprensa.

Entre outras coisas, você verá personalidades da televisão falando TEXTUALMENTE como é feita a censura em Minas Gerais. Daí você junta as peças e percebe que, considerando também o que acabou de acontecer com o Luis Nassif na Cultura de São Paulo, que muita gente que adora falar da democracia, em verdade não dá a menor bola pra você.

Assista no Google Vídeos e tire suas conclusões.

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domingo, 25 de janeiro de 2009

ENQUANTO ISSO NA SALA DE OBAMA...

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Charge de Myrria para A Crítica, veiculada pelo Vermelho.


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OS JUDEUS ESTÃO SENDO NAZISTAS?

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Muito se tem falado em artigos de bons pensadores na internet, Robert Fisk é um deles, que não dá pra comparar a crueldade israelense com os palestinos, com a crueldade nazista com os judeus.

Especialmente por causa do número de mortos daquela época pretérita.

Mas o que tem que ser pensado, a despeito do brilhantismo de Robert Fisk é que não comparamos (pelo menos, eu não comparo) os judeus aos nazistas somente em relação ao número de mortes de palestinos. Ora, se compara em relação à limpeza étnica que inegavelmente está sendo feita por Israel. E se compara especialmente pelo fato de os judeus se autoproclamarem os "coitados" do mundo em virtude do que ocorreu no holocausto que ninguém nega, foi verdadeiramente horripilante, mas não darem a mínima bola para as leis e convenções internacionais quando se trata de defender seus próprios interesses montetários e estratégicos.

E "ai" de você, se faz esta comparação em uma conversa com um judeu. Automaticamente será acusado de antisemitismo.

Essas comparações nasceram porque Hitler matava os judeus só porque eles eram judeus. E os judeus matam os palestinos só porque eles não são judeus. Já os interesses econômicos-estratégicos nas duas épocas tanto da Alemanha quanto de Israel, é melhor a gente nem citar.

É daí portanto, que nasce a maior compraração.

Eu acho sim, que o que Israel faz na Palestina é análogo ao que Hitler fez com os judeus.

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LULA LEU OS ANAIS E MANDOU OS BANCOS SE COÇAREM

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O Presidente Lula leu nosso recado a respeito dos juros que os bancos públicos DEVERIAM cobrar e resolveu mandar esta moçada acomodada se mexer.

Como dissemos, não adianta ficar na ladainha de que os juros são altos já que os bancos privados não têm nenhum compromisso com o país, exceto o de extorquir a maior quantidade de dinheiro possível. Dessa forma, sugerimos que os bancos públicos liderassem uma marcha de taxas para baixo, no sentido de obrigar os cartolas das outras instituições a fazerem o mesmo se quiserem ver o dinheiro girar.

Sob a batuta do Ministro Guido Mantega, os bancos sob o guarda-chuva federal vão começar o trabalho. Leia aqui no Vermelho a notícia.

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Naturalmente é uma brincadeira a de que o Presidente Lula seria leitor deste modesto blog. Teve gente que já até reclamou comigo por causa da piada. Quisera ter tamanha honra de uma pessoa assim na audiência.

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sábado, 24 de janeiro de 2009

MOUNT RUSHMORE VERSÃO NOVA

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O cartoon de Kal, nas páginas impressas do Economist: Bush fazendo uma última tentativa de se perpetuar.


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BBC SE NEGA A VEICULAR PEDIDO DE AJUDA A GAZA

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Da reportagem do Terra, retransmitindo a Reuters:

"Neste sábado, o governo britânico pediu à BBC que mude de idéia quanto à recusa em transmitir um apelo por ajuda humanitária a vítimas da guerra em Gaza.

A BBC disse que a transmissão do apelo do Comitê de Desastres Emergenciais (DEC, na sigla em inglês), uma coalizão de 13 agências humanitárias, comprometeria a imparcialidade de sua cobertura.

"A coisa mais importante que podemos fazer pelas pessoas que estão sofrendo é continuar a fazer reportagens. E nós temos feito um trabalho exemplar, reportando o sofrimento das pessoas de Gaza", afirmou Caroline Thomson, chefe de operações da BBC.

"Se perdermos a confiança do público porque parecemos apoiar um lado em vez do outro, então teremos prejudicado as próprias instituições de caridade, assim como todas as outras partes envolvidas".

A transmissora Sky assumiu a mesma posição ao pronunciar-se sobre o apelo do governo britânico. Já a ITV informou que irá levar o apelo ao ar. Mas a BBC chamou mais a atenção do que as outras, pois trata-se de uma rede pública.

Douglas Alexander, secretário de Desenvolvimento Internacional, disse que o público britânico sabe distinguir o apoio à ajuda humanitária da cobertura parcial sobre o conflito.

"Diante do tamanho do sofrimento das pessoas em Gaza neste momento, eu realmente não consigo ver credibilidade neste tipo de argumento", disse.

A BBC alegou que o acesso das organizações humanitárias a Gaza está restrito de qualquer maneira. Mas Alexander diz que voluntários e suprimentos conseguiram chegar à Faixa de Gaza na sexta-feira.

"Não acho que o acesso limitado seja uma justificativa adequada para não transmitir um apelo para que tentemos lidar com uma situação humanitária que ainda é terrível", disse Alexander à rádio BBC.

Políticos e grupos humanitários escreveram à BBC para tentar convencê-la a rever sua decisão. Centenas de pessoas também fizeram uma manifestação diante de uma das sedes da BBC Londres.

Durante a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, que durou 22 dias, cerca de 1,3 mil palestinos foram mortos e mais de 5 mil ficaram feridos. Do lado israelense, 13 pessoas morreram. Israel afirmou que a ofensiva tinha o objetivo impedir que o Hamas continuasse a lançar foguetes em seu território"

Talvez esteja agindo desta maneira por ter estado no passado recente, tão carnalmente ligada à administração cachorra de Tony Blair. A BBC estava colocando por terra toda a credibilidade que angariou mundo af0ra quando criticava doesse a quem doesse, os mentirosos de plantão.

A BBC era um baluarnte da honestidade jornalística, mas pessoas do mundo todo notaram que durante a passagem de Bush no poder, durante um certo tempo tudo passou a ser relativizado.

Quem sabe agora ela esteja com muito medo de se comprometer.

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OS TERRORISTAS DE GUANTÁNAMO

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Da reportagem do Terra:

"O Pentágono expressou nesta sexta-feira sua preocupação com a possibilidade de que os presos libertados da base naval de Guantánamo (Cuba) possam voltar ao "campo de batalha". (...)

