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Ok, ok. Dunga não é Maradona.
Não vem ao caso essa discussão. Mas o que importa é perceber a noção do contexto que o argentino comum tem do técnico da seleção de seu país, e a noção que o brasileiro tem.
Especialmente quando aqui, é uma televisão, uns comentaristas e um presidente de confederação que escalam os jogadores.
Cada um com seus interesses, que normalmente passam pelo direito (e pela grana) dos passes dos atletas.
E se o técnico ousar desafiar alguém, claro, terá a senteça de morte decretada.
Ganhando ou perdendo o título.
Mas não é segredo pra ninguém que a partir de um certo ponto, perder a Copa era a "punição" que o técnico insubordinado merecia. Afinal, ele era o "burro" que fazia a seleção voltar pra casa mais cedo. Curiosamente, na mesma fase em que regressou a Argentina, e muito depois do que voltou a Itália, por exemplo.
Talvez as coisas sejam diferentes no dia em que a tal rede de televisão que tenta mandar no Brasil, se recolha à sua insignificância, pressionada pela população, que não aguenta mais ouvir o "eu já sabia" gritado nos microfones.
Pelo que parece, mesmo a mídia golpista argentina deu muito mais crédito a Maradona, do que a golpista brasileira deu a Dunga.
Algo pra se pensar. Inclusive sobre nosso papel enquanto torcedores. Pois que não nos iludamos que na Argentina os interesses não tão honestos em relação à bola, não existem.
Clique aqui para ver o cala boca Tadeu Schmidt.
Clique aqui para ver Dunga detonando a Globo.
Clique aqui para assistir o vídeo do Cala a Boca Galvão.
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