domingo, 7 de agosto de 2011

DILMA E O DIA DE LUTO NO IMPRENSALÃO

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Um jornalista, empregado num desses veículos que conhecemos por "grande mídia", me garantiu que as redações dos jornalões estão fazendo reuniões periódicas para definir qual será a futura estratégia para bater no Governo Federal.

O que acontece é que o povo não dá mais bola para o desespero e o caos levado ao ar todo santo dia. O cidadão comum já começou a simplesmente desligar o Jornal Nacional, a usar o Estadão somente como tapete para o xixí do cachorrinho e a Veja como passatempo para o consultório do dentista.

Cacetes diários sobre o tal escândalo no Ministério do Transporte não afetaram em uma vírgula a popularidade e a aprovação da Presidenta Dilma. É que o eleitor comum não é tão estúpido quanto a classe média da imprensa imaginava. Corrupção existe e sempre existiu, não foi inventada por Lula como a Editora Abril tentou fazer crer. Desmando e roubalheira são um câncer para o país, mas a responsabilidade está longe de ser exclusiva da turma do PT.

Nos Estados e municípios o brasileiro vê seu prefeito e seu governador passando a mão na maior cara de pau, mas quando são de partidos que fazem oposição a Presidenta, a mídia silencia. A "crise" nos transportes revelou o lado mais patético das denúncias. Como cada obra fica localizada em uma cidade, e como boa parte das cidades onde há irregularidades são governadas por gente do PSDB e da direita em geral, o imprensalão denuncia só metade do escândalo. Quando a picaretagem bate na porta dos amigos, ela imediatamente cala a boca.

O brasileiro comum não é tão cego e já se deu conta.

Hoje é um dia de luto para a imprensa brasileira. O desespero e a incorformação já não sabem mais para onde ir em sua sina diária de tentar aplicar o golpe e tirar a esqueda do poder.

Ela seria mais bem acreditada se denunciasse a todos os corruptos. Como prefere tratar o brasileiro como idiota, está perdendo o resquício de credibilidade que ainda tinha.

Outro dia o grupo Globo divultou sua "ética" e seus modus operandi sobre jornalismo. Entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Os Marinho ainda se imaginam em 1983 quando todo mundo levava a sério seu delírio golpista. 

A dica que já escorreu pelos dedos era ter sido decente enquanto governavam o país. Se ao invés de governarem para meia dúzia e vender o patrimônio nacional para os falcões estrangeiros, tivessem dado ao menos algumas migalhas para o povo, talvez nunca tivessem permitido a chance de um estilo um pouco diferente de administrar, tomar seu posto. Como diz o chapa Danilo Gentili, "agora é tarde".


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Um comentário:

Saulo disse...

O imprensalão ainda tem alguma força, mas não o suficiente para eleger um presidente. Tenho falado !!!!