"É algo que nós somos conscientes. Obviamente é algo que tratamos de avaliar no momento de aprovar a transferência destas pessoas", disse o porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman.

O presidente Barack Obama assinou na quinta-feira uma ordem executiva para fechar Guantánamo no prazo de um ano.

Desde que foi construída por causa da ação global contra o terrorismo que os Estados Unidos iniciaram após os atentados de 11 de Setembro, passaram por Guantánamo quase 800 supostos terroristas capturados no Afeganistão, Iraque e outros locais.

Atualmente, restam cerca de 250, incluindo Khalid Sheikh Mohammed, o suposto cérebro dos ataques terroristas de 11 de Setembro.*

Segundo Whitman, dos mais de 500 detidos cuja custódia foi transferida, supostamente 18 retomaram as atividades terroristas e outros 43 são suspeitos de tê-las retomado. "

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Convém dizer que se eu fosse preso injustamente, sem nenhuma acusação formal, sem direito a advogado, mandado para outro país e ficado incomunicável, ao ser solto, "ops, desculpa aí, você é inocente"; eu acho que eu também teria grandes chances de partir para o terrorismo e querer revanche. Esta é uma reação digamos, humana.

Outra coisa, você não tinha cansado de ouvir que o "cérebro" por trás dos ataques era um tal de Osama?

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O FILHO DE FHC COM A JORNALISTA DA GLOBO

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Diz a lenda que recordar é viver, não é? Lembremos então da ótima reportagem sobre o filho de FHC com a jornalista da Globo Mirian Dutra (sempre tem uma Mirian na globo grudada no PSDB) publicada pela revista Caros Amigos; história esta, que a impensa tradicional incrivelmente fez questão de esconder.

Aliás, curioso mesmo é lembrar que nas eleições de 1989 contra Fernando Collor, os mesmíssimos jornalões e a mesmíssima Globo bateram na tecla da liberdade de imprensa, do dever de informar que o candidato Lula, a dois passos de ganhar as eleições, tinha uma filha anterior ao casamento com D. Marisa e que teria sugerido o aborto.

Dois pesos e duas medidas. Mas não só aí. Lula tinha um relacionamento com a mãe da criança na época o que sugere que a coisa não era tão feia assim e além do mais não tinha nenhum cargo político. Era apenas um mero torneiro mecânico.

Mesmo assim era o passado de um possível Presidente então o povo tinha o direito de saber.

Ora, FHC também era casado quando gerou este filho, mas não com a mãe da criança e sim com D. Ruth. E ele que se dizia tão católico, hein? E pior, já era Senador da República.

Que coisa, não?

Eis um trecho de uma conversa telefônica entre a repórter da Caros Amigos e o então diretor de jornalismo da Globo, Alberico Souza Cruz, padrinho da criança. A revista, que não agia como a Veja, procurava ouvir o outro lado e verificar se a história tinha procedência:

“– Por favor, o Alberico. ’

“– Quem gostaria de falar? ’

“– É Marina, da Caros Amigos. ’

“– Oi, Marina, tudo bem? É o Alberico. ’

“– Que bom, nem pensei que seria tão fácil falar com você... (risos) ’

“– Com prazer, pode falar.’

“– É um assunto meio delicado, mas, como vamos dar a reportagem na próxima edição, tenho de perguntar. A reportagem fala do filho da Miriam Dutra com...’

“– Me desculpe, mas, sobre esse assunto eu não falo. ’

“– Mas a reportagem até diz que você é o padrinho do menino... ’

“– É, mas sobre esse assunto eu realmente não falo. Me desculpe. Até logo.



Vá até o site da Caros Amigos e leia a história completa.

Clique aqui para ver o "sucesso" de José (quem?) Serra no carnaval do nordeste.
Clique aqui para ver Serra (outro filho de FHC) e ACM Neto de mãos dadas em Salvador.
Clique aqui para ler sobre a outra filha de FHC, a que recebe sem trabalhar paga pelo SEU dinheiro.
Clique aqui e saiba mais sobre a mídia que se diz "isenta e democrática" .
Clique aqui para entender, na voz de Boris Casoy, porquê um pobre não pode ser nada na vida.
Clique aqui para ver que FHC tinha um ministro alcoólatra. A Veja só falou do chopp que o Lula tomou.
Clique aqui para ver que tem uma revistinha vagabunda que nos quer sempre no terceiro mundo
Clique aqui para ver o que o Financial Times falou de São Paulo, governado por Zé Chirico.
Clique aqui para relembrar por qual motivo os demotucanos não têm mais argumentos pra nada.
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

AERO YEDA

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Do blog Os Amigos do Presidente Lula:

"A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), se defendeu ontem dos críticos de sua ideia de comprar um jato avaliado no mercado em até US$ 26 milhões para suas viagens pelo país.

"Podem chamar o novo avião de AeroYeda, de Queen Air, do que quiserem", disse Yeda, em entrevista à Rádio Gaúcha.

A governadora justificou a compra do novo avião porque, segundo ela, já perdeu "várias reuniões" por conta da precariedade de seu jatinho atual."

O interessante não é ela comprar o avião. É o papel da imprensa. Quando Lula, que é o PRESIDENTE DA REPÚBLICA trocou o sucatão, que era IMPEDIDO de pousar em alguns aeroportos de certos países por causa do potencial risco que oferecia em virtude de sua antiguidade, houve um carnaval. Era um sacrilégio a Presidência da República ter um avião que não estivesse caindo aos pedaços e trazendo ao país a imagem que nossa direita a-do-ra, a de terceiro mundo sem solução.

O Brasil tinha que ser ridículo porque na visão desta camarilha, esse é nosso papel. Oligarquia submissa com um presidente e uma população vassalos.

Mas uma Governadora de Estado, que coincide ser do PSDB (partido irmão da mídia brasileira) com zilhões de compromissos A MENOS do que o de Chefe da Nação pode comprar um avião para não "chegar atrasada nas reuniões". E não ví a Folha, nem a Veja, nem a Globo caírem matando.

No máximo mereceu uma notinha no canto da página.

Incrível como no Brasil existem descaradamente, dois pesos e duas medidas.

Falando sério, deixe de gastar dinheiro com esta imprensa ridícula. Ela te engana o tempo todo.

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A GLASNOST DE OBAMA

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Este texo foi escrito em janeiro de 2009. Existe uma versão atualizada para este texto, com dados atualizados. Clique aqui para ir até ela.

