segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

CURITIBA: OUTRA GREVE DA "OPOSIÇÃO"

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Greves são uma coisa curiosa. Dá pra entender muita coisa em razão da manifestação do político de plantão, no lugar da paralisação.

Explicando. A greve da polícia na Bahia não foi base de argumento pelo governador Jacques Wagner do PT, como sendo "política". Mesmo ficando cabalmente comprovado que o líder do movimento era um policial filiado ao PSDB. E lembrando, alguns dos grevistas foram flagrados em escutas telefônicas combinando atos de vandalismo e porque não dizer, de crimes contra a sociedade, só pra ver o circo pegar fogo. Mesmo assim, Wagner não foi na TV falar que a greve era coisa da oposição. Os caras ganhavam mal e pronto!

Já na tucanolândia do Paraná e de Curitiba, onde tudo é perfeito e a propaganda é maraivlhosa, a única justificativa para haver greves é a oposição. Assim foi na greve da polícia, na greve dos professores de Curitiba, na greve dos médicos, dos agentes de saúde e de tantos outros. Como você bem sabe, aqui não tem nada errado. Os servidores públicos são tratados magistralmente, têm ótimos salários e nenhum motivo pra reclamar.

Eis que esta semana os Guardas Municipais também resolveram se manifestar. O negócio nem começou e a propaganda oficial, tão competente quanto a de Goebels, já quer enfiar na cabeça do povo que é coisa dessa esquerda inútil e baderneira. Aqui, reclamar é sempre coisa da oposição.

Afinal, numa cidade perfeita, com um Prefeito perfeito, não pode haver greve, não é mesmo?

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