.
Não foram poucas as vezes que este escriba, ainda ingênuo, desperdiçou uma preciosa hora de seu dia ouvindo o que o "Bom" Dia Brasil tinha a dizer. Nestes desperdícios matinais, também não foram poucas as vezes em que flagrou Mirian Leitão, com sua tradicional cara de velório de síndico*, dizer que o governo brasileiro tinha que ter "regras claras" sobre isso, sobre aquilo.
Normalmente o "isso e aquilo" eram a respeito de setores com interesses para estrangeiros.
E a tradução era, "regras claras" igual a regras favoráveis a nossos amigos de fora. O povo daqui que se lixasse.
Na verdade foram os EUA os iniciadores desse tipo de trololó hipócrita tão bem adotado pelos tucanos. Um expediente estéril de não falar a verdade. Mirian foi a que mais personificou bem esse dilema no imprensalão brasileiro. Agradar aos chefes estrangeiros vendendo o país, não era tão fácil quanto parecia. Tinha também a frase do crescer o bolo primeiro pra depois dividir, tornada famosa por FHC, que traduzindo significava "os pobres que morram de fome", primeiro vou arrumar a vida dos meus amigos.
Agora vejo esta manchete que me chamou a atenção. Oa estadunidenses não "confiam" no Brasil porque faltam regras claras sobre política externa? Vírgula carapálida. Elas são bem claras, sim, e são cristalinamente contra os interesses do Tio Sam. Mais claro que isso, impossível.
Sendo assim, da próxima vez que se deparar com uma bobeira como essa na imprensa, simplesmente ignore. Estão querendo te passar a perna.
* No velório do síndico você se faz de triste, mas na verdade está feliz porque ele não vai mais pegar no seu pé.
Clique aqui para ver a cidade que conserta o que não está quebrado.
Clique aqui para saber mais da cidade que um dia foi referência mundial e agora não é mais.
Clique aqui para ver como os sobrinhos do Tio Donald zombam de você, eleitor.
Clique aqui para ver o sonhador que foi devorado pelos vendilhões da pátria (e dos empregos).
.
Um comentário:
Só uma correçãozinha:
Quem tornou famosa a frase "deixar o bolo crecer pra depois dividir", não foi FHC (de triste memória) mas sim Delfim Neto ( de memória mais triste ainda...)
Postar um comentário