Em 1985 Mikhail Gorbachov assumiu o poder na então União Soviética disposto a mudar algumas coisas. Ele achava que o sistema era emperrado demais. Com as melhores das intenções e uma promessa de ajuda de Bush pai que nunca se concretizou, ele popularizou dois termos, a Glasnost (transparência) e a Perestroika (abertura). Foi o começo do fim. 6 anos depois, o país, como se concebia, não existia mais.

Convém dizer que hoje em dia Gorby tira o seu da reta. Até parece que não foi ele quem caiu no conto da carochinha das promessas de Bush pai lá pelos idos de 1990. Até parece que ele não estava concordando com o que o "ocidente" falava. Sobre isso, leia seu recente artigo do NYTimes, trazido pelo Terra Magazine.

Barack Obama assumiu e no primeiro dia de governo anunciou sua Glasnost (leia na BBC Brasil). Está lavando a roupa suja (vamos ver até quando) e falando muitas verdades. Quer restringir a ação dos lobistas e já congelou o salário dos figurões de Washington, que até então, não haviam em verdade se sensibilizado com a dureza financeira enfrentada pelos americanos comuns.

Se sua Glasnost for levada adiante, muitas cabeças irão rolar porque até o mundo mineral (como diz Mino Carta) sabe que Washington é uma União Soviética capitalista. E se isso acontecer a América irá enfrentar seu lado mais escuro, este que esteve enterrado por dois séculos.

Aliás, já tem começado. Basta ver a sandice dos executivos da AIG que não admitem ficar sem seus bônus.

Temo que depois disso, não haja tempo para implantar a Perestroika. O sistema americano como nós o conhecemos, irá se desfazer.

Não estou com isso dizendo que ele literalmente vá ruir, como afirma Igor Panarin, e acredita o "filósofo" Olavo de Carvalho. Mas os Estados Unidos passarão por mudanças substanciais.

Convém notar uma curiosidade. A família Bush esteve presente e foi peça fundamental na débâcle dos dois maiores regimes contemporâneos, o comunismo da URSS (pai) e capitalismo dos EUA (filho).

Leia outras notícias que a mídia não dá em Anais Políticos -
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GALEANO: O HOLOCAUSTO E A IMPUNIDADE

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"Israel é o país que jamais cumpre as recomendações nem as resoluções das Nações Unidas, que nunca acata as sentenças dos tribunais internacionais, que burla as leis internacionais. Quem lhe deu o direito de negar todos os direitos? De onde vem a impunidade com que Israel executa a matança de Gaza? Por acaso a tragédia do Holocausto implica uma apólice de eterna impunidade? Ou essa luz verde provém da potência manda chuva que tem em Israel o mais incondicional de seus vassalos? O artigo é de Eduardo Galeano. "(leia aqui na Carta Maior)

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A DEMOCRACIA OCIDENTAL

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Não é ótimo viver numa democracia? Você faz o que bem entende, rouba, promove extorsão, lavagem de dinheiro, corrompe juízes e políticos e se por acaso acontecer alguma coisa, ainda tem a lei ao seu lado para minimizar ou anular totalmente os efeitos de uma eventual punição.

Como dizia meu velho patrão, "democracia não presta, mas é o melhor regime que existe".

Esta notícia que saiu no Terra, diz que:

"O Grupo Opportunity (leia-se Daniel Dantas) afirmou, em nota divulgada na noite desta quinta-feira, que um eventual pedido de bloqueio de recursos administrados pelo banco no exterior é "infundado e arbitrário". O Ministério da Justiça divulgou nesta manhã o bloqueio de US$ 2 bilhões no exterior, sendo que US$ 500 milhões foram realizados por meio de uma cooperação com os Estados Unidos. O Ministério Público Federal (MPF) confirmou que o valor bloqueado nos EUA é do Opportunity, mas disse desconhecer o resto do montante.

Na nota, o Opportunity afirmou que administra recursos captados através de "conceituados bancos estrangeiros"(Penso quais seriam os conceituados bancos. Esses que AINDA não foram pegos maquiando os balanços?) e só aceita aplicações de instituições provenientes de países que possuem legislação e procedimentos contra a lavagem de dinheiro.

O Opportunity afirmou que não foi notificado do bloqueio, "se ele foi concedido de forma cautelar e sob quais argumentos". O banco afirmou que, se comprovadas as declarações do secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, sobre os bloqueios, "vai demonstrar às autoridades brasileiras e estrangeiras a total ausência de justificativas legais" (quer dizer vai "comprar as autoridades"). Tuma Júnior, no entanto, não divulgou de quem seriam as contas bloqueadas no exterior."

Parabéns ao Ocidente. Conseguiu institucionalizar a roubalheira e a impunidade e se habituou a chamar isso de democracia. Enquanto isso, o tempo vai passando e você vai se esquecendo o verdadeiro significado desta palavra.

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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A CAIXA DE ENTRADA DE OBAMA

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Eis o que Obama encontrou em sua caixa de entrada no primeiro dia de trabalho...


Charge do jornal britânico The Independent.
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BNDES TROCA EMPRÉSTIMO POR EMPREGOS

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O Governo lançou um pacote de medidas que visam estimular o investimento e o crédito através do BNDES. O valor é de 45 bilhões de reais. O detalhe mais interessante é que o dinheiro, cujas taxas serão menores ainda do que a Selic (fantástico em se tratando de um empréstimo) estará condicionado à geração de empregos. Ou seja, no processo de qualificação do empréstimo, o empresário terá que mostrar quantos empregos esse dinheiro emprestado deverá gerar. E naturalmente, deverá comprovar tal afirmação.

De acordo com o jornal argentino La Nación, o BNDES já investiu o equivalente ao último pacote alemão, de cerca de 70 bilhões de dólares em medidas para amenizar o impacto da crise mundial.

E ainda que Mirian tenha tentado, que tente todo dia pela manhã dizer que o Brasil está afundando; ainda que todas as aves de mal agouro da imprensa brasileira tentem enterrar o país para poder eleger em 2010 aquele que os redimirá de tamanha abstinência de verbas públicas graciosamente cedidas para os grandes veículos de comunicação; ainda que esta nação esteja "a dois passos do precipício", dezembro fechou o mês com a menor taxa de desemprego desde 2002 (ano em que se iniciou a consulta): 7,9%. Ligeiramente maior do que a taxa britânica.

Para quem tem memória curta, convém lembrar que na década das trevas dos anos 1990, a taxa de desocupação chegou a pairar nos 15%.

