segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

FOLHA DEFENDE OS EUA. DE NOVO

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Dando uma passada nos noticiosos de hoje, pra ver o que falavam sobre o Egito, me chamou a atenção a capa da sempre solícita Folha, sobre as questões da democracia mundial. Afinal, não é demais lembrar que segundo o livro de Beatriz Kushnir, o jornalão emprestava veículos para o regime militar nacional transportar pessoas para serem torturadas, sem dar bandeira ao público geral. Para todos os efeitos, o carrro que estava parado na frente da casa de fulano, era só um de entrega de jornais e não de seus algozes.

Enfim, me perguntei se esta manchete de hoje teria vindo de algum jornalista sem a menor noção de planeta, ou o quê. Porque, primeiro, a Folha não está nem aí para democracia. Sequer sabe o que é isso já que aparentemente, nunca se favoreceu dela. Ao contrário de se favorecer com o regime totalitário que dominou o Brasil por tanto tempo. É sabida a boa relação que os donos do folhetim tinham com os generais. Aliás, é conhecida a relação de todos os donos da mídia com a ditadura. Como acreditar que eles realmente eram a favor do povo? A Globo não bajulava os ditadores? Silvio Santos não ganhou de presente uma concessão pra brincar de tv e contrabalancear o poder que havia sido dado graciosamente à emissora carioca?

Pois bem. o tal jornalista sem noção, ao invés de simplesmente reproduzir o release do Departamento de Estado dos EUA, na figura de Hillary Clinton, em relação à questão do Egito, podeia ter feito bem melhor. Poderia ter explicado como é que a América se favoreceu tanto do mesmo "ditador" que hoje ela quer fora do poder. Não seria conveniente explicar quem deu apoio a Mubarak durante tanto tempo mesmo sabendo que ele era um déspota?

Ou o jornalista da Folha não sabe que os EUA só se incomodam com a ditadura se ela não lhes render dinheiro nenhum?
Novamente vêm à tona a questão do vassalismo da mídia nacional. Reproduzir uma manchete como essa, que diz que os EUA pedem o fim de uma ditadura, é simplesmente um tapa na cara de qualquer cidadão que tenha o mínimo conhecimento de história contemporânea. Até dá a impressão que realmente a América apoia a democracia, que não seja aquela conhecida como "capitalismo de patota", onde um regime é deposto e outro implantado, pra satisfazer a necessidade das transnacionais americanas ou de seus clientes ao redor do mundo.

Então, das duas uma. Ou o jornalista nada sabe, ou ele tudo sabe, mas não se dá ao trabalho de ao menos, fazer uma manchete condizente com a verdade. Nos dois casos, penso eu, ele não deveria ter o emprego de jornalista, pra fazer o que fez.

Clique aqui para ver como a mídia acha que é o mapa mundi.
Clique aqui para ver como foi a entrevista de Cantanhêde com Amorim.
Clique aqui para rever o vídeo nazista de Luiz Carlos Prates.
Clique aqui para relembrar o que falou Boris Casoy sobre os pobres.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Os estadunidenses que se julgam os defensores e campeões de “Democracia”, nada mais são do que uma Ditadura burguesa bipartidária, que enganam o povo com dois partidos defensores dos interesses de uma minoria privilegiada. Pois, os imperialistas estadunidenses se julgam os donos do poder e da situação, os eruditos altivos, superiores e melhores que todo o gênero humano e, com seu sistema de governo fundado no poder de dominação infrene - e com postura provocativa; o império instala bases militares em todas as regiões do mundo, para preponderar; ou demonstrar força para intimidar e ameaçar o mundo livre, com exercícios militares constantes e em grande escala.
Pois, os imperialistas tentam de todas as formas iludir a natureza humana ao colocarem a verdade pelo avesso, quando apresentam-se como os paladinos da “Liberdade” e “Democracia”; inclusive fazem uso desses princípios com cavilação obstinada de que são os únicos, reais “representantes” e “defensores” desses ideais.
Os imperialistas dos EUA, com sua política de expansão, influência ou mesmo dominação territorial e econômica do mundo; usam com desfaçatez, ardileza e estratégia de dominação, as duas belas e magníficas palavras mágicas, que são consideradas chave, ou seja, “Liberdade” e “Democracia”, que usadas com sutileza, são apenas sofismas para encobrir seus reais propósitos de possessão do mundo livre.
É somente cabível aos povos nativos de uma nação ou território livre, derrocarem dos poderes políticos os condutores indesejáveis que julgarem ser intendentes déspotas, demagogos, corruptos, vigaristas, oportunistas e aproveitadores; e, tudo isso, deve ser feito sem a ingerência de qualquer força imperial.
A “Democracia” é para o império estadunidense; quando os EUA mandam, ditam as regras, subjugam e submetem os povos a condição e posição de escravidão, passividade, dependência, obediência, sujeição, subserviência e controle - mas, quando os povos se exsurgem e tentam colocarem-se contra a ingerência, ganância, dominação, tirania, vontade ou interesses dos EUA; então, isso será considerado ditadura para o império estadunidense”.
E, assim, quando os povos deixam de rezar na cartilha do imperialismo dos Estados Unidos da América, esses povos são perseguidos, e suas eleições livres e justas serão consideradas pelo império de irregulares ou fraudadas; pois os imperialistas estadunidenses aceitam apenas eleições de regimes inócuos, inermes, fantoches, subservientes, favoráveis e sequazes do Império. Ademais, o governo eleito por esses povos livres, que não aceitam se sujeitarem aos caprichos dos Estados Unidos da América do Norte; são sempre rotulados ou assacados de totalitário, tirânico, ditadura e seus inimigos.
E, assim confutando aos interesses dos EUA; então, de pronto, vem por parte do império estadunidense, tratamento cruento, hostil e injusto, infligido com encarniçamento as nações livres – desaparecendo desse modo, as tão propaladas e exaustivamente apregoadas palavras “Liberdade” e “Democracia”, que usadas de maneira hipócrita pelo império, como estratégia; ao submeterem as massas populares a uma terrível lavagem cerebral, mesmerizada e condicionada, para que acreditem ou aceitem os EUA; por engano e, de modo falso; como o único, legítimo, “representante” e “defensor” desses ideais.
Os imperialistas dos EUA, comandam genocídios por todo o mundo livre; endividam as nações livres, compram seus políticos e governos fantoches; além de apoiarem estados títeres para realizarem política de desestabilização, discórdia e desentendimentos regionais, ou atos subversivos violentos e intimidadores a serviço do insidioso sistema imperial estadunidense.