.
O Paraná tem experimentado um tipo curioso de jornalismo nos últimos séculos. O jornalismo de adesão.
É estranha a forma pela qual uma parcela substanciosa da imprensa se dedica corriqueiramente a meter o pau em uma linhagem política e absolver quase canonicamente a outra, inversa.
Dito isso, eis que leio uma coluninha do jornalista Fabio Campana. Um que eu sinceramente, jamais ouví ou li falar mal de um tucano. São só flores pra eles e só espinhos para alguém que esteja do lado contrário.
Tá certo, democracia é isso mesmo.
Tá certo, democracia é isso mesmo.
Campana discorreu apaixonadamente sobre o adesismo do PMDB ao Governo tucano de Beto Richa.
Bem, nisso o jornalista está certo. O adesismo, a debandada peemedebista em direção a um governo, qualquer que seja ele, é realmente vergonhosa. Pessoas que ontem criticavam (somente) embaixo dos holofotes as patifarias tucanas, agora, sem a menor cerimônia, grudam na sacola de Richa e quase se esquecem que o povo não é assim tão imbecil e desmemorizado.
Bem, nisso o jornalista está certo. O adesismo, a debandada peemedebista em direção a um governo, qualquer que seja ele, é realmente vergonhosa. Pessoas que ontem criticavam (somente) embaixo dos holofotes as patifarias tucanas, agora, sem a menor cerimônia, grudam na sacola de Richa e quase se esquecem que o povo não é assim tão imbecil e desmemorizado.
Campana fala desta prática vergonhosa, mas notório fica que ele critica os vendidos, jamais os que compram os vendidos.
Porque falando em comprar, Campana não disse o que eu ouvi no dia de hoje na Boca Maldita (centro de Curitiba), onde os velhinhos desocupados só fazem fofocar tonterías políticas nos cafés. Senhores senís disseram entre eles (e eu ouví atentamente entre um gole e outro) que no jantar ao qual Campana se referiu, um deputado ganharia um cartório em alguma região dentro ou próxima de Curitiba, em troca do apoio tão necessário ao governo Richa.
Será que esses velhinhos senís sabem coisas que nós, simples mortais não sabemos? Que seus ouvidos cansados escutam coisas que nossas orelhas preguiçosas não conseguem captar? Ou será que são mesmo só louquinhos que não dizem nada com nada? O que você acha, leitor?
Será que esses velhinhos senís sabem coisas que nós, simples mortais não sabemos? Que seus ouvidos cansados escutam coisas que nossas orelhas preguiçosas não conseguem captar? Ou será que são mesmo só louquinhos que não dizem nada com nada? O que você acha, leitor?
Seria demais até mesmo para nossa tão aclamada alienação curitibana!
Se quiser ir direto ao site onde Campana comenta do tal jantar de louva-deus, clique aqui.
Clique aqui para ver como a Folha distorce a questão do desemprego.
Clique aqui para ver que Schwarzenegger zomba do Brasil.
Clique aqui para ver o ótimo recorte de idiotices de Bolsonaro, feito por Douglas Yamagata.
Clique aqui para ver Dilma esculachando a Folha.
.
2 comentários:
Eu não vou ao site do Campana porque ele é um jornalista a serviço dos políticos ratazanas desta cidade e deste estado. É por isso que ele escreve naquele jornaléco que o proprietário é um analfabeto que só tem o primário. Assis Chateaubriand deve ter se revirado no túmulo. A imprensa perdeu a qualidade em todos os sentidos.
Os velhinhos não são loucos ou senis. Eles tem vivência e sabedoria que nós ainda não adquirimos.
Postar um comentário