Medidas como essas do BNDES são em verdade propulsoras do emprego na pequena e na média empresa, já que esses negócios dependem muito mais do suado dinheirinho do Banco de Desenvolvimento do que seus primos ricos.

Desafortunadamente, a FIESP está fora da lista de necessitados, então acha (aliás, tem certeza) de que pode botar no olho da rua quantos empregados quiser.

E que se dane se o Brasil, daí sim, passar a ter uma crise. Afinal, o que eles querem é bem diferente do que nós achamos que eles deveriam querer.

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O CORTE DOS JUROS E OS SINDICATOS

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Com todo o respeito que tenho pelo portal Vermelho, e em verdade, este respeito não é pouco já que ele é minha página inicial há anos (ou seja, me informo primeiro por ele), me permito discordar do artigo publicado por André Cintra e veiculado nesta quarta-feira, dia do corte de um por cento na taxa de juros do Copom.

Assim lemos na manchete:

"As centrais sindicais consideram que “é pouco” o declínio em um ponto percentual da taxa básica de juros (Selic), anunciada pelo Copom (Comitê de Política Monetária), na noite desta quarta-feira (21). O que há para comemorar, segundo as centrais, é que a redução do índice — que foi de 13,75% para 12,75% — não reflete os interesses dos especuladores, mas, sim, a pressão da sociedade, especialmente do movimento sindical."

Convenhamos, o BC não cortou os juros por causa das mobilizações. Cortou para não pegar mal diante da crise. Para não ficar parecendo que todo mundo faz a sua parte e só Meirelles não faz nada. Cortou por pressão do Governo que não queria ficar mal na fotografia, não do povo.

Daí você pode dizer que no frigir dos ovos, é a pressão do povo, do mesmo jeito já que a política se pauta pelo que pensa o cidadão.

Ahã, quisera fosse....

Ora, talvez vá lá, tenha sido a pressão de toda uma coletividade, mas definitivamente não é por causa dos movimentos sindicais. Por acaso alguém imagina que o Banco Central dá alguma bola para o que dizem os sindicatos?

Novamente digo. Eu respeito o movimento sindical e toda a segmentação da esquerda porque também faço parte dela. Mas acho que pensar que este corte se deve às Centrais é muita ingenuidade, na minha opinião.

Analisemos de maneira fria. A taxa de juros não significa absolutamente nada para a crise. É pura falácia, especialmente se considerarmos que o Brasil sempre teve juros altos e notadamente até poucos meses, com as taxas de crescimento avolumadas, a Selic inchada impedia somente o aparecimento da inflação, mas não ocasionava o esfriamento da economia.

Os carros brasileiros, mesmo tendo em dólar um dos preços mais salgados do mundo, continuavam vendendo como água.

A Selic indexa contas do Governo, índices oficiais e algumas outras coisinhas mais. Mas o juro que você paga no banco nada tem a ver com esta taxa. Prova disso é lembrar que em 1999 no auge da insanidade de FHC, a taxa Selic estava em 39% ao ano, enquanto as taxas para cheque especial nos bancos de varejo ficavam em torno dos 11, 14 por cento ao mês.

Hoje com Selic em 12%, seu banco continua te esfolando em aproximadamente 10% ao mês. Cadê a proporção? Onde está a ligação de uma coisa e a outra?

Ela não existe.

Para o grande empresário, para as grandes montadoras e as grandes indústrias sem dúvida existe reflexo da taxa Selic na produção. Claro que sendo extremista, o juro alto desestimula a grande indústria porque ela produz quantidades gigantescas. E verdade seja dita, esse contratempo, o juro alto, foi uma das poucas coisas que impediu os reajustes frequentes dos preços pelos setores mais famigerados. Tente recordar da lei mais básica do capitalismo, excesso de procura gera aumento de preços.

E sobre os eternos "pitís" que os industriais têm na mídia pedindo juros baixos, digo sem nenhum medo de errar. Quem imagina que a indústria irá contratar mais ou no mínimo manter os empregos por causa dessa queda de 1 por cento, está delirando.

Nem que o governo cortasse 3%, nem que levasse a taxa para 8% o distinto Paulo Skaf, com seus amigos, garantiriam o emprego do populacho. A "crise" é a melhor desculpa para botar o excedente no olho da rua. E eles não vão perder esta oportunidade.

Espere e verá.

Eles querem juros baixos e possibilidades ilimitadas de reajustar preços e mandar gente embora. Tem muita gente grande torcendo para a volta da inflação.

Na outra ponta, continuando com o raciocínio dos juros, quantos micro-empresários, ou mesmo aqueles informais, que sobrevivem da venda do cachorro quente, da roupinha manufaturada, do bordado, o camelô; quantos desses você acha que serão beneficiados pela queda de 1% na Selic?

O banco onde este cidadão tem conta (quando tem) e ao qual eventualmente vai pedir um empréstimo, nao vai diminuir as taxas. E isso inclui o fabuloso Banco do Brasil, que deveria encampar a luta pelo crescimento e pela queda dos juros oferecendo empréstimos para o estímulo ao consumo e à produção, a taxas convidativas. Mas não oferece. Ele faz igual ou praticamente igual aos outros.

Exceção feita ao Banco Popular do Brasil, braço do BB que realmente cumpre este papel.

Mas como sabemos, o Banco do Brasil é economia mista. Também tem que satisfazer seus acionistas. O povo vem depois.
Ademais o Governo não tem a postura de bater de frente com ninguém. E ao meu ver, deveria. Pelo menos neste caso.

Na crise da baixa da venda dos automóveis, quando os bancos privados cortaram os empréstimos, penso que o Governo não deveria ter emprestado dinheiro para os bancos das montadoras, deveria ter ficado com esse valor no Banco do Brasil e ELE que oferecesse crédito barato para os consumidores. Aí sim obrigaria os Itaús, os Bradescos a correrem atrás do cliente.

Mas compreendo que as financeiras é que estão com o grosso das carteiras dos financiamentos de automóveis e nem todas elas são braços de bancos gigantes.

Contudo, se o Governo tem essa política de não bater de frente e isso tem dado certo (como percebemos que deu nos últimos 6 anos), ele deve saber o que faz.

Bem, o resumo da ópera é que o pobre diabo do cidadão comum, do vendedor de cachorro quente continuará se virando da mesma forma que fazia antes. Ele se contentará em cortar um pouco de sua já modesta margem de lucro em troca da continuidade das vendas. Coisa que Paulo Skaff, Monteiro Neto e tantos outros senhores do dinheiro nem cogitam fazer.

