A mídia se doeu em virtude das insinuações sobre Kassab ser gay.
Quando Regina Duarte disse que tinha medo do Lula em 2002 e alguns reclamaram, Serra tratou de dizer que era patrulhamento dos petistas. Que ela tinha o direito de "ter medo".
Quando Marta se separou de Suplicy ninguém ligou em jogar a vida pessoal dela na lata do lixo. Havia fotógrafos de plantão noite e dia pra satisfazer o "direito à informação" que o eleitor tinha sobre a Prefeita.
Acho que o eleitor tem tanto direito a saber se o candidato é gay, quanto a saber o motivo da separação conjugal, ou se tem uma filha fora do casamento.
Nossa mídia nada falou sobre o filho de FHC com a jornalista da Globo. Mas massacrou Lula em relação à sua filha na campanha de 89.
Se não pode falar de vida pessoal, ok. Mas então não fale de ninguém. Se pode, que falem de todo mundo.
Ou só agora, bem agora, o eleitor perdeu o direito à informação?
Francamente, a parcialidade da imprensa brasileira é irritante.
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2 comentários:
Para mim é mais do que parcialidade, é crime mesmo. Penso que o governo Lula devia sempre entrar com inserções obrigatórias para informar corretamente o público no canal onde se informou corretamente. E o PT devia entrar com pedido de resposta e também com processo, como os artistas fazem com os jornais sensacionalistas. Aí sim, doeria no bolso e na imagem e eles parariam que esta vergonha.
Erratas: "...onde se informou incorretamente"; "...eles parariam com esta vergonha." Desculpem-me os erros.
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