EDUARDO SUPLICY E SEU DISCURSO

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Eduardo Suplicy foi um dia um Senador interessante e combativo. Acompanhava seus lentos discursos na tribuna do Senado com atenção e paciência. Verdade seja dita, ainda que recheado de boas intenções, o ex-marido da Marta não tinha a verve. Era lerdo. Talvez tenham se casado porque ela via nele um intelectual.

Intelectual sim, mas lerdo demais.

Mas Eduardo de tempos pra cá, mais especificamente depois de que quase perdeu a última eleição para a Câmara Alta, passou a atuar de forma estranha. Repudiando até suas próprias lógicas. Jogando pra platéia. Como não deveria fazer um Senador republicano.

Ser político é uma coisa complexa. Você não precisa concordar com tudo o que seu partido faz, mas isso deve ser discutido interna corporis e perante a mídia, você deve calar a boca. Afinal, partido político é uma agremiação, um condomínio, um clube do qual você faz parte, onde a maioria decide alguma coisa, e no melhor estilo democrático, os outros acatam.

Porém, quando se trata da sobrevivência no cargo, as caras mudam de cor e as ideologias se perdem.

Suplicy que tinha boas idéias, passou a ser bobo da corte da mídia brasileira. Exemplos não faltam. Seu desfile de roupa de baixo vermelha para o programa Pânico, o "cartão vermelho" para Sarney, a cantoria de "blowing in the wind" na Tribuna do Senado. Suplicy que sempre teve meu respeito, parece estar se tornando senil.

Enclausurado em sí mesmo.

Agora deu pra criticar Lula sobre a questão do preso político cubano. Ouvir isso da mídia é compreensível, afinal, cada um de nós sabe para quem a imprensa brasileira trabalha. E não é para o Brasil. Agora, vindo de um Senador e mais, um Senador do partido do Presidente?

Um Senador sabe que política externa é assim. Estadistas não criticam políticas internas de outros países. Veja bem, estadistas. Bush fazia isso, mas ele não era estadista. Era um ignorante açougueiro que tomou de assalto o país mais rico (e endividado) do mundo. Um assassino com roupa de presidente. Já Obama, por exemplo, não se presta a esse papel ridículo. Não dá de dedos em ninguém. Sarkozy não faz isso. Merkell não faz. Berlusconi faz, porque ele é um bufão de mau gosto.

Suplicy não poderia razoavelmente esperar que Lula em uma visita comercial, tratasse de questões políticas, especialmente ao mando de um grupelho financiado pela Miami anticastrista e de meia dúzia de entidades que se dizem a favor dos direitos humanos, mas não falaram nada sobre os presos de Guantánamo, que estavam lá sem sequer terem tido um julgamento.

Suplicy sabe que o preso cubano que fazia greve de fome era um criminoso comum, desses que encontramos nas penitenciárias brasileiras. E que resolveu usar a carapuça de preso político pra ver se fisgava alguns auxiliadores no resto do planeta. E como contra os Castro não falta gente, capturou muitos.

Suplicy sabe de tudo isso, mas como virou um tolo de tempos pra cá, está mais interessado em aparecer na mídia, não com seus discursos coerentes, porque ele certamente os tem (mas a imprensa não publica) e sim, por suas bobagens e nonsenses.

Pois ele percebeu faz tempo que a mídia só o publicará se ele fizer o que ela quer. E ele tem feito. Muito.

Um senhor de respeito juntou-se a tolos como Heloisa Helena e Cristovam Buarque, Cristovam aliás, se não tivesse sido tão marionete da imprensa, ficado em seu lugar e reconhecido que não fez nada no Ministério da Educação e saído de fininho, ao invés de tagarelar até ser demitido por telefone, teria grandes chances de ser novamente o próximo governador do DF. Pois todo mundo sabe que ele foi um bom governador.

É assim que se perdem as grandes biografias políticas. Na fogueira das vaidades da imprensa brasileira.

Clique aqui para ver Leitão defendendo a privataria e dizendo que Lula é "demodé".
Clique aqui para ver que o Estadão distorce até a lei brasileira pra fraudar manchetes.
Clique aqui para ver o fútil mundo de Caras propagado pela mídia.
Clique aqui para ver Petkovic defendendo o socialismo e deixando Ana Maria com cara de planta.
Clique aqui para ver sobre a cassação de Kassab.
Clique aqui para ver O Globo tentando fazer terrorismo. Como é de costume.
Clique aqui para ver que nem Serra defende FHC.
Clique aqui para ver o papel ridículo do Estadão ao manipular as manchetes..

Clique aqui para saber da cara de pau de Pedro Simon, que defende Yeda Crusius.

Clique aqui para ver o tapa de luvas em "nazy" Casoy. Dilma samba com garí no carnaval. 
Clique aqui para ver a popularidade de que o artigo falou, de José (quem?) Serra no carnaval do nordeste.
Clique aqui para relembrar sobre o filho de FHC com a jornalista, que a Globo escondeu.
Clique aqui para ver a ótima charge americana sobre o dinheiro na cueca.
Clique aqui para ver algumas diferenças da mídia brasileira e da americana

Clique aqui para ver o fabuloso discurso de Arruda (ex vice de Serra) no plenário, na época, negando tudo.
Clique aqui para ver o que a Globo falou sobre a polícia de Arruda e os manifestantes contra a corrupção.
Clique aqui para ver que a Globo, mesmo depois de saber das imagens, tentou desviar o foco.
Clique aqui para ver o dinheiro na meia.
Clique aqui para ver o aliado de Serra, embolsando ele mesmo o dinheiro
Clique aqui para ver a pocilga que virou o Brasil nas mãos desta gente.
Clique aqui para ver FHC surrupiando obra de um colega, e dizendo que é dele.

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