Como já disse o nada hipócrita presidente da Philips, "faremos de tudo para manter nossa margem de lucro"

Então, perca suas esperanças nesta área. Banco é banco, Meirelles é Meirelles e sindicato é sindicato. E esse último, já faz tempo que não apita nada.
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OBAMA E GUANTÁNAMO

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Num dos primeiros atos como Presidente, Barack Obama suspendeu o prosseguimento de todos os processos na base naval de Guantanamo, segundo o jornal NY Times.

Guantanamo já é uma aberração em sí, já que se trata de uma invasão ao território de Cuba. Em verdade, ela está "alugada" desde antes da revolução que levou Fidel ao poder. O aluguel é uma piada e o governo cubano jamais descontou os cheques do pagamento.

O que é grave é que esta base foi usada para deliberadamente, cometer crimes de guerra. Lá foi instalado um tribunal de exceção, que leva esse nome por processar pessoas sem ter alguma lei prévia que o condene. No caso concreto, sequer existem acusações formais contra os detidos em Guantánamo.

E George "Butcher" só usou aquelas instalações para que seus comandados criminosos, ficassem consideravelmente distantes da mídia e dos observadores dos direitos humanos já que civís só podem entrar na base com ordens expressas do exército. Mesmo assim, ficou comprovado que o que acontecia alí, era um absurdo jurídico. Patrocinado justamente pelo país que adora dizer que é a "maior democracia do mundo" e que uma vez por ano, lança uma lista absolutamente hipócrita sobre o desrespeito aos direitos das pessoas, no planeta inteiro.

Menos em seu país, claro.

Obama se comprometeu a fechar a base. Isso ele certamente cumprirá já que não se trata de algo difícil. Os militares de seu país olharão torto mas aceitarão já que para um americano, um golpe de estado seria impensável, especialmente um golpe militar. Ou seja, não há que se preocupar com o que os militares acham na caserna. Isso os tornaria parecidos demais com as "republiquetas de bananas" da América Latina que eles tanto desprezam.

A Anistia Internacional disse que "espera que o anúncio de hoje seja um sinal de que o governo dos EUA rejeite de uma vez por todas, as últimas políticas americanas que tanto causaram estragos aos direitos humanos e às regras da lei"

Ainda segundo o jornal, "a decisão trará uma suspensão imediata ao caso agendado para começar na segunda-feira, do único canadense preso, Omar Khadr, que tinha QUINZE ANOS DE IDADE quando foi preso. Ele é acusado de matar um soldado americano num tiroteio em 2002 no Afeganistão. Esse caso trouxe a atenção internacional em parte porque seus advogados alegaram que viola as proibições internacionais de se processarem crianças que sejam soldados."

Naturalmente o governo criminoso de George Bush não estava nem aí para as leis internacionais, já que o mundo começa e termina nas fronteiras americanas.

Obama quer que os processos tenham segmento nas côrtes tradicionais de seu país onde a possibilidade de abusos é bem menor.

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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O DISCURSO DE OBAMA

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O discurso da posse de Obama é uma obra muito bonita. Muito bem redigida e tem, inclusive, passagens que fazem claras referências às palavras usadas por Lula na mesma situação, em 2003. A mais chamativa delas é a "esperança venceu o medo".

O que se pode deprender de sua leitura é que aparentemente, muitas coisas mudarão na América, se depender do Presidente. Outras, nem tanto.

"Não temos que nos desculpar por nosso modo de vida", disse ele. Também mencionou os países que "culpam o ocidente por seus problemas". Falou daqueles (sem citar nomes) que espalham o terror.

De maneira geral, as palavras são alentadoras. Existe, naturalmente, aquela coisa intransponível para um americano (e para a maioria dos seres viventes): entender que comunismo não significa nazismo. Para eles é impensável imaginar que comunismo é somente um sistema econômico que rivaliza com o capitalismo.

Para quem não se lembra ou nunca se deu conta, a América Latina inteira já teve cruéis ditaduras. Nenhuma delas foi comunista. Inclusive a do Brasil. A África ídem. E também convém lembrar, todas essas ditaduras foram implantadas e apoiadas de maneira graciosa pelos Estados Unidos da América. Só para livrar o mundo da "ameaça" do comunismo. Pois bem, qual dos dois seria mais sangrento?

Mobutu Sese Seko, que o diga.

Sendo assim, comunismo não pode ser confundido com ditadura. Do contrário, capitalismo também deveria. Você pode até não gostar do sistema, mas não pode dogmaticamente, confundí-lo. Foi baseado nesse medo que os irresponsáveis do mercado fizeram o que fizeram e trouxeram uma crise como essa para o mundo. Foi implantando o mesmo terror usado por George Bush para validar o assassínio de milhares de pessoas, que nasceu o argumento para extirpar a vigilância e a fiscalização do mercado.

Disso Obama não se livrou. Nem se pode esperar que o faça. Talvez em seu íntimo, saiba de tudo isso. Talvez até faça a distinção. Mas seus colegas compatriotas não são assim. Não têm esse vislumbre.

Nós brasileiros carregamos em nosso DNA certas limitações. Os americanos carregam outras.

Obama parece ter vívida noção de que é preciso fazer alguma coisa para tirar seu país do atoleiro. Mas, jogando para a plateia ou não, continuou reafirmando a "liderança" dos Estados Unidos no mundo: , "estamos prontos para liderar mais uma vez", disse ele. Mesmo assim, pondera de que é preciso agir com respeito aos outros povos, nações, credos e cultos. Mas não fala que a América é somente mais um país, no meio de tantos outros. O americano talvez ainda continue a pensar que em verdade, ele é especial.

Falou em Deus e na Bíblia. Reafirmando discretamente que seu país é cristão. Mas países avançados devem ser laicos. Barack Obama pode ter uma religião específica, mas o Presidente dos Estados Unidos não pode. Deve acolher e trabalhar para todos os povos na mesma intensidade.

Bush deu a medida exata da insanidade ao declarar (em suas palavras) que só os cristãos têm razão. As outras religiões podem ser dizimadas já que não passam de animais ferozes. E foi o que fez, não sem o apoio de quase a totalidade da população de seu país. Os que ousavam falar contra, era taxados imediatamente de antipatrióticos.

Apesar disso, Obama disse, de qualquer forma, que a todos acolheria.

