terça-feira, 17 de maio de 2011

SCHWARZENEGGER TRAIU. O QUE SERRA ACHA DISSO?

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Você pode dizer que essa notícia não tem nada a ver com política. Mas tem, e tem muito.

Arnold é um cara surpreendente. Realmente não há o que dizer sobre sua capacidade de mudar as coisas e reverter a situação em seu favor. Era um zé ninguém na cidadezinha de Graz, na Áustria onde nasceu. Ralou e tornou-se diversas vezes Mr. Universo e Mr. Olympia, ao ponto de ser o expoente máximo dos fisiculturistas ainda décadas depois de abandonar a malhação como forma de vida. Praticamente em qualquer academia de marombeiro, você ainda encontra um pôster dele perdido.

Daí ele foi fazer a América, e fez muito bem. Todo mundo conhece o cara. Virou governador do Estado mais rico e dizia a lenda que pretendia mudar a constituição para ser Presidente dos Estados Unidos.

Ainda bem que não conseguiu. Mas quem acompanhou sua carreira sempre soube que seu gol era a política. Ele já dizia isso até antes de casar com Maria Shriver, sobrinha dos Kennedy. As más línguas dizem até que foi por isso que casou com ela. Puro interesse. Conttudo, Kennedy era democrata (em tese, moderado). Arnold descambou para os republicanos (bandidos).

Mas Arnold nunca escondeu sua via safada, por assim dizer. Quem acompanhou sua primeira vinda ao Brasil ainda nos anos 70, sabe disso. Nem nunca negou o passado obscuro de seu pai. Falam, sem contestação oficial, que ele fazia parte do partido nazista em sua terra natal. Politicamente Arnold enveredou por um caminho tortuoso, apoiando Bush e suas guerras insanas. Chegou a ser defenestrado mesmo na Alemanha, onde o povo se opunha ao massacre de civís inocentes perpetrado pelo carniceiro maior de Washington.

Com o escândalo de infidelidade, Arnold sabe que está a um passo da morte política. Os EUA, terra da hipocrisia, não perdoam essas coisas. Você pode matar alguém de fome, num bombardeio ou lhe jogar agentes químicos que farão nascer com defeitos físicos e cerebrais 5 gerações  na frente. Mas traição no casamento não se perdoa. Basta ver como terminam a maioria das histórias de hollywood com esta temática. Não basta o sermão. No final, ainda é capaz do traidor morrer assassinado ou atropelado.

Arnlod não se segurou. Foi ter um filho com a empregada. Em sua própria casa, debaixo do nariz de sua esposa. Ele bem que merece levar porrada, convenhamos. Mas aqui, o que nos importa é a política. E como a América tem ainda muito poder, é bom saber que mais um bastião da pilantragem caiu por terra, derrubado pela própria enganação. Não foram poucos os discursos engajados de Arnold em favor da família. Bem, ele está construíndo famílias por aí. Deve ser esse o ponto.

A América e o mundo ficarão melhor sem essa pessoa em algum cargo político. Que volte para o cinema onde fez sim, coisas boas. Conan e o Exterminador são impagáveis. O resto é lixo, verdade. Mas não importa. Ver Arnold fora da política é um prazer inenarrável para este escriba, que passou a adolescência assistindo os filmecos do ator, mas depois se desapontou quando descobriu de quem realmente, se tratava a peça.

E agora, nos cabe perguntar. O que será que acha o Serra sobre isso? Afinal, ele se dizia tão amigo do governador, tão íntimo (trocaram 45 segundos de conversa). Será que Arnold lhe pedirá conselhos? Convém lembrar que Serra nas últimas pelejas falava mal do aborto, mas se "esqueceu" de contar que sob seus auspícios, sua mulher havia feito um.

Com certeza é coisa da direita. Americana ou brasileira.


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Um comentário:

Anônimo disse...

Certa vez um Serra disse ao vice que poderia ter amantes, mas devia ser discreto.
Ora, o Arnold até foi discreto, mas engravidou a empregada, aí não dá!
Enteu