Na contramão de seu antecessor, falou da distribuição de renda e lembrou que foi somente assim que os Estados Unidos se tornaram tão grandes. O que é fato. Basta lembrar o que foi feito depois da crise de 29. O governo simplesmente distribuiu dinheiro porque sabia que assim a roda do capitalismo realmente giraria. Não é possível primeiro "aumentar o bolo" para depois dividí-lo. Pelo simples fato de que, quem pega o pedaço do bolo aumentado, não quer repartí-lo. Nós brasileiros conhecemos muito bem o dono dessa filosofia. Foi sob seu comando que nosso país ficou a dois passos do precipício.

Obama disse que não é possível prosperar quando se favorece quem já é próspero. Ele adotará, dizem os bem informados, algo muito similar ao bolsa-família.

Nossa direita irá espernear; Mirian Leitão e Ali Kamel morrerão do coração. A meca do capitalismo adotará uma arma keynesiana (para não dizer socialista) para não afundar.

O Presidente americano não foi leviano como seu antecessor. Acho que podemos perceber nele disposição ao diálogo, muito mais do que com Bush. Mas seu país está centrado na economia gerada pela guerra, pelo tráfico de armas e pela especulação bursátil. Grosso modo, tudo o que gerou a crise de hoje foi o que quintuplicou a riqueza americana desde os anos 80. Abandonaria ele tudo isso de uma hora para outra?

Não, ele não abandonará. Já disse isso. Que a transição deverá ser lenta.

E isso significará que imediatamente, pouca coisa mudará em sua política externa. Ora, não nos iludamos. Sua Secretária de Estado é Hillary Clinton. Seu marido bombardeou os Balcãs e atacou o Iraque, também. Ocorre que suas maiores peripécias, as mais comentadas pelo menos, se deram em sua cadeira ao lado de sua estagiária. Hillary pode ter feito um discurso conciliador tentando criar um sistema público de saúde anos atrás, mas não é diferente de seu marido no que se refere à economia de guerra. Nos Estados Unidos, muito pouca gente consegue pensar de modo distinto quando o assunto é esse.

Ora, o que farão os Estados Unidos? Deixarão de vender armas para os "rebeldes" da África? De doar dinheiro para a oposição na Venezuela, no Equador e na Bolívia?

Irá Barack Obama desativar os escritórios da CIA e conclamará Israel e a Inglaterra a fazerem o mesmo com seus similares?

Irá Obama continuar a comprar produtos vindos de fora para dar uma sobrevida aos trabalhadores do Terceiro Mundo ou será protecionista para preservar os empregos de seu país?

E sobre as energias renováveis, será que ele pretende comprar etanol do Brasil e com isso dar uma banana para as petroleiras que já ganharam mais dinheiro do que se poderia imprimir?

Obama precisará da conciliação mas ele a buscará como Kennedy o fez. Na frente das câmeras fará um discurso apaziguador, nos bastidores dará dinheiro para invadir a Baía dos Porcos.

Esse é o tipo de política que se pode esperar dele. Não por culpa de Barack Obama, mas por causa de toda uma engrenagem que mesmo ruída, insiste em se manter em pé.

Eu espero que ele tenha boa sorte. Vamos ver quanto tempo demorará para seus interesses começarem a bater de frente com os do resto do mundo.

Clique aqui para ver que os demotucanos brasileiros e os republicanos americanos são iguaizinhos.
Clique aqui para ver que como Regina Duarte, já chamaram Obama de comunista.
Clique aqui para ver Kronkite, que inspirou uma leva de jornalistas pátrios ao nazifacismo.
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OMISSÕES DA CASA BRANCA

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Como dissemos, a "operação" em Gaza começou e terminou antes da posse de Obama.

Por melhor intencionado que seja o presidente dos Estados Unidos, ele sempre terá que lidar com carnificina aqui e alí, sob seus auspícios. Se ele não for um assassino como é George "Butcher", deve ser complicado deitar a cabeça no travesseiro e saber que milhares de pessoas morrem todos os dias no mundo, por causa de suas ações ou de suas omissões.

Vamos ver do que é feito Barack Obama.

Francamente, duvido que seja uns 10% do que o mundo precisa que seja.

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

QUE CHUCK NORRIS QUE NADA. REQUIÃO!

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Roberto Requião, Governador do Paraná é polêmico por natureza. Você pode gostar dele ou não, mas meio termo não existe. Aqui nessas bandas costuma se dividir sua audiência da seguinte maneira: a classe média e a classe abastada odeiam com todas as forças, impulsionadas pela eterna campanha que a Globo local lhe move contra, ajudadas pelos jornais e por toda a midia restante que também o defenestra. E a classe pobre que o adora, especialmente por seu jeito de falar, assim, na lata.

Esse vídeo traz um aperitivo sobre a verve do Governador que definitivamente não tem papas na língua.

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Que tal? Então assista a esse outro e de uma vez por todas, se filie a uma das duas correntes.



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"EU VOU ENTERRAR O BRASIL"

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Trazido pelo pessoal do Cloaca News e reproduzido pelo Blog do Mello, eis que nos chega quem vai enterrar o Brasil se for bem sucedido em seus negócios.

Clique aqui para descobrir quem é.

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ALCKMIN É SECRETÁRIO DE SERRA

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Uma mão lava a outra e as duas lavam as costas. Não é assim que seu avô dizia?

Serra trouxe Alckmin para seu lado para tentar apaziguar os ânimos potencialmente desertores do Picolé de Chuchu (como foi descrito por José Simão). Agora ele será Secretário de Desenvolvimento de seu governo.

Havia o comentário de que Chuchu poderia querer trocar de partido para concorrer a alguma coisa em 2010, já que sabemos, a disputa seria grande e o PSDB de São Paulo é da propriedade de José Serra.

Diz a lenda que José Serra é um ser vingativo e quando você bobear, te mostra por qual razão é conhecido como Nosferatu, o Vampiro. Como ambos travaram uma batalha sangrenta até ficar sedimentado que o candidato oficial à Prefeitura de São Paulo seria Gilberto Kassab, Nosfie, quer dizer, Serra poderia querer cobrar a fatura, agora.

Mas como você sabe que política é como as nuvens no céu, cada vez que olha, elas estão de um jeito, prepare os ouvidos para daqui dois anos ouvir a ladainha dita um ao outro, de que são ótimos administradores, com competência e espírito cívico.

A foto a seguir é do ator Klaus Kinsky, que refilmou em 1979 o Nosferatu original de 1922. Assistí ao filme esses dias e me perguntei se a lenda do Serra/Nosferatu se refere à aparência física ou ao comportamento estranho adotado por ambos.
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LULA FALA À PIAUÍ

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Acompanhe na íntegra a entrevista do Presidente Lula à Revista Piauí.

Foi uma entrevista longa, e talvez por isso, o Planalto tenha resolvido gravá-la para se certificar que não seria distorcida, coisa muito comum em nossa mídia.

Clique aqui e ouça.

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domingo, 18 de janeiro de 2009

LULA, OBAMA, SARKOSY

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Pense na dor de cotovelo de Fernando Henrique Cardoso ao saber desta notícia, publicada pelo Terra.

Vice-Presidente do think-thank Public Agenda e autor de Forgive Us Our Debts: The Intergenerational Dangers of Fiscal Irresponsibility, publicado nos Estados Unidos pela editora da Universidade de Yale, Andrew L. Yarrow defendeu, em artigo publicado na página de opinião do The Baltimore Sun, que a apologia da impossibilidade funcional dos governos está com os dias contados. E que um trio de líderes - formado pelo recém-eleito Barack Obama, o presidente francês Nicolas Sarkozy e o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva - representam a ascendência, no mundo ocidental, do idealismo, do ativismo e da cooperação supra-partidária sobre o unilateralismo, a política mais convencional e o apadrinhamento de aliados característico da administração Bush.

Professor da American University e consultor do centrista Brookings Institution, Yarrow vai além e propõe o estabelecimento de uma nova era, calcada na imagem dos presidentes de Brasil, França e EUA. "Prestando atenção no simbolismo político dos três estadistas, vê-se que o mundo democrático está entrando em um novo período, tão definitivo e transformador quanto o pacto social-democrático de Franklin Delano Roosevelt após a Segunda Guerra Mundial, o chamado Consenso Liberal, ou a Ascensão Conservadora das últimas três décadas, marcadas pelas políticas de Ronald Reagan e Maragareth Thatcher", escreve.

Para o historiador, que deixou a reportagem do The New York Times para investir na vida acadêmica, completando a pós-graduação Universidade de Harvard e trabalhando no governo Bill Clinton, o comprometimento com a Justiça Social dos três líderes está um passo à frente da Terceira Via de Clinton e Tony Blair, representada no Brasil pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. O cerne do sucesso dos três líderes, diz Yarrow, está na idéia de compaixão social condicionada à responsabilidade pessoal - no Brasil, com as contrapartidas exigidas pelo Bolsa Família, nos EUA, com o discurso de Obama voltado para o ativismo social dos mais abastados e a necessidade de a comunidade afro-americana voltar a investir nos valores de fortalecimento familiar - e em uma visão internacionalista comprovada pela movimentação de Paris e Brasília durante a mais recente crise no Oriente Médio, trabalhando ativamente por uma trégua entre Israel e os palestinos.

O Terra conversou com o professor da American University sobre sua previsão de que os próximos anos no mundo ocidental serão moldados pela ação de Lula, Obama e Sarkozy. Yarrow só não quis emitir opinião sobre a sucessão presidencial no Brasil, tema que acompanha de longe e com enorme atenção - a se julgar por seus questionamentos sobre a possível candidatura da ministra Dilma Roussef em 2010.

O senhor diz que o Lula, Obama e Sarkozy desafiam, cada um a seu modo, a política convencional. Pode explicar melhor esta sua observação?
Lula, Obama e Sarkozy são, os três, líderes políticos pós-partidários. Eles combinam um comprometimento com a inclusão e a justiça social com um crescimento econômico que beneficie ao mesmo tempo trabalhadores e empresários. Eles refutam os moribundos modelos advindos do "Consenso de Washington", o capitalismo neo-liberal pós-Reagan e Thatcher, calcado na desregulamentação dos mercados. Mas também não são estatizantes per se, não se aproximam de modelos socialistas tal qual os conhecemos. Lula com o PT, Obama com os Democratas, e Sarkozy com os gaullistas e os democrata-cristãos, estabeleceram rupturas com as culturas políticas mais características de seus grupos partidários.

O senhor fala do Consenso Liberal dos anos 30 e da Revolução Conservadora dos 70-80. O que esperar da era de Lula-Obama-Sarkozy?
A era de Lula-Obama-Sarkozy é marcada por um retorno, em âmbito interno, das políticas de crescimento econômico emparelhadas com a busca de Justiça Social. Os três também representam, não apenas através de seus atos, mas por suas próprias trajetórias de vida, um mundo mais multi-cultural, mais globalizado. Em política externa, talvez menos com Obama, embora ele tenha se comprometido com a tese durante a campanha eleitoral, os três são arquitetos de um novo internacionalismo, que acredita na intervenção em casos de emergências humanitárias, em casos de genocídio e grandes epidemias, por exemplo.

O senhor diz também que os três são "figuras ultra-públicas". Pode explicar melhor esta idéia?
Lula, Obama e Sarkozy são três figuras extremamente carismáticas. E, embora manchados um pouco por problemas relacionados às suas atividades pessoais, especialmente o líder francês, os três restauraram a fé na vida pública e fizeram com que os cidadãos de seus países acreditassem na eficácia do governo novamente. Obama e Lula, particularmente, inspiram esperança e conseguiram trazer para o tabuleiro político parcelas do eleitorado que não tinham voz em seus respectivos países. E os três são figuras públicas dispostas a atos dramáticos, que chamam atenção para aspectos críticos tanto de situações internas quanto de crises internacionais.

Quando o senhor fala de Lula em seu artigo, um dos destaques é a noção de 'responsabilidade condicional' colocada novamente na mesa a partir da fórmula do Bolsa Família. Por que acredita que este aspecto é tão fundamental na consolidação do fenômeno Lula?
É a idéia de que, não esquecendo que o governo deve ajudar a incrementar o bem-estar da população, e provê-los segurança, os indivíduos devem assumir uma maior responsabilidade pessoal pelas suas vidas. Lula e Obama defendem um novo contrato social - diferente tanto do liberal do pós-guerra quanto do consenso conservador dos anos 80 - que oferece um balanço entre as responsabilidades do Estado e as do cidadão comum.

Como o senhor definiria cada um destes três líderes que, de acordo com o senhor, estariam redefinindo ideologicamente o mundo ocidental?
Lula, Obama e Sarkozy são homens que chegaram à liderança política emergindo de áreas distantes das elites tradicionais de Brasil, Estados Unidos e França. Eles chegaram ao poder através de seu carisma, da capacidade de fazer com que a população acreditasse em seus esforços em relação a melhoria da vida em seus países, e da coragem de abraçarem novas filosofias, calcadas em extraordinária capacidade de organização e mobilização política.

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GLOBO COMPRA RETRANSMISSORA COM DOCUMENTO FALSO

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A blogsfera de esquerda tem sido ética. Mas como a imprensa não é, usamos a mesma lógica da Folha ao publicar o dossiê COMPROVADAMENTE falso sobre Dilma Roussef: "não pudemos comprovar que era falso, por isso, publicamos".
Como nós também não podemos comprovar que a notícia a seguir é falsa, nos damos a permissão de reproduzir aqui o artigo publicado no Blog do Mello sobre a compra da TV Globo de São Paulo. Os originais são do Brasil de Fato.

A família Ortiz Monteiro [antigo proprietário da TV Paulista, atual TV Globo de SP] contesta a veracidade de quatro procurações de Oswaldo Ortiz Monteiro outorgadas ao ex-representante jurídico da família Marinho, Luiz Borgerth - uma de outubro de 1953, representando as ações de Hernani Monteiro, e as demais de dezembro de 64. Esses documentos dariam a ele poderes para transferir a terceiros as ações que estavam em nome do ex-Ortiz Monteiro, de Hernani Monteiro, Manoel Vicente da Costa e Manoel Bento da Costa.
Mas, segundo o laudo do Instituto Del Picchia, as datas das quatro procurações são falsas e os documentos foram redigidos entre 1974 e 1975. Uma das comprovações da falsificação está no fato de que todas trazem o número do Cartão de Identificação do Contribuinte (CIC) de Borgerth – atual CPF –, sendo que esse sistema só foi criado pelo governo em 1969.
“A existência do CIC nessas cópias é o que a gente chama de ‘anacronismo intransponível’, que prova a falsidade da data sem qualquer margem à dúvida”, afirma Celso Del Picchia. Ele ironiza: “Como é que poderia ter o CIC, premonição?” Além disso, o representante de Marinho, Luiz Borgerth, só foi admitido na Globo em 1967, não podendo ter recebido uma procuração em 1953.
Outra evidência de falsificação apontada pelo laudo é que a máquina de datilografia utilizada nos documentos datados de 1953 e de 1964 era exatamente a mesma de que se valeu para produzir um outro datado de 1975. Essa constatação levou o documentoscopista Celso Del Picchia a concluir que todos esses documentos falsos datariam de 1974 ou 1975. Ou seja, há fortes indícios de que todo o processo de transferência de ações se valeu com a elaboração de uma série de procurações e recibos que se estendiam de 1975 a 1953, dando plenos poderes ao funcionário de Marinho, Luis Eduardo Borgerth, de negociar com elas. De posse desses documentos, Borgerth pôde passar os 52% da TV Paulista para Marinho.
“Se a venda se justifica ou não, isso não me interessa, mas os documentos são falsos”, conclui o perito.

Não perca seu tempo assistindo as porcarias que a ditadura midiática oferece. A intenção é somente idiotizar o cidadão e manter suas receitas nas alturas.

Clique aqui para ver as patéticas capas da Veja sobre as chuvas no Rio e em SP.
Clique aqui para ler sobre o mundo encantado da tucanolândia.
Clique aqui para ver a criminalidade que a tucanolândia esconde do Brasil.
Clique aqui para ver outras notícias que a imprensa comum não mostra.
Clique aqui para ver as manchetes de segunda do Globo.
Clique aqui para ver que o Globo mentiu descaradamente sobre a licença de Lula.
Clique aqui para ver o estadinho fazendo a mesma pilantragem das manchetes.
Clique aqui para ver que o estadinho chega a mentir sobre a lei para dar um jeito de acusar Lula.
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HORTELINO MENTE E VOCÊ ACHA NORMAL

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José Serra foi claro. "Estou assumindo o compromisso nos temos que você disse".

Mas naturalmente, esse tipo de político não precisa cumprir o que promete. É respaldado por uma percela da população, eleitores fiéis, que acham que isso é normal. Então está tudo bem.

E pela imprensa, claro. Esta é a fiel aliada de todas as horas. Ela não vai questionar, não vai cobrar nem contradizer. Pode ficar tranquilo.

Para quem pensa o contrário, que o político deveria ter um mínimo de vergonha na cara, aí está o vídeo onde Hortelino Troca Letras garantiu (e pediu que não votassem mais nele se descumprisse) que seria Prefeito de São Paulo até o fim do mandato.

Depois de assistir ao vídeo, clique aqui para ver de onde vem esta espécie (em extinção) que habita o PSDB.
Clique aqui para ter certeza do motivo pelo qual você não deve confiar no que um jornalista escreve.



Clique aqui para ver que como não dá pra esconder, resolveram crucificar o Kassab, que é um banana.
Clique aqui para ver que a Folha livra a cara do Serra de toda forma.
Clique aqui para ver com Zé Chirico é amado por todo lugar onde vai.
Cliqui aqui para ver que o Financial Times não acha São Paulo a maravilha que Nosferatu faz crer.
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LUIZ INÁCIO, ONE MAN SHOW.

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Lula se faz entender porque fala a língua do povo.

A classe-média fica horrorizada.

Isso, porque "come rapadura e arrota caviar". Quando ela aprender a fazer o contrário, justamente como faz Lula, dará o tão sonhado passo a frente na escada social. Até lá, vai ficar reclamando e esperando a volta do PSDB ao poder.

Assista a esse vídeo do one man show Luiz Inácio.



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sábado, 17 de janeiro de 2009

"O PRÓPRIO"

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Montagem muito boa do síto Os Amigos do Presidente Lula (veja). A autoria é desconhecida.

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HAVIA UM ACORDO EUA/ISRAEL

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A teoria se confirma. Israel cessará os ataques porque Obama está para assumir.

O que é preciso entender é o seguinte, nesta história. São todos cúmplices.

Não estou aqui afirmando que se eu estivesse na pele de Barack Obama eu faria diferente. Talvez fizesse o mesmíssimo. Sabemos que no tabuleiro do xadrez mundial, as coisas não seguem a mesma lógica que temos para nossas vidinhas medíocres por aqui.

Mas não importa. Milhares de pessoas feridas, centenas de crianças mortas; mulheres, idosos, inocentes com as vidas ceifadas, as pernas amputadas, os braços, as vísceras expostas. Pouco importa. Vidas medíocres é o que temos, mortes cruéis é o que merecemos.

Obama seria obrigado a se manifestar se os ataques continuassem. Então o acordo feito foi justamente esse. Comecem e terminem antes de eu assumir.

Isso sim é patranha, Paulo Henrique Amorim. Isso sim.

A notícia quem nos traz é o jornal